Por: Marcio Alves
O
Cristianismo dos cristãos a-religiosos atuais atualizados é o aprofundamento do
ir além mais dos limites engessados pela a-culturação dos antigos e enrijecidos
valores da valorização dos estatutos do status quo, sendo a marca marcada
nestes, a ousadia de viver sem mecanismos da mecânica culpabilizadora e
melindrosa do medo, neurotizando o existir, impondo e sobrepondo a essência do
ser, pela maquiagem do aparentar ser.
Enxergamos
vendo através do olhar refletido no espelho a imagem de nossa crença descrida,
mas acreditada, vivenciada na vida a
nossa vida vivida como se o Ser supremo não existisse, mas existindo em nossa
existência, permeado nossos valores de valorização, embebedando-nos de sua
imanência, em nós refletindo no outro o seu reflexo da refração da
transcendência humanizadora.
Fé
profundidadora ressurgida na ressuscitação incorporada e fortificada no desafio
desafiante de ter que ser sem ser e ao mesmo tempo em que deixa de ser, apenas
nos ambientes climáticos e supersticiosos da superficialidade artificializadora
dos caminhos nos caminhos caminhadores religiosos.
Onde não há
determinações de fora para dentro, mas de dentro para fora, aflorando no
determinante determinador individuo que determinam quais serão as suas
determinações para determinar a sua determinação.
A corrupção
do ser não impedida pelas mecânicas religiosas, não impedirá tais impedimentos
no interior, pois por mais fortes que sejam as amarras para se amarrarem os
indivíduos, contudo, mesmo nas amarrações do externante exterior, a essência
continuadora e diferenciadora não será presa, pois está condenada a ser o que
se é, mesmo não sendo apercebida pela percepção do individuo, mudada na
configuração da imagem religiosa.
O caminho
mais excelente sempre será a excelência da consciência, mesmo que seja esta
corrompida pelo ser e/ou meio que se vive, mas ainda sim é a consciência da
essência essencializadora da substanciação do profundo e oculto, mas que vai
gradualmente se revelando nas revelações do espelho do outro, pois o que se é,
é, e a dignização do a-religioso é ser quem ele é, reconhecendo o seu ser nas
misturas miscigenada da religião, sem perder sua alma da essenciabilidade.
Escrito por
mim em 22/02/2010
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Muito difícil entendê-lo, amigo.
ResponderExcluirSinceramente, prefiro continuar com a minha fé cristã que é simples e livre do fanatismo, porém não nego que sou um homem religioso.
Saudações fraternas.