Nosso nascimento é constituído de uma ruptura bruta, onde a criança outrora se encontrava no aconchego, segurança e conforto que era o útero da mãe.
Quando ocorre isto, nasce a primeira marcante experiência do desamparo que irá nos acompanhar para o resto de nossas vidas, como condição inexorável de nossa 'condição humana.
"O problema dessa ilusão criada pelo religioso é que o remédio pode viciar a pessoa, deixando-a dependente e debilitada, portanto, quem prega Deus para as pessoas, prega a morte do Ser humano".
Devido principalmente a isto é que o ser humano religioso irá projetar em Deus, seu amor e desejo.
Amor, pois o imaginará como um pai super protetor, que cuida dele, ora livrando do mal, ora abençoando com bens materiais, e desta maneira, se sentido novamente confortável e seguro, só que desta vez, no colo de Deus.
Mesmo que as circunstancias sejam as mais adversas possíveis, pois criará mecanismos de defesas para sua fé.
"E também irá projetar seu desejo em Deus, pois o maior desejo humano é ser desejado pelo outro. Diante disto, se Deus existe na cabeça do religioso, logo seu maior desejo será ser desejado pelo maior Ser do universo".
Se o sujeito não foi impedido por "Deus" de passar por uma situação contraria em sua vida, aprenderá a justificar seu infortúnio, mas jamais questionará a sua fé na projeção que ele mesmo colocou em Deus.
Poderá dar muitas desculpas, entre elas “porque Deus sabe o que faz, e nós que não sabemos o porquê dele fazer”, ou “Ele está provando a minha fé”, ou ainda “É que faltou mais fé em mim para Deus operar”, ou mais ainda “É que ainda não chegou o tempo de Deus na minha vida”.
"Se o sujeito não foi impedido por Deus de passar por uma situação contrária em sua vida, aprenderá a justificar seu infortúnio, mas jamais questionará a sua fé na projeção que ele mesmo colocou em Deus".
E também irá projetar seu desejo em Deus, pois o maior desejo humano é ser desejado pelo outro.
Diante disto, se Deus existe na cabeça do religioso, logo seu maior desejo será ser desejado pelo maior Ser do universo.
Tendo mais uma vez, alivio e conforto, como um remédio sobre a dor do desamparo.
O problema dessa ilusão criada pelo religioso é que o remédio pode viciar a pessoa, deixando-a dependente e debilitada, portanto, quem prega Deus para as pessoas, prega a morte do ser humano.
"....o Ser humano religioso irá projetar em Deus, seu amor e desejo".
Quando digo morte do ser humano, eu quero dizer morte de sua potencialidade e capacidade...Quando a sua fé em Deus o torna cômodo com a situação adversa em sua vida, pois sempre jogará para as costas largas de Deus, a responsabilidade de resolver seus problemas, anulando assim, toda potencialidade e capacidade humana.
O homem não precisa de Deus, muito menos do Deus de sua imaginação.
O que ele precisa é em si mesmo de encontrar fazendo seu próprio sentido na vida, de peito aberto e com coragem existencial enfrentando a dor do desamparo, pois se não, sempre se tornará refém da religião que manipula as pessoas, justamente em nome do Deus coletivo imaginario.
Por: Marcio Alves
Quando ocorre isto, nasce a primeira marcante experiência do desamparo que irá nos acompanhar para o resto de nossas vidas, como condição inexorável de nossa 'condição humana.
"O problema dessa ilusão criada pelo religioso é que o remédio pode viciar a pessoa, deixando-a dependente e debilitada, portanto, quem prega Deus para as pessoas, prega a morte do Ser humano".
Devido principalmente a isto é que o ser humano religioso irá projetar em Deus, seu amor e desejo.
Amor, pois o imaginará como um pai super protetor, que cuida dele, ora livrando do mal, ora abençoando com bens materiais, e desta maneira, se sentido novamente confortável e seguro, só que desta vez, no colo de Deus.
Mesmo que as circunstancias sejam as mais adversas possíveis, pois criará mecanismos de defesas para sua fé.
"E também irá projetar seu desejo em Deus, pois o maior desejo humano é ser desejado pelo outro. Diante disto, se Deus existe na cabeça do religioso, logo seu maior desejo será ser desejado pelo maior Ser do universo".
Se o sujeito não foi impedido por "Deus" de passar por uma situação contraria em sua vida, aprenderá a justificar seu infortúnio, mas jamais questionará a sua fé na projeção que ele mesmo colocou em Deus.
Poderá dar muitas desculpas, entre elas “porque Deus sabe o que faz, e nós que não sabemos o porquê dele fazer”, ou “Ele está provando a minha fé”, ou ainda “É que faltou mais fé em mim para Deus operar”, ou mais ainda “É que ainda não chegou o tempo de Deus na minha vida”.
"Se o sujeito não foi impedido por Deus de passar por uma situação contrária em sua vida, aprenderá a justificar seu infortúnio, mas jamais questionará a sua fé na projeção que ele mesmo colocou em Deus".
E também irá projetar seu desejo em Deus, pois o maior desejo humano é ser desejado pelo outro.
Diante disto, se Deus existe na cabeça do religioso, logo seu maior desejo será ser desejado pelo maior Ser do universo.
Tendo mais uma vez, alivio e conforto, como um remédio sobre a dor do desamparo.
O problema dessa ilusão criada pelo religioso é que o remédio pode viciar a pessoa, deixando-a dependente e debilitada, portanto, quem prega Deus para as pessoas, prega a morte do ser humano.
"....o Ser humano religioso irá projetar em Deus, seu amor e desejo".
Quando digo morte do ser humano, eu quero dizer morte de sua potencialidade e capacidade...Quando a sua fé em Deus o torna cômodo com a situação adversa em sua vida, pois sempre jogará para as costas largas de Deus, a responsabilidade de resolver seus problemas, anulando assim, toda potencialidade e capacidade humana.
O homem não precisa de Deus, muito menos do Deus de sua imaginação.
O que ele precisa é em si mesmo de encontrar fazendo seu próprio sentido na vida, de peito aberto e com coragem existencial enfrentando a dor do desamparo, pois se não, sempre se tornará refém da religião que manipula as pessoas, justamente em nome do Deus coletivo imaginario.
Por: Marcio Alves