Durante os primeiros séculos depois de nosso "Jesus cristin", o Império
Romano era considerado a maior potência mundial, tipo, EUA hoje. Era de
Roma que vinham as principais influências religiosas, culturais e
financeiras. Porém, como diz o conhecido ditado popular: “tudo que sobe
desce”, o colossal Império Romano foi "pras cucuia" (depois explico este ditado também, mas de antemão, digo que vem lá da terra de mau mano Eduardo Medeiros).
A ruína foi provocada principalmente, segundo vários historiadores, por grandes inflações promovidas por imperadores, enfraquecendo a moeda corrente e a acumulação de capital pelos mesmos e consequentemente, a baixa das condições financeiras do Império. Nessa época, acertadamente, todos que se indignavam com as formas de governo imperial vaiavam Roma.
Hoje, na nossa cultura, é comum vermos pessoas dizendo, equivocadamente: “Quem tem boca vai a Roma.” É um adágio que tem seus méritos. Eu mesmo, nos tempos de pregador do evangelho, dizia que a origem estava na Bíblia, pois o apóstolo Paulo só foi levado à Roma para ser julgado, e dali disseminar as boas novas do cristianismo, porque em determinado momento abriu a boca e disse que era cidadão romano, mas esta é outra história, para um outro por do Sol.
A interpretação errada tem lá seus fundamentos pois, valoriza as pessoas esforçadas e que não se envergonham de perguntar, afinal, quem pergunta e questiona consegue ir aonde bem quiser, não só à Roma. Todavia, não podemos deixar de dizer que a forma correta desse ditado é: “Quem tem boca vaia Roma.” É justamente isso que as pessoas faziam em relação aos “deslizes” dos imperadores e as formas de governo que definhavam o império: vaiavam Roma.
Quero usar esse ditado para chamar a atenção para a nossa cultura: O que teríamos que vaiar hoje? Aliás, o povo tem saído às ruas e não só tem vaiado, também tem gritado, lutado e destruído e exigido seus direitos. Bem que poderíamos usar um novo slogan para nossos cartazes feitos de papel, que é o seguinte: Quem tem boca "vai" ao Brasil, ou melhor, quem tem boca vaia o Brasil. Melhor do que aqueles tirados das propagandas de whisky "O gigante acordou"
Etimólogo cético, Edson Moura
A ruína foi provocada principalmente, segundo vários historiadores, por grandes inflações promovidas por imperadores, enfraquecendo a moeda corrente e a acumulação de capital pelos mesmos e consequentemente, a baixa das condições financeiras do Império. Nessa época, acertadamente, todos que se indignavam com as formas de governo imperial vaiavam Roma.
Hoje, na nossa cultura, é comum vermos pessoas dizendo, equivocadamente: “Quem tem boca vai a Roma.” É um adágio que tem seus méritos. Eu mesmo, nos tempos de pregador do evangelho, dizia que a origem estava na Bíblia, pois o apóstolo Paulo só foi levado à Roma para ser julgado, e dali disseminar as boas novas do cristianismo, porque em determinado momento abriu a boca e disse que era cidadão romano, mas esta é outra história, para um outro por do Sol.
A interpretação errada tem lá seus fundamentos pois, valoriza as pessoas esforçadas e que não se envergonham de perguntar, afinal, quem pergunta e questiona consegue ir aonde bem quiser, não só à Roma. Todavia, não podemos deixar de dizer que a forma correta desse ditado é: “Quem tem boca vaia Roma.” É justamente isso que as pessoas faziam em relação aos “deslizes” dos imperadores e as formas de governo que definhavam o império: vaiavam Roma.
Quero usar esse ditado para chamar a atenção para a nossa cultura: O que teríamos que vaiar hoje? Aliás, o povo tem saído às ruas e não só tem vaiado, também tem gritado, lutado e destruído e exigido seus direitos. Bem que poderíamos usar um novo slogan para nossos cartazes feitos de papel, que é o seguinte: Quem tem boca "vai" ao Brasil, ou melhor, quem tem boca vaia o Brasil. Melhor do que aqueles tirados das propagandas de whisky "O gigante acordou"
Etimólogo cético, Edson Moura
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