quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A graça subjetiva do ser
Por: Marcio Alves
A graça subjetiva do ser é diferente do fazer e a do fazer é conseqüência do si ser.
Não somos por que fazemos, mas fazemos por que somos.
Podemos fazer e não ser, mas não podemos ser sem fazer.
Para Jesus, a essência do ser esta no ser, e não no fazer.
Deus nos vê em nosso mais profundo ser.
Podemos fazer sem ser, por pressões externas cedermos, mas não adianta se tudo isto não tiver sua origem no mais absoluto ser da interioridade humana.
Fazer por que outros fazem, não constituem em si ser.
Só quando brota da graça que jorra de dentro para fora, e não por obrigações que são impostas de fora para dentro.
A graça de Deus é a de permitir sermos nós mesmos e continuar nos amando, mesmo quando estamos sujos pelos esgotos da vida.
A graça não requer de nós que sejamos outros, mas quer que sejamos tão e somente nós mesmos.
A graça não nos rejeita se não formos o que desejamos ser.
Ela acolhe por que somos o que somos, pois ela é o que é:
Simplesmente Graça!
Diante da graça, ninguém precisa usar mascaras da religião, para sermos valiosos e importantes para Deus.
A graça subjetiva é a contradição religioso de ser e estar em Deus, sem mecanismos, sem mascaras, sem produções, sem legalismos, sem códigos e sem religiosidades.
A graça nos convida para uma vida de dentro para fora, sem amarras e prisões religiosas.
Na graça não precisamos nos esconder, mas aparecer e receber todo o amor de Deus por nós.
Na graça, Deus nos ama e não há nada para se mudar isto, Ele nos aceita, só precisamos reconhecer isto, nos aceitando.
Sem falsos moralismos, numa discursiva ideológica do faz-de-conta-que-não-faz-nada.
Pois ensinamos o que aprendemos, mas reproduzimos o que somos.
Proibições e cabrestos negam a Graça de se ser e de estar livres em Deus que tudo é.
Somos o que no mais profundo subjetivo do ser se é, e se revela:
Humanos imperfeitos, mas amados de Deus, e vivendo por, para, através e Dele.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Marcinho,
ResponderExcluirQue lindo este poema!!
Amei este fragmento:
"Diante da graça, ninguém precisa usar máscaras da religião, para sermos valiosos e importantes para Deus".
Para Deus nós somos o que somos, e não o que buscamos ser....e é isto que Ele mais ama em nós, a nossa verdadeira identidade....pois somos seres da sua criação...e porque não matermos a nossa "originalidade"?!...
Que apenas nos aprimoremos para semear sempre o amor...pois modificarmos para satisfazer o homem, não é o mesmo que modificarmos para satisfazer Deus...até porque Deus nos ama da maneira que somos, sem exigências de transformação.
Abraços..
Parabéns amigo!!
PAULINHA
ResponderExcluirVocê foi no amago de minha postagem ao descrever que Deus ama nossa essencia e não o que nós podemos vir a ser pela transformação do exterior.
Valeu PAULINHA, a primeira e única a comentar o meu texto!!!
Hahahaah.....
ResponderExcluirEu que agradeço Marcinhoo, por estar me dando o prazer de poder aprender muito com você.
Abraços!!