Por: Marcio Alves
Durante milênios foi propagandeado e bastante difundido, sendo o alicerce estrutural que compõe todo o Cristianismo, a medula óssea do evangelho, o pilar de toda teologia que é embasada no Cristocentrismo da crucificação de Jesus como um ato de Deus para abrandar a sua ira divina, redimindo assim toda raça humana.
Durante muito tempo propus a pensar sobre isto, cheguei até uma vez perguntar ao meu pastor, dizendo a ele que não fazia sentido algum a morte expiatória de Cristo, ao que ele me respondeu: “Se você disser isto para a igreja, é bem capaz de chamarem a policia para te prenderem”.
Mas este alerta me serviu de mola propulsora que instigou-me a continuar na peregrinação do repensar os dogmas pétreos considerados inquestionáveis pela homogeneização da Cristandade.
Inclusive acredito que o que leva os crentes a não pensarem em determinados assuntos, preferindo a comodidade ilusória enfadonha da repetição, ao invés de questionarem refletindo, e ficarem profundamente ofendidos por outros pensarem nestas questões – digamos – “proibidas”, é o medo de sua mais intima crença não ser verdadeira como se acreditou, contemplando as mesmas ruindo diante de uma simples pergunta.
Pois permita a você mesmo, ao menos uma vez, duvidar questionando a veracidade da crença na crucificação, como ato de justiça divina, pois se a cruz é algo extremamente cruel e mal, como Deus-Pai sendo um Deus de Amor, partindo da premissa da revelação em e por Jesus, mataria seu único filho por causa de sua ira, em pró de uma Justiça divina?
Deus usa o mal para o bem, é isto? Deus é um sadista, que gosta de promover sua glória com o sofrimento dos outros? Desta forma, Cristo teria morrido para aplacar mesmo a ira de Deus?
Deus para ficar de “bem” com a humanidade precisava derramar o sangue de um inocente, e mais ainda, do seu próprio filho?
O Deus-pai de Jesus Cristo é um Deus-vampiro que se alimenta e se acalma com sangue inocente de vitimas?
Pois, por mais que tentamos suavizar tal impacto, a cruz foi um crime hediondo, como pode Deus-pai de Jesus, compactuar com tamanha maldade?
Deus é um deus ao estilo dos deuses pagãos, que precisa fazer sacrifícios de animais, derramando sangue, pois o sangue dos mesmos aplaca a sua ira? No caso de Jesus, derramou sangue do seu inocente filho, para aplacar a sua própria ira contra a humanidade?
E mais ainda, se Deus tinha outros meios para salvar a humanidade, por que escolheu justamente matar o seu único e amado filho?
Se realmente foi Deus quem matou o seu filho, podia e tinha outros meios, preferiu logo esse horror, concluímos, ou Deus é um grande assassino sádico, ou é um ser desprovido de inteligência, porque podia se utilizar de outros recursos.
Ou então, Deus não tinha alternativa mesmo, e, portanto teve que matar o seu filho, mas isto, também tem a sua implicação, pois se Ele não podia salvar a humanidade, a não ser através do sacrifício de seu filho, segue-se que Ele não tem todo o poder?
Todo este dilema problemático termina, quando observamos, que tal doutrina da expiação nunca se encontrou na boca de Jesus tal propósito escuso do Pai, embora ele já de antemão previsse tal acontecimento, nunca disse que se tratava de uma conspiração divina envolvendo sua crucificação.
Foi Paulo quem mais elaborou esta concepção ao interpretar a posteriori o sacrifício de Cristo fazendo uma ponte com os rituais de sacrifícios de animais no velho testamento, como uma forma de aplacar a ira de Deus.
O maior problema hoje, é que os cristãos deram e dão mais créditos a Paulo do que a Jesus, interpretando este último pelo primeiro, ao invés de ser ao contrario, inclusive, interpretam também os evangelhos a luz do apocalipse, o que torna a bíblia um livro sanguinolento.
A morte de Cristo foi um escândalo, o maior dos crimes hediondos da Historia humana já cometida com tamanha perversidade, mas não foi e nem é compactuada por Deus-Pai.
Não foi Deus quem assassinou o seu filho!
Mas antes, a perversão e maldade humana, que praticou tal ato diabólico.
Pois como afirma Leonardo Boff: “O homem pode destruir a terra por diversas vezes, mas ainda assim a maior maldade não seria esta, pois sua maior maldade ele cometeu matando o Criador na cruz”.
Aprova do amor de Deus encontra sua gênese na encarnação de Cristo, a sua morte é a prova da maldade humana, mas a sua ressurreição é a prova incontestável da resposta de Deus para a maldade humana.
Ou seja, Deus não responde o mal com mais mal, mas com a vida, pois Deus é vida e a favor da vida, não da morte.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Olá meu camarada, tdo bem???
ResponderExcluirHá algum tempo não passo por aqui mas vejo que ainda há muito questionamento por aqui, mta profundidade nos pensamentos...
Embora vc saiba que discordamos em algumas partes tb sabe que gosto de questionamentos e de ficar pensando, "matutando" sobre determinados assuntos...
Também queria ter mais tempo pra poder desenvolver uma conversa através de seus questionamentos mas estou em plena atividade integral agora..., até final de maio tenho pouco tempo pra internet..., infelizmente pelo convívio com gente como os pensadores que passam por aqui.
Mas gosto de vc..., embora ache que um dia vc ainda vai ter que converter..., hehehehehe..., brincadeira hein!!?
Grande abraço!!
Fala ai, meu mano Kadu, tubo beleza??
ResponderExcluirEstou sentindo muito mesmo a sua ausencia, não somente pelos ricos e significativos comentários, mas principalmente pela sua presença.
Eu sei Kadu de sua missão integral, fico feliz por você, te admiro muito mesmo, principalmente por ser muito jovem, assim como eu, e ter se entregado por tão nobre causa.
Kadu, embora eu continue a crer em muita coisa, eu não hesito em questionar, pois acredito que Deus nos fez seres pensantes, quando desenvolvemos questões como esta, que nos fazem pensar, estamos usando uma das ferramentas que Deus nos deu, que é o nosso intelecto.
Quando a discordar, isto é normal, desde que não sejamos intolerantes com os que pensem diferentes de nós, esta tudo certo, pois só há dialogo reflexivo entre diferentes.
Também gosto muito de você, meu caro e grande amigo, obrigado pela sua participação, e quem sabe um dia talvez, eu me converta novamente ao fundamentalismo. Rsrsrsrs
Abraços
Márcio para mim a cruz é ponto máximo do cristianismo, não pelo fator redenção, mas exactamente pelo espetaculo hediondo e pavoroso que ela produz.
ResponderExcluirPois digamos que esta foi a forma com que Deus usou para chamar a atenção da humanidade inteira para Jesus que é a maior representação de Deus na terra.
Muitos e muitos homens, profetas e cristos surgiram na historia da humanidade falando e fazendo belas coisas, mas nem uma historia foi tão dramática e apaixonante quanto a PAIXÃO de Cristo.
Quanto a Deus nao ter imaginação discordo plenamente de você, pois apesar de racionalmente não acreditar na necessidade de uma derramando de sangue para perdoar pecados, o nascimento vida paixão e morte de jesus é indiscutivelmente a historia mais apaixonante e bela de toda a humanidade, pode se passar dez mil anos que ela ainda tocara o coração de milhões de pessoas da humanidade.
Prezado Marcio
ResponderExcluirSe eu não me engano, essa foi a segunda coincidência, ao ventilarmos um mesmo tema entre textos por nós postados, quase que simultaneamente.
Na verdade, tratamos do mesmo fato. Eu com uma linguagem psicológica, e você com a linguagem Teológica, que por sinal eu considero mais atraente, sentimental e poética.
“Na alteridade de Cristo perante Deus, ele parece desdenhar do Arquétipo Patriarcal, ao trazer os pecados do mundo para o seu colo, como o Cordeiro sacrificado que ele mesmo foi”.
O que escrevi acima, paralelamente corresponde em grande parte ao que você escreveu nesse trecho do seu ensaio que registrei abaixo:
“Ou então, Deus não tinha alternativa mesmo, e, portanto teve que matar o seu filho, mas isto, também tem a sua implicação, pois se Ele não podia salvar a humanidade, a não ser através do sacrifício de seu filho, segue-se que Ele não tem todo o poder?”
Do Deus vétero-testamentário como TESE, e do seu Filho Jesus como ANTÍTESE, deu como resultado a SÍNTESE ─ que tendo elementos de um e outro pólo, não pode ficar totalmente ao lado do ANTIGO, nem tampouco pode rotular o NOVO de transgressor indevido.
Portanto, Jesus veio cumprir a Lei contra Lei do próprio Pai. O “sangue derramado” simboliza a SÍNTESE que apaziguou o Pai (arquétipo patriarcal) com o Filho (arquétipo da Alteridade), desculpabilizando a humanidade daquilo que se convencionou como “pecado original”, que nada mais é que a internalização da culpa ao se sair do estado de inocência para transgredir, duvidar e pensar. Transgressão essa, que é simbolizada pelo "ato de comer o fruto proibido".
Bem, não sei se você me entendeu, mas, alguma coisa do que escrevi está inserido também na sua postagem, talvez pelo avesso, mas está. (rsrsrs)
Agradeçamos a Deus pela intereressante coincidência.
Levi B. Santos
Gresder Sil
ResponderExcluirEu não vejo espetáculo nenhum no lamentável e pavoroso episodio do sacrifício de Cristo, a não ser que você seja um grande sádico (coisa que eu já acredito faz muito tempo, até porque você já declarou em outra ocasião, sua paixão pelo deus sanguinário dos hebreus. Rssrsrsrs)
Não Gresder, não é a cruz o símbolo máximo do Cristianismo, mas antes a ressurreição de Jesus, ou você se esqueceu que o seu grande herói (rsrsrs) Paulo de Tarso declarou dizendo ser a mesma o pilar, pois se a mesma não tivesse ocorrido, logo então a fé em Cristo seria vá.
Se deus quisesse através da cruz apenas chamar a atenção da humanidade, conforme sua tese, então ele não é muito sábio assim, pois poderia ter outras muitas alternativas para isto, mas escolheu logo a carnificina, a não ser que seja por pura crueldade mesmo.
Então você anula a redenção que é a única alternativa mais viável para explicar a morte hedionda de Cristo, deixando apenas em seu lugar, o objetivo de deus nos fornecer um espetáculo??
Desculpe-me Gresder, mas este seu argumento é inaceitável, pois se assim fosse deus então teria prazer em carnificinas humanas, logo assim a humanidade estaria em serios apuros, pois o deus todo poderoso é a favor da maldade!!!
Mestre Levi
ResponderExcluirRealmente é muito extraordinária a coincidência do “destino”, de ao mesmo tempo simultaneamente abordarmos temas iguais, com pontos de vistas distintos, isto é sinal que estamos na mesma sintonia.
Se você considera a minha abordagem atraente, sentimental e poética, eu considero a sua analise psicanalítica muito mais profunda e relevante, pois vai ao âmago do pensamento humano, desnudando o homem diante do próprio homem.
De fato, não podemos anular por completo o deus veterotestamentário, tanto que Jesus não anulou, mas apenas re-significou, dando um sentindo mais amoroso e bondoso ao Pai. A partir do encontro destes dois pólos é que surge a síntese, que é à base da minha postagem, pois eu parto do ponto de vista de, em e através de Cristo para falar da correlação de sua morte com seu Pai.
Eu entendo e aceito a representação simbólica da morte de Cristo como apaziguadora do Pai pela ótica da psicanálise, mas quando o assunto é teologia ai a conversa é bem diferente. Rsrsrsrsrs
Por isso que eu acho e admito a relevância superior da psicanálise sobrepujando a teologia, pois ela vai além, partindo e resolvendo os conflitos internos do ser humano.
Enquanto a teologia se preocupa e se ocupa com Deus, a psicanálise dá ênfase no e ao ser humano.
Abraços
Só faltou equilibrio em seu post Marcio.
ResponderExcluirAgora, querer projetar o que você não gosta e daí afirmar que Ele não gosta também, ai não dá,né maninho. Essa sua tese é tão sem sal que não dá nem pra colocar na boca.Partindo de seus gostos pessoais,aff. Suas opiniões e particularidades todos entendemos, mas Deus é Deus.Por mais que você matute o sua vida toda, jamais descobrirá o que Ele pensa a respeito do sacrifício de seu Filho, pois foi para isso que Ele veio.A sua vinda foi para isso, para morrer.Ele mesmo confirma isso nos Evangelhos.
Entendo perfeitamente o seu não gostar de sangue, agora só não tranfira isso a Deus, pois você não é Ele para saber o que Ele gosta ou pensa. Seus gostos e desejos pessoais não são os Dele.E pouco me importa se o que Ele fez é fora da racionalidade.O que importa foi o benefício que esse ato me trouxe, não apenas para mim, mas para toda a humanidade.
Abçs
E mais uma coisa.Lhe traria mais paz em seu coração se você aceitasse o que Deus fez por nós, ao invés de passar a vida toda discutidno com Ele o porquê disso, daquilo e etc só porque não é racional. Só uma sugestão de mano.
ResponderExcluirAbç.
Márcio
ResponderExcluirCreio que você mesmo tenha dado a resposta mais importante:
"A prova do amor de Deus encontra sua gênese na encarnação de Cristo, a sua morte é a prova da maldade humana, mas a sua ressurreição é a prova incontestável da resposta de Deus para a maldade humana".
Tem conceitos que são tão repetidos, que um dia ninguém mais se lembra que eles nunca foram provados ou ao menos suficientemente debatidos. Tornam-se dogmas, cláusulas pétreas de uma religião. Depois, sobra para os "hereges" pensantes serem queimados nas "fogueiras" das igrejas.
Não considero a morte do Jesus como sendo mais importante do que a sua vida, as suas obras, o seu exemplo. Mas ele aceitar ser morto como um bandido, certamente demonstra (ainda mais) o seu amor por todos nós.
Abraço.
Mano Ednelson
ResponderExcluirDeixa eu tentar entender... então você acredita mesma que Deus para ficar bonzinho com a humanidade, derramou o sangue inocente e imaculado de seu filho???
Quem disse que esta crença é verdadeira?
Mostre para mim, que eu ainda não achei em nenhum lugar do evangelho Jesus dizendo que iria morrer para aplacar a cólera do deus sanguinário, para saciar a sua sede de vingança.
Mas Ednelson será mesmo que não foi justamente isto, que os homens que escreveram a bíblia fizeram, assim como eu estou fazendo? Digo, escrever sobre deus partindo de seus contextos e particularidades??
Será que não descreveram ali, suas experiencias com Deus, suas percepções, e por isso que deus foi pintado pelos hebreus com a imagem de um deus guerreiro, que mandava exterminar todo um povo, inclusive cometendo genocídio, ou você acha que foi deus mesmo??
É por isso que o maior defensor e propagador, o apóstolo Paulo, disse o que disse dizendo ser a morte de Jesus vicária, para aplacar mesmo a ira de deus, pois ele fez uma ponte entre o deus veterotestamentário com a morte de Jesus, mas nós não precisamos fazer isto.
Repare que eu não disse que Jesus permitiu-se ser morto, o que eu estou dizendo é que ele não morreu por causa de um destino traçado por deus, apesar de que prevesse tal acontecimento, foi morto pela maldade humana.
Quando você diz “o beneficio que este ato trouxe para a humanidade”, precisava mesmo que deus derramasse sangue inocente para tal beneficio, não teria outras maneiras?
Pois tal afirmação sua, demostra que deus não poupa meios, para determinados fins, para cumprir seus objetivos.
Ou seja, que ele usa realmente o mal para o bem, mas como pode ser bem, se utiliza do mal???
Mais uma coisa: EU NÃO ESTOU DISCUTINDO COM DEUS EM MOMENTO ALGUM, AGORA O QUE EU QUESTIONO E SEMPRE VOU POR EM CHEQUE É A COMPREENSÃO HUMANA DE DEUS!!!!
É demais parar de pensar questionando, pois isto seria cometer suicídio intelectual!!!
Abraços com carinho mano
ISAIAS MEDEIROS
ResponderExcluirO pior que é verdade mesmo que sobra sempre para os hereges, a parada de questionar e reformular novos conceitos, pois os ortodoxos, os “guardiões da reta doutrina” estão mais preocupados em perpetuar com toda segurança, antigos dogmas do que propriamente pensa-lhos.
Agora esta sua fala, sintetiza muito bem o que faltou dizer para o GRESDER SIL: “Não considero a morte do Jesus como sendo mais importante do que a sua vida, as suas obras, o seu exemplo. Mas ele aceitar ser morto como um bandido, certamente demonstra (ainda mais) o seu amor por todos nós”.
Minha resposta: Simplesmente fantástico!!! Jesus glorificou o Pai em vida, tanto que foi na ocasião do batismo que ele ouviu a voz do Pai em aprovação, dizendo ser ele o seu filho amado em quem se comprazia!!!
O calvário nos ensina o quanto somos perverso e mal, mas a vida, obra e atitudes de jesus em vida, nos mostra o quanto ele nos ama, a tal ponto de deixar ser violentado pela maldade humana!!!
Abraços
Márcio.
ResponderExcluirDepois é Paulo que é o herege,kkkk.Mais uma vez te afirmo:você está apenas transferindo e imaginando que Deus é como você é.Nas cartas paulinas vejo também Paulo fazendo isso.O que vejo em você é um esforço para ser o Paulo deo século XXI,kkkk. Tentando de todas as formas provar que Paulo estava errado e, agora, você teve os "ralâmpagos da real revelação de Jesus",kkk.Estou escrevendo tudo isso com um sorriso enorme mano, pois percebo seu esforço para tal.
Eu creio com toda a minha alma na sua afirmação, que diga-se de passagem, já ouvi o Paul Washer afirmando isso(olha o plágio,é crime,kk):"Aprova do amor de Deus encontra sua gênese na encarnação de Cristo, a sua morte é a prova da MALDADE humana, mas a sua ressurreição é a prova incontestável da resposta de Deus para a MALDADE humana."Sim, creio nisto, pois depois de seus ensinos pudemos nos ver como somos de fato, sem máscara ou carapuças. Assim como também creio na afirmação de Paulo com respeito ao mesmo tema.
Enfim, você não me mudará, assim como você também não deixará sua caminhada para ser considerado o Paulo de hoje,kkk.
To contigo mano.Não copia nada mesmo daquele velho rabujento brigão,kkk.
Abçs
Ps:Já tive muito invocado com tudo que você escreve, mas preferi somente levar tudo na esportiva, porque não adiante mesmo, você está rumo ao estrelado, pois desbancar Paulo não é tarefa das mais faceis não,kkkk. É brincadeira mano,rsrs.Não leva a sério não este fundamentalista protetor da sã doutrina,kkkkk.Como se eu fosse,rsrs.
Mano EDNELSON
ResponderExcluirÉ exatamente isto que venho tentando te dizer, e finalmente parece que você compreendeu, que os escritos da biblia, inclusive de Paulo, não passam de experiencias subjetivas dentro de um determinado contexo.
Assim como ele, eu não sou exceção, e ninguém o é, por isso e daí, nenhuma teologia por mais que seja coerente e significativa, ser infalivel.
Mas admito e admiro a fundamental importancia e relevancia de Paulo e Agostinho, que na minha opinião, são os dois maiores gigantes da teologia de todos os tempos, pois foram em seus contextos culturais totalmente imprecendivel.
Mas para minha fé e teologia, em meu contexto cultural o qual estou inserido hoje, não faz tanto sentido e importancia assim, mas ainda sim, são relevantes.
Com relação ao minha postagem, pelo que eu saiba e conheço do Paul Washer, ele é calvinista, portanto seria uma ofensa gritante você dizer que copiei alguma coisa dele.
Mas admito, que como bem disse o padre Antonio Vieira que: “A originalidade esta em esconder as fontes”, eu parto da premissa teologica do pensamento do Queiruga e joão sobrinho para desenvolver as minhas ideias, claro, no caso desta postagem, pois sou indefinido, não estou preso a nenhuma corrente teologica, sendo e pensando a partir de varias vertentes teologicas, mas no final se você quisser resumir bem quem sou, sou um herege mesmo. Rsrsrsrsr
Agora em relação a você ter se sentido ofendido por aquilo que escrevo, normal e totalmente comprensivo, aja visto eu escrever tudo que penso, não pensando em agradar , daí escrever muita coisa que é duvida minha, para que todos possam refletir.
Abraços e ainda bem que você resolveu levar na esportiva se não eu estava frito. rsrsrsrr
Há trabalhos que só podem ser executados por determinados agentes e ferramentas específicas. NO caso da crucificação, só os religiosos deturpados com malignidade extrema com o auxílio dos gentios dominadores poderiam faze-lo.
ResponderExcluirDizem que Lutero certa vez disse:"O diabo é o diabo de Deus", e explicando que o diabo realizava "obras" que Deus jamais poderia fazer, e nós sabemos que são matar, roubar e destruir.
Mesmo assim introduzimos a problematica da permissão de Deus nestes eventos (já que Ele é Soberano e tem TUDO sob seu CONTROLE).
Mas isso é assunto de outro debate.
É sempre um desprazer ter que voltar aqui explicar alguma coisa.
ResponderExcluirPara um cristianismo a-religioso a ressureição não faz sentido pois é um acontecimento relatado por poucas testemunhas oculares que nos levam ao passo da fé sem provas, não a provas da ressureisao logo ela é um questão sobrenatural da fé.
Se Paulo um infeliz nesta terra precisava de uma ressureisao final dos mortos eu não preciso.
Agora a crusificação não é um acontecimento visto por poucos mais visto por todo o povo, portanto ela não necessariamente precisa do fator sobrenatural a qual o um cristianismo a-religioso dispensa.
Tirem a a ressureiçao do cristianismo que á fé da maioria dos cristão se perdem, agora tirem o acontecimento histórico mais importante da humanidade que é crucificação que Jesus nem sequer seria mencionado como uma mero profeta dos hebreus.
A cruz é o apogeu absoluto da revelação de Cristo a humanidade, e exactamente pelo seu fator PAIXÃO.
A PAIXÃO de Cristo é o trageto daquele que morre como "sacrifício" de amor num ato espetacular onde todos, ateus e crentes, sábios e ignorantes contemplam estupefactos.
Se não fosse a sua morte de Cruz jesus não era visto, não seria lembrado, não seria notado, e digo mais ainda, ele somente como homem independente da vontade de Deus, com as suas atitudes e posturas provocou a sua propia morte para dar ao mundo a sua Palavra, assim como grandes homens que não foram cautelosos em sua causa pela humanidade mas que sabendo dos riscos caminharam convictos ao seu destino sabendo que somente uma morte GRANDIOSA poderia selar a sua vida com a gloria da imortalidade de sua causa.
Jesus colocou em “cheque” a imagem de Deus que estava na cabeça daqueles que estavam assentados na cadeira de Moisés, por isso pegou a pena máxima ─ “morte de cruz”.
ResponderExcluirDiz-se então que o cristianismo começou com o luto do deus vétero-testamentário. Isso não significa que o Deus- Pai morreu, com advento de Cristo, tão somente significa que a imagem triunfalista do Deus dos Exércitos e exterminador dos inimigos que estava na psique dos Homens da Lei, foi confrontada e posta a prova na pele de um homem-Deus”, o qual se fez ANTÍTESE do Pai – mandando amar ao inimigo, o contrário do que preconizava o Deus Patriarcal interiorizado na mente dos que falavam em seu Nome.
É claro, que o que sabemos sobre o Deus dos exércitos, O entendemos pela ótica dos generais dos exércitos do V.T., que percebiam o seu Deus como um guerreiro. Ora Cristo tinha total aversão a esta imagem de Deus que lutava por possessão, pela terra De Canaã, para entregar o “bem bom” ao povo escolhido (“Os sem terra”, daquela época - rsrsrs).
Quando Jesus disse: “o meu Reino não é desse mundo” – deu a primeira punhalada nos representantes, mensageiros, profetas e portadores da imagem do Deus dos Exércitos.
Em outra ocasião disse a célebre frase: “O meu Reino está dentro de vós” (lançando as bases em que repousa toda a psicologia profunda Jungueana).
Disse uma vez Angelus Silesius:
“Deus através de Cristo, consente em nascer graças à “feminilidade” da alma humana que o recebe e maternalmente o põe no mundo”.
Amigo GILSON
ResponderExcluirVocê chegou a uma triste, porém verídica constatação: foram os mais religiosos que crucificaram Jesus!
Que isto sirva de alerta para nós todos, pois ser religioso não quer dizer nada, no sentido de ser bondoso ou não, pois os maiores crimes foram cometidos em nome de deus, e mais ainda, nunca se faz o mal tão “perfeito” quando o faz crendo estar fazendo a vontade de deus – basta olhar para o atentado no World Trade Center, onde os criminosos lançaram o seu avião contra as torres gêmeas, por pensarem estarem fazendo um “favor” a deus.
A explicação de Lutero para o mal, é a saída da grande maioria dos evangélicos para tentarem resolver o enigma da problemática do mal, mas no entanto, fez se aumentar ainda mais o problema, pois isto não salva a bondade de deus, pois se Ele fez o diabo já diabo, para cumprir seus propósitos eternos, segue-se que Ele não é tão bondoso como agente pensa, e ainda mais, que Ele compactua com a maldade, o que para mim é irreconciliável!!!
Não amigo Gilson, um tema geralmente envolve muito mais coisas do que se imagina, por isso não se preocupe se você através desta minha postagem entrar por outros caminhos, pois um assunto puxa outro assunto, nisto reside a graça.
Abraços
GRESDER SIL
ResponderExcluirSe para você é um desprazer ter que vir aqui para explicar alguma coisa, para mim é um imenso prazer!!!
Gresderzinho este seu comentário tem implicações que talvez você mesmo não imagine que tenha!!
Aqui você abre o leque de possibilidades pensantes, trazendo ainda mais luz para esta nossas discussões.
Pois o seu comentário está recheado do pensamento de que Jesus foi apenas um grande homem, daí ele precisar mesmo do evento da crucificação, para se tornar quem ele foi: um extraordinário revolucionário que entregou a sua vida por uma causa que era o ideal do Reino de Deus.
Pois veja esta sua frase: “Se não fosse a sua morte de Cruz jesus não era visto, não seria lembrado, não seria notado, e digo mais ainda, ele somente como homem independente da vontade de Deus, com as suas atitudes e posturas provocou a sua propia morte para dar ao mundo a sua Palavra, assim como grandes homens que não foram cautelosos em sua causa pela humanidade mas que sabendo dos riscos caminharam convictos ao seu destino sabendo que somente uma morte GRANDIOSA poderia selar a sua vida com a gloria da imortalidade de sua causa”.
Minha resposta: Gresder nisto eu concordo plenamente, então eu percebo que você não entendeu o cerne da postagem, pois aqui o que esta em questão é: SE ELE MORREU PARA APLACAR A IRA DE DEUS OU NÃO???!!!
Agora o seu comentário torna-se imbatível e inquestionável se você partir da premissa (coisa que acredito que você faz) que Jesus foi tão somente e magnificamente apenas um homem.
Mas a maior das implicações disto é: Para você então, Jesus foi só um homem que não era Deus e nem mesmo um deus menor que o Pai??
Mestre LEVI
ResponderExcluirJesus não somente colocou em cheque, como contrariou a lógica religiosa de deus.
Até mesmo a lei que era tida por sagrada pelos judeus, Jesus quando se referia a ela não dizia ouviste o que está escrito na “minha lei” ou na “lei do meu pai”, mas antes ele dizia “na vossa lei” e na “lei de Moises”.
Pois muitos coisas escritas na lei, foi colocado por Moises inspirado no código de Hamurabi, como por exemplo, a lei de causa e efeito: “faça isto e será abençoado”, “deixe de fazer e será punido”.
Realmente toda a bíblia tem-se que indiscutivelmente ser interpretada e reavaliada através das “lentes Jesus”.
Abraços
Márcio,
ResponderExcluirEu assassinei aquele homem na Cruz naquele dia! Afinal, Ele provocou uma revolta tão grande em mim, pois eu estava tão apegado a religião de meus pais que não seria possível imginar que Deus se tornou humano e dava novo sentido às inquestionáveis Leis de meus pais.
Que direito tinha este homem de colocar dúvida em minhas tradições? Quem ele pensava que era? Imagine que um dia ele disse acerca do "templo" não haveria "pedra sobre pedra que não fosse derribada"...Isso foi o fim!
Márcio, bem disse você: "Não foi Deus quem assassinou o seu filho!
Mas antes, a perversão e maldade humana, que praticou tal ato diabólico".
O mesmo fariam os perversos religiosos ao Cristo de Deus em nossos dias!
Abraço
Caro Gresder,
ResponderExcluirSeu comentário dá a entender que Jesus esteve em disputa com outros "cristos cósmicos" pois de acordo contigo "Jesus que é a maior representação de Deus na terra" abrindo espaço, portanto, para se imaginar que desde que ele seja "a maior representação de Deus" não importa que haja "cristos menores".
Márcio para você é um prazer porque você é um viciado em comentário rsrs,mas para mim não que eu não gosto muito de discução virtual prefiro ao vivo assim eu tenho chance de dar um soco na cara do sujeito rsrs. Mas não é que eu aproveitei esse comentário e dei uma corrigida legal e aumentei ele num post fenomenal sobre o assunto.
ResponderExcluirSe jesus foi um Deus gerado ou simplismente homem eu não sei,mas de uma Coisa eu sei ele foi escolhido para ser o rosto de Deus entre os homens.
OSEIAS quando eu falo de jesus ser o maior representante, eu estou falando não dos supostos Cristos mas de homens importantes na humanidade como os profetas apóstolos filósofos e humanitários que de alguma forma revelaram alguma coisa de Deus ao homem. mesmo que jesus fosse apenas humanos ele é incomparavel.
Marcinho, a morte vicária é uma teologia. É uma questão de fé. Ela tem sua lógica a partir da história do AT onde se sacrificavam animais para aplacar a ira divina. Jesus torna-se então, o cordeiro perfeito de deus, o sacríficio último que redime a todos o que crê.
ResponderExcluirMas Jesus realmente nunca disse que sua morte seria vicária. Ele nunca disse que era deus encarnado.
O que isso significa? que toda teologia paulina é falsa?
Jesus foi realmente deus encarnado?
Ele ressuscitou? Subiu aos céus? Está a direita de deus intercedendo por nós?
Quando começamos a descontruir a teologia paulina temos que ser radicais e ir até as raízes e arrancar toda a árvore, pois deixar nem que seja um tronco, seria ilógico com a própria lógica da descontrução.
Marcio, gostei muito de seu texto, é pena que muitas pessoas ainda não tenham se dado conta que o intuito de seus e meus textos, é justamente levar as pessoas a reflexão. É notório que os temas abordados por nós é na maioria das vezes demasiado indigesto, e por que não dizer afrontador. Buscamos descobrir ou desvelar coisas que há muito fora engessado pela religiosidade dominante...mas se pudermos acender esta fagulha de raciocínio nas mentes de nossos leitores, teremos chegado onde queremos.
ResponderExcluirA mente humanna é um terreno inóspito, sinuoso e cheio de segredos, um espaço infinito e ao mesmo tempo tão pequeno que cabe dentro de um cérebro, um fenômeno tão concreto e ao mesmo tempo tão impalpável.
Se não obtivermos sucesso na empreitada de conhecermos nosso Eu, como vamos atuar eficientemente no processo de construção dos pensamentos castradores e aterradores? Como seremos os gerenciadores da mais importante seção de nosso ser (a psique) se não fizermos as perguntas certas...ou escrevermos textos que levem às mesmas?
Onde mais poderemos treinar os ensinamentos do mestre? Na instituição religiosa? Duvido! Não se pratica mais o altruísmo, ou seja...a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Enxergar os outros com nossos olhos é uma tarefa relativamente fácil, nem exige treinamento. Mas enxergá-los com os olhos deles exige refinado e exaustivo treinamento.
Por que muitos criticam os nossos textos? Jamais entenderemos as lágrimas que nunca foram choradas, as dores que não foram expressas, os conflitos que não foram verbalizados. Tudo que falarmos do outro, será apenas um espelho do que somos e não do que eles realmente são. Não respeitaremos as divergências. Não entenderemos que querer que os ostros pensem ou sintam como nós é uma exigência insana e inumana. É não compreender que nossas diferenças são decorrentes de nossa complexidade psíquica e nenhuma delas nos exclui da fascinante família humana. ( esta é uma crítica “velada” àqueles que não entendem que nós não queremos que pensem como a gente...mas apenas pensem!)
Todos querem defender suas ideias..muitos nem se dão ao trabalho de refletir sobre a temática abordada...fazem logo uma pré-avaliação e pronto...já são contrários.
Quem acha que só seus pensamentos são verdadeiros, tem vocação pra ser Deus e não humanos. A verdade humana nunca é pura, mas interpretativa. Quando paramos para refletir sobre alguns temas, nos tornamos mais flexíveis, tolerantes, inclusivos. Entendemos que mesmo na ciência as verdades científicas podem ter coerência, mas freqüentemente não são eternas nem imutáveis. Muitas grandes verdades caem por terra a cada 10 anos.
Precisamos treinar, diariamente, dar um choque de lucidez na nossa capacidade de interpretar as Escrituras (e é isso que fazemos)a vida e seus eventos. Caso contrário, é quase impossível não cometermos erros inumanos como foi o caso do Einstein, que foi considerado um dos maiores cérebros humanos...mas deixou seu filho abandonado em um manicômio por ser portador de uma psicose.
O grande Einstein se apequenou, abandonou o filho no momento em que mais precisava do pai. Como pode um humanista..agir sem humanidade?
Se seus textos continuarem me fazendo pensar em Deus...não pare de escrevê-los meu amigo!
Amigo MARCINHO,
ResponderExcluirParabéns pela coragem na postagem!! rs... É assunto para dar e vender...
Me adequo ao comentário do Nuredinha aí em cima...e prefiro desta vez, não comentar o texto em si.
Beijos!!
Muita paz para você e sua família querido!!
Caro COMUNGANDO
ResponderExcluirVejo também que você entendeu a grande questão do meu questionar em minha postagem, pois sem duvida, eu não creio, como já antes tinha crido, muito mais por causa de uma crença herdada por tradição, do que um pensamento meu, que Jesus foi morto para aplacar a ira divina.
Mais uma vez, você esta correto em afirmar que se ele viesse outra vez á terra, seria novamente rejeitado e morto pelos religiosos de nosso tempo.
Abraços
GRESDER SIL
ResponderExcluirAinda bem que a minha discussão contigo é virtual e não pessoalmente. Rsrsrrsrsrs
Também penso já faz muito tempo desta mesma maneira, que não importa se Jesus é literalmente deus ou um simples mortal, o que interessa mesmo é que ele é o maior símbolo de deus nesta terra.
Obs: Vejo que agora além de mim, você encontrou outro cara para confrontar as suas idéias.
Seja bem vindo COMUNGANDO, ainda mais se for para contrariar o GRESDER. Rsrrsrsrsrsrs
Abraços
EDUARDO MEDEIROS
ResponderExcluirTodas as suas perguntas são respondidas com um simples raciocínio o qual você deixa bem claro já no começo de seu comentário:
Não é nem falso, nem verdadeiro, mas antes pura teologia mesmo, que pode e deve ser questionada e pensada.
Quanto a desconstrução, já estamos fazendo há muito tempo, onde corajosamente abandonamos o chão da falsa segurança da crença, repensando tudo, por isso que a total desconstrução leva tempo mesmo, ainda falta muitos outros assuntos para serem abordados que com certeza serão colocados em cheque, somente aguarde e verás.
Abraços
Valeu Noredson como diz o Isa, nem vou comentar o seu comentário, pois se não, será mera repetição do que já foi dito.
ResponderExcluirAbraços
PAULINHA
ResponderExcluirMas que pena, puxa vida!!!
Queria tanto saber e ler a sua opinião através do seu respectivo comentário!!!!
Mas fazer o que...............
Abraços
Marcinho,
ResponderExcluirÁs vezes gosto de alfinetar as tuas(nossas)descontruções rssss
Para mim, não há problema: não creio na morte vicária porque não creio no tal "plano de salvação" cristã.
Tudo é construção de fé. Não posso criticar quem assim crê, mas posso(podemos) criticar a teologia, visto que a teologia tem pretensão de ser a fé "pensada", e tudo que pode ser pensado e esquematizado, pode ser criticado.
Valeu garotão, continue pensando e descontruindo..heee
Ha estava esquecendo. Quanto a esse papo infantil de Deus gostar de sangue eu jamais me preocupei com isso pois como homem eu mataria dez mil inocentes sem pestanejar para salvar um milhão de cidadão também inocentes se caso não desse para salvar todos. Esse argumento é tão marica que me enoja, é que você nasceu num país sem guera e foi criado na igreja, mas caso contrario você não teria o racicinio de cusão como esse seu de: "Deus não mataria um inocente."
ResponderExcluirPega leve ai que foi só para apinentar desculpe pelo cusão, cusão kkkkk
Olá Marcio,
ResponderExcluirTemos um problema hermeneutico, sendo que, as lentes que usamos para ler a narrativa bíblica condiciona toda a nossa interpretação e compreensão. Pois interpretar e compreender são duas dimensões distintas da leitura. Por acaso estou rabiscando um texto sobre a mesma questão que você, embora tenho caminhado em outra vertente. Nas minhas leituras percebi que a enfase exagerada no sacrificio (leia-se morte por crucificação) de Cristo como necessidade principalmente depois de Stº Anselmo escrever seu tratado "Porque Deus se fez homem", tem ocasionado um quase desprezo pela vida de compromisso assumida por Jesus, que antecede a cruz. A cruz é a consequencia da vida que Ele viveu. Como disse meu amigo Julio Melo, a cruz não é causa e sim, efeito da salvação. O livro do José Maria Mardones "Matar nossos deuses" pode acrescentar bons argumentos à sua reflexão.
A cruz é um dos fundamentos do cristianismo, ponto de suma importância, urge a necessidade de que seja colocada em seu devido lugar.
É isso aí Marcio, sigamos em frente, temos muito trabalho. Teologia se faz com coragem, muitas - e boas - leituras, poucas horas de sono, bons argumentos e seriedade, pois estamos lidando com o Reino de Deus, e isso exige de nós uma postura adulta e determinada.
Abraço,
Alex
EDUARDO MEDEIROS
ResponderExcluirDuzinho, eu sei que você está apenas “testando” as minhas (nossas) desconstruções, até porque os verdadeiros contestadores que são os fundamentalistas, rara vezes aparecem por aqui, e geralmente quando aparecerem não apresentam argumentos, mas sim para ofender, daí a necessidade de alguém, nem que seja um de nós, as vezes ser o do “contra” para balancear a temática.
Mas eu também faço isto, não poucas vezes, no fundo eu sou que nem você...polemico. rsrsrsrss
Falar nisto, cadê o Calvinus??? Rsrsrs
É que você não tem tempo nem para comentar como Eduardo, imagina com o Calvinus. Rsrsrrsrs
GRESDER SIL
ResponderExcluirAcho que você nasceu em uma época errada, pois você e esse seu pensamento sanguinário, dariam certo na época dos bárbaros, dos homens na caverna. Rsrsrsrssrs
Quanto ao meu argumento em favor dos inocentes, é que eu sou um humanista totalmente a favor da vida e contra a desvida.
Acho que você adoraria ir para uma guerra, né Gresderzinho??? Rsrssrsrs
ALEX CARRARI
ResponderExcluirÉ verdade, as vezes se dá tanta ênfase na crucificação de Cristo, que esquece de sua vida que foi a causa de sua morte, e não um ato para aplacar a ira de Deus.
Eu nunca li Maria Mardones, vou ver se arrumo um espaço em minha lista de livros para ler, obrigado pela indicação.
Estamos meu amigo no caminho certo, o da reflexão em pró do Reino de Deus, com muita seriedade e coragem.
Abraços
P.S.: Vou esperar ansiosamente este seu novo texto sobre a mesma temática por mim abordada.
Olá graça e paz seja contigo!!
ResponderExcluirAproveitando essa felicidade dessa visita, gostaria de ter sua opinião sobre o segundo debate do PR Silas Malafaia, sobre a PL 122/2006 que uma lei que se encontra nos tramites do senado sobre a homofobia ou melhor a lei que resguarda os direitos de pessoas homossexuais Silas Malafaia esteve no Programa do Ratinho (SBT) nesta quarta-feira (24/03)
Márcio eu adoraria ir para uma guerra, mas tinhas que ser das antigas, aquelas em que a gente pega a espada e corta a goela de dezenas de inimigos... deu até agua na boca agora.
ResponderExcluirUm dia desses eu sai com uma mulher vegetariana e como ela disse que respeitava os que não são assim, eu disse para ela que eu não posso ver as coxas de um vaca gorda,ou um peixe vivo, que me da vontade de matar na hora comer semi-assado e sangrando numa fogueira improvisada.