Por: Marcio Alves
Toda vez que digo que já fui muito, mas muito religioso mesmo, daqueles fanáticos e completamente apaixonados e fascinados pela ideologia, doutrina, crença e fé religiosa, que abri mão de absolutamente tudo para agradar e “servir” a “Deus” durante uns, mais ou menos, 20 anos de minha vida, ninguém acredita. (acho que nem mesmo “Deus”. Risos)
Todos ficam atônitos, acham um imenso absurdo quando digo que sim, me tornei ateu, que não consigo (embora já diversas vezes tentasse em vão e com dor no coração....porque você meu caro leitor cristão fez esta cara de espanto? Você acha que só porque virei ateu não tenho sentimentos?) acreditar em algo superior, em um ser fora desta realidade, (que existe só na cabeça das pessoas) em um criador, em um ser super poderoso, daqueles nos moldes da mitologia grega, que muito embora nós nunca virmos, apalpamos, ouvimos, se quer sentimos, porque afinal de contas, como afirma os religiosos que se auto-enganam que “Deus não se pode ver, pois ele é invisível”, “que não se pode entender Deus, pois ele é incognoscível (totalmente outro)” “que não se pode tocar nele, pois ele é um ser espiritual, incorpóreo e imaterial” (em outras palavras, Deus não existe! A não ser que você acredite nele, ai ele existirá como um amigo invisível e imaginário na sua mente, daqueles que você pode até conversar)
Mas isto não me satisfez, não respondeu de modo claro e objetivo meus questionamentos, não calou a voz de meus muitos pensamentos, e como sempre, não estacionei abandonando a questão, jogando para o colo do mistério a existência ou não de Deus, como sempre fazem os religiosos, que por covardia (pois na maioria das vezes sempre é preferível continuar na zona de conforto do que mexer em “caixa de maribondo”) ou por simples preguiça mental (pois dá um trabalho danado ler e decorar a cartilha religiosa, imagina buscar em outras fontes, lendo muitos outros livros, fazendo uma comparação, desprendendo bastante tempo, e bota tempo nisto! Quebrando, literalmente, a cabeça, pois ao contrário do que pensam muitos, “pensar realmente dói”), ou até mesmo por medo (lembre-se sempre, a duvida não provem de “Deus”, sendo uma blasfêmia contra o “todo poderoso”, digno das chamas ardentes do inferno, não é mesmo crente?).
Trilhei e dei continuidade no meu caminhar pelos caminhos muitas vezes dolorosos e solitários da descrença, não me contentando com respostas chavões e clichês religiosos, do tipo “me engana que eu gosto”, pois a conclusão inevitável que se chega é de que a fé e crença não passam do desejo de querer acreditar em algo e do medo do desconhecido, ou seja, as pessoas religiosas não estão exatamente preocupadas se a sua crença é verdadeira no sentido de real, ou se passa de apenas uma mera ilusão inventada pelo homem, mas de que elas precisam agarrarem em algo para viverem melhor as suas vidinhas medíocres e muitas vezes sem sentido.
Ledo engano! A religião escraviza o homem, faz dele seu serviçal e dependente, diminuindo a força da vida no “aqui e agora”, para depositar num “ali e depois” todas as suas esperanças, prazeres e alegrias!
A vida tem que ser vivida como ela é, e não como desejaríamos que fosse.....num céu platônico e cristianizado, até porque, a vida sem suas dores, tristezas e lutas, fariam da vida um verdadeiro tédio insuportável! O homem para se sentir vivo precisa dos desafios e lutas, para sentir prazer ou saber o que é o prazer, precisa do desprazer como forma de comparação, sendo a tristeza muitas vezes um potencializador da alegria.
Nos próximos textos estarei compartilhando com meus leitores e visitantes um pouquinho do meu processo de “dês-religiosamento”.....porque afinal das contas, uma pessoa que foi durante sua vida inteira crente fervoroso, fiel e temente a “Deus”, não pode de uma noite para o dia, num passe de mágica, simplesmente acorda em um belo (ou horrível dia, dependendo de sua crença meu caro leitor. Risos) sorri (ou chorar) dizendo (ou gritando) Deus não existe!
Há todo um processo que se deu...............
Toda vez que digo que já fui muito, mas muito religioso mesmo, daqueles fanáticos e completamente apaixonados e fascinados pela ideologia, doutrina, crença e fé religiosa, que abri mão de absolutamente tudo para agradar e “servir” a “Deus” durante uns, mais ou menos, 20 anos de minha vida, ninguém acredita. (acho que nem mesmo “Deus”. Risos)
Todos ficam atônitos, acham um imenso absurdo quando digo que sim, me tornei ateu, que não consigo (embora já diversas vezes tentasse em vão e com dor no coração....porque você meu caro leitor cristão fez esta cara de espanto? Você acha que só porque virei ateu não tenho sentimentos?) acreditar em algo superior, em um ser fora desta realidade, (que existe só na cabeça das pessoas) em um criador, em um ser super poderoso, daqueles nos moldes da mitologia grega, que muito embora nós nunca virmos, apalpamos, ouvimos, se quer sentimos, porque afinal de contas, como afirma os religiosos que se auto-enganam que “Deus não se pode ver, pois ele é invisível”, “que não se pode entender Deus, pois ele é incognoscível (totalmente outro)” “que não se pode tocar nele, pois ele é um ser espiritual, incorpóreo e imaterial” (em outras palavras, Deus não existe! A não ser que você acredite nele, ai ele existirá como um amigo invisível e imaginário na sua mente, daqueles que você pode até conversar)
Mas isto não me satisfez, não respondeu de modo claro e objetivo meus questionamentos, não calou a voz de meus muitos pensamentos, e como sempre, não estacionei abandonando a questão, jogando para o colo do mistério a existência ou não de Deus, como sempre fazem os religiosos, que por covardia (pois na maioria das vezes sempre é preferível continuar na zona de conforto do que mexer em “caixa de maribondo”) ou por simples preguiça mental (pois dá um trabalho danado ler e decorar a cartilha religiosa, imagina buscar em outras fontes, lendo muitos outros livros, fazendo uma comparação, desprendendo bastante tempo, e bota tempo nisto! Quebrando, literalmente, a cabeça, pois ao contrário do que pensam muitos, “pensar realmente dói”), ou até mesmo por medo (lembre-se sempre, a duvida não provem de “Deus”, sendo uma blasfêmia contra o “todo poderoso”, digno das chamas ardentes do inferno, não é mesmo crente?).
Trilhei e dei continuidade no meu caminhar pelos caminhos muitas vezes dolorosos e solitários da descrença, não me contentando com respostas chavões e clichês religiosos, do tipo “me engana que eu gosto”, pois a conclusão inevitável que se chega é de que a fé e crença não passam do desejo de querer acreditar em algo e do medo do desconhecido, ou seja, as pessoas religiosas não estão exatamente preocupadas se a sua crença é verdadeira no sentido de real, ou se passa de apenas uma mera ilusão inventada pelo homem, mas de que elas precisam agarrarem em algo para viverem melhor as suas vidinhas medíocres e muitas vezes sem sentido.
Ledo engano! A religião escraviza o homem, faz dele seu serviçal e dependente, diminuindo a força da vida no “aqui e agora”, para depositar num “ali e depois” todas as suas esperanças, prazeres e alegrias!
A vida tem que ser vivida como ela é, e não como desejaríamos que fosse.....num céu platônico e cristianizado, até porque, a vida sem suas dores, tristezas e lutas, fariam da vida um verdadeiro tédio insuportável! O homem para se sentir vivo precisa dos desafios e lutas, para sentir prazer ou saber o que é o prazer, precisa do desprazer como forma de comparação, sendo a tristeza muitas vezes um potencializador da alegria.
Nos próximos textos estarei compartilhando com meus leitores e visitantes um pouquinho do meu processo de “dês-religiosamento”.....porque afinal das contas, uma pessoa que foi durante sua vida inteira crente fervoroso, fiel e temente a “Deus”, não pode de uma noite para o dia, num passe de mágica, simplesmente acorda em um belo (ou horrível dia, dependendo de sua crença meu caro leitor. Risos) sorri (ou chorar) dizendo (ou gritando) Deus não existe!
Há todo um processo que se deu...............
Embora eu não seja religiosa (mas já fui um dia) e nem ateia (tenho minha própria espiritualidade baseada em teorias científicas de energia), estou curiosa para saber quais foram os caminhos que o levaram ao ateísmo. O que sempre admiro nos ateus é a capacidade de boa argumentação, inteligente e de onde sempre posso recolher novas informações e criticá-las conforme a minha própria vivência. Beijos!
ResponderExcluirEngraçado acho que vou escrever uma serie sobre como me tornei judeu rsrs serio, e é simples, não crio que o homem evoluiu, é uma viagem isso acho uma coisa ridícula, o homem é e veio pra este planeta pronto, nunca em bilhões de anos vai se tornar mais evoluído naturalmente. Não vai criar assas e quatro mãos, o homem é um ser pronto por Deus 9 monismo) ou por deuses (étes) e foi colocado neste planeta isolados de toda os outros planetas habitáveis próximos , pois um dia descobriremos que não é nos que estamos a procura de vida no universo, mas o universo inteiro esta a procura de nós que se perdemos do resto de toda uma civilização de seres inteligentes ou divinos. Enfim, quero dizer que vida e o homem não se geraram neste mundo, o homem é um ser perfeito fisicamente e pronto, não evoluiu aqui neste planeta, não temos um mínimo de prova para tanto o absurdo. O planeta é um jardim pelo qual o homem foi colocado para cuidar. Enfim creio numa “criação” de gênesis. depois eu continuo rsrs
ResponderExcluirIrmão Marcio
ResponderExcluirQue o Senhor te acompanhe e te dê forças nesta nova forma de “religião” que acabais de aceitar – A ateísta. Ele agradece, pois a “síntese” jamais existiria sem os pólos da “tese” e da “antítese”. (rsrs)
Se estivesse ainda na “gaiola”, eu diria, que o Senhor tem feito maravilhas entre nós, pois estamos sempre coincidindo em postar temas afins. Senão veja, o trecho inicial do ensaio que recentemente postei lá na C.P.F.G. - “Ressonâncias do Homo Religiosus”:
“Mircea Eliade, em seu livro — ‘O Sagrado e o Profano’, afirma que o “homosapiens” é antes de tudo “homo religiosus”. Para ele, a religião existe até mesmo para aqueles que dizem não ter religião. Alguns antropólogos torcem o nariz para tal afirmação, uma vez que vêem, em sua concepção, uma sociedade ocidental caminhando para uma total dessacralização”.
Abçs
pior é ouvir: você não era "crente de verdade", a velha falácia do falso escocês, ou que você "não conheceu a minha religião"... coisas do tipo.
ResponderExcluirA VITÓRIA DO DIABO É VER UM SER HUMANO NA PORTA DE RETORNAR A SER UM ANJO NO REINO DE DEUS PAI, SE TORNAR UM SIMPLES BICHO NO REINO DO DRAGÃO. DEIXAR DE SUBIR COM JESUS O PRÍCIPE VITORIOSO PARA PERMANECER COM A SERPENTE COMENDO TERRA, NA IMUNDICIE DA CARNALIDADE É DECISÃO TÃO INGÊNUA QUE QUALQUER CÃO, COM INTELIGÊNCIA, SABERIA OPTAR. INFELIZMENTE SOMENTE UM TERÇO DOS HOMENS SABERÃO ESCOLHER O CAMINHO A VERDADE E A VIDA, OS OUTROS DOIS TERÇOS PERMANECERÃO SOFRENDO E MORRENDO NO REINO DA MORTE.
ResponderExcluirREVELAÇÕES CORRELACIONADAS:
http://martins125.blogspot.com/2011/05/revelacao-biblica-de-todos-os-tempos.html
Caro Márcio:
ResponderExcluirMetade dos ateus pensam que são (o seu próprio) Deus. A outra metade tem certeza. Você se encaixa na segunda categoria. Infelizmente, Nietzsche e outros fizeram a sua cabeça. Faço coro com o Levi, e espero que o Senhor tenha misericórdia de ti, e que você não enlouqueça na nova religião. Você vai dizer que não precisa, mas, na verdade, sinto pena de você.
Um abraço,
Tony Ayres
Ai Ai Ai, ai ai! Não se fazem Ateus como antigamente!
ResponderExcluirCaro Márcio,
ResponderExcluirQuanto a imagem, sem comentários, sem graça e desagradável.
Sobre a crença religiosa ser uma ideologia, não é o ateísmo igualmente uma ideologia? Caso tenha dúvidas leia IDEOLOGIA E UTOPIA do Karl Mannheim.
Essa coisa de classificar ou sugerir quem habita no universo da religião, da crença ou da fé, como ignorante, sem leitura, e preguiçoso é uma visão um tanto unilateral e parcial, pois, me parece que você exclui homens altamente capazes na história que eram imbuídos de um sentimento religioso. Como ignorar Pascal, Kierkegaard, Rumi, São Boaventura, São João da Cruz, Cervantes, Dante, Sêneca, Dostoiévski, Milton, Gadamer, Paul Ricoeur, e outros, claro não em ordem.
Como afirmar que "Deus" seja uma criação da mente humana, e ao mesmo tempo louvar a razão como um padrão de avaliação da realidade, e não submeter a razão aos mesmos critérios da avaliação a que se submete "Deus" a religião?
Cultivar uma crença significa necessariamente viver numa zona de conforto? Acreditar em um ser superior é tão diferente de acreditar em algo superior como a razão por exemplo?
Quando você fala do religioso ou daquele que tem fé ou que nutre uma crença significa que este seja um ignorante e analfabeto intelectual? Cara, saiba que gente muito mais capaz que eu e você e com leituras muito mais densas e complexas do que eu e você já fizemos mantém sua crença e fé, assim como ateus com as mesmas leituras sustentam seu ateísmo. Existem ateus tão estúpidos e analfabetos intelectuais quanto religiosos. Existem ateus que lêem sinopse de livros e fundamentam seus argumentos na preguiça e pedantismo e o religiosos que também fazem o mesmo.
É uma questão de apostar caro amigo. A velha aposta de Pascal que tinha muito mais leitura que eu e você, e alguém que embora fosse religioso, não vivia em zona de conforto, tampouco acreditava em uma ilusão chamada "Deus".
Alex Carrari
THAIS
ResponderExcluirConfesso que estou curioso para saber que espiritualidade sua é esta baseada em teorias cientificas de energia....você poderia nos explicar melhor???
Agora sei que estás curiosa para saber que caminhos me levaram para o ateísmo, mas não vou contar agora para você...é que nem uma novela, se contar no começo o final, perde a graça a novela. Rsrsrsrsrsr
Beijos
GRESDER
ResponderExcluirA única prova cabal que temos é de que existimos e ponto. O que vem antes e depois é pura especulação e crença. Por isso dizer que não acredita por simplesmente não ter prova é o mais coerente e sensato, neste sentido, posso afirmar tranquilamente que deus para mim não existe, mesmo que minha realidade seja limitada, porém é a única que vivo e que sei.
Abraços
RADIO GOSPEL
ResponderExcluirSeja bem vindo, mas qual é mesmo sua opinião sobre meu texto??
LEVI
ResponderExcluirNão vejo o ateísmo como mais uma religião....você poderia explicar melhor???
Pois até onde sei, nunca soube de ateístas que se reunissem domingo após domingo para juntos de mãos dadas dizerem “cremos que deus não existe”. Rsrsrsrsrsrs
Na verdade a necessidade de se crer enfraquece o argumento a favor da existência deus, pois se fosse um fato, não precisaria de fé para que ele existisse....você não acha???
Abraços
GABRIEL
ResponderExcluirEstais completamente correto em seu pensamento.....isto é o cumulo mesmo da injustiça...falar que um religioso que viveu a vida inteira dele na igreja com devoção e com fé, viveu falsamente, só porque ele começou a descrer é ser no mínimo desonesto e covarde...mas isto se dá, como forma de proteger a manada. Rsrsrsrs
MARTINS
ResponderExcluirVocê não diz coisa com coisa.....apresente seus argumentos e ai poderemos discuti-los.
TONY AYRES
ResponderExcluirNum certo sentido, todo ser humano é o seu próprio deus, pois cabe a ele e não um ser imaginário as decisões e pesos da vida.
Covarde e alienado são todos que ao invés de se verem como deus, ficam jogando para o colo do “todo poderoso” a responsabilidade que é nossa de viver e colher as conseqüências da vida.
Também vou orar ao deus Thor pela sua vida. Rsrsrrs
Abraços
RODRIGO
ResponderExcluirEstou ainda esperando seu comentário, porque este, nem considero um comentário de verdade, até parece que foi escrito novamente pelo MARTINS...apresente os argumentos!
ALEX
ResponderExcluirO ateísmo pode até ser encarado por alguns militantes ateístas como uma nova forma de religião, mas para mim é uma simples conclusão sensata que cheguei...da minha parte não há ideologia.
Eu sei que a visão de enxergar todo religioso como burro é uma falácia atéia...mas no meu texto, eu especifiquei dizendo que todos os religiosos que jogavam para o colo do mistério as questões mais difíceis de serem respondidas e não generalizem dizendo ser todos...você interpretou erroneamente o que disse.
Deus não é uma simples invenção humana, mas a maior de todas...o que seria da filosofia se o homem não tivesse inventado deus???
Graças a deus que deus foi criado pelo homem. rsrsrsrs
A razão nós conhecemos, pois faz parte de nós, mas é deus??
Porventura terias condição de dizer quem é, de onde vens, qual sua essência, ou se mesmo se ele existe???
A crença é na maioria das vezes uma zona de conforto (talvez a maior de todas) pois dá respostas prontas para as maiores indagações humanas, ainda que sejam estas ilusórias, mas ainda sim, esperançosas e confortáveis.
Imagina uma mãe que perde seu filho brutalmente assassinado, se ela acredita mesmo na crença do paraíso, por exemplo, ele será confortada em sua dor, mas imagina a mesma mãe sem esta crença, ela terá a dura e creu realidade apenas.
Por isso que as crenças são tão fortes, e ao contrário do que pensam a maioria dos ateus, ela nunca vai acabar, pois confere cor, cheiro e sabor a dura e cinzenta realidade da vida.
"Deus é a maior de todas as invenções humana"?
ResponderExcluirQuando e como se deu essa invenção? Me responda fundamentado na razão, com total precisão e sem deixar dúvidas, já que no campo da razão há suficientes e satisfatórias respostas (de acordo com o que você pensa) de onde vens, quem és e para onde vais? A religião deixa dúvidas e a razão resolve?
Alex
MARCIO
ResponderExcluirVocê quer dizer que o crente ao dizer que "Deus existe" ele está mentindo para ele mesmo?
Se ele está vivenciando de forma antropomórfica um sentimento advindo de uma "imago paterna" internalizada em seu inconsciente, quem pode dizer que o subjetivo que ele está a experimentar não existe?
Lacan, que fez a releitura das obras de Freud diz que o imaginário é mais real que a nossa velha realidade racionalizada. E ai?
Marcio você esta engatinhado meu caro, você ainda escolhe as definições prontas, por alguma razão íntima desforra contra religião. A questão é simples, e estamos apenas tocando na idéia de Deus como um ser criador, portanto se um ateu nega a criação por Deus, logo ele tem que dar uma resposta, não pode ficar sem por outra alternativa no lugar. Quem se nega a responder é o agnóstico e não o ateu. O ateu é por definição uma antítese, portanto trás em si outra opção.
ResponderExcluirNão me importa as tuas razões de descrença, eu quero saber das tuas respostas, das tuas convicções, das tuas alternativas de respostas, pois o ateu é uma afirmação, pois negação é uma afirmação ao contrario. Tu tens que dar resposta para origem da vida, quais são elas? Se não sabes, então não é ateu, mas um estúpido que sabe destruir, mas não sabe montar.
Eu também não sinto mais a existência do Deus pessoal dos cristãos, mas não nego a possibilidade de uma inteligência inconsciente na energia que movimenta e deu origem a vida. Mas também não creio numa evolução acontecida neste planeta, não vejo razões e provas para isso, imagino outra coisa. Pense comigo:
O que faz com que em um lugar do imenso oceano tenha apenas uma só ilha isolada das demais enquanto em outro lugar floresce um arquipélago de ilhas, se não a mais pura casualidade aleatória despropositada! Pois do mesmo jeito que o planeta terra é o único planeta habitável conhecido como uma ilha solitária no oceano, o que nos impede de crer que em algum recanto deste incomensurável universo não se possibilitou um arquipélago de plantes habitáveis ou pelo mesmo esporáveis! Imagina se em algum lugar do universo a vida surgiu em um imenso planeta habitável, com imensos planetas visinhos inóspitos, mas contendo uma riqueza mineral inesgotável que poderiam ser explorado indefinidamente, planetas estes com luas que pudessem ser colonizadas.
Enfim, digo de um lugar que possibilitaria uma evolução tecnológica milhares de vezes maiores do que a da nossa capacidade. Que pudesse através dos seus milhares de anos de existência experiência e exploração dos recursos destes vários plantes próximos, conseguir atravessar universo, coisa que nós talvez nunca iremos conseguir pela limitação de um único planeta para explorar e com tão poucos anos de existência de vida na terra. Não consigo crer que a vida surgiu no nosso mundo, não vejo evidencias e teorias convincentes, mas que a vida chegou aqui de alguma forma pronta como na criação mítica do gênesis!
O homem foi plantado aqui, por acaso, por acidente, por propósito, ou por prevenção, pois numa imensa civilização avançada, seria mais do que razoável que estes povos guardassem preventivamente cada semente e todas as espécies conhecidas em seu mundo para poder colonizar outros mundos como forma de evitar uma possível extinção, assim como na historia da arca de Noé.
Para refletir...
ResponderExcluirMeu filho e o seu estão doentes, esposa ou alguém que amamos muito, e a medicina disse que não há mais nada a fazer. Você quer viver a vida toda ao lado desta pessoa tão amada, mas não tem jeito, não tem ninguém pra resolver, acabou a esperança nas mãos dos médico.
Pergunto: você vai recorrer a quem ou o que?
Te digo... Eu com toda a fé que tenho onde sou livre e feliz. Eu recorro a Deus, rocha firme e defensor nosso.
Antes de responder, alias, de escolher sua resposta... pense..., pois a tua resposta pode estar selando sua vida.
Abraço e que Deus te abençoe.
Ei Marcio!
ResponderExcluirPara que não haja mal entendido, o Levi aí de cima não sou eu. (rsrs)
Marcito:
ResponderExcluirAcho que já lhe disse isto, mas vou repetir: você confunde Deus e espiritualidade com religião. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Leia: http://expandiraconsciencia.blogspot.com/2011/01/diferencas-entre-religiao-e.html
e entenderá o que digo.
abração
ALEX
ResponderExcluirComo posso responder uma pergunta sua, se você não responde vários dos meus questionamentos???
LEVI
ResponderExcluirDe fato no campo da SUBJETIVIDADE deus é real para a pessoa que assim crê e experimenta, mas a minha questão é OBJETIVA....existe mesmo um ser fora de nossa psique???
GRESDER
ResponderExcluirE se eu disser que sou ateu-agnostico, muda alguma coisa??? rsrsrsrs
Muito embora só o nada seja lógico e racional, sendo a existência em si mesma um grande assombro e absurdo...porém, todavia, fico com a visão de que a vida é um acidente da matéria, que estamos sós no universo, de que não há deus.
Prova? A prova é justamente de não haver provas da existência de deus.
(Mais detalhes nas próximas postagens. Rsrsrsrs)
Em relação a escrever não as razões da minha descrença, mas sim as minhas convicções, eu lhe digo, que as duas estão entrelaçadas seu burro, pois é por ter descrido nas crenças que tive que refazer novas convicções, ou por ter justamente refeito novas convicções é que eu tive que descrer das crenças.
Mais uma vez para deixar claro para você: não esta vendo que esta é a primeira parte de uma serie de postagens explicativas sobre o porquê de eu ter me tornado ateu? Junto com as razões vêm também as minhas novas convicções.
Preciso desenhar ou você já entendeu??? Rsrsrsrsrsrs
Em relação a possibilidade da vida não ter se iniciado em nosso planeta terra, eu concordo, até porque todo o universo é um grande ser vivo.
LEVI (que não é “bronzeado”. Rsrsrs)
ResponderExcluirSe a medicina não der jeito, simplesmente aceito, pois faz parte do ciclo vital da vida...nascer, se desenvolver (isto aprendemos na escola, no jardim infantil...lembra? Rsrsrs) e depois morrer, ou você acha que somos eternos???
Se você se sente confortável orando para o amigo imaginário, achando que ele te socorrerá, fique a vontade, pois no final não faz a menor diferença mesmo, todos nós vamos morrer.
Mas ainda sim, prefiro enxergar a dura realidade da vida, do que viver se auto-enganando....
LEVI (que é “bronzeado”. Rsrsrs)
ResponderExcluirNão sei não viu....acho que foi o seu outro eu (será que Freud explica??) rsrsrsrsrs
ATENA
ResponderExcluirEu também acho que já lhe disse isto (parece brincadeira, mas é serio. Rsrsrs) você acha que deus e espiritualidade não são religião....a partir do momento que você diz “deus”, você ou já esta em uma religião ou acabou de criar uma: a religião dos não religiosos, pois é impossível dizer “deus” se não for por meio da fé ou da crença.....só não seria religioso se não tivesse que dizer “deus” por meio da fé, mas por meio de evidencias inequívocas e objetivas, e não simplesmente por mero subjetivismo de dizer “eu creio, porque tenho provas em minha vida” e etc.....
Marcio
ResponderExcluirVocê acertou na mosca!. Esse “reino divino” está dentro de nós mesmo (palavras de Jesus) - rsrs
Mas eu quero trazer à tona um trecho do ensaio - “UM SENTIMENTO “INDESTRUTÍVEL” - postado no “Ensaios & Prosas” em Novembro de 2010, junto a um comentário que você fez de forma esplêndida, nos seus primeiros momentos de incursão atéia. Creio (mas posso está enganado?) que você ainda deve referendá-lo.
AÍ VAI:
“No sistema junguiano, o inconsciente torna-se uma fonte de revelações, um símbolo, para o que na linguagem religiosa, chamamos Deus. De acordo com Jung, o fato de estarmos sujeitos aos ditames do nosso inconsciente constitui em si mesmo um fenômeno religioso. Já no pensamento freudiano, o inconsciente é o “reprimido”, o que é incompatível com as exigências de nossa cultura e do nosso eu superior.
O fato de “não se estar consciente” dos problemas vivenciados na tenra infância, não significa que as janelas de ontem foram fechadas para os olhos de hoje.” [Levi – o Bronzeado]
“LEVI, assim como tantos outros, não posso simplesmente deletar do meu passado e nem da minha memória, minhas experiências com o “Deus” cristão, e nem minha historia evangélica, (e nem quero!) como não escolhi a religião que queria seguir, mas ela me escolheu, o que posso fazer é uma re-significação da mesma, guardando em meu coração as coisas boas que tiveram e que tem significados a-temporais para mim, e usando as coisas ruins para escrever ou falar contra agora”. [ MÁRCIO]
como disse Paul Tilith : "Deus não existe, mas Ele é". A existência é inerente à matéria. A perspectiva religiosa (seja qual for)de Deus, sempre partiu da linearidade temporal humana, sendo extrapolada para um exponencial extensão, mas ainda humana.
ResponderExcluirDeus sempre foi um "super humano", humanizado pelo seus seguidores.
Jesus, nunca dedicou-se a definir Deus, mas apenas a dizer "quem vê a mim, vê ao Pai".
O que dele se pode dizer, esta revelado em Jesus. O que passa disso , é ilação e conjectura.
Defina Deus... não da mano...
hou hou hou "todo o universo é um grande ser vivo" isso já é quase uma definição de Deus monista ou panteísta aushuwshau.
ResponderExcluirAcho que seria mais coerente você escrever sobre suas razoes por não ser mais cristão, e não por se tornar ateu,a religião te fez tão mal que ela só te deixou estas possibilidades na tua cabecinha oca. pois na tua lógica, só existe a possibilidade de ser cristão ou ateu, fechando um mundo inteiro de possíveis de teorias sobre a origem da vida.
Márcio não se iluda, nao existe ateu, nunca vai existir um na terra, o que existem são: ante-cristão ante-criacionista.
Ateu é o cara com certeza absoluta no intimo, e não no postulado que o mundo é fruto da aleatoriedade casual da matéria. isso eu sei que você e ninguém é. se for responda estas minhas indagações aqui em baixo:
Toda vez no passado e nas civilizações antigas em que o homem fitou seus olhos nas estrelas ele adorou os astros como deuses e se esqueceu do Criador. E olhando hoje para o universo, galáxias e estrelas, fica difícil também conceber uma idéia de deus, pois o universo não precisa mais de Deus. Mas este nosso universo! Pois quantos universos existiram e quantos existirão ainda? Antes do big bang o que existia? Provavelmente um outro universo? Com outras galáxias? Que se findou em seus trilhões de anos de existência, e que de alguma forma (buracos negros talvez), se condensou em um só ponto para dele recomeçar de novo em outra grande explosão, e assim infinitamente.
ResponderExcluirE o que move tudo isso? Energia! Consciente?Não se sabe, não precisa! Mas energia com leis intrínsecas que caminham incessantemente ao processo de formação da matéria, que lutam com forças e reações contrarias e com improbabilidades de não Ser; que como uma célula sem consciência, mas que automática e inconsciente, e que de alguma forma independente, foi “ligada” para funcionar e produzir mais energia, atrito, matéria, vida e consciência.
Quando surgiu o primeiro ponto e fagulha de energia, (a energia vem ates da matéria sempre) o primeiro big bang? O primeiro universo? Ninguém sabe! Ninguém vai saber! Por que esta energia caminha sempre para o desfecho final de alto-consciência que passa pela formação da matéria, e depois a da vida, em por fim a consciência da vida e busca por suas origens?
Por que a energia como animal inconscientemente instintivo luta incessantemente para produzir matéria? Por que seus “genes” se encaminham sempre para frente em busca de forma e conformação? Quem poderá responder a não ser por metáforas religiosas e teorias cientificas que só podem nos dizer como o universo não foi formado, mas que nunca pode nos falar como ele se originou em seu princípio absoluto!
Quem ou o que é esta energia? Ela teve um primeiro foco ou eternamente existiu sozinha em contorção uterina até que encontrou a “formula” para a criação da matéria e depois conseqüentemente a geração da vida? Se ela é simples energia abstratamente concebida, por que trás em seu DNA universal todos os atributos e possibilidades de existências particulares e concretas? Por que sua “personalidade” é tão forte assim? Porque que sua “vontade” é tão férrea e decidida em gerar matéria e vida compulsoriamente?
Um dia ainda há de chegar a que todo joelho da ciência se dobrara diante da intuição religiosa poderosa de homens profetas e místicos como Moises que sem ter o conhecimento moderno descreveu em alegoria todo processo semelhante em que hoje a ciência explica como funciona o universo. Dentre muitas outras coisas e comparações, como eles descreveram a luta da matéria com a força anti-materia (teoria cientifica) como a eterna luta entre o bem e o mau, deus e o diabo?
Ou quem os revelou que existia uma nevoa opaca sobre o universo antes do mesmo se tornar visível, como a ciência explica e eles disseram sobre as trevas que existiam, e sobre a luz criada antes do sol?Assim como também a religião explica que o mundo foi criado em seis dias pela Palavra (energia), a ciência diz que todas as bases do universo foram criadas em frações de segundos na expansão da explosão que gerou todo o universo e a vida? O que é isso? Conhecidência ou intuição? Sabedoria racional fortuita dos antigos, ou é a inexplicável Energia geradora da vida como mistério divino buscando no homem a sua consciência de si?
Esdras Gregório
Escrito em 14/10/2010 depois de acompanhar o documentário: “como funciona oi universo” da Discovery channel
Márcio,
ResponderExcluirNão li todos comentários, mas está de parabéns pelo texto.
Afinal de contas não é uma falácia religiosa e sim, um exemplo do que vivestes.
Domingo nos reuniremos para "não louvar a Deus", em seguida "pregaremos a sua inexistência" e por fim, agradeceremos pela "não ressurreição" de seu inexistente filho.
Abraços, rsrs.
Louvado seja Odin.
Evaldo Wolkers.
Bem vindo ao clube. Não o clube dos ateístas mas sim o clube dos que são inseridos à força em uma inifinidade de outros clubes, conforme a visão pessoal (ou falta de visão) de cada um do que é ser ateu.
ResponderExcluirUns insistirão em dizer que o ateísmo é uma religião (como se "careca" fosse cor de cabelo), outros confundirão ateísmo com evolucionismo (basta falar em ateismo e estes começam a xingar Darwin!), outros lhe taxarão como dono de uma crença cega na ciência (reparou? para desmerecer seu posicionamento, taxam-no de crença. Ato falho?), haverá os que sentirão medo de você, afinal, agora você é livre para cometer toda sorte de crimes, visto que não tem mais um Julgamento a temer. Haverá os que o julgarão ilógico pois como pode a realidade não ter sido planejada ou, no mínimo, direcionada? Estes últimos são facilmente reconhecíveis pois insistem que vocẽ deve ter uma resposta para ser digno do nome 'ateu'. Finalmente, haverá os que insistirão em tratá-lo não como ateu mas como anti-teísta. Tentarão transformar seu ateísmo em um dogma, só para em seguida poderem dizer "entre seu dogma e o meu, o meu é muito mais lógico". A lista vai longe...
Poucos enxergam o ateísmo como ele realmente é: a ausência de crença no Divino, e nada mais.
O resto, darwinismo, evolucionismo, militância, agnosticismo,secularismo, humanismo etceteratismo, são todos posicionamentos outros de certos ateus ou grupos de ateus, mas não do ateísmo em sí.
Marcio,
ResponderExcluirTenho até preguiça de começar a comentar um post como este... é que ele é tão profundamente infantil e equivocado, que infelizmente não dá tempo para argumentar sobre todos os erros.
Por tanto, vou me ater a somente um: a ideia de que pessoas religiosas, os crentes, são ignorantes. só a afirmação do Alex Carrari, listando grandes pensadores cristãos já desmonta todo o teu pressuposto.
Penso que, na realidade, o teu problema é não ter se aprofundado no pensamento cristão. Devias (uma suposição) ser daqueles crentes que sua teologia é feita somente por letras de músicas evangélicas e pregações. Falta profundidade nas tuas afirmações.
Independente de no que você creia, para entender o cristianismo tens que estudar os autores clássicos, como, no mínimo, C.S. Lewis, G. K. Chersterton, Jonathan Edwards.
Mas, quando se argumenta baseado nas caritilhas de catecismno, achando que elas abarcam todo pensamento cristão, faz-se papel de tolo.
Quando começares a pensar de modo mais embasado, a conclusão será a inversa: é impossível não crêr no Deus cristão.
A desconstrução é fácil. Para desconstruir, basta uma marreta. Para construir, de modo correto, é preciso de ser engenheiro. Você ainda está na fase de marreta.
Tem um post que argumento sobre isso:
http://www.alcirfilho.com.br/2011/05/19/acreditar-e-mais-facil-que-pensa/
Não imagino ter esgotado o assunto, mas é mais útil que ficar batento o pé.
Alcir Filho, ao meu ver, o que você tem é preguiça de pensar, assim como todo cristão que prefere anular seu raciocínio, preferindo assim, acreditar em algo tão insusbstâncial como Deus, preterindo o desejo de questionar, conjecturar, e outras qualidades que foram concedidas apenas ao homem pela mãe "evolução".
ResponderExcluirNão se sinta ofendido com minhas palavras, jamais quero que pense que o estou destratando, apenas o culpo por não desejar fazer uma reflexão mais sólida sobre o texto que meu amigo Marcio escreveu, que está permeado de subliminaridades.
Abraços Alcir
Quantos às leituras que você recomendou, lamento informá-lo mas durante anos estes forma nossos livros de cabeceira, e posso até afirmar, sem medo de estar errado, que o Marcio e eu já lemos muitos mais desses ícones da fé do que você possa imaginar.
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