Por Edson Moura
Primeiramente, quero deixar claro que o texto abaixo exposto, reflete o pensamento de apenas um dos autores deste blog, portanto não deve ser associado à pessoa do Marcio Alves e sim, apenas ao Edson Moura.
Procure entender o pensamento de um existencialista ateu. Ele tenta dizer que Deus não existe e que existe apenas um ser cuja existência precede a essência, a saber...o homem. Como diria Dostoievsk: “Se Deus não existisse tudo seria permitido”. O homem “abandonado” e “sozinho” no mundo, sem um criador no qual possa se amparar é o seu próprio criador.
O homem é o que é. Ele se constrói a partir do nada e por isso vive de angústias, de náuseas, como diria Sartre. “Tentando ser”, o homem depara-se com o desejo de ser Deus e com a angústia de jamais poder sê-lo. A idéia de Deus para o homem é de onipotência e onisciência, e o desejo de sê-lo representa ser e compreender tudo, não sofrer limites e condicionamentos, realizar-se em todos os sentidos possíveis.
Mas Deus não resolve nada. Esta é a base de todo ateísmo sartreano. Ele julgava que Deus não ajudava ou colaborava com as realizações ou problemas humanos, porque toda e qualquer experiência que o homem realiza, seja ela boa ou má, quer o leve ao prazer...à angústia ou até mesmo à náusea, é de sua inteira responsabilidade. O homem é só e, como tal, é responsável por tudo o que fizer, pois o nada de onde vem o persegue por toda a “eternidade”.
Em determinado momento da minha vida eu tive a necessidade de Deus, ele me foi dado, e eu o recebi sem compreender na verdade o que procurava. Mas este Deus por não ter raízes em meu coração, vegetou em mim durante um período de tempo...mas logo morreu.
Posso comparar “fé” com “necessidade”, pois na minha concepção, são termos similares. O homem sente a necessidade de encontrar um sentido para vida, pois, nascido sem razão ou com um propósito pré-determinado, descobre-se como angústia. Essa necessidade se reflete na crença.
Ter fé em Deus é o mesmo que alienar-se diante de sua própria liberdade. O absurdo do mundo é absoluto devido a sua constante possibilidade. Tudo é gratuito. A vida humana não possui sentido e, para superar esta faceta da existência, o homem inventa Deus. Entretanto, cabe ao homem dar sentido a sua própria vida.
Ora, acreditar que a vida humana tem um sentido dado por Deus, não passa de uma grande ilusão. A única coisa que a vida dá ao homem é a sua liberdade de poder escolher fazer dela o que bem quiser. Se Deus não existe, cabe ao homem decidir, sozinho, o melhor caminho para suas escolhas, que conseqüentemente determinarão sua vida e sua essência.
Também critico o conceito de Deus que é propagado, pois o descrevem como uma entidade inteligível, mas que não pode ser compreendida. A única prova que temos da existência de Deus é a fé, e isso eu também critico. Pelo menos uma evidência, deveria ser critério fundamental de inteligibilidade, mas como não há provas ou evidências, acredito ser impossível aceitar a existência de Deus.
O conceito de Deus criado pelo homem une todos os desejos que o homem deseja para si. O que o homem chama de Deus, nada mais é do que a sua aspiração, o seu próprio projeto supremo de vida, todas as idéias que o homem deseja para si e que sabe que jamais conquistará, porque por mais livre e capaz que seja, ele possui limites impostos pela natureza.
A religião, assim como a superstição, anula a liberdade humana. O povo, sob o comando de Deus, é servil e escravo...sem vontade e amedrontado. Para que de fato o homem possa “viver”, Deus precisa desaparecer. “Se Deus existe, o homem é um nada, mas se o homem existe...então...Deus não existe”.
Se o homem se considera livre, e pretende manter essa sua liberdade, ele deve escapar e se distanciar de Deus. O homem deve escolher a si mesmo e, conseqüentemente, amar a humanidade em oposição ao amor de Deus. Se Deus não existe não há imposição de valores, não há firmamento nem moral por fundamento. Cabe ao home “re-significar” a ética a cada instante, “re-significar” cada valor sem refugiar-se em justificativas ou desculpas, pois está sozinho no mundo junto com outros seres tão mortais quanto ele.
O homem só desenvolve uma relação consigo mesmo quando elimina Deus de sua vida, pois passa a ter uma relação direta com o mundo, e não com “algo transcendental”. É como disse Fauerbach: “Deus não cria o homem, é o homem que cria Deus”. A fé religiosa representa as próprias qualidades e aspirações do homem que, ao sentir-se fracassado, aliena-se e constrói uma divindade superior.
Edson Moura
Nossa! Que medo!!Nossa como você é fudidao Edson, que coragem, que ousadia, que maestria em dar o ultimo golpe de misericórdia na crença em Deus, meu Deus, graças a Deus, quase virei ateu lendo seu texto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirNossa nem aspas colocou no titulo, você é foda em desta vez não usou as aspas como você sempre usa, para que agora ficasse bem claro tudo sem sutilezas covardes.
Até a imagem do passarinho fora da gaiola tu usaste propositadamente para dizer indiretamente que você voou primeiro da incoerência dos que se dizem fora da gaiola e não estão. Te peguei em NoreTa rsrsrs.
Tu achas teu crime tão grande assim para livrar a cara do teu cúmplice Marcito. Fica em paz nós te amamos ainda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk o importante é você ser feliz, você pode acreditar ou desacreditar no que quiser, se quiser dar a bunda e virar viadinho não importa, o importante e ser feliz kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
poxa eu vou ter que matar o escritor para comentar seriamente este texto, que eu estou desde sedo imaginando este comentário para te sacanear, kkkkkkkkkkkkkkk
Pega leve nas resposta para mim poder voltar, e aproveita e fala pro Marciano ai para ele sai de cima do muro e dizer no que ele acredita, do que ele tem medo da mãe ou da mulher kkkkkkkkkk
como este assunto ´pe muito difícil, eu vou fazer igual o confuso e estranho do Hubner que por não dar conta de lidar honestamente com assuntos objetivo, fica escrevendo poesias.
Agora estou fazendo um conto erótico intitulado:
“Boilismo no Castelo - confissões homoafetivas de David ao seu macho Jonatas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não sou Jesus, mas voltarei, e se vier ou outro em meu nome não os escute, pois quando eu vir vos, sabereis que Sou Eu.
PÔ Márcio, nem terminamos nossas profícuas, profundas, tenebrosas e complexas discussões sobre o Dr. Frankl e o sentido da vida e o Edson já posta outra texto?????
ResponderExcluirQualé, seu covardão, não quer deixar meus comentários pesados demais no seu blog??????? kkkkkakakakakakaak quentaaaa!!!!!!!
ah, de qualquer forma Edson, depois eu volto para detonar teu pretensioso texto...heeeeee
Em primeiro lugar Gresder, você jamais virararia ateu lendo um de meus textos, pois afinal de contas: "Ateu só se vira uma vez, e isso você já é".
ResponderExcluirSegundo lugar, você observou bem o fato de eu não usar aspas no título do texto, mas errou...e errou feio quanto ao motivo. Apenas não usei aspas para que quando alguém pesquise a frase "Deus não existe", ele venha diretamente para este espaço, pois quando se usa aspas este direcionamento fica mais difícil.
Terceiro, ponto para você. A intenção explícita na imagem tem justamente esta idéia, que é: "Mostrar que não saí de uma gaiola para entrar em um viveiro apenas mais espaçoso" Assim como a imagem no blog do Noreda que representa um peixe pulando de um copo para cair dentro de um aquário, perdendo assim a chance de nadar no verdadeiro oceano da liberdade pensamental.
Quarto, realmente, posso fazer o que quiser da minha vida e posso pensar como quiser acerca do deus dos cristãos, apenas gostaria que me poupasse dos termos chulos que costumas usar.
Quinto, gostaria muito que você comentasse expontâneamente o texto, já que você está gabaritado para tal feito. Ou será que não está? rss
Sexto, não posso falar para o Marcio sair de cima do muro, pois teria que pedir para muitos outros, assim como você, fazerem o mesmo...mas não vou.kkkkk
Sétimo, não falarei do Hubner, mas aguardarei o seu texto sobre o Daví e Jônatas em lua de mel.
Abraços moleque!
Edu, aguardo ansiosamente pela sua presença e seus comentários "irrefutáveis". Mas deixo uma dica:
ResponderExcluirO que é mais pretencioso?
Falar que Deus não existe, baseado no que vejo...
Ou falar que Deus existe, sustentado pelo que não vejo?
Abraços Edu!
Ñ se vê pelos olhos humanos mais pelos espirituais,Mais se seus olhos espirituais estivessem abertos,vc veria o VERDADEIRO PLANETA TERRA.
ExcluirSabe o q eu ñ gostei da Biblia nesse exato momento,q eu tenho q amar os meus inimigos,quem ñ é amigo de Deus é inimigo dele.
Sem mais delongas;
ResponderExcluirO Homem até hoje só procura por um Deus, por que não conhece a si próprio. O dia que se conhecer, confiará no seu potencial e não precisará mais de Deus...porém é mais facil achar um resposável pelos seus fracassos.
Forte abraço e fiquem com "Deus" hehehehe
De noite eu comento texto, mas antes de sair para o trabalho vou te perguntar e responder.
ResponderExcluirVocê se acha que só existe duas alternativas: teísmo a ateísmo, que só existe um tipo de fé e crença?
Você sabe o que gnosticismo?
É a recusa em afirmar ou negar o que não se pode provar ou confirmar!
Você acha que eu sou um idiota que vou negar ou afirmar algo deste porte!
Nunca, mas NUNCA que eu sou um ateu! E nem mesmo um servo de deus! Simplesmente por que estas são os pólos presunçosos desta questão.
Tender ao ateísmo ou fideismo é uma questão de personalidade ou temperamento e eu sou naturalmente propenso ao misticismo e não ao materialismo.
Então alem de você ter que ter a função ridícula (pois crentes e ateus são os homens mais estremados desta terra) de achar provas contra a existência de um ser da que emana nossas origens você terá que provar também que eu sou ateu.
Depois eu volto para mostrar o quanto primeiro neste argumento do texto se concebe uma idéia infantil de deus provedor, para depois ficar fácil provar que e não precisamos de sua existência.
Pois um Ser que nos antecedeu e nos excede,nós geraria para a liberdade e independência absoluta.
Não é por não crer com a razão que o mundo foi projetado por Ele, que meu coração vai se render a explicações que limitam o mistério da existência como graça e presente inexplicável do Espírito da vida.
Não é por não vê-lo como Deus em seus dogmas que o sintetizam para minha mente que minha alma vai se satisfazer com o conhecimento da idéia da pura necessidade inata nos seres de uma explicação para a vida..
Toda e qualquer teoria e explicação da origem do mundo até agora é tão ridícula e pequena diante da grandeza e beleza da existência dos elementos e seres que compõe a saga da existência a sua culminância na essência da fé daqueles que observam estupefatos o milagre gratuito da vida.
Assim como toda e qualquer tentativa de explicar Deus é grotesca diante da fonte que possibilitou a possibilidade das tentativas conscientes de compreensão e definições racionais. Dizê-lo que ele tem ou não consciência, que ele decide ou é inalterável em sua profundeza é trazê-lo para um campo da lógica aonde o coração não mais pode senti-lo.
Nada, e nem uma explicação podem mais provar sua existência, mas não mais vê-lo por trás de tanta vida, grandeza e composição se tornou impossível para um coração rendido diante do mistério divino inexplicável da origem da vida.
A sengunda parte deset meu comentario é um comentario feito no blog do Ivo Fernandez sobre sua postagen: eu amo o misterio
ResponderExcluirGresder, é claro que eu sei o que é gnosticismo. Trocando em miúdos, é o vulgo que damos a quem não tem coragem de descer do muro, então diz: "Eu sou gnóstico!"
ResponderExcluirNão estou tentando convencê-lo que és ateu, para mim basta saber disso. O que me encomoda, mas não muito, é a covardia de não assumir isso, e ainda por cima ficar acusando meu sócio de covarde.
Para sua pergunta:
"Você se acha que só existe duas alternativas: teísmo a ateísmo, que só existe um tipo de fé e crença?"
A resposta é sim. É calça de veludo ou bunda de fora meu amigo. O problema é que dentro dessas vertentes tão antagônicas, existem "possibilidades" de se burlar pequenas discrepâncias...fazendo paracer que existem outras maneiras de existir.
Volte logo Grejus!
Jair, respondo seu comentário quando chegar da escola hoje à noite. Valeu pela visita meu mano querido.
ResponderExcluirCaro Noreda-Edson
ResponderExcluirEstás assim a te contradizer
Dizendo então: “Deus não existe”
Isso é mesmo que assim dizer
Que o teu inconsciente inexiste.
Tens o dom divino da poesia
Está lá no “Produtos de Amor”
Mas, aqui, a tal Filosofia
Quer te impor um outro Senhor.
De dia teu Reino é da Razão
E não combina com aquele Deus
Que de noite te fala na oração
Retirando tua roupagem de ateu.
Si, es verdad Deos non ecxiste, eso es pura charlatanice! Pero, se ele ecxiste mesmo enton que dobre o meo dedo!
ResponderExcluirEu não acusei o Marcio de nada eu brinquei, pois sei perfeitamente que ele é gnóstico como eu sou, se você diz que eu sou uma coisa que eu sei que não sou como eu posso dialogar contigo?????????????
ResponderExcluirLeia meu comentário ai, me contradiga no que sou, e quando você voltar a ser honesto comigo,não afirmando algo contrario ao que é essencial e visceral de mim como um “mistico” a-religioso,, eu voltarei a e farei desta vez não um comentário te zuando, mas um comentário objetivo sobre teu texto.
Seguindo o seu conselho, fui reler seu comentário e para meu espanto, ví que cometi alguns erros a seu respeito. (deve ter sido pelo fato de ainda estar sonolento quendo respondi pela manhã. Peço desculpas, e agora que estou com a cabeça descançada, vou reeditar meu comentário a Vossa Senhoria.
ResponderExcluirVocê me perguntou com certa arrogância se eu sabia o que era gnosticismo. Mas eu devouvolhe a pergunta. Você Gresder...sabe o que é gnosticismo? Vou clarear suas idéias:
O termo gnosticismo vem de gnosis que significa "conhecimento". Só que como você bem sabe (eu acho que sabe), não o conhecimento racional...científico...filosófico...e empírico das coisas, mas sim de assuntos com conotação intuitiva e transcendental....coisas do coração... Sabedoria por exemplo.
É claro que não temos um conhecimento profundo sobre o mundo e sobre o humano, não sabemos nem sequer se há sentido na vida. Mas eu não fico sofrendo por esses motivos. Ao que me parece Gresder, você tem uma extrema necessidade de encontrar uma essência eterna para o homem, enquanto eu, apenas aceito que a vida seja sem significados e vou caminhando para minha sepultura, consciente de que nada encontrarei de novo ao chegar ao "outro lado".
Você parece querer encontrar a CENTELHA DIVINA no humano, já eu quero que o homem perceba a centelha humana que deu origem a Deus.
Então Gresder, qual é o seu gnosticismo? O pagão (herege) ou o cristão (mosaico)?
Se você quer mesmo ingressar nessa idéia de gnosticismo, boa sorte, pois vai precisar. Ao aderir a este pensamento você está afirmando que despertou de um sono...o sono da total ignorância de Deus...da alienação do mundo real...do narcótico da religião-má, para uma concepção real do mundo irreal...é o que eu penso.
Vou parar por aqui Gresder, mas gostaria que você pensasse a respeito do seu gnosticismo, e se o Marcio é realmente gnóstico como você sugeriu. Ao que me parece, o gnosticismo faz exatamente o caminho inverso ao pensamento "marciano" (puts, não ficou legal esse neologismo rsss), onde o gnosticismo caminha para a salvação de "sei lá o quê" e o marcianismo caminha para revelação de que não existe salvação de nada. Já falei demais.
Abraços, e não se sinta ofendido com os meus comentários. Estamos apenas nos engalfinhando no campo da idéas...não é nada pessoal.
Leví, sinto uma certa tristeza em sua escrita. Não quero que se decepcione comigo, apenas pelo fato de eu dizer que Deus não existe. De fato, para mim ele não existe (não existe mesmo), mas sei que para tantos outros, ele é tão presente quanto o ar que respiramos (lembrei-me de um louvor agora).
ResponderExcluirNão acreditar que exista Deus, não faz de mim uma pessoa triste ou mórbida, ao contrário, faz de mim um profundo adorador da vida e de todos aqueles que dividem ela comigo.
Poesias eu sempre escreverei e isso eu posso lhe garantir meu mestre, mas voltar a creer em Deus é algo que está fora de cogitação.
A questão do "incosnciente", esse eu descartei antes mesmo de assumir minha incredulidade em Deus. Creio que tudo seja consciente e o que passar disso, é apenas "involuntário", o que é diferente de "incosnciente". Nós dois sabemos de qual inconsciente eu estou falando...não é?
Abraços mestre.
Edson
ResponderExcluirComentarei seu pensamento:
"Para que de fato o homem possa “viver”, Deus precisa desaparecer".
As pessoas não deixam de "viver" porque deus "existe", mas elas tornam inerentes às suas vidas um deus, que de alguma forma ou outra é significativo à elas.
Ninguém é obrigado a crer em deus, eles crêem porque querem crer, e se querem crer, é porque afetivamente, seus egos estão "meio vagos"...é natural do instinto humano ter uma dependência "maternal"..
Cada um tem o direito de crer, a crença é um direito a todos..
O que não estamos em nosso direito, é dizer que uma pessoa deixa de "viver" porque "crê".
Seu pensamento:
"Se Deus existe, o homem é um nada, mas se o homem existe...então...Deus não existe".
Assim como para deus podemos ser nada, deus pode não ser nada para nós também (mas isto é apenas um pensamento, e pensar é liberdade)..mas se deus existe ou não, você está convicto de que somos nada para deus?! Eu não. Pois o que podemos é falar de NÓS (EU)..o que não podemos é falar por outros..
Se o homem existe...deus não existe?
Então porque o mundo "gira em torno" de deus e não de nós humanos?!
É porque a existência dele não está totalmente excluída, ou é porque a existência dele incomoda uma grande parte...
Pois se ele já não existisse desde a antiguidade...você acha que você mesmo estaria perdendo o seu tempo em tentar provar que ele não existe hoje?!
Meu amigo, antes eu gostaria de te perguntar: se você um dia já creu em Deus o que te levou agora a negá-lo?
ResponderExcluiré só uma curiosidade. E também adoro fazer entrevistas, deveria ter sido repórter...kkkk
Anônima Paula, você diz:
ResponderExcluirAs pessoas não deixam de "viver" porque deus "existe", mas elas tornam inerentes às suas vidas um deus, que de alguma forma ou outra é significativo à elas...
Eu não disse em momento algum que a pessoa deixa de viover ao crer em Deus. Eu apenas disse que a pessoa deixa de viver a "realidade" da existência, quando ela aliena-se da existência como algo real e palpável. Isso não é deixar de viver e sim, viver alienado.
O problema é que muitos não entendem o significado de "alienação". O termo alienação, foi muito usado na filosofia de Marx e teve significados diversos, mas todos os significados poidem ser atrelados à sua origem etimológica...que é: "Tornar-se alheio".
Comumente, quando se ouve dizer que uma pessoa é alienada, entende-se que ela está à parte da realidade ou que não está inteiramente de posse de suas faculdades mentais. Mas para mim, alienação pode ter duplo sentido. Muitas vezes, me refiro ao espírito alienado em relação à natureza...mas em outras vezes, ao espírito alienado em si mesmo.
Alienação religiosa é assim, portanto, é preciso "destruir" a religião para que o homem consiga recuperar a si próprio, e resgatar, dessa forma, nossa dignidade e liberdade. A função da religião é oferecer uma "ilusão" capaz de ajudar a suportar a crueldade da vida material, substituindo a verdade da vida...por uma explicação fantasiosa.
Anônima novamente:
ResponderExcluirVocê diz o seguinte:
"Então porque o mundo "gira em torno" de deus e não de nós humanos?!
É porque a existência dele não está totalmente excluída, ou é porque a existência dele incomoda uma grande parte...
Pois se ele já não existisse desde a antiguidade...você acha que você mesmo estaria perdendo o seu tempo em tentar provar que ele não existe hoje?!
Ora, quando foi que eu tentei provar que Deus não existe?
Apenas por dizer que ele não existe, não estou tentando provar nada.
O contrário também é feito por evangelistas e pregadores da palavra de Deus, e nem por isso eu saio por aí dando "comida-de-rabo" neles.
Cada um tem o direito de crer no que quiser. E até pode-se crer em fadas e duendes, mas eu, por falar que não creio que exista essas coisas, sou visto como uma pessoa de índole má ou um pervertido que não tem moral nem ética, pois nossa ética e moral estão, desde a antiguidade atreladas ao Deus ao qual o mundo gira em torno.
Ao contrário do que você diz, a presença de Deus não me encomoda. O que encomoda é o fato de ver pessoas alienadas da realidade justamente por ter a presenção de Deus sempre perscrutando suas vidas.
abraços.
Muito bem Edu, não sou muito dado a sabatinas, mas, já que vocè revelou seu espírito "repórter-investigativo", vou responder sua pergunta.
ResponderExcluirO que me levou a negá-lo foi justamente a vida que comecei observar. Percebí que não podia conceber uma existência de um ser que não poderia compreeender.
A reflexão acerca da vida me fez enxergar a própria vida, e aos poucos fui deixando de lado a crença em Deus...e ví também que isso não me fazia mal algum.
Mas a filosofia foi a principal intermediadora nesta minha transição da "fé...para des-fé". Da crença...para a des-crença. Do teísmo...para o ateísmo...ou como queiser chamar a minha total negação do divino e da metafísica.
Próxima. rss
Abraços Edu.
É NISTO QUE DÁ NÃO TER NENHUM ERRO DE PORTUGUÊS NA ESCRITA....O INTELIGENTE SE F...E O BURRO ACABA SE DANDO BEM....KKKKK...
ResponderExcluirEDSON: Eu não disse em momento algum que a pessoa deixa de viover ao crer em Deus. Eu apenas disse que a pessoa deixa de viver a "realidade" da existência, quando ela aliena-se da existência como algo real e palpável. Isso não é deixar de viver e sim, viver alienado.
EDSON: "Para que de fato o homem possa “viver”, Deus precisa desaparecer".
EU: Da próxima vez seja mais conciso em sua linhas, e não deixe seus pensamentos na subjetividade.
EDSON: O problema é que muitos não entendem o significado de "alienação".
EU: Muitos entendem sim...mas o problema é que o verdadeiro significado desta palavra está sendo "distorcida" para dizer que uma pessoa que se submete a uma determinada religião, com uma "fé religiosa" é alienada.
Pode até ser "alienada", mas o problema é que todos nós somos dotados de razão e sentimentos afetivos, o que pode-se fazer se a pessoa não quer viver racionalmente e sim afetivamente?
Se alguém escolher viver afetivamente e com a emoção em primeiro lugar na sua vida, você pode dizer que esta pessoa está "alienada"?
Alienação depende do ponto de vista de quem vê.
Se eu disser que você é alienado porque deixou de crer em deus, eu também não estou certa na minha concepção?!
EDSON: Cada um tem o direito de crer no que quiser. E até pode-se crer em fadas e duendes, mas eu, por falar que não creio que exista essas coisas, sou visto como uma pessoa de índole má ou um pervertido que não tem moral nem ética, pois nossa ética e moral estão, desde a antiguidade atreladas ao Deus ao qual o mundo gira em torno.
EU: A lei do retorno => Você não diz que pessoas de "fé" são alienadas?! Então dizer que você tem má índole por não crer em deus também é liberal ao pensamento de qualquer um.
EDSON: Ao contrário do que você diz, a presença de Deus não me encomoda. O que encomoda é o fato de ver pessoas alienadas da realidade justamente por ter a presenção de Deus sempre perscrutando suas vidas.
EU: Que bom. Esqueça as pessoas e seja feliz!! Cada um escolhe seu destino...não seja humanista e não queira mudar o mundo....pois o dia que os templos religiosos deixarem de existir, é porque implantaram uma napalm sob eles..
Assinado: ANA PAULA.
Parabéns pelo seu belo comentário ANônimA Paula, eu sei como você escreve, e mais, sei como você pensa, portanto, não tente disfarçar seu comentário com o anonimato, pois terá que se esforçar muito mais para escapar do olhar perito que desenvolví ao longo de meus 20 anos de leitura metódica. rsss
ResponderExcluirABRAÇOS!
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ResponderExcluirO Internet Explorer não pode exibir a página da Web
ResponderExcluirProcure entender o pensamento de um existencialista ateu. Ele tenta dizer que Deus não existe e que existe apenas um ser cuja existência precede a essência, a saber...o homem. Como diria Dostoievsk: “Se Deus não existisse tudo seria permitido”. O homem “abandonado” e “sozinho” no mundo, sem um criador no qual possa se amparar é o seu próprio criador.
ResponderExcluirVamos objetivamente por parágrafo:
Parágrafo um:
Bom para entender um ateu eu devo sentir como ateu, ver como ateu, o que de fato não tão impossível simplesmente porque todo aquele que crê: duvida também; e todo aquele que duvida oscila as vezes, falando honestamente ninguém é cem por cento ateu, ou cem por cento crédulo, então no que me concerne aos instantes de completa descrença, posso apenas sentir a sessão de irracionalidade de toda e qualquer concepção para um deus criador.
Entretanto um ateu é ateu para os homens não para deus, já que ele afirma que deus não existe, ou seja, sua afirmação é para os homens sua descrença é um desaforo aos homens, e não a deus e não a sua consciência, nem um ateu diz de si para si mesmo: “eu sou ateu” pois alto afirmar para si, já a “prova’ de que ele precisa de afirmação, e necessidade de afirmação é a conseqüência de uma oscilação na sua crença pessoal.
Ou seja: ele é ateu para o próximo e não para si, e não para deus, pois no foro intimo do seu ser por mais que suas maiores sensações e percepções sejam da inexistência de deus, ele não pode afirmar a não ser para os homens a sua descrença, pois como ser humano normal ele naturalmente não tem certeza absoluta de nada, e não pode provar nada em absoluta.
ResponderExcluirSendo ateu para os homens e não para deus que não existe, ele só pode provar a inexistência do Deus apregoado pelos homens com base na irracionalidade do deus dos homens, portanto o ateísmo se funda na descrença das bases e estruturas da afirmação doutrinaria e filosófica sobre deus. por não ser contra deus q eu o ateu se levanta, “deus”também não se defende, quem se defende é os homens.portanto o ateísmo,o não é uma negação de deus, mas uma negação da idéia de deus.
Vou tentar a ate o fim da postagem comentar mais ou menos a partir de algumas frases escolhidas de cada parágrafo, não daria é lógico para comentar todas e dissecar o texto, mas as idéias que de cada parágrafos que eu encontrar abertura para o debate, deixe este post por seis dias pelo menos, e tomara que ele seja um post feito sem intenção de ser popular, mas para expressar idéias. Pois não somos mais guris mimados que se importam em fazer numero querendo prender o precioso tempo de cada um, vou entrar de cabeça pelo valor do assunto só isso.
E vou tentar ser o máximo objetivo, para não “perder” o amigo.
“O homem é o que é. Ele se constrói a partir do nada e por isso vive de angústias, de náuseas, como diria Sartre. “Tentando ser”, o homem depara-se com o desejo de ser Deus e com a angústia de jamais poder sê-lo. A idéia de Deus para o homem é de onipotência e onisciência, e o desejo de sê-lo representa ser e compreender tudo, não sofrer limites e condicionamentos, realizar-se em todos os sentidos possíveis.”
ResponderExcluirSegundo parágrafo:
As bases aqui do homem e seu desejo de poder onisciente onipresente, são construída sobre a visão particular do autor da idéia, visto não se tratar da realidade daqueles que se encontraram na vida apesar das contrariedades e com sabedoria domaram as forças, ou seja, o sábio mesmo que seja um velhinho catador de papel e analfabeto assim como um passarinho não deseja ser ilimitado e auto-suficiente, mas se conforma com a vida vivendo a como ele a recebe, sabendo que sua felicidade.
Ou seja projetar um Ser que se deseja ser, um Ser que seria o desejo de consumo de qualquer homem, não anula em si o fato de poder ou não existir Deus. Deus aqui ainda continua a parte da discussão, não entra no debate, pois não deixa de ser se de fato é, pelo desejo ou projeção do homem, pois primeiro que tal experiência não se trata de um desejo comum e generalizado da raça, mas um desejo decadente daqueles que sem saber viver desejar o impossível de deixaram levarem pela maré poderosa da vida.
Bom tudo bem que os exemplos sejam insignificantes para provar ou salvar deus, mas tal analise do homem como ser que deseja Ser deus também é pueris para enterrar deus, a não ser a idéia de como deus se formou na mente do homem, pois o fato de se poder analisar e diagnosticar como surgiu a percepção de deus, além de ser insuficiente pelas muitas possibilidades de racionalização humana, não anula ou afirma a possibilidade ou impossibilidade da existência de um Ser que não depende da coerência ou sanidade daqueles que afirmação ou negam sua existência.
ou seja: de novo, se é ateu para os homens da idéia dos homens, deus continua a parte primeiro por que por afirmar não crer o ateu não se dirige a deus, e segundo porque o ateu não tenta provar para deus que deus não existe, ou seja se existe ou não existe toda treta esta aqui entre os homens de homem pra homem da incoerência e insuficiência das afirmações e negações dos homens.
(Ou seja, seguindo este raciocínio, é mais fácil, provar que o ateísmo não existe do que provar que deus não existe rsrsrs mas vamos lá me desculpe perder o foco e objetividade.)
Obrigada!
ResponderExcluirMas primeiro que não me escondi por trás de anonimato por não querer expor minhas idéias aqui, pois eu escrevo e assino meu nome sem problemas...e hoje sei lidar mais com meus pensamentos que antes...
A realidade é que eu não ia comentar e não queria aparecer...mas agi pelo meu impulso!
Mas confesso que este texto PRA MIM, não faz o menor sentido, ainda mais para uma pessoa que "conheceu" você como eu o "conheci"...
Estes seus pensamentos são novos para mim.
ESTES pensamentos...ESTES!!! Por que será?!
Assinado: ANA PAULA.
P.S. Não está se "esquecendo" de NADA???!!!!!!!!!!!!!
(Ou seja, seguindo este raciocínio, é mais fácil, provar que o ateísmo não existe do que provar que deus não existe rsrsrs mas vamos lá me desculpe perder o foco e objetividade.)
ResponderExcluir...sai da minah cola paulinha rsrs
GRESDER,
ResponderExcluirPrimeiro que não estou na sua cola, porque sua namorada já está com ciúmes da minha singela pessoa...
Segundo, VOCÊ MORREU NO MSN?!
DE RAIVA VOU TE LIGAR AMANHÃ as 5 horas da manhã!!
Ponto final!
Amigo Noredson;
ResponderExcluirAguardei sua resposta ao meu comentário, mas...presumo que irá me perguntar se eu deixei de acreditar em Deus...então te responderei que apenas deixei de depender deste, e passei a acreditar que sou capaz de governar o mundo (espaço para gargalhada do mál)...certamente então cumprirei a lei que diz..."Homem governai a terra e a sujeitai-a"...
Contraditório? Não!
Como vc mesmo escreveu eu também acredito que:
"O homem é o que é."
A fala de Javé a Moisés lhe dizendo: "Eu sou o que sou" é apenas a vóz do seu próprio interior (MOISÉS)lhe dizendo eu sou capaz de."
Só nos tornamos capazes quando acreditamos que somos.
Forte abraço.
Edson, sua observação é infantil: "Percebí que não podia conceber uma existência de um ser que não poderia compreeender". Ora, e você por acaso compreende todos os detalhes, meandros, saliências,recantos da existência? Você compreende satisfatoriamente porque você pensa? porque você é consciente e uma pedra não? Você saberia me definir absolutamente o que é a vida? qual a probalidade de moléculas se juntarem ao acaso e formar a complexidade inimaginável do DNA? Você conhece a si mesmo? Você conhece plenamente a sua psiqué?
ResponderExcluirOlha, eu poderia aumentar em muito a lista de perguntas. De certo que talvez você saiba responder a essas questões de forma plena e absolutamente correta, mas então você será o primeiro a fazê-lo e te dou meus parabéns pela tua inteligência que foi criada por acidente. Aliás, meu caro acidente, acidentes pensam logicamente, fazem planos, buscam sentido para a vida?
Não estou atrelando de forma alguma a resposta a essas questões à existência de Deus, estou apenas dizendo que a argumentação de que você não crer em Deus porque não pode conhecê-lo plenamente e essencialmente, é falha.
Outra coisa, Edson, estou ainda esperando que o Noreda responda ao meu comentário feito no teu texto "O grande assombro". Fui lá para ler seu comentário e para minha supresa a opção de comentários não existe mais nele...
ResponderExcluirEu tenho certeza que aconteceu alguma coisa, vê o que houve com os comentários.
Bem, terminei de ler todos os comentários, eu vou dizer qual é a minha opinião sobre a temática central do texto....deus existe ou não?
ResponderExcluirAcho que deus é uma impossibilidade escandalosamente possível, ou seja, o que está mais do que claro para mim é a completa inexistência do deus imagem das religiões, mas não a possibilidade da existência de um Ser, seja uma força, ou um Ser pessoal ou qualquer outra constituição que nós não sabemos – porque deus se existir tem que ser o que nós podemos definir e não uma outra coisa que foge do campo das nossas formas e definições?
Assim como é absurdo a idéia de deus para os ateus, também o é a não idéia de deus para os teistas, pois no final somos seres tão limitados que mal conhecemos a nós mesmos, tão pouco o vasto universo, pior ainda se existe ou não um outro Ser nesse mesmo universo, além de nós mesmos.
Não acho que eu seja covarde por não querer ou não decidir entre um pólo o outro, já vivo minha vida sem deus mesmo, só não bato martelo ainda, porque essas duas questões – deus, e vida depois da morte – são para mim, totalmente desconhecidas, um enigma total da existência.
Além do mais, qualquer argumento, seja ele ateu ou teista, são em sua essenciabilidade imperfeitos, pois tem suas origens no próprio ser imperfeito que é o homem, daí, tais argumentos serem também limitados, racionais, lógicos e imperfeitos.
Tudo bem que eu ache que o último estagio do processo de dês-religiosamento seja mesmo o ateísmo, pois a pessoa chega mais cedo ou mais tarde a conclusão de que não precisa para absolutamente nada de deus, então ela passa a negá-lo – oras, já não tem o porque de se acreditar nele mesmo.
Mesmo assim, acho que dizer que deus existe é tão absurdo quanto afirma que ele não existe, a resposta mais sabia que me parece é mesmo o não saber......mas como o ser humano não consegue lidar com a não resposta, ele prefere inventar uma verdade, seja ela afirmativa ou negativa.
De mim sei que nada sei e que nunca saberei e que morrerei sem saber, e que talvez continue sem saber depois que morrer, e essa é minha crise, minha sina de ser apenas um Ser imperfeito que busca o conhecimento como o sedento no deserto busca pela água, só que sei que passarei minha vida inteira e o máximo que chegarei, isto é, se eu conseguir chegar, é aos pés da arvore do conhecimento da vida.
Abraços a todos
Olá Marcio........
ResponderExcluirGostaria de destacar um de seus parágrafos:
M> Não acho que eu seja covarde por não querer ou não decidir entre um pólo o outro, já vivo minha vida sem deus mesmo, só não bato martelo ainda, porque essas duas questões – deus, e vida depois da morte – são para mim, totalmente desconhecidas, um enigma total da existência.
Pergunto: Você não acha contraditório dizer que a questão Deus é para você desconhecida e ao mesmo tempo dizer que vive a sua vida sem ele? Desconhecer não é o mesmo que não ter parâmetros para tirar conclusções?
Abraços............T C
. Olá Edson:
ResponderExcluirComo aceitadora, e NÃO CRENTE, da existência de uma Energia Criadora vou botar um pouco de lenha nesta fogueira. rsrs
“A única coisa que a vida dá ao homem é a sua liberdade de poder escolher fazer dela o que bem quiser.”
Considero absolutamente correta essa afirmação, só substituindo a palavra vida por Fonte Criadora.
“Se Deus não existe, existe, cabe ao homem decidir, sozinho, o melhor caminho para suas escolhas, que conseqüentemente determinarão sua vida e sua essência.”
Também correto MESMO existindo a Fonte.
“...é o homem que cria Deus”
Esse Deus das religiões foi o homem que criou mesmo. Até antropomórfico o distinto é. rsrsrs
Então, eu acredito piamente que os ateus assim o são por terem como fonte de referência para a Fonte Criadora somente esse “velho de barbas brancas”, incognoscível que as religiões apresentam.
A Fonte que eu aceito e SINTO não é nada disso por isso dou razão a muito do que os ateus argumentam. Agora, tem alguns (não é o seu caso) que demonstram um ceticismo burro e cego que não dá pra aguentar. Desses eu quero distância.
Ah, a Fonte não ta nem aí para o que fazemos ou deixamos de fazer. Tudo faz parte.
Abraços,
Atena
Comentário 1
ResponderExcluirGresder, embora saiba que você está se esforçando para ser objetivo, ainda assim, tenho uma dificuildade imensa para entender seu ponto de vista. Quando digo “seu ponto de vista” estou me referindo à maneira como você observa a existência...e não a maneira como você explica o como o “senso comum” observa a existência. É claro que compreendo quando você diz:
“Ou seja: ele é ateu para o próximo e não para si, e não para deus, pois no foro intimo do seu ser por mais que suas maiores sensações e percepções sejam da inexistência de deus, ele não pode afirmar a não ser para os homens a sua descrença, pois como ser humano normal ele naturalmente não tem certeza absoluta de nada, e não pode provar nada em absoluta.”
Eu digo o seguinte:
Mas é claro que só podemos ser ateus para o próximo, aliás, só podemos ser o que quer que seja...para o próximo. Mas já a questão de ser ateu para Deus, aí já é diferente. Ele é a ultima pessoa para quem eu poderia sequer pensar em dizer que sou ateu, afinal de contas, se o fizesse, estaria me contradizendo, ao tentar provar para o ser que eu não creio existir...que eu não creio que ele existe. Parece confuso mais sei que você compreeenderá.
Quanto à questão de não termos certeza absoluta de nada, acredito que você esteja equivocado. Porque eu até poderia brincar com você e perguntar se você tem certeza absoluta de que não podemos ter certeza absoluta de algo. Se me disser que tem certeza disto...já estaria se contradizendo. Se afirmar que não tem certeza disto, então sua afirmação perde totalmente o valor, pois pode e deve estar errada. Enfim: existe certeza absoluta sim...ou não?rsss
Comentário 2
ResponderExcluirVocê também diz:
“Sendo ateu para os homens e não para deus que não existe, ele só pode provar a inexistência do Deus apregoado pelos homens com base na irracionalidade do deus dos homens, portanto o ateísmo se funda na descrença das bases e estruturas da afirmação doutrinaria e filosófica sobre deus. por não ser contra deus q eu o ateu se levanta, “deus”também não se defende, quem se defende é os homens.portanto o ateísmo,o não é uma negação de deus, mas uma negação da idéia de deus.”
Eu digo:
Você está corretíssimo Gresder, o ateísmo é uma negação da “idéia” de Deus. Mas se negamos uma idéia e está idéia (na nossa concepção) é o que dá vida ao Deus em questão, logo, negamos ao ser que nada mais é do que fruto de uma idéia humana. Mas ao observarmos que a ideía que deu origem ao ser em questão, não se sustenta no chão da existência, que mal há em dizer para si ou para outros que o ser originado pela idéia humana não existe de” fato”? Pois de fato não existe, não é?
“Deus é para mim totalmente desconhecido, um enigma total da existência” — disse Marcio, inspirado pelo seu INCONSCIENTE ou Deus, como queiram.
ResponderExcluirO grande enigma vem lá de trás, da fase em que não tínhamos consciência. Ele (o grande Enigma, o grande Assombro, o Inconsciente) estava no princípio, e todas as coisas são movidas por Ele. Sem Ele nada do que somos se fez.
Discutir o que existe e o que não existe na subjetividade do ser em si é uma brincadeira de mau gosto.
Como o mortal homem pode saber o que existia nele quando ele não existia, ou seja, quando ele vivia de forma inconsciente?
O nosso existir começou com a CONSCIÊNCIA, mas, antes da consciência já existia a ESSÊNCIA, isto é, já existia o INCONSCIENTE.
Vocês estão vivendo dentro de uma casa há mais de 40 anos. Podem até achar que conhecem muito bem esta casa em todos os detalhes, mas esquecem que há um “quarto interno” no acesso mais íntimo dela, cuja existência ninguém nunca suspeitou nem viu a luz provinda de dentro dele.
Se possível fosse, veríamos que dentro desse quarto ou porão estão objetos construídos com material do nosso Éden, tempo em que vivíamos fundidos à nossa “deusa” mãe, quando não tínhamos a consciência de céu e inferno, de Deus ou de um GRANDE OUTRO.
“No princípio era o VERBO”
“...esse VERBO, com suas vibrações últimas em nossa carne que, dia após dia, estação após estação, manifesta-se em nosso PASSIVO, ativando o AGIR fecundo, no decurso dos nossos encontros, de nossas comunicações...” ( Françoise Dolto — discípula de Lacan)
Comentário 3
ResponderExcluirVocê disse uma coisa que muito me agradou Gresder:
“Vou tentar a até o fim da postagem comentar mais ou menos a partir de algumas frases escolhidas de cada parágrafo, não daria é lógico para comentar todas e dissecar o texto, mas as idéias que de cada parágrafos que eu encontrar abertura para o debate, deixe este post por seis dias pelo menos, e tomara que ele seja um post feito sem intenção de ser popular, mas para expressar idéias. Pois não somos mais guris mimados que se importam em fazer numero querendo prender o precioso tempo de cada um, vou entrar de cabeça pelo valor do assunto só isso. E vou tentar ser o máximo objetivo, para não “perder” o amigo.”
Eu digo:
A última coisa que eu quero é perder um amigo Gresder. Se a amizade que construímos ao longo desses mais de um ano de contato blogosférico, for abalada pelo simples fato de eu não crer em Deus ou você crer que exista algo além da existência, estarei pronto para assumir uma nova postura e negar minhas convicções, apenas para manter o laço fraternal que desenvolvemos com o próximo. Sei que você jamais usará este artifício para que eu venha a tomar uma atitude dessas, pois sempre valorizarei mais o ser humano que a crença do mesmo.
Não se preocupe, sabes muito bem que minha intenção não é fazer números com os esforços argumentativos de meus amigos. Quero que debatamos a temática “Deus não existe”, de forma que daí brotem outras idéias que nos levem adiante na compreensão do existir humano. O que não podemos é estagnar frente às dificuldades encontradas para compreender o sentido que a vida tem , ou ao sentido que damos a ela.
Admiro-me de você e de sua disposição para defender aquilo em que acredita...não esperaria outra coisa vinda de você. Mas assim como você me pediu, eu também lhe peço que seja o mais honesto possível em seus argumentos, porque se não for, estarei, assim como Dom Quixote”, lutando contra um “inimigo” que na verdade não existe, caracterizando assim, um “andar em círculos”.
Sabes também que não disponho de tempo para comentar, e enquanto respondo a este comentário seu, já tenho a consciência de que existe um outro logo abaixo para responder. Eu nem o li ainda. Posso me contradizer, posso ser incoerente, mas estou disposto a aprender o máximo com todos que se dispuserem a comentar este texto.
Volto logo, pois estou em uma Lan House, e preciso sair para fumar um cigarro e dar uma respirada.
Olá Atena....
ResponderExcluirGostei deste seu termo Fonte Criadora, dei umas rizadas. O que me chamou atenção no seu comentário foi o seguinte:
A> Esse Deus das religiões foi o homem que criou mesmo. Até antropomórfico o distinto é. rsrsrs
Pelas risadinhas no final, entendo que isto é uma crítica. De qualquer forma assumirei isto para poder levantar uma questão: se existe uma Fonte Criadora, então também nós somos sua criatura e trazemos em nós esta força em potencial de termos sido criado. O que somos provém então desta fonte que nos precede, somos portanto sua "imagem". Então qualquer que seja o significado do termo antropomórfico deve incluir esta imagem, pois ela revela o que o homem é (criatura). Então por que não dizer que a "Fonte Criadora" têm caracterísiticas antropomórficas se o próprio significado disto a pressupõe?
Abraços.........T C
Marcio, "se vira" com o anônimo aí, pois a pergunta dele é de muita relevância, afinal como podemos não depender de algo em que não acreditamos nos ajudar, ou seja, ao dizermos que não dependemos de algo que, para nós é desconhecido, estamos de fato o usando como parâmetro uma entidade que não poderia ser usada...ou mais ou menos isso.rsss
ResponderExcluirEssa Ana-ônima está causando por aqui, mas gostaria que ela se revelasse, só para os outros comentadores poderem saber com quem estão argumenando.
ResponderExcluirTodos que forem questionados pelo(a) anônimo, têm todo o direito de não perderem seu tempo respondendo, afinal de contas, quem não tem coragem de assinar o nome do que escreve...também não tem o direito de empunhar uma caneta e debruçar-se sobre um teclado.
Mas todo e qualquer comentarista que estiver disposto a aprender ou ensinar nesta sala, será bem vindo.
Resposta para Anônimo;
ResponderExcluirImagem é uma palavra que foi passada à humanidade pela bíblia, um livro que está pra lá de caduco, não adequado aos dias atuais. Deve ser vista como uma metáfora e não ipsis litteris.As criaturas têm, sim, todas as características do Criador, mas não podem ter sua imagem porque A Fonte não dá para FOTOGRAFAR. rsrs
Fui ignorado!!!
ResponderExcluirEdu, você diz o seguinte: “Edson, sua observação é infantil: "Percebi que não podia conceber uma existência de um ser que não poderia compreender"
ResponderExcluirSenhor Eduardo Medeiros, você chama a minha observação de infantil? Não estaria você sendo preconceituoso apenas pelo fato de este texto ser escrito por um garçom semi-analfabeto? E se eu dissesse a você que a frase foi extraída de um dos livros de Jean-Paul Sartre chamado “O Ser e o Nada”? Estaria Sartre também sendo infantil?
Você diz mais: “Ora, e você por acaso compreende todos os detalhes, meandros, saliências,recantos da existência?”
Minha resposta é não. Mas isso não me obriga a acreditar, da mesma forma que muitos acreditam, que exista uma força criadora...originadora de tudo e de todos. Ou obriga?
Você Diz: "Você compreende satisfatoriamente porque você pensa? porque você é consciente e uma pedra não? Você saberia me definir absolutamente o que é a vida? qual a probalidade de moléculas se juntarem ao acaso e formar a complexidade inimaginável do DNA? Você conhece a si mesmo? Você conhece plenamente a sua psiqué?"
Minha resposta:
Eu lhe respondo com outra pergunta: O fato de eu não compreender como penso, ou como se dá origem ao pensamento...e de onde eles vêm, faz de mim uma pessoa não apta para falar que deus não exista?
Ou é preciso antes entender o porquê de uma pedra não pensar (não sei por que usou a pedra como analogia, quando poderia ter usado um animal qualquer), para só então expor os meus pensamentos acerca das minhas idiossincrasias?
As probabilidades de umas moléculas se juntarem são exatamente as mesmas de uma força criadora dar origem ao ser humano já perfeito e pensante...ou não pensante...complexo como o homem ou simples como uma ameba ou protozoário, enfim, poderíamos ficar dias ou até mesmo meses levantando hipóteses sobre um e outro argumento, mas acredito que já tenhamos passado desta fase infantil.
Eu conheço a mim mesmo Edu, e sabe por que posso afirmar isso? Simplesmente porque eu posso imaginar o que quiser sobre mim...e até sobre os outros, mas a meu respeito, é muito mais fácil falar e assumir que me conheço.
Já a Psique, ela é deveras confusa. Podes se apoiar em Freud...Lacan...Jung, mas acredito que se eles tivessem acesso hoje a uma ressonância magnética de um cérebro em “repouso”, ficariam confusos, pois teriam que rever muitos de seus conceitos acerca da psique.
Não podemos fazer teologia...filosofia...psicologia ou psicanálise a partir do século passado Edu, mas sim, estudarmos o que disseram os antigos, e re-significá-los para o nosso presente século.
Estou meio apressado, mas estarei aqui por mais algum tempo.
Edu, vou responder seu comentário no MEU blog DO Noreda, e os comentários já estão liberados por lá. Inclusive já tem até outro texto excrito.
ResponderExcluirTenha um pouco de paciência, pois eu tenho pouquíssimo tempo meu velho!
Parágrafo quatro:
ResponderExcluir“Mas Deus não resolve nada. Esta é a base de todo ateísmo sartreano. Ele julgava que Deus não ajudava ou colaborava com as realizações ou problemas humanos, porque toda e qualquer experiência que o homem realiza, seja ela boa ou má, quer o leve ao prazer...à angústia ou até mesmo à náusea, é de sua inteira responsabilidade. O homem é só e, como tal, é responsável por tudo o que fizer, pois o nada de onde vem o persegue por toda a “eternidade”.”
Como assim deus não resolve nada? Se resolvesse ele existiria? De novo aqui se trata de uma idéia de deus, de um deus provedor, pois para aqueles que interpretam os casos e episódios da vida como ação de deus, deus existe, assim como para quem não vê deus em nada ou em coisa alguma, ele não existe.
Acaso se de fato existe um Ser que poderíamos chamar de: deus, cuja essência e existência ainda não chegaram à mente humana deixaria de existir por causa daqueles que pensam que para que ele exista, ele teria que resolver alguma coisa, aparecer, dar sinal de vida. Ou acaso ele existe por que para muitos ele ouve orações?
Ou seja, a existência de uma ser cosmo concebermos como deus existe ou deixa de existir conforma a concepção de como achamos que ele deveria ser e agir? Portanto de novo até aqui se crê ou se descrê na concepção de um deus, mas o que se pode provar ou negar sobre a possibilidade de existência de um ser para alem de toda e qualquer percepção?
E se de fato ele é deus, ele esta para alem do homem, e a idéia de da completa liberdade humana e independência não anularia a possibilidade deste Ser que simplesmente não seria como as ideais humanas de deus provedor,e ciumento e emotivo.
Ou seja, de novo, só se nega a existência da concepção humana de deus, e da concepção humana de como se originou a idéia humana de deus. E a fraqueza ou incoerência da idéia não anula a possibilidade de um ser para alem de todo e qualquer idéia sobre ele. Deus é Deus para alem de deus.
Segundo parágrafo:
ResponderExcluirGresder, você diz:
“As bases aqui do homem e seu desejo de poder onisciente onipresente, são construída sobre a visão particular do autor da idéia, visto não se tratar da realidade daqueles que se encontraram na vida apesar das contrariedades e com sabedoria domaram as forças, ou seja, o sábio mesmo que seja um velhinho catador de papel e analfabeto assim como um passarinho não deseja ser ilimitado e auto-suficiente, mas se conforma com a vida vivendo a como ele a recebe, sabendo que sua felicidade.”
Minha resposta:
É claro que as bases aqui usadas são a “visão particular” do autor da idéia. Mas o que mais poderia dar origem a um pensamento, a não ser a idéia de quem resolve escrevê-la? Não entendi qual é a sua dúvida quanto a esse respeito Gresder.
Você diz mais:
“Ou seja projetar um Ser que se deseja ser, um Ser que seria o desejo de consumo de qualquer homem, não anula em si o fato de poder ou não existir Deus. Deus aqui ainda continua a parte da discussão, não entra no debate, pois não deixa de ser se de fato é, pelo desejo ou projeção do homem, pois primeiro que tal experiência não se trata de um desejo comum e generalizado da raça, mas um desejo decadente daqueles que sem saber viver desejar o impossível de deixaram levarem pela maré poderosa da vida.
Minha resposta:
Quando digo que o homem projeta aquilo que deseja ser, não estou, de forma alguma, dizendo que o homem deseja ser Deus. Estou dizendo que o homem projeta algo que para ele é impossível alcançar, pelo simples fato de existir limitações impostas pela própria natureza. Se eu dissesse que o homem quer ser Deus, estaria corroborando com a bíblia ao dizer que o Diabo desejou assentar-se acima do trona do Deus. Mas como eu não creio que Deus exista, não posso dizer que desejo ser igual a ele.
Ora Gresder, me admiro muito de você não ter entendido esta passagem do texto. Deus para mim não está à parte nesta discussão...Ele simplesmente não está, pois não existe.
Segundo parágrafo:
ResponderExcluirGresder, você diz:
"(Ou seja, seguindo este raciocínio, é mais fácil, provar que o ateísmo não existe do que provar que deus não existe rsrsrs mas vamos lá me desculpe perder o foco e objetividade.)"
Minha resposta:
Pelo contrário Gresder, seu comentário foi muito objetivo. De fato, é tão fácil provar que o ateísmo não existe, quanto provar que Deus não exista. E vice-versa. Então, já que você provou que o ateísmo não existe, chegamos a um denominador comum. Agora quero que você me prove que Deus existe!
Antes de continuar o raciocino vou brevemente responder a pergunta que você não respondeu e magistralmente devolveu para mim como uma batata quente.
ResponderExcluirNão existe certeza absoluta é uma força de expressão, pois creio sim na certeza absoluta das ciências exatas, mas se falando em ciências humanas não creio em certezas absolutas.
Partindo de mim posso afirmar que q única certeza que existe é certeza de que não existe certeza se tratando da subjetividade humana que é naturalmente contraditora, só não sendo contraditória a certeza de sal contradição rsrsrs
Você pediu para se honesto, assim você me ofende, não lê meus post para saber no que creio?
Racionalmente eu sou ateu do deus dos cristãos, mas não do deus dos filósofos e estes são deuses diferentes como bem salientou pascal: “o deus de Abrão de Isaque e de Jacó não é o deus dos filósofos.”, ou seja, creio sim na completa possibilidade de existir um ser que nos gerou ou possibilitou a vida e que só é sentido pela intuição humana, mas este deus é “um deus impotente” leia lá.
Pois assim como creio possível a possibilidade de outras vidas assim também creio na possibilidade deu um primeiro ser e, não tenho certezas, mas sei que é completamente possível, pois se nos existimos e estamos aqui, todas as outras formas de vidas alem deste planeta são possíveis.
é lógico que eu tenho meus momentos de ateísmo, mas são momentos, pois eu êxito pô e a única coisa racional que pode existir sem origem é o nada, só o nada é racional, portanto a partir do momento que um ser como eu existe outro ser para alem e antecessor também pode existir.
Portanto eu não creio em deus, não sou crente, mas creio na completa possibilidade de deus, portanto também não sou ateu. Simples assim. Desculpe-me é ateísmo é pueril para mim, pois sendo uma opinião de homem para homem é um desejo de coragem, mas não é coragem, pois se trata de uma opinião contraria, coragem serio o homem acreditar e blasfemar, só a blasfêmia de que crê é coragem o resto é desejo de poder ser comprometimento e risco de perda.
Edson, para começo de conversa...este anônimo de hoje não sou eu.
ResponderExcluirBom, vou resumir em meio à este dilema o que realmente penso....e parar de ti ti ti...
O homem está só?! Deus está só?! Deus está conosco?! Estamos com Deus?! Estamos sem Deus?! Deus está sem nós?!
Estas questões não são nem um pouco evidentes em suas respostas!! Mas elas existem, e existem não porque somos seres pensantes, mas porque vivemos um diagrama: Deus-homem/Homem-Deus...e toma lá da cá..
E para mim, o ser dotado de DESAMPARO ... e o ser dotado de DESESPERO...TORNA-SE "MÚLTIPLO" EM APENAS UM.
POIS, o desamparo caminha lado-a-lado do desespero.
O DESAMPARO é ausência de algo, o DESESPERO é não esperar por algo.
E estas circunstâncias, não podem servir como evasivas para nossos atos, nem como subterfúgios para nossos fracassos. Pois são inerentes à nós.
Mas a questão é que o desamparo nos faz necessitar de Deus...e o desespero, por sabermos que somos capazes de caminharmos sozinhos, ou que já estamos caminhando sozinhos sem ajuda dele, não conseguindo assim encontrar outras soluções transcendentes, nos faz esquivar da existência de Deus.
Quer dizer que este deus não existe?! Não.
Quer dizer que este deus existe?! Não.
Quero apenas dizer, que o homem age com seu desamparo e seu desespero....no desespero, ele esquece do desamparo, e no desamparo ele esquece do desespero...mas quando um cede espaço, o outro se chega à ele.
E chegamos à este conflito que aqui está sendo discutido por todos nós.
Beijos.
Antes de continuar o raciocino vou brevemente responder a pergunta que você não respondeu e magistralmente devolveu para mim como uma batata quente.
ResponderExcluirNão existe certeza absoluta é uma força de expressão, pois creio sim na certeza absoluta das ciências exatas, mas se falando em ciências humanas não creio em certezas absolutas.
Partindo de mim posso afirmar que q única certeza que existe é certeza de que não existe certeza se tratando da subjetividade humana que é naturalmente contraditora, só não sendo contraditória a certeza de sal contradição rsrsrs
Você pediu para se honesto, assim você me ofende, não lê meus post para saber no que creio?
Racionalmente eu sou ateu do deus dos cristãos, mas não do deus dos filósofos e estes são deuses diferentes como bem salientou pascal: “o deus de Abrão de Isaque e de Jacó não é o deus dos filósofos.”, ou seja, creio sim na completa possibilidade de existir um ser que nos gerou ou possibilitou a vida e que só é sentido pela intuição humana, mas este deus é “um deus impotente” leia lá.
Pois assim como creio possível a possibilidade de outras vidas assim também creio na possibilidade deu um primeiro ser e, não tenho certezas, mas sei que é completamente possível, pois se nos existimos e estamos aqui, todas as outras formas de vidas alem deste planeta são possíveis.
é lógico que eu tenho meus momentos de ateísmo, mas são momentos, pois eu êxito pô e a única coisa racional que pode existir sem origem é o nada, só o nada é racional, portanto a partir do momento que um ser como eu existe outro ser para alem e antecessor também pode existir.
Portanto eu não creio em deus, não sou crente, mas creio na completa possibilidade de deus, portanto também não sou ateu. Simples assim. Desculpe-me é ateísmo é pueril para mim, pois sendo uma opinião de homem para homem é um desejo de coragem, mas não é coragem, pois se trata de uma opinião contraria, coragem serio o homem acreditar e blasfemar, só a blasfêmia de que crê é coragem o resto é desejo de poder ser comprometimento e risco de perda.
Quarto parágrafo:
ResponderExcluirVocê diz Gresder:
“Ou seja, de novo, só se nega a existência da concepção humana de deus, e da concepção humana de como se originou a idéia humana de deus. E a fraqueza ou incoerência da idéia não anula a possibilidade de um ser para alem de todo e qualquer idéia sobre ele. Deus é Deus para alem de deus.”
Minha resposta:
Gresder, não sei se você não entendeu o texto, ou não está entendendo o que está escrevendo. Como é que eu poderia fazer uma comparação do que se julga ser Deus, se eu não partisse de um ponto fixo na existência do homem, que é a capacidade de imaginar algo maior que ele, para que assim possa confortar-se com sua incapacidade de atingir alguns objetivos?
Deus não existe Gresder! E usar a idéia criada por homens, do que seria o seu Deus, não anula a sua inexistência.
A ilusão “Deus”, é apenas um parâmetro...e não uma verdade que eu tento transformar em mentira. Eu preciso partir de algo, e se esse algo é a concepção de Deus que o homem tem, isso não desabona a minha idéia de sua inexistência. Qual a dúvida afinal?
Ana Paula, você foi muito esclarecedora em seu comentário, agora sim compreendo como é a existência...e por que não dizer...a inexistência?
ResponderExcluirOlhe só o que você teve o despautério de escrever:
"Quer dizer que este deus não existe?! Não.
Quer dizer que este deus existe?! Não."
Minha opinião:
Quer dizer o que então caramba? rsss
Mas agora vou sair daqui, pois meus dólares estão acabando e a Lan já vai fechar.
Abraços a todos.
CRIATURA,
ResponderExcluirNÃO POSSO DIZER que DEUS NÃO existe...e NÃO POSSO DIZER que ELE EXISTE...CARAMBA!!!
MAS POR QUE NÃO POSSO DIZER? SOBRE A EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DELE?! POIS ISTO É ALGO QUE NÃO ESTÁ AO MEU ALCANCE, AO MEU ALCANCE, AO MEU CONTEXTO.
POSSO DIZER QUE DEUS EXISTE?! NÃO.
O FATO DE EU DIZER QUE ELE EXISTE, FAZ ELE EXISTIR?! NÃO.
PORQUE EU PENSO QUE ELE EXISTE, ELE EXISTE?! NÃO.
QUER DIZER, QUE LEVANTANDO TODAS AS HIPÓTESES ELE EXISTE?! NÃO.
AGORA O LADO OPOSTO:
POSSO DIZER QUE DEUS NÃO EXISTE?! NÃO.
O FATO DE EU DIZER QUE ELE NÃO EXISTE, FAZ ELE NÃO EXISTIR MESMO?! NÃO.
PORQUE EU PENSO QUE ELE NÃO EXISTE, ELE NÃO EXISTE?! NÃO.
QUER DIZER, QUE LEVANTANDO TODAS AS HIPÓTESES ELE NÃO EXISTE MESMO?! NÃO.
ENTENDEU OU QUER QUE DESENHE?! RSS..
POISÉ..."VAI COM DEUS!"
Onde está "Meu alcance" ao quadrado, Lê-se "MINHA PERCEPÇÃO"..
ResponderExcluirEdson, concordo quando você diz que
ResponderExcluir"Não podemos fazer teologia...filosofia...psicologia ou psicanálise a partir do século passado Edu, mas sim, estudarmos o que disseram os antigos, e re-significá-los para o nosso presente século."
É exatamente isso que eu porcamente e debilmente tento fazer com a teologia sem muito sucesso...
E olha que nem comecei a comentar teu texto...kkkkkkkk
abraços sem sentido para você vindos do mais puro nada...
E nem ainda comecei a por o bedelho em tua conversa com o Gresder...acho que vai dar pane...preciso ir dormir.
ResponderExcluirOlá Atena....
ResponderExcluirEntão qual palavra vc colocaria no lugar da "caduca" palavra imagem que poderia descrever a relação entre a Fonte Criadora e nós a criatura? Ou para vc o desenho não traz nada do artista e portanto não existe relação alguma?
Note que a questão que levantei anteriormente persiste....
Abraços.......
Anônimo:
ResponderExcluirVocê não leu toda a minha resposta, né?
Tá respondido lá.
gostaria de postar meu pensamento sobre deus
ResponderExcluirmas nao cabe aqui.
Ora Erivelto, pode postar seu pensamento aqui sim, pois a "nuvem" é tão grande quanto Deus.
ResponderExcluirEduardo, ainda estou esperando seu comentário sobre o texto.
ResponderExcluirSerá que meu texto é irrefutável e você acobou por ficar sem argumentos? rsss
A verdade não tem que ser aceita com fé. Fé é para os fracos! Eu até que creio na ciência, pois ela nos dá fatos, e contra fatos, muitas vezes não existem argumentos.
ResponderExcluirA fé pode ser chamada de "falência intelectual". Se o único modo de você aceitar uma afirmação é tendo fé, então você está reconhecendo que ela não pode ser aceita por seus próprios méritos
ResponderExcluirDigamos que a redenção cristã se baseie em dois conceitos principais: “o sofrimento do indivíduo cancela o pecado do mesmo” e “o inocente (Jesus) pode cumprir a pena em lugar do culpado (nós)”. Fazer o inocente pagar pelo pecador, ainda por cima com um sofrimento improdutivo, não seria apenas um ato de vingança contra a pessoa errada e só faz juntar um mal a outro mal?
ResponderExcluirMesmo que 5 bilhões de pessoas acreditem numa coisa que é estúpida, essa coisa continuará sendo estúpida
ResponderExcluirA Bíblia nos diz que Jesus foi sacrificado para nos redimir de nossos pecados e nos salvar do fogo eterno. A Bíblia também nos diz que se não acreditarmos nisto queimaremos no fogo eterno. Não é um pouco paradoxal essa afirmação? Meu jovem, eu posso dizer, sem medo de estar errado, que todos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que os crentes. Quando eles entenderem porque é que rejeitam todos os outros deuses possíveis, entenderão porque é que eu rejeito o deus deles.
ResponderExcluirOra, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não (fé em Deus sem questionamentos), desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro (pode ter sido roubado), desde que ele esteja na nossa mão.
ResponderExcluirO cristianismo nos afirma que há um ser invisível, que vive no céu e micro-gerencia nossa vida, está atento a tudo que fazemos, o tempo todo. O ser invisível tem uma lista de 10 coisas (mandamentos) que ele quer que a gente cumpra. Se você infringir qualquer uma dessas coisas, o homem invisível tem um lugar super especial, cheio de fogo, fumaça, sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre.
ResponderExcluirNão é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências… Baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar. Como disse o ateu Friedrich Nietzsche: “Fé” significa não querer saber o que é a verdade. Eles (os crentes) dizem que acreditam na necessidade da religião… Mas eles não são sinceros! Eles acreditam mesmo é na necessidade da polícia! Amor ao “nosso” Deus? Por favor, não há no mundo amor e bondade bastante para que ainda possamos dá-los a seres imaginários. Uma visita ao hospício mostrará a você que a fé não prova nada.
ResponderExcluirBoa essa discussão. Pena que entro nela bem atrasado. Lendo todas essas colocações apenas lembro o OU OU de Kierkegaard. Vejo que de tudo isso, o mais cômodo é o agnosticismo,pois cria uma falsa expectativa de que se consiga fugir da responsabilidade de decidir se aceita ou não a Existência do Deus das Escrituras.
ResponderExcluirPois é Pedro Fernandes, por isso que eu optei, não, eu fui obrigado a tornar-me ateu. sendo assim, abomino os covardes que não saem de cima do muro.
ResponderExcluirabraços
Quanto tempo perdido de vocês. Ao invés de seguirem o que acham correto, ficam trocando figurinhas na internet. Creiam no que acham certo e usem a internet para algo mais importante.
ResponderExcluirIrlando
EM RESPOSTA AO TEXTO "DEUS NÃO EXISTE", DESEJO FAZER UMA ORAÇÃO POR VOCÊ, ESPERO QUE LEIA E REFLITA...
ResponderExcluirAMADO DEUS, PESSO QUE VÁ NA CASA DESSE ESCRITOR E MATE TODA A SUA FAMÍLIA, SEUS AMIGOS E O DEIXE SEM EMPREGO, FAZENDO COM QUE ELE SE TORNE UM MENDIGO E SOFRA COM GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE. PESSO AINDA QUE O FAÇA VIVER ATÉ O 100 ANOS DE IDADE MAS QUE SOFRA COM OS PROBLEMAS ACIMA CITADOS. EM NOME DE JESUS, AMEM.
PREZADO ESCRITOR, ISSO NÃO É NENHUM TIPO DE AMEAÇA, MAS COMO VOCÊ MESMO DISSE NÃO TENHA MEDO POIS COMO VOCÊ NÃO ACREDITA EM DEUS, TAMBÉM NÃO ACREDITARÁ NESSA ORAÇÃO. MAS CASO ISSO TENHA TOCADO VOCÊ DE ALGUMA FORMA, ACEITE DEUS.
PS. VOCÊ ESCREVE MUITO BEM.
conhecereis a verdade e a verdade vos libertara.... LEI A BIBLIA
ResponderExcluirMesmo não conseguindo explicitar minhas ideias de maneira tão clara, gostaria de tomar-lhe alguns instantes.
ResponderExcluirMartin Heidegger, com sua filosofia fenomenológica busca desconstruir todo este nosso pensamento metafísico, através de um afastamento. Isto me instiga muito, pois para Heidegger negar é de certa forma afirmar. E embora isto nos afaste totalmente de um pensar religioso, não é exatamente isto que fazemos quando negamos a existência de Deus? Este afastamento proposto pelo autor diz respeito a ausência. Se acreditamos que Deus não existe, isto não deve ser uma questão a ser discutida, pois se houver diálogo sobre, tal questionamento passa a ser existência.
Há ainda um pensar sobre o que é existir, o que é ser. Mas mesmo esta ciência filosófica sendo extramente ateísta, de uma certa maneira me tem feito repensar e questionar ainda mais todos os meus próprios questionamentos a respeito de Deus e sua existência, por si, e por nós ou conosco.
Deixo a indicação de uma leitura minuciosa de Martin Heidegger, e fecho com a indicação de uma leitura inquiritiva da bíblia, afim de buscar respostas e sentidos por vocês mesmos, e não por frases que dizem ser a pessoa é “mais que vencedora” fora de umm contexto real. Acho que se torna interessante uma leitura não apenas do que se apresenta em primeira mão nestes dois extremos, mas uma investigação de todo o contexto que cercou e cerca a formulação, tanto das ideias religiosas, quanto das ateístas.
Peço desculpas se de algum modo fui ofensivo ou mesmo prepotente em minhas colocações.
O melhor da teologia: http://teologiabis.blogspot.com.br/
ResponderExcluirE da Filosofia: http://conteudodafilosofia.blogspot.com.br/
Aproveitem e curtam..
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Edson, você diz que não existem evidências. Evidências existem, a questão é que os ateus estão decididos a rejeitá-las! Parece que rejeitar Deus demonstra inteligência. Mas existem pessoas que se converteram justamente por causa das evidências. Então para os ateus não se trata de não haver evidências, mas sim do desejo de que Ele não exista, ou pelo menos que Ele não seja aquilo que os cristãos apresentam.
ResponderExcluirMuitas pessoas, incluindo intelectuais, comportam-se com elegância quando o mundo os aplaude,
ResponderExcluirmas perturbam-se e reagem impulsivamente quando os fracassos e os sofrimentos cruzam as avenidas de
suas vidas. Não conseguem superar suas dificuldades nem mesmo extrair lições de suas intempéries.
Houve um homem que não se abalava quando contrariado. Jesus não se perturbava quando seus
seguidores não correspondiam às suas expectativas. Diferente de muitos pais e educadores, ele usava
cada erro e dificuldade dos seus íntimos não para acusá-los e diminuí-los, mas para que revisassem suas
próprias histórias. O mestre da escola da vida estava menos preocupado em corrigir os comportamentos
exteriores e mais preocupado em estimulá-los a pensar e a expandir a compreensão dos horizontes da
vida.
Era amigo íntimo da paciência. Sabia criar uma atmosfera agradável e tranqüila, mesmo quando o
ambiente à sua volta era turbulento. Por isso dizia: “Aprendei de mim, pois sou manso e humilde...”3.
Sua motivação era sólida. Tudo ao seu redor conspirava contra ele, mas absolutamente nada abatia
seu ânimo. Ainda não havia passado pelo caos da cruz. Sua confiabilidade era tão sólida, que de antemão
proclamava a vitória sobre uma guerra que ainda não tinha travado e que, o que é pior, enfrentaria
sozinho e sem armas. Por isso, apesar de ser ele quem devesse ser confortado pelos seus discípulos,
ainda conseguia reunir forças para animá-los momentos antes de sua partida, dizendo: “Tende bom
ânimo, eu venci o mundo”4.
Muitos psiquiatras e psicólogos possuem lucidez e coerência quando discorrem sobre os conflitos
dos seus pacientes, mas quando tratam dos seus próprios conflitos, perdas e fracassos, não poucos têm
sua estrutura emocional abalada e fecham as janelas da sua inteligência. Nos terrenos sinuosos da
existência é que a lucidez e a maturidade emocional são testadas.
Ao longo da minha experiência como profissional de saúde mental e como pesquisador da
psicologia e educação, estou convencido de que não existem gigantes no território da emoção. Podemos
liderar o mundo, mas temos enormes dificuldades em administrar nossos pensamentos nos focos de
tensão. Muitas vezes temos comportamentos descabidos, desnecessários e ilógicos diante de
determinadas frustrações.