O Deus conceitual dos humanos mais desumanizados, que processam e marginalizam os naturais da vida, tendo-os como imorais e antinaturais da fé, por serem transparentes no Ser-em-si que é, sem deixarem de ser por causa da mentalidade e moralidade doentia e até dominante dos religiosos perfeccionistas que nutrem uma visão surreal do “Criador”, incorporando Nele padrões expectantes de uma santidade neurotizante e cobrando do ser que não pode ser, pois se é o ser-si-em-si natural de imperfeição, um desempenho pra lá de humano.
O Ser inadequado pela inadequação religiosa que exige um esforço sobre-humano se sente excluído ao passo que é mal visto pelo meio de sua facção de espiritualidade se tendo uma vida normal não aceitada por sempre se ter como utopias uma vida além da humana, pois sendo o sujeito imperfeito na estrada da humanização não construindo edifícios de renuncia por ser seu instinto que o leva pela estrada do Ser em sua completude.
A naturalidade da essência não exige adequações por ser sendo sua existência firmada em sua essencialidade não dês-naturalizado pela religião, mesmo que se pareça ser em sua representação de uma infantilizadora padronização do sócio-cultural-religioso, que é forçadamente sobreposta na aparência, mas não sobrepuja o interior, sempre estando em conflitos o que já se é com o que idealiza vir a ser.
Mas um dia o sujeito que em sua subjetividade encontra e se vê desnudo diante-de-si-para-si-e-em-si, observando ainda o movimento do constante fluxo da vida com suas intermináveis contingências, sentindo em-si-com-si uma injustificável compreensão não explicada e explicitada convencedoramente da religião para os eventos aleatórios que vem sobre todos, premiados às vezes, amaldiçoados outras vezes, enxergar não um Deus como gênese causal, mas o próprio cíclico virtual das vertigens vitais da matéria ludibriadora dos conceitos processuais da incompreensão humana.
Vê sua fé outrora inabalável, se ruir e decompor-se diante de si, mas entende em sua nova compreensão que não era saudável sua interpretação aos fatos da vida, pois não era sua, mas era impingida pela massificação, agora se desprende das antigas amarras e se vê livre, porém sempre condenado e tido como um fracassado imoral e doente na fé, simplesmente por não aceitar os cabrestos religiosos, sai para viver a vida com uma nova mentalidade, não mais escravizada, se sentido inferior pela suas imperfeições e desejos, mas agora compreende que é delas que é feito o seu ser-em-si-e-no-mundo.
E é agora nos vícios e não nas falsas virtudes superficiais, que o sujeito “imoral” passa a ver e a entender o que ele é feito:
De humano, demasiado humano!
Por: Marcio Alves
O Ser inadequado pela inadequação religiosa que exige um esforço sobre-humano se sente excluído ao passo que é mal visto pelo meio de sua facção de espiritualidade se tendo uma vida normal não aceitada por sempre se ter como utopias uma vida além da humana, pois sendo o sujeito imperfeito na estrada da humanização não construindo edifícios de renuncia por ser seu instinto que o leva pela estrada do Ser em sua completude.
A naturalidade da essência não exige adequações por ser sendo sua existência firmada em sua essencialidade não dês-naturalizado pela religião, mesmo que se pareça ser em sua representação de uma infantilizadora padronização do sócio-cultural-religioso, que é forçadamente sobreposta na aparência, mas não sobrepuja o interior, sempre estando em conflitos o que já se é com o que idealiza vir a ser.
Mas um dia o sujeito que em sua subjetividade encontra e se vê desnudo diante-de-si-para-si-e-em-si, observando ainda o movimento do constante fluxo da vida com suas intermináveis contingências, sentindo em-si-com-si uma injustificável compreensão não explicada e explicitada convencedoramente da religião para os eventos aleatórios que vem sobre todos, premiados às vezes, amaldiçoados outras vezes, enxergar não um Deus como gênese causal, mas o próprio cíclico virtual das vertigens vitais da matéria ludibriadora dos conceitos processuais da incompreensão humana.
Vê sua fé outrora inabalável, se ruir e decompor-se diante de si, mas entende em sua nova compreensão que não era saudável sua interpretação aos fatos da vida, pois não era sua, mas era impingida pela massificação, agora se desprende das antigas amarras e se vê livre, porém sempre condenado e tido como um fracassado imoral e doente na fé, simplesmente por não aceitar os cabrestos religiosos, sai para viver a vida com uma nova mentalidade, não mais escravizada, se sentido inferior pela suas imperfeições e desejos, mas agora compreende que é delas que é feito o seu ser-em-si-e-no-mundo.
E é agora nos vícios e não nas falsas virtudes superficiais, que o sujeito “imoral” passa a ver e a entender o que ele é feito:
De humano, demasiado humano!
Por: Marcio Alves
Parabens meu sócio, um tanto complexo pela linguagem que já se tornou sua assinatura, mas perfeitamente compreensível nas explicitações das entrelinhas.
ResponderExcluir"Humano...demasiado humano" Ele sabia bem o que estava dizendo, mas muitos ainda hoje não compreende quando escrevemos da maneira que o bigodudo alemão escrevia.
Abraços
Fala meu mano EDSON!
ResponderExcluirCara, sei que este meu texto – e por justamente saber – tem tudo haver com o livro que você me emprestou a mais ou menos um mês do Nietzsche, mas acredite se quiser, esta minha postagem eu escrevi já faz mais de 7 meses atrás, em um comentário que fiz na postagem do GRESDER.
Eu coloquei ele, por não ter tido tempo esta semana e nem final de semana, para bolar um outro texto, e principalmente também, por apesar de ser antigo, ter tudo haver com o que eu penso hoje.
Ou seja Edson, cheguei a conclusão de que o esqueleto do nosso pensamento já esta montado, algumas coisas poderão, com o passar do tempo e de reflexão, serem acrescentadas ou tiradas, mas a base, acredito eu, já esta mais do que suficientemente estruturada.
Não só nós dois, como também os outros como o próprio GRESDER.
Nosso caminhar agora é mais lento e curto do que antes, porque o fim da linha para a descrença é justamente a descrença!!!
Abraços mano, e obrigado pelos livros que você me emprestou, um melhor que o outro, tá até difícil escolher qual é o melhor.......neste exato momento estou lendo “Eu sou o mensageiro” que é também sem palavras de tão fantástico que é.
Credo Marcinho, esto é um conceito em estilo rebuscado demais para meu pobre racíocinio. Vou tentar ler outras vezes para ver se consigo entender o que queres dizer a mim, que não faço parte do seleto grupo intelectual dos teus leitores.
ResponderExcluirBeijo.
(via e-mail)
ResponderExcluirfala Marcião!!
Este texto e a sua linguagem rebuscada me remetem ao TRATADO DO DESESPERO de Kieegkard, onde o ser humano (adulto e maduro) se vê as voltas com o desespero de
não-ser-o-que-queria-ser no mundo real e aquilo-que-realmente-é em sua mais íntima consciência de miséria existencial... como pode ver, algúem já pensou o que pensa de modo diferente, mas muito parecido(que merda)...
Vale a pena ler, nem que seja resumidamente...
abraço
Marcinho,
ResponderExcluirMe apaixona a complexidade da mente humana...
Estive analisando sua fala que me machuca, por você a quem tenho amado.
Fiz minha divagação: A Albânia tem uma história curiosa, foi transformada de cristã em muçulmana quando da ocupação otomana; depois sob o império soviético, então sob a liderança de Enver Hoxha o qual declarou a Albânia como o primeiro estado ateu do mundo, abolindo toda estrutura e expressão religiosa. Mas com a queda do muro de Berlim, a manada freiada, apesar das décadas do controle e ensinos ateista, se converteu em: muçulmanos, católicos, ortodoxos e evangélicos. Todo controle rigoroso, insano, foram incapazes de deter no coração do homem a busca pelo que é transcendental.
Entendo que com você, Edsinho e outros, aconteceu o contrário. O cabresto imoral, insano, anticristão, imposto pela doutrina de homens ignorantes quanto ao amor de Deus e a sua regra de conduta moral para o homem, levaram vocês a debitarem na conta de Deus toda estas "satânicas" imposições, resultando num ódio e amargura contra aquEle que só pede de nós que não cometamos atos que nos trarão prejuízos imediatos ou a longo prazo.
Deus é amor, é pura compaixão.
Beijão amigo.
não acredito em um deus moral há muito tempo. a moralidade é uma invenção humana, isso é patente pela antropologia cultural. ou seja, a moral faz parte do cabedal cultural que nós, seres conscientes e inteligentes criamos para melhor vivermos em sociedade, pois numa sociedade onde cada um desse total vazão aos seus instintos e desejos seria o caos.
ResponderExcluirpor incrível que pareça, é o cristianismo, religião do deus moral que melhor compreendeu isso.
o cristianismo principalmente o paulino, chegou a mesmo conclusão que você: todos pecaram. só leia "pecaran" por "todos deram vazão sem freios aos seus instintos" e isso criou o caos na sociedade humana.
o que são as leis, e aí também o decálogo, do que faróis que procuram indicar um caminho para se viver bem em sociedade?
o que me impede de matar meus desafetos senão o freio da lei? é claro que quando queremos dar vazão ao nosso lado sombrio não há lei que nos impeça, e exatamente por isso que há a punição da lei.
o cristianismo constata que todos nós em-si, somos movidos por desejos e paixões que se forem descontroladas, pode fazer mal a mim e ao próximo.
o cristianismo não quer forçar ninguém a ser o que não se é; "em mim nenhum bem existe" exclamou paulo, ou seja, nós em essência somos egístas. a moral foi criada para impor limites ao ego.
o grande erro do cristianismo moderno foi criar a sua própria moralidade e obrigar o cristão a andar nela, taxando os que não o fizessem de imorais e não dignos do reino de deus mas jesus jamais estaabeleceu um padrão moral como passaporte para o reino. ele sabia bem o que ia no ego humano.
a mensagem original do cristianismo é um chamado a um reconhecimento exatamente de que em nós mesmos, somos puro instinto e desejos, e que através de uma indentificação com cristo, sermos capazes de usarmos nossos desejos e instintos de forma mais equilibrada.
ResponderExcluirGUIOMAR 1
ResponderExcluirQue isso Guiomar??? Não te menosprezes, você é muito inteligente sim, acontece que às vezes – mui raramente – eu gosto de escrever desse jeito mesmo. Rsrsrsrrs
Leia mais algumas vezes este meu texto, e daqui a pouco estarás entendendo tudo. Rsrsrsrsrsrs
GUIOMAR 2
ResponderExcluirPorque o meu texto lhe machucou tanto assim??
Guiomar, deus não nos pediu nada, não nos deu nenhuma regra de conduta, mas antes foi, é, e sempre continuará sendo o próprio homem que inventou deus a impor regras morais.
Guiomar, nós não temos magoas contra deus, mas antes contra o próprio inventor de deus, principalmente o deus moral cristão, que é contrário ao corpo, e a favor da “alma”.
Como poderíamos culpar ou sentir qualquer sentimento de magoas contra um ser imaginável, que só existe e continuará a existir na cabeça dos homens????
EDUARDO WILIAM
ResponderExcluirJá li sobre kierkegaard, mas nunca, até agora, nada escrito pelo próprio kierkegaard, assim que eu ler a fila enorme de livros que eu tenho que terminar de ler, vou vê se eu dou uma lida nele.
Quanto a alguém ter pensado a muito tempo o que nós pensamos ou pensaremos, é uma constatação de que ninguém escapa, pois como diz o Eclesiastes “não há nada novo debaixo do sol”. Rsrsrsrsrsrsrs
Mas de certa forma, não acho rui não, fico é muito feliz quando tenho algum pensamento original que brotou dos meus próprios questionamentos e pensamentos, e vejo que alguém grande no passado já tinha pensando a mesma coisa também.
Abraços
DUZINHO
ResponderExcluirAntes de qualquer coisa, uma mais especial e importante: Me diz ai quando é que esta previsto a chegado do “Duzinho Junior”??? rsrsrsrsrs
Agora, vamos passar para o próximo comentário onde o bicho vai pegar. Kkkkkkkkkkkkkkk
DUZINHO 2
ResponderExcluirSua fala: “não acredito em um deus moral há muito tempo. a moralidade é uma invenção humana”.
Minha resposta: Eu também não. Alias, ultimamente não estou acreditando nem em deus, quanto mais em um deus moral...ai também é demais mesmo. Rsrsrss
Duzinho, não somente a moral projetada em deus é invenção humana, quanto o próprio deus assim também o é, ou vai dizer que não???
Sua fala: “a moral faz parte do cabedal cultural que nós, seres conscientes e inteligentes criamos para melhor vivermos em sociedade”
Minha resposta: Diga-se de passagem, não somente a moral, mas até mesmo a própria consciência é uma criação humana, ela nasceu da necessidade do homem comunicar suas necessidades, faz parte do instinto de rebanho que todos nós herdamos, não escolhemos ter, simplesmente nascemos e fomos absorvendo todas as crenças, valores, pensamentos e regras impostas pelo meio social que vivemos.
Acho que é por isso que Nietzsche dizia que todo homem quando nasce ele é um camelo, e só depois, passado muito tempo é que ele pode começar a se tornar um leão.
Camelo é porque quando nascemos nada escolhemos, simplesmente suportamos todo peso de vontades, pensamentos, valores de outros.
Leão é porque podemos chegar a uma fase onde começamos a questionar e às vezes até tirar de sobre nós o peso que outros colocaram em nós.
Sua fala: “pois numa sociedade onde cada um desse total vazão aos seus instintos e desejos seria o caos”.
Minha resposta: Será mesmo apenas nesta situação??? Olhe para a sociedade tal como ela se apresenta com suas regras e morais impostas pela maioria, o que você vê, não é também um caos???
Ou seja, o caos faz parte do ser humano, não há leis ou religião que possa prender para sempre o individuo, ela pode por algum momento paralisar, mas será superficialmente.
Mas concordo em parte contigo, pois em parte algumas leis são necessárias para própria preservação do rebanho, mas muitas não, mas todas são apenas mascaras que nos vestem.
Além disto, nós sabemos que não uma moral absoluta, pois cada sociedade, época e lugar criam sua própria moral.
Outra coisa também é a questão da qual levantei na postagem nova do Gresder, que ás vezes, há maior imoralidade na própria moral, do que na própria imoral.
Em relação ao restante todo de sua fala, onde você aborda a moral cristã, concordo que ela trouxe para a humanidade a compreensão verdadeira do que nós somos feitos, apenas erra ao taxar nossa natureza como pecadora, pois impulsos e instintos são “a-morais” e estão – como diria seu mestre, o bigodudo alemão. Rsrsrs – para além do bem e mal!
Quanto a fazer mal se nós dermos vazão aos nossos instintos, concordo que pode fazer mal algumas vezes para os outros, mas para o individuo não, pois não importa o que se faz, bem ou mal, sempre estamos buscando aumentar nossa potencia!
Abraços
Marcio
ResponderExcluirVejo no seu texto, se não me engano, ressonâncias do que eu tentei expor lá no Ensaios & Prosas”, num pequeno e inusitado diálogo.
Senão vejamos:
A expressão que você usou: “santidade neurotizante” (primeiro trecho do seu texto), ocorre quando a máscara cola no rosto do indivíduo de tal forma, que ele já não sabe mais como era o seu rosto primitivo.
Gostei disso:
“Mas um dia o sujeito, que em sua subjetividade encontra e se vê desnudo diante de-si-para-si-e-em si...” — ou seja, um dia a máscara do sujeito cai (rsrs)
Aproveito a deixa para agradecer a sua importante colaboração, através dos lúcidos comentários psicanalíticos que você deixou lá. (mas isto já está parecendo uma máscara! - kkkkkkkkkk)
Marcito:
ResponderExcluirÉ por essas e por outras que eu combato tanto as crenças humanas (todas, não só as religiosas).
Seríamos bem mais saudáveis, psicologicamente, se não tentássemos tanto ser perfeitos.Até porque não existe erro, o que existe é experienciar a vida em todos os seus aspectos.
abraços
LEVI
ResponderExcluirSim! Sim! E sim!
Quando comentei sua postagem, Levi, esqueci de mencionar isto também, que nossas postagens – não somente a minha e a sua, mas também a do GRESDER – são muito parecidas, em algumas partes chega a ser idênticas.....e agora Levi, Freud explica esta coincidência ou vamos ter que apelar para a revelação de Jeová???? Rsrsrsrsrsrsrsrs
A busca por santidade e renuncia da “carne”, se tornou não apenas neurótico em muitas religiões, mas principalmente desumano, pois os desejos, paixões, prazeres e vontades constituem nosso ser, matando-se isto, mata-se o ser do individuo também.
Abraços meu grande mestre psicanalítico!!!
ATENA
ResponderExcluirQue bom vê-la por aqui....faz tanto tempo que eu não vou em sua sala, mas é por razões de muito, mas muito mesmo, trabalho. Estou quase não conseguindo dá conta de responder aos comentários aqui, quando mais comentar nas salas dos meus amigos virtuais, mas assim que eu tiver um pouquinho de tempo disponível, eu dou uma passada por lá na sua sala, pois sempre gostei dos seus textos por abordarem principalmente a psicologia.
Em relação ao seu breve comentário, concordo, apenas acrescentaria: o errar faz parte de toda estrutura pedagógica, tudo que buscamos aprender, antes de acertar, vamos cometer muito erros, assim também o é na vida, todos nós somos sem exceção em alguma área de nossas vidas, aprendizes, porque ninguém nasce já sabendo, já pronto, já formado, mas não somente por isso, mas principalmente que somos perfeitos em nossa imperfeição. Rsrsrsrsrs
Abraços
Marcinho,
ResponderExcluirEu não me deprecio, apenas reconheço que existem pessoas bem mais inteligentes do que eu. Isto não me deixa triste, elas repartem comigo kkkkkkkkkkkkk
Continuo vendo amigo meu, que tudo que você passou no meio evangélico, as imposições humanas, contribui grandiosamente para o que você vivencia hoje.
Não largo mão, tenho orado constantemente por você e com muito amor e ternura.
Beijão.
Edu,
ResponderExcluirFinalmente, o que é moral?
Se moral é o que define o dicionário Aurélio, acho que sua fala está meio contraditória:
"não acredito em um deus moral há muito tempo. a moralidade é uma invenção humana, isso é patente pela antropologia cultural. ou seja, a moral faz parte do cabedal cultural que nós, seres conscientes e inteligentes criamos para melhor vivermos em sociedade, pois numa sociedade onde cada um desse total vazão aos seus instintos e desejos seria o caos."
Então me explique, por favor.
E Duzinho, chega quando amigo?
Beijos na barriguinha da mami e pra vc tambem.
Atena minha psicóloga,
ResponderExcluirO que seria então quando a pessoa vive traindo, subornando, mentindo, denegrindo,adulterando, etc. Com estes desvios de comportamentos não se pode dizer que a pessoa vive no erro e ainda mais deliberadamente?
Beijão pra você.
Guiomar:
ResponderExcluirA moral humana e depois as religiões nos condicionaram a viver num mundo de dualidades: o bom e mau, o feio e belo, o certo e errado. Fora daqui, da terceira dimensão, não existem esses conceitos opostos.
Quando a humanidade começou a fazer caca após caca, ou seja, prejudicando seus semelhantes,surgiram esses conceitos de certo e errado e também o conceito de carma para resgatar os "erros" cometidos. Nas religiões ocidentais surgiu o tal de inferno.
Não estou dizendo que concordo com esses atos que você cita, mas segundo os "olhos" do Criador não há aprovação ou condenação. Ele nos aceita como somos, não há dualidade em seu "reino".
É bastante complicado explicar em poucas palavras. Quando eu postar a respeito, lhe aviso. Tá?
abraços
Sugestão Márcio, escreve outro texto agora traduzindo, não as locuções, mas os conceitos por trás delas, pois, algo está em suspenso...
ResponderExcluirA questão da moral. Primeiro, de acordo com Paul Tillich que não era "bigodudo" mas tão existencialista quanto, qualquer pergunta que se articule não é jamais teológica, mas, existencial ou, antropológica (em Paul Tillich isso se chama método de correlação).
O que os homens desde sempre precisaram foi de regras para viver, quando digo isso pode aparentemente parecer uma moral tipo puritanismo do séc XVIII e XIX ,mas não se engane. Regras para não se matarem, não roubar o que não lhe pertence, não adorar a si mesmo ao invés do único ser possuidor da alteridade absoluta, etc...
Não podemos, e aí está o erro, confundir o conceito bíblico de perfeição com a moral greco-romana que é o que povoa nossa mente quando queremos tratar desse assunto.
Não há como pensar e querer falar de moral querendo fundamentar no próprio ponto de vista que não deixa de ser egóico, defasado, limitado e tendencioso.
Ainda em Paul Tillich, nossas questões, que são existenciais - inclua aí a moral e o conceito de perfeição (judaico e não greco-romano) - foram respondidas teológicamente por Cristo, que não se fez em decretos baixados dos píncaros dos céus, mas, a partir do chão da vida, onde a moral se faz necessária para a convivência.
Embora eu seja fã do "bigodudo" ele não foi capaz de conviver com seus opostos e amá-los até o fim, ainda mais, seu super-homem afogou-se na própria amargura da solidão. Enquanto o Cristo na solidão absoluta da última hora envergou sua humanidade tornando-se,de acordo com o autor de Hebreus, aperfeiçoado (moralmente) e tornou-se autor da salvação...
Abraço.
Quando nos desnudamos e compreendemos que somos incapazes de controlar o próprio comportamento, temos então um encontro com a GRAÇA, salvadora, regeneradora e santificadora do nosso Senhor Jesus Cristo. É quando nos lavamos no sangue do Cordeiro, no vinho que ele milagrosamente transformou no casamento de Caná, e não mais nas águas das talhas de purificação que não podem remover pecados. E é quando deixamos de lado as folhas de figueira que não podem cobrir a nossa nudez, mas aceitamos que o próprio Deus nos vista. Sim! Precisamos da graça. Só assim somos aceitos e podemos aceitar o outro com suas falhas e defeitos.
ResponderExcluirOlha ai Marcinho, eu não te falei que tem gente mais inteligente por aqui.
ResponderExcluirAlex disse:"Ainda em Paul Tillich, nossas questões, que são existenciais - inclua aí a moral e o conceito de perfeição (judaico e não greco-romano) - foram respondidas teológicamente por Cristo, que não se fez em decretos baixados dos píncaros dos céus, mas, a partir do chão da vida, onde a moral se faz necessária para a convivência"
a partir do chão da vida...
Alex, você disse tudo com sabedoria. Parabéns!
Tô farta rsrs
Abraço.
Rodrigo,
ResponderExcluirLindo seu comentário. Como precisamos nos humilhar e reconhecer que sem a graça não somos nada, não podemos nada.
Abraço.
Bom Atena, se o ser humano começou a fazer caca após caca, sem o cuidado de não sujar os outros,os conceitos foram muito bem vindos e devem permanecer.
ResponderExcluirQuanto a Deus nos aceitar como somos, com certeza não tenho dúvidas, como tenho convicção que Ele condena o erro e pede ao homem que se arrependa das suas maldades e caminhe com amor por si e pelo seu próximo.
Um beijo amiga.
Marcinho e amigos,
ResponderExcluirEstamos indo passar o natal em Bolívia, dia 29 voltaremos e iremos para Recife aonde pretendemos virar o ano e passar merecidas férias. Portanto, não sei quando estarei aqui novamente.
Desejo a você Marcinho e a cada comentarista, um dia de natal cheio de festa e que a benção de Deus seja sobre todos vocês.
Eu te amo amigo e vou sentir saudades. Beijão.
"Duzinho, não somente a moral projetada em deus é invenção humana, quanto o próprio deus assim também o é, ou vai dizer que não???"
ResponderExcluirnão acredito em um deus que mora fora de mim. deus ou o "sentimento de deus" mora em mim e mora em todos nós mas cada um faz o que lhe apraz com tal sentimento. você usa este sentimento para negar o próprio sentimento...
"...até mesmo a própria consciência é uma criação humana,"
não sei o que você quer dizer por consciência. se está dizendo sobre essa instância em nós capaz de perceber e criar a realidade, ela faz parte de nós como ser.
com leis morais a sociedade humana é um caos, sem elas, como seria?
eduardinho chega antes do fim do ano e você é um amigo desnaturado pois ainda não foi lá no meu botequim.
Marcio além de trabalhar muito eu estou viciado em escrever e comentar no facebook assim que passar isto e as correrias do fim de não eu acho que voltarei a comentar normalmente.
ResponderExcluirMas este texto foi escrito para ser apreciado, no entanto você já recebeu na terra o seu galardão, pois ele é apenas o que você já disse em outros textos principalmente na serie do Jonh.
Eu particularmente achei exagerado sua escrita, sem praticidade, e novidade de pensamento, pois mas nela esta explícito, o que você já disse, mas aqui me parece, se eu não estou errado, que você primou pela escrita e estilo sem se importar em colocar um assunto e uma reflexão nova.
ALEX
ResponderExcluirSempre é muito bom poder revê-lo novamente aqui no blog.
Os conceitos “escondidos” por trás do texto, já foram e muito abordado em outras postagens aqui no blog, portanto, não preciso traduzi-los, basta ler alguns textos anteriores a este, para entender a postagem – isto é claro, se não conseguirem entender o texto de primeira.
Cara eu não sou apenas da corrente existencialista, como também “Nietzscheiano”, não gosto de rótulos, eles nos marca, nos limita, nos fecha, nos empobrece, o campo das idéias é como o universo, tão imenso e rico, gosto da filosofia cética, não no sentido apenas da descrença, mas no pluralismo da mesma, do não dogma, do relativismo da verdade.
Regras só são necessários porque o homem resolve se tornar rebanho, viver em comunidade, ai não tem jeito mesmo, nossa liberdade termina onde a do outro começa e vice-versa.
E qual é a moral bíblica se não aquela que aprisiona matando o homem, o faz renunciar os seus próprios instintos e desejos, e tudo por causa da santificação da alma.
Entre o bigodudo alemão e Cristo, eu sou mais o bigodudo – apesar de Cristo ser muito mais famoso e de influencia ainda maior.
Pela simples razão do Nietzsche “pregar” não um ideal de vida, mas sim a vida tal como ela é, anulando toda metafísica, já Jesus pregou um ideal de ser humano, negando a vida aqui e agora, por uma lá e além!
Abraços
RODRIGO
ResponderExcluirÉ um imenso prazer para nós ter você por aqui em nossa sala do pensamento.
Se sinta em casa e volte mais vezes, para discordar ou concordar de nossas idéias, para nós não importa, o que queremos mesmo é promover o dialogo reflexivo, e o dialogo só há quando há, quando se permite ter, entre os “diferentes”.
O que é a graça se não uma propaganda enganosa?
Sim! Pois até “deus” exige condições para se “salvar” alguém!
Graça só seria graça se não houvesse recompensa e nem castigo final, se houvesse no final de tudo ou aniquilamento total de tudo e de todos, ou a salvação incondicional de tudo e de todos.
Se sua crença se enquadra em um destes dois modelos, realmente pode se chamar de “graça” literalmente, caso contrário é melhor mudar de nome, para talvez, “graça sem graça”.
O problema da aceitação do outro e até de nós mesmos esta na gênese e não no efeito da mentalidade religiosa de pecado.
Se não houvesse esta mentalidade de pecado não haveria pecadores...o cristianismo como muitas das religiões só se sustenta impondo na cabeça dos seus seguidores que eles são pecadores e como tais não podem em si se salvarem, mas de um deus....ai começa toda essa historia milenar estrutural e bem organizada de pecado, culpa, arrependimento, perdão e finalmente o “grân finale” salvação!
Que pena, mas “deus” só pode ser “deus” se o homem for miserável pecador!
Abraços
GUIOMAR
ResponderExcluirSentiremos saudades de sua presença por aqui.
Até logo....abraços
DUZINHO
ResponderExcluirNão estou aparecendo mais por lá por causa da falta de tempo, estou trabalhando muito este final de ano, quase não estou dando conta de responder nem os comentários por aqui.
O “eduardinho” já vem este final de ano...mas já???
Que bom! E seu presente de natal e ano novo...mas que presente heim???!!!! rsrsrsrsrs
Esta sua frase não é uma confirmação ateia ou significa mais uma versão da crença em deus, se não vejamos sua própria fala: “não acredito em um deus que mora fora de mim. deus ou o "sentimento de deus" mora em mim e mora em todos nós mas cada um faz o que lhe apraz com tal sentimento”
Minha resposta: Quer dizer, se eu entendi bem a sua fala, deus é apenas um sentimento dentro de nós??
Ou seja, não existe um ser fora de nós, um criador de tudo e de todos, mas apenas um sentimento em nós???
GRESDER
ResponderExcluirSeu burro, esta minha postagem não traz novidades porque foi um comentário que fiz em sua postagem há pelo menos 6 meses atrás.
Mas não é tão burro assim, ou então você um burro só pouquinho burro, ou então ainda um burro inteligente (e ai GRESDER, qual burro você prefere ser?? Rsrsrsrsrsr) porque você pegou a ênfase do meu texto que não é o conceito, mas sim a escrita.
Cara, acho que se você leu as palavras do Cristo ou suas lentes estavam turvas ou deve ter lido "outroevangelho".
ResponderExcluirComo assim Cristo pregou um homem ideal negando a vida aqui e agora, por uma vida lá e além?
Leia o Sermão da montanha e me diga se as virtudes ali expressas são recompensas para o além túmulo.
Quando foi que o Cristo se alienou do mundo sensível em favor de um mundo ideal, forjado, em suas ideias de messias sonhador?
Quando ela fala de vida eterna ele diz que é para aqui e agora. Vida eterna é uma virtude e um principio moral, caso não saiba. É um jeito de se viver e conviver que torna a existência mais humana e bonita,e isso, mesmo que você não tenha percebido, é o let motiv da vida do Cristo.
Caso tenha lido as palavras do Cristo e até mesmo seus interpretes como Paulo aos Filipenses por exemplo, ou o autor de Hebreus, como pode não ter percebido que Jesus ao encarnar entra num processo de humanização e naõ de deificação? Até minha filha ester de 11 anos já sacou isso.
Falando em negar os instintos, caso não saiba instinto sem razão é um propriedade dos cães, gatos, elefantes, etc, que não conseguem discernir entre o que é bom e o que é ruím. Nós, humanos, só temos essa capacidade justamente porque não agimos somente por instinto, mas pela razão que é igual a coerência, que é ética, que é moral.
Essa de sugerir que o Cristo era um alienado e que pregou alienação foi realmente de doer. Até o Nietzsche orou ao Deus desconhecido reconhecendo sua inegável presença, façamos o mesmo.
Repasse o Evangelho e se encontrar uma só fala de Jesus que sugira alienação ou fuga da realidade eu para de escrever e da falar sobre as virtudes do Reino.
Cara, Nietzsche é simplesmente um dos maiores pensadores da história moderna, mas colocá-lo acima do Cristo é realmente pregar "outroevangelho".
Ah, antes que eu me esqueça, essa coisa de alma também é grega e não judaica. Portanto Cristo não falou em renunciar instintos e desejos para santificar a alma, mas em mudar - arrepender = metanoiete - a conduta para que a vida seja salva. VIDA E NÃO ALMA.
abraço.
Oi Marcinho ainda eu aqui kkkkkkkk
ResponderExcluirVocê disse: "Cara eu não sou apenas da corrente existencialista, como também “Nietzscheiano”, não gosto de rótulos, eles nos marca, nos limita, nos fecha, nos empobrece, o campo das idéias é como o universo, tão imenso e rico, gosto da filosofia cética, não no sentido apenas da descrença, mas no pluralismo da mesma, do não dogma, do relativismo da verdade."
Tenho paciência para esperar que como o Nietzsche, você eleve a sua oração ao Deus Desconhecido!
Beijão.
ALEX
ResponderExcluirPara inicio de conversa, Jesus foi um copiador dos mestres antigos, que assim como eles, nada deixou escrito, sendo os seus discípulos que mais tarde vieram escrever suas palavras.
Em segundo lugar, Jesus foi um grande mito plagiado dos tantos mitos que o antecederam, ou você vai me dizer que você acredita mesmo que Jesus ressuscitou e foi flutuando até chegar aos céus, para se sentar no grande trono branco ao lado de seu papai??? Rsrsrsrsrsrs
Em terceiro lugar, nós não temos certezas que realmente as palavras ditas por Jesus foram ditas por ele mesmo ou foram acrescentadas em sua boca, pois vou ser sincero contigo, aquelas palavras dele no sermão da montanha, bota alienação naquilo lá!!!
Favorece totalmente o império opressor romano, onde Jesus exalta os pobres, marginalizados, fracos e dominados, anestesiando os mesmos quando prega o amor e perdão, inibindo assim a vingança e ódio natural por aqueles que foram vitimizados.
Já pensou nisto ALEX, sua filha ser estuprada e assassinada e você como cristão ter que perdoar e não vingar sua filha??? Quer mais desumanização do que isto???
Outrossim, se Jesus era tão bom assim porque que ele não pregou contra a escravidão, mas pelo contrário, apoiou a mesma dizendo que era para os escravos servirem bem ao seus senhores...quer mais alienação do que isto????
Em relação a salvação oferecida por Jesus ser para esta vida, não passa de uma interpretação e tentativa de dar nova roupagem para as palavras de Jesus, pois embora Jesus fosse Judeu, ele nasceu em um contexto dominado pelo império romano que foi fortemente influenciado pela cultura grega, ou seja, se Paulo foi fortemente influenciado por Platão, Jesus foi por quem??? (não vale falar que o seu pai o todo poderoso teve relação com sua mãe Maria, e daí ele nasceu aos moldes “Hergulianos”. Rsrsrsrsrsrsrs)
Cara Jesus vivia falando para as pessoas negarem e renunciarem suas vidas...que vida é esta que Jesus mandava elas renunciarem e negarem então???
O evangelho é pura alienação mesmo, o que você como outros estão tentando fazer é salvar o evangelho, construindo novos significados para as palavras de Jesus, mas leia você Paulo e veja se ele não faz uma dicotomia entre alma e corpo, dando muito mais valor para a alma.
Eu sou muito mais Nietzsche do que Jesus sim, e sou, porque quando leio Nietzsche eu tenho certeza de que estou lendo o que ele escreveu, sendo ele real e não um mito, já Jesus.........
Abraços
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Sem delongas, um fundamentalismo às avessas.
ResponderExcluironde estão tuas referências para tudo o que você afirma? REFERÊNCIAS:
Ou é tudo coisa da sua cabeça, a partir de leituras mal compreeendidas?
REFERÊNCIAS:
Cara, Você quer ser tão liberto e racional, mas se mostra limitado a uma compreensão unilateral não só de Cristo, mas até mesmo dos antigos. O fundamentalismo nas tuas palavras se mostra em outra perspectiva, o da negação de tudo o que se relaciona a Cristo ou ao cristianismo. Onde está a liberdade proposta no mot desse blog.
ResponderExcluirA questão é, e isso deveria ser assumido de vez então, Cristo é uma farsa, o evangelho é invencionisse de subalternos acovardados, virtudes são aquilo que meu egocentrismo acha por bem externar, portanto, os fins justificam os meios...
Sobre Cristo ser uma invenção, me diga qual prova científica você tem da existência de Homero. De Sócrates. O que Sêneca escreveu não cheira a sabedoria já exposta no Koheleth? Isso para não falar de tantos outros que não cabem aqui.
Você tem certeza que o texto que você tem em mãos do tão exaltado Nietzsche não contém qualquer alteração? Não te ocorre que no Terceiro Reich seus escritos serviram à um propósito e que o texto foi seletivamente escolhido e recortado pelos nazistas? E a irmã dele então, foi totalmente fiel na redação das cópias?
O que há de tão original em Nietzsche que já não tinha sido debatido por Parmênides e Heráclito? Aliás, você leu, antes de tatear Nietzsche, Parmênides e Heráclito? Sabe que para entender Nietzsche - e não se ofenda, reconhecer que o cara era cristão - é absolutamente necessário estudar duas vertentes do pensamento antigo, seja, o apolíneo e o dionisíaco? Você estudou e sabe bem a diferença entre ambos e o que significam para o pensamento ocidental do século XIX?
Cara, se a questão é provar que o Cristo é científicamente insustentável, então meu caro, aplique esta regra a todos antes e depois dele, seja mais genérico.
Reitero, seu problema com o texto são os óculos com que faz sua hermenêutica. Só sobre a ressurreição uma coisa que deveria saber, ressurreição é uma coisa, imortalidade da alma é outra. O primeiro é um conceito judaico que se efetua na vida e que diz respeito a um jeito de se viver e que perpetua um significado. Imortalidade da alma, é uma locução que inexiste no texto Sagrado, bem como não aparece nas falas de Jesus com o significado que você não consegue se desvencilhar.
Quem são tuas referências literárias para dizer que Jesus só copiou os antigos? Eu conheço a sabedoria popular antiga e sei quais palavras não eram de Jesus, mas você sabe, ou tirou da sua cabeça? REFERÊNCIAS:
Qual foi o teólogo ou filósofo que disse ser Jesus um mito plagiado? Sabe bem o que é um mito? (tenho 5 textos no meu blog com referência de peso sobre o assunto.
Sobre Jesus e tudo o que se relaciona a ele ser um mito, você deve ter ouvido de alguém que deve ter ouvido alguém dizer que leu Bultmann falar sobre isso.
Caso esteja pensando em Bultmann, você conhece o processo de "desmitologização" proposta por ele? E qual o signficado para seu tempo? REFERÊNCIAS:
Para falar em mito, já leu os grandes mitólogos do século XX?
E os teólogos? Já leu Tillich, Bonhoeffer, Moltmann, Varillon, Buber, Von Rad, Rahner, De Lubac, Von Balthasar, Schillebeeckx, Hugo Asmann, Heschel, Gutiérrez...REFERÊNCIAS:
Quais são suas REFERÊNCIAS? Lembra que já te falei isso antes? Me parece que você tira coisas da sua cabeça irrefletidamente e solta sem qualquer filtragem.
A questão não é quem está certo ou errado, e sim, qual a procedência, qual a base de construção da nossa filosofia de vida. Por isso peço REFERÊNCIAS em tuas palavras, e caso não tenha e seja só coisas de sua cabeça forjadas a partir de leituras mal compreendidas evite expor. Pense mais, leia mais, abra mais seus horizontes, permita-se reconhecer que tua compreensão sobre Cristo não é absoluta e que você pode não entendido nada do que disse o carpinteiro.
Abraço
ALEX
ResponderExcluirNão há como sermos imparciais, totalmente neutros, pois todos nós, sem exceção, temos pré-conceitos e conceitos-pós.
Não! Não nego absolutamente o cristianismo, apenas quando escrevo, escrevo sempre abordando os pontos negativos do mesmo, daí o nome do blog ser “outro evangelho”.
Eu não disse e nem quis dizer que Jesus foi uma farsa, que ele nunca existiu, mas que muitos dos eventos que o cercaram foram posteriormente pelos seus discípulos copiados de outros mitos anteriores a Jesus.
REFERENCIA: Frank R. Zindler, Earl Doherty, Massey, Gerald, Bennett Clinton, Conybeare, Frederick Cornwallis, Goguel, Maurice, Hoffmann , R. Joseph e outros que não me lembro agora....cara eu li tanto livro pesquisando sobre Jesus histórico e o Jesus mito, que é impossível me lembrar de todos.
ALEX, eu sei que não há ninguém absolutamente original, que tudo que é dito, foi já em algum tempo e por alguém dito.
Minha principal critica ao cristianismo é em relação a ela ser uma religião contrária ao corpo, ou vai dizer que não é?
Isto eu não precisei ler Nietzsche ou qualquer um critico feroz do cristianismo para sacar, basta ler a própria bíblia cara, esta tudo lá, principalmente as palavras de Paulo aos Gálatas, onde ele dicotomiza a vida entre o espiritual e carnal.
Até que você esta certo em partes em exigir REFERENCIAS, principalmente quando falamos de historia, mas quando o assunto é a reflexão sobre a vida, não, porque ela parte de cada universo subjetivo singular único, que pode ter tido as mesmas leituras, mas que enxerga de pontos diferentes, justamente por sermos diferentes uns dos outros.
Responda-me agora honestamente ALEX, pra que precisamos de religião?? Pra que precisamos de alguma divindade???
Não precisa dar REFERENCIAS para responder estas perguntas minhas, pois eu quero a sua resposta e não o que fulano ou sicrano pensa.
Abraços
P.S: Você não respondeu minhas perguntas que fiz no meu primeiro comentário a você.....estou esperando ainda!
Marcio, você não entendeu ainda. A questão é que, ler um texto semita que pensa em termos materiais onde não há dicotomia, com a cabeça ocidental dualista, dá nessa confusão que você faz quando escreve.
ResponderExcluirSó há dualismo em Paulo caso você não entenda o que é "carne" e o que é "corpo", duas coisas distintas (não leva a mal, como disse que é um cara de leitura, faça sua pesquisa, e tire a prova).
Cara, não dá pra responder as perguntas que você quer, é gastar um tempo que nós não temos, e não vai dar em nada, pois, você vai replicar com máximas unilaterias com um rsssss, no final, como se se tratasse de uma brincadeira, o que para mim não é. Só insisto em alguns comentários por levar a sério o que faço, bem como aquilo em que vou acreditando ser valoroso para vida.
Aliás, não sei se você não se deu conta, mas fiz também algumas perguntas, vou fazer que nem o Jesus "imaginário" fez certa vez, responda as minhas que respondo as suas. Caso não queira expor aqui me manda por e-mail.
Quem disse que precisamos de religião, eu?
Enquanto você pensar em divindade com uma cabeça ocidental e tecnicista, não dá para se falar em precisar ou não dela.
Como assim, "não nego o cristianismo...só escrevo abordando os pontos negativos do mesmo"?
ResponderExcluirDiz aí, o que há de positivo - no seu ponto de vista - no cristianismo? Não me parece que você veja algo de bom nas falas, tampouco nos atos de Jesus.
Quem disse ser o cristianismo uma religião contraria ao corpo foi Nietzsche, certo? Você pode me dizer onde se encontra essa negação numa fala ou num ato de Jesus?
Para falar de "um outro evangelho" você precisa fazer um outra hermenêutica.
Uma pra você pensar. Simbólica ou não, essa não é a questão, mas quando Jesus ressuscita alguém, já que ele nega o corpo porque então fazê-lo viver novamente?
E sem essa de dizer que a ressurreição de um morto é fábula, ou imaginação, ou acréscimo. Literal ou não, há uma essência simbólica no gesto de devolver a vida ao morto, mas se Jesus nega o corpo como fica?
Veja, mais uma vez repito, não quero que me refute dizendo a ressurreição ser coisa do imaginário apostólico ou da comunidade, quero a essência. E não misture fábula com mito.
Mito meu caro é expressão de uma verdade e não mentira metafísica organizada. Falei sobre isso nos textos que indiquei em meu blog, se tiver tempo dá uma olhada.
abraço
ALEX
ResponderExcluirCara, vai dizer que Paulo não foi influenciado por Platão??
Então como você pode-me dizer que estou lendo textos com uma cabeça ocidental dualista, se o próprio cristianismo inventado por Paulo, era totalmente dualista?
Se alguns estudiosos estiverem certos em relação ao pressuposto de que os evangelhos foram escritos posteriormente as cartas de Paulo, eles também devem ter sidos influenciados, ou você acha que não, pela filosofia de Paulo??
A verdade ALEX é que eu reconheço os esforços de pessoas como você de quererem contextualizar o evangelho para nossos dias, dando a ele uma nova roupagem, fazendo uma ginástica, tentando provar por A + B que o evangelho não é alienação, mas antes uma filosofia de vida embasada no chão desta terra.
Ou vai dizer que o inferno que Jesus dizia era também metáfora?
E quanto a celebre frase de Jesus “apartai de mim malditos para o fogo do inferno preparados para o diabo e seus anjos” também o diabo e seus anjos aqui é metáfora??
Jesus e seus discípulos eram Judeus, mas nasceram em um contexto dominado pelo império romano, onde eram influenciados pela filosofia grega de um mundo etéreo, das formas de Platão – coisa que eu não preciso me alongar muito para te explicar, porque é muito mais fácil você me der uma aula sobre isto, do que eu. Rsrsrsrsrsrs
(Assim....em relação as minhas “rsrsrsrsrsr” risadinhas, não são de deboche, nem muito menos de brincadeira, se você leva a serio o que você escreve, fala e pensa, eu também, pois já disse em uma postagem minha, que eu “faço filosofia para correr risco, questionar meus valores e crenças”. Portanto, quando eu coloco em algumas frases minhas no final, risadinhas, é apenas para descontrair um pouco o ambiente, para deixar o mesmo mais amigável, mas nunca, jamais por brincadeira...entendeu??? rsrsrsrsrsrs)
Outra coisa, que perguntas você fez que eu não respondi???
Que eu saiba, foi você que não respondeu a quase nenhuma pergunta que levantei....e você que me deve e não eu. Rsrsrsrsrsrs
Então me diga como é que eu tenho que pensar em divindade??? Com qual cabeça??? Se já li muitos textos, ora livros, de escritores de vários tempos, todos eles teistas, mas não me convenceram de que eu tenho que crer e por que crer, em uma divindade, pois eu lhe pergunto “a inexistência de provas de deus, não seria a prova de sua inexistência?”.
Eu não disse que você disse que precisamos de religião, mas apenas lhe perguntei.
Outra coisa importantíssima que me esqueci de lhe dizer, é que você sustenta muito os seus argumentos se valendo de autoridades, quando isto acontece é porque o próprio argumento em si não é suficiente, ai é preciso apelar para nomes, por isto que eu não gosto nunca de citar nomes ou procurar pensadores que pensavam a mesma coisa que eu, nos textos que eu escrevo, pois se a pessoa for aceitar meu argumento, quero que aceite ele por ele mesmo, e não porque esta apoiado em autoridades, entendeu???
A sua busca desesperada por autoridades que venham embasar seus pressupostos, enfraquece seu argumento ALEX.
Quando eu disse o que disse sobre o cristianismo negar o corpo em favor da alma, não disse apoiado nas criticas ferozes dos opositores do cristianismo, e nem preciso, basta ler a bíblia, principalmente Paulo, para constatar isto, é que você, esta tentando – como disse mais acima – dar uma nova interpretação para o cristianismo, salvando o mesmo ao re-significar as palavras de Jesus.
Diga-me então, qual é a sua interpretação contextualizada para as palavras de Jesus em que ele diz para nós “negar e renunciarmos a nós mesmos”???
Quanto ao seu texto sobre mitos, assim que eu tiver um tempinho, eu vou dar uma lida, alias, de vez enquanto, eu leio suas postagens, pois recebo todas no meu e-mail.
Abraços
Cara, meu tempo se esgotou, não por querer fugir do debate, mas não dá pra ficar escrevendo estas longas linhas de comentário sem pensar que, eu e você temos mais o que fazer.
ResponderExcluirParabenizo-o por também tentar com grande esforço sustentar seus argumentos. Sua postura é tão hercúlea quanto a minha. Decido parar, pois, me parece que estamos como Prometeu, rolando a pedra morro a cima e esta volta novamente ao lugar de antes, e repetimos o mesmo outra vez, e outra vez, e outra...
Você não irá me convencer, tampouco eu irei conseguir qualquer sucesso em minhas investidas. Afinal, meus argumentos não te servem bem como os teus não me convencem.
Estamos falando da mesma coisa só que fazemos hermenêutica com lentes diferentes, e aí acabamos, um falando árabe e outro português.
Continue escrevendo e boa sorte no caminho.
Alex Carrari
Puxa vida Alex e Marcio! Eu estava adorando ver o trabalho de Sisifo desempenhado por vocês dois. Não por considerar inútil, os argumentos que ambos levantaram mas, por observar o quanto ambos estão empenhados em desenvolver novos raciocínios em torno de uma temática tão complexa.
ResponderExcluirVocê sempre será bem vindo aqui Alex, e não quero que você pense que nossos debates gerará um clima de animozidade, pelo contrário, pois, muito nos alegra debater com pessoas tão inteligentes.
Só reiterando o que o Marcio disse sobre os "risinhos" que usamos:
Infelizmente, a letra é fria aqui na blogosfera, e o que deixa ela mais mansa, são os símbolos "rss" que usamos para mostrar à outra parte que não estamos bravos. Não entenda isso como desdenho de nossa parte, ou falta de respeito com o que nossos leitores escrevem. Levamos muito à sério o que lemos por aqui.
Abraços mano Alex!