Meu existente existe na trilha da filosofia investigativa e questionadora, na medida em que vou me aventurando e me lançando a caminhar pelos caminhos escuros das incertezas sem meu pé de apoio e apoio para os meus pés, sem os mapas ilusórios do cotidiano, sem os dogmatismos dominadores dos diferentes, e por isso, estou como vou aberto e neutro ao pluralismo existente do mundo da filosofia, sem me deixar acorrentar não vendo os pontos positivos, como negativos de todas vertentes filosóficas.
Faço filosofia com o intuito de correr risco, não por mero diletantismo ou prazer, pois prazer por prazer existem tantos prazeres mais fáceis, rápidos e mais prazerosos do que simplesmente viver pensando e pensando no viver, sendo que muitas vezes o que a filosofia trará para o individuo e seu mundo subjetivo é uma problematização da vida, pois ela mesma não se presta a ser e dar soluções fáceis a problemas muito difíceis da existência humana, como se fora uma auto-ajuda barata e mercadológica.
Penso eu que o ser humano é uma coisa para qual não existe uma solução, por mais que existam milhares de soluções práticas inventadas, e estas por sua vez estejam circulando no mercado, isto só corroborar para mostrar ainda mais o tamanho da problemática humana.
Não faço uma dissociação entre filosofar e viver, como se viver fosse uma, e pensar fosse outro, mas as duas coisas estão para mim, ligadas, inseparáveis, pois onde começa uma, termina a outro, e onde termina uma, se inicia a outra.
Subjugo tudo ao campo do racional, trocando meus óculos herdados do meio em que vivo que já estavam embaçados e com pouca visão pelos quais via o mundo, as pessoas e a mim mesmo, agora, ao invés de ver como o senso comum me ensinou, vêem meus olhos com os óculos da filosofia, se tendo muito mais uma visão mais ampliada e estendida submetendo todos os valores, idéias, utopias e praticas ao escrutínio da razão.
Como tudo esta ligado ao comando do pensar, logo se não penso para praticar uma determinada ação é, ou por que outros estão pensando por mim, sendo eu uma marionete do sistema, ou por que sou louco mesmo, pois só louco age sem fazer uso da racionalidade.
O problema da sociedade é que existem muitos indivíduos que praticam ações cegas, embasadas numa repetição de ver o outro fazendo e sem pensar no porque esta fazendo, se vê não se vendo fazendo igual.
Minha filosofia de vida é totalmente imanente, como o conhecimento do além vida é incognoscível, portanto apenas existente no mundo etéreo das idéias, e eu sou eu existente na existência do mundo imanente, com um corpo e não como anjos com corpos espirituais, tenho meu pensamento desenvolvido a partir do meu corpo e mundo físico onde vivo e sei que vivo.
Vivo minha vida vivida pela própria vida existente em si, e não por um idealismo de como devo viver a vida.
Na pós modernidade, trocaram se os valores do mundo da alma pelo mundo do corpo, só que ainda permanecem os valores idealistas, de como deve ser, ter e viver, pois a sociedade vive pensando em alcançar um tipo de corpo ou vida padronizado e cultuado pela nossa cultura como ideal.
É a vida tal como me apresenta agora é a que eu vivo e não uma abstração de idéia sobre a vida.
Abraço tanto a dor como prazer, alegria como tristeza, vida como morte, pois é disto que a vida é feita, portanto, enquanto não aceitar está realidade, viveremos sonhando com uma vida não sofrida e melhor, porém inexistente, pois a existência por si só já é carregado e marcado pelo sofrer como pelo prazer de existir.
Por: Marcio Alves
Faço filosofia com o intuito de correr risco, não por mero diletantismo ou prazer, pois prazer por prazer existem tantos prazeres mais fáceis, rápidos e mais prazerosos do que simplesmente viver pensando e pensando no viver, sendo que muitas vezes o que a filosofia trará para o individuo e seu mundo subjetivo é uma problematização da vida, pois ela mesma não se presta a ser e dar soluções fáceis a problemas muito difíceis da existência humana, como se fora uma auto-ajuda barata e mercadológica.
Penso eu que o ser humano é uma coisa para qual não existe uma solução, por mais que existam milhares de soluções práticas inventadas, e estas por sua vez estejam circulando no mercado, isto só corroborar para mostrar ainda mais o tamanho da problemática humana.
Não faço uma dissociação entre filosofar e viver, como se viver fosse uma, e pensar fosse outro, mas as duas coisas estão para mim, ligadas, inseparáveis, pois onde começa uma, termina a outro, e onde termina uma, se inicia a outra.
Subjugo tudo ao campo do racional, trocando meus óculos herdados do meio em que vivo que já estavam embaçados e com pouca visão pelos quais via o mundo, as pessoas e a mim mesmo, agora, ao invés de ver como o senso comum me ensinou, vêem meus olhos com os óculos da filosofia, se tendo muito mais uma visão mais ampliada e estendida submetendo todos os valores, idéias, utopias e praticas ao escrutínio da razão.
Como tudo esta ligado ao comando do pensar, logo se não penso para praticar uma determinada ação é, ou por que outros estão pensando por mim, sendo eu uma marionete do sistema, ou por que sou louco mesmo, pois só louco age sem fazer uso da racionalidade.
O problema da sociedade é que existem muitos indivíduos que praticam ações cegas, embasadas numa repetição de ver o outro fazendo e sem pensar no porque esta fazendo, se vê não se vendo fazendo igual.
Minha filosofia de vida é totalmente imanente, como o conhecimento do além vida é incognoscível, portanto apenas existente no mundo etéreo das idéias, e eu sou eu existente na existência do mundo imanente, com um corpo e não como anjos com corpos espirituais, tenho meu pensamento desenvolvido a partir do meu corpo e mundo físico onde vivo e sei que vivo.
Vivo minha vida vivida pela própria vida existente em si, e não por um idealismo de como devo viver a vida.
Na pós modernidade, trocaram se os valores do mundo da alma pelo mundo do corpo, só que ainda permanecem os valores idealistas, de como deve ser, ter e viver, pois a sociedade vive pensando em alcançar um tipo de corpo ou vida padronizado e cultuado pela nossa cultura como ideal.
É a vida tal como me apresenta agora é a que eu vivo e não uma abstração de idéia sobre a vida.
Abraço tanto a dor como prazer, alegria como tristeza, vida como morte, pois é disto que a vida é feita, portanto, enquanto não aceitar está realidade, viveremos sonhando com uma vida não sofrida e melhor, porém inexistente, pois a existência por si só já é carregado e marcado pelo sofrer como pelo prazer de existir.
Por: Marcio Alves