O homem não é mais um simples objeto descartável por inúmeras religiões, sendo aquele que é o grande amaldiçoado que nasceu já sendo o que não escolheu para ser, estando marginalizado pelos diversos cultos a representações divinas, pois é nele mesmo que se cria a imagem de Deus, sendo pensado e até mesmo atribuído formas, sentimentos e qualidades humanas.
O grande Assombro é, e não há o que discutir, mas suas milhares formas de compreensões é, e sempre deverá ser posto em cheque, aja visto só podermos falar e falamos Dele que é, através da linguagem e sentidos humanos.
Sendo in-revelado e inefável a descritiva do grande Ser, nós os humanos é que dizemos como Ele é para cada um de nós, e tão assim sendo, não é Ele, mesmo sendo e nunca deixando de Ser, o centro de tudo no palco do mundo, mas antes o homem, pois nele esta contida sua existência através do próprio mundo.
Não deixando de crer, ou de saber da existência como possibilidade e fé do Assombro, mas mesmo assim, como o próprio Ser escolheu como revelação aos humanos o mistério de sua transcendência, sendo e podendo ser questionado e não crido pela razão, nos deu a escolha, como é sendo a nossa própria decisão de viver como se Ele de fato não existisse. Independentemente, não esta aqui a discussão se de fato Ele existe ou não, mas sim, que o homem é em si mesmo, seu próprio deus, pois escolhe viver como quer, sendo senhor e soberano absoluto de sua própria vida, escrevendo sua historia, não mais entendida pela mão divina, sub-entendendo que tanto as tragédias, quanto os possíveis milagres de livramentos, não passa de acaso e contingência da própria existência do existir no mundo.
Estando doente, não se precisa mais rastejar e implorar por um socorro divino, pois o homem como sujeito e criador, inventou a medicina, mesmo nas tragédias dos desastres naturais que abatem o nosso mundo, consegue através da alta tecnologia e recursos prevê e muitas vezes amenizar o problema, sendo que na maioria das vezes a culpa é do próprio homem que levanta sua casa em barrancos, sabendo que quando chover sua casa não poderá se sustentar e provavelmente irá cair.
A salvação do mundo encontra sua gênese nas mãos humanas, que tem o poder total, tanto para construir transformando o mundo um melhor lugar para se viver e conviver, ou como tem feito na maioria das vezes, destruindo a natureza e matando o seu semelhante.
Acordemos, não devemos esperar sermos socorridos pela divindade, pois o testemunho do mundo nos revela que o grande Assombro nos deixou a própria sorte, nos dando total liberdade e espaço para sermos e fazermos no mundo o que bem entendermos não interferindo em absolutamente nada que poderá vir a ser e mesmo não ser no acontecido palco da vida humana.
Chegou a hora, a hora já venho em que precisamos urgentemente viver na vida como ateus, mas na fé do coração como crentes, pois mesmo Ele existindo ou não, o fato é de sua retirada e ausência do mundo como poder e força, para sua imperceptível presença na subjetivação experiencial do sujeito pela fé do crer com o coração, mas ao mesmo tempo, cônscio que nada mudará pelo seu crer ou não, pois o que importa no final das contas é como organizamos e estruturamos a nossa vida sem nutrirmos falsa esperança e expectativa de que Ele venha interferir em nossa historia e vida.
Theohumanismo é a ideologia de quem acredita honrar muito mais o Grande Ser, não vivendo dependente Dele, mas antes com coragem existencial de enfrentar a vida sem pedir a sua intervenção e livramento para as agruras da vida, recebendo de peito aberto às tragédias humanas que se abatem sobre todos os mortais, não esperando e não desejando melhor sorte do que os bilhões que morrem pelas contingências da vida, pois entende que o seu viver só será viver se viver um viver que totalmente será sua responsabilidade, que a cada dia é construído pelas suas próprias e não escolhas reais ou possibilidades, e nunca jamais porque estava escrito nas estrelas por Deus.
Escrito por: Marcio Alves
O grande Assombro é, e não há o que discutir, mas suas milhares formas de compreensões é, e sempre deverá ser posto em cheque, aja visto só podermos falar e falamos Dele que é, através da linguagem e sentidos humanos.
Sendo in-revelado e inefável a descritiva do grande Ser, nós os humanos é que dizemos como Ele é para cada um de nós, e tão assim sendo, não é Ele, mesmo sendo e nunca deixando de Ser, o centro de tudo no palco do mundo, mas antes o homem, pois nele esta contida sua existência através do próprio mundo.
Não deixando de crer, ou de saber da existência como possibilidade e fé do Assombro, mas mesmo assim, como o próprio Ser escolheu como revelação aos humanos o mistério de sua transcendência, sendo e podendo ser questionado e não crido pela razão, nos deu a escolha, como é sendo a nossa própria decisão de viver como se Ele de fato não existisse. Independentemente, não esta aqui a discussão se de fato Ele existe ou não, mas sim, que o homem é em si mesmo, seu próprio deus, pois escolhe viver como quer, sendo senhor e soberano absoluto de sua própria vida, escrevendo sua historia, não mais entendida pela mão divina, sub-entendendo que tanto as tragédias, quanto os possíveis milagres de livramentos, não passa de acaso e contingência da própria existência do existir no mundo.
Estando doente, não se precisa mais rastejar e implorar por um socorro divino, pois o homem como sujeito e criador, inventou a medicina, mesmo nas tragédias dos desastres naturais que abatem o nosso mundo, consegue através da alta tecnologia e recursos prevê e muitas vezes amenizar o problema, sendo que na maioria das vezes a culpa é do próprio homem que levanta sua casa em barrancos, sabendo que quando chover sua casa não poderá se sustentar e provavelmente irá cair.
A salvação do mundo encontra sua gênese nas mãos humanas, que tem o poder total, tanto para construir transformando o mundo um melhor lugar para se viver e conviver, ou como tem feito na maioria das vezes, destruindo a natureza e matando o seu semelhante.
Acordemos, não devemos esperar sermos socorridos pela divindade, pois o testemunho do mundo nos revela que o grande Assombro nos deixou a própria sorte, nos dando total liberdade e espaço para sermos e fazermos no mundo o que bem entendermos não interferindo em absolutamente nada que poderá vir a ser e mesmo não ser no acontecido palco da vida humana.
Chegou a hora, a hora já venho em que precisamos urgentemente viver na vida como ateus, mas na fé do coração como crentes, pois mesmo Ele existindo ou não, o fato é de sua retirada e ausência do mundo como poder e força, para sua imperceptível presença na subjetivação experiencial do sujeito pela fé do crer com o coração, mas ao mesmo tempo, cônscio que nada mudará pelo seu crer ou não, pois o que importa no final das contas é como organizamos e estruturamos a nossa vida sem nutrirmos falsa esperança e expectativa de que Ele venha interferir em nossa historia e vida.
Theohumanismo é a ideologia de quem acredita honrar muito mais o Grande Ser, não vivendo dependente Dele, mas antes com coragem existencial de enfrentar a vida sem pedir a sua intervenção e livramento para as agruras da vida, recebendo de peito aberto às tragédias humanas que se abatem sobre todos os mortais, não esperando e não desejando melhor sorte do que os bilhões que morrem pelas contingências da vida, pois entende que o seu viver só será viver se viver um viver que totalmente será sua responsabilidade, que a cada dia é construído pelas suas próprias e não escolhas reais ou possibilidades, e nunca jamais porque estava escrito nas estrelas por Deus.
Escrito por: Marcio Alves