Pobre de nós ateus que, como
cordeiros ingênuos, caímos em covis de lobos ferozes. Pobres de nós ateus que
somos vilipendiados pelos intolerantes crentes, e não temos nem sequer a
oportunidade de manifestarmos nossa opinião, pois tudo que falamos é tolice.
Crentes estes que esqueceram que divino era só o mestre Jesus, e eles, assim
como nós ateus, tombaremos sobre a mesma terra e apodreceremos a medida em que
somos devorados pelos vermes. Vermes estes que, ao contrário do que disse o
messias, acabará ao ver que nada de nós existe mais para ser consumido.
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Eu ainda faço minhas escolhas
Não me tirem as lembranças, pois elas são o combustível que faz meu coração bater. Não me tirem a dor, pois ela é o parâmetro para que eu possa avaliar minha saúde. Não me tirem a tristeza, pois somente com ela eu consigo lembrar-me de como fui feliz. Não me tirem a escuridão, porque aos poucos meus olhos desprezarão a luz.
Não me tirem a fome, para que eu não reclame do
pouco que ainda tenho. Não me tirem a pobreza, pois certamente eu desprezaria o
miserável. Não me façam elogios, para que o orgulho não me domine. Não deixem
de me abraçar, para que a frieza não tome o lugar do calor humano.
Não me falem sempre a verdade, porque algumas
mentiras nos mantêm amigos. Não me mostrem tudo, para que eu não perca a
vontade de descobrir coisas novas. Não me tirem a insônia, porque dormindo eu
não vejo a vida passar. Não afastem a morte de mim, porque é eminência de sua
chegada que me deixa com sede de viver mais um dia.
Não furtem meus livros, porque às vezes eles são
meus únicos companheiros. Não se esqueçam de mim, para que, uma vez morto, eu
não deixe de existir. Não me amem demais, para que a insegurança não atormente
tua alma. Não me amem de menos, para que eu não me sinta tão rejeitado.
Não tirem meus filhos, porque eu os amo muitíssimo.
Não se apeguem demais às pessoas, para que quando elas se forem, você também
não se vá. Não me deixem envelhecer além do necessário, para que eu não me
sinta um total inútil. Não me mantenha vivo, se acaso tornar-me um peso em suas
vidas.
Não se enganem comigo, pois posso não ser a
pessoa que imaginam que eu seja. Não se entristeçam se um dia descobrirem que
os enganei, porque eu só quis fazer o bem, escolhendo uma mentira que salva a
uma verdade que destrói. Não pensem que não percebe quando estou sendo
enganado, pois sei que algumas verdades são tão preciosas que devem ser
escondidas até com as maiores mentiras.
Odeiem-me, e depois de me conhecer melhor, talvez
me amem. É melhor do que me amarem, e ao saber como sou verdadeiramente, me
odeiem. Porque sabemos quão maravilhosas são as pessoas que não conhecemos
intimamente. Não se encantem com meu jeito engraçado, pois por traz deste rosto
alegre, pode existir um coração triste, uma mente confusa e um ser miserável e
mau.
Não gastem sua saúde buscando dinheiro demais,
pois lá na frente, olhará para trás e verá que nada fez, e que é um velho,
doente e solitário. Então gastará a fortuna acumulada em busca de saúde, amigos
e paz. Mas não encontrará. Sentará e rirá de suas próprias tolices.
Não viva pensando no futuro, vivendo uma época
que ainda não existe, pois certamente, ao chegar lá, começará a saborear apenas
os sonhos do passado, então entenderá que deveria ter aproveitado mais o
presente, amado quem estava ao seu lado e experimentado os prazeres da
juventude.
E para terminar este testamento, feito numa época
em que minhas saúde mental ainda não havia me abandonado, digo: Não sintam-se
culpados por coisa alguma, porque todas essas escolhas foram minhas...não
suas.
Edson Moura
sábado, 23 de junho de 2012
A opinião sincera de um ex-crente e atual ateu sobre a bíblia “sagrada”
Por: Marcio Alves
Chegou a hora de dar o último, o principal, porém,
delicadíssimo passo, rumo à desconstrução total dos dogmas pétreos do
Cristianismo ortodoxo.
Eu quero declarar em alto e bom som, minha mais sincera e transparente aversão a palavra dita de Deus.
Palavra esta que se for “literalmente literalizada”, muitos dos seus episódios “ocorridos”, torna Deus em um grande Ser desprovido de inteligência e amor.
Pois se não, vejamos:
Conto da desobediência humana, (Adão e Eva) sendo uma alternativa dada por Deus? Se for escolha, logo se segue que não deveria isto, levar o Senhor a amaldiçoar o homem, aja visto, Ele próprio ter decidido dar livre arbítrio para o mesmo. Como pode ser livre, se foi, é, e será punido?
Outro episodio que para mim é muito mais uma fabula do que realidade, embora o evento em si, seja factual, pois é constatado pela ciência que realmente houve um dilúvio, porém, as inúmeras estórias que são em diversas culturas contadas e recontadas, não passam de fabulas, ou será que imaginamos uma real possibilidade do “perfeito deus” ter de fato se arrependido de criar o homem, e, depois que o destrói, volta a se arrepender de novo, só que desta vez, por haver destruído o homem?
E a dramática e desumana estória (com “e”, e não com “h”) de Deus pedindo para Abraão sacrificar o seu único filho Isaque, como se fosse um animal, por causa de um estúpido teste, para saber se no final das contas, ele amava mesmo ou não Deus?
Oras, se isto for lido literalmente, nós temos um problema grave, pois isto revelaria um deus sádico, cruel e desumano, ou então, um Ser desprovido de inteligência e conhecimento prévio do futuro, pois não sabia Ele que é justamente “onisciente”, que Abraão o amava de verdade?
Então porque Ele precisava testar este amor?
E o caso lamentável de orgulho e exibicionismo da mais pura vaidade divina, que por causa de uma acusação inverídica do diabo, o soberano, déspota e arrogante “Deus”, resolve apostar com a vida de Jó, como se fosse um brinquedinho divino, que no final de tudo ainda, depois de delegar ao diabo poder total sobre Jó, que foi brutalmente destruído, tudo que tinha, não somente os bens materiais, mas também todos os seus filhos, ficando numa doença miserável, encontra-se com o criador, e vai simplesmente desabafar com Ele, e é, por isto, injustamente e duramente acusado pelo mesmo soberano, de disputar com Ele, quando nada sabe e nada entende?
Mas como haveria de entender, se nada viu e soube, e nem ainda se quer ficou sabendo, nem foi muito menos avisado?
E as dezenas de relatos das guerras e destruição, cometidos pelos Israelitas em nome de Deus?
Como explicar os genocídios e infanticídios que foram todos causados, por uma “motivação divina”, em que o povo Israelita se achou no direito, pois eram os escolhidos, em nome de Yavé, exterminar todos os outros povos em seu redor?
Percebe-se que é esta literalidade, glorificada e defendida com unhas e dentes pelos “guardiões da reta doutrina”, que precisamos jogar na lata do lixo, se ainda desejamos ler a bíblia sem repulsa e indignação, apenas contemplando com os olhos da alma, as suas belas e significativas metáforas, mitos e fabulas.
Mas não! A bíblia é colocada no mais alto pedestal, onde é idolatrada pelos evangélicos, tida como sagrada e reverenciada, igual ou até mesmo mais, do que o próprio Cristo ou/e Deus, podendo ser questionado tudo, menos a tal da “inspiração” e “inerrância” divina dos textos canônicos, tido como literais, daí a expressão ser mesmo o fundamentalismo xiita e talibanês dos crentes.
Mas não para por ai o meu ódio em relação à pretensa “palavra de deus”, tida como verdade absoluta do Cristianismo. Pois também no novo testamento, encontro mandamentos que são contrários a vida, como por exemplo, a demonização do corpo em favor da exaltação da alma, sendo tudo aquilo advindo e para o corpo, estigmatizado e considerado pecado, mas aquilo que for para alma é santo e puro!
Um deus avesso a vida, a alegria, a diversão e o mais delicioso prazer, com a promessa fantasiosa e alienante, de uma vida melhor no além, para o descanso da alma, mas em compensação em oposição ao corpo, que na linguagem cristã, para nada presta.
Sendo a liberdade humana restringida e limitada pelos cabrestos auto-impostos pelas inúmeras regras e mandamentos, como se a vida se resumisse a um mero comprimento de normas cinzentas e anti-alegres, onde o gozar o prazer na carne é o maior pecado, mas se esquecem que o que temos neste mundo é justamente o nosso corpo, e é com ele que podemos contar e devemos valorizar cada momento de nossa efêmera vida, não abrindo mão de nossa atual existência, por uma recompensa futura no céu que talvez não exista, e que seja apenas uma manobra política do império romano, para anestesiar o povo oprimido de sua época.
Falar em império romano, não é muito estranho ser justamente isto, que Jesus nos evangelhos, vai mais apoiar e incentivar, um total abandono por vingança, e um amor e perdão incondicional dado por aqueles que nos oprimem e nos tiranizam, ser direcionado a um povo pobre, injustiçado e indefeso pelo poder político do império?
Lembrando que o novo testamento como conhecemos hoje, foi justamente juntado e acabado pelo imperador Constantino, que talvez, pode ter adulterado muitas coisas nos mesmos, tentando levar vantagem sobre a massa oprimida por ele.
Pois sem duvida alguma, de todos os ensinamentos dados por Jesus, o mais estranho é o de amar incondicionalmente os inimigos, tiranos e assassinos, pois mesmo que se consiga tal atitude desumana, as pessoas seriam anestesiadas e impedidas de lutar, se preciso for, com suas próprias vidas, em pró de uma vida mais justa, e contra a opressora tirania.
É muito argucioso e pura esperteza mesmo, se de fato Constantino inventou e colocou na boca de Jesus, o sermão da montanha, pois tal ensinamento é uma apologia total em favor dos oprimidos, fracos e marginalizados, oferecendo aos mesmos, uma anestesia paralisante de revolta contra suas situações, sendo os mesmos levados a entender que aquilo justamente é o passaporte seguro para uma vida feliz no paraíso, mas lembrando, não é para aqui, sendo somente quando morrer, ou seja, domestica e inibi qualquer vontade de lutar contra a opressão.
Em fim, eu odeio este lado nefasto da bíblia, porém as suas profundas, significativas e ricas metáforas, fábulas, poesias, símbolos e estórias, minha mais verdadeira devoção!
Eu quero declarar em alto e bom som, minha mais sincera e transparente aversão a palavra dita de Deus.
Palavra esta que se for “literalmente literalizada”, muitos dos seus episódios “ocorridos”, torna Deus em um grande Ser desprovido de inteligência e amor.
Pois se não, vejamos:
Conto da desobediência humana, (Adão e Eva) sendo uma alternativa dada por Deus? Se for escolha, logo se segue que não deveria isto, levar o Senhor a amaldiçoar o homem, aja visto, Ele próprio ter decidido dar livre arbítrio para o mesmo. Como pode ser livre, se foi, é, e será punido?
Outro episodio que para mim é muito mais uma fabula do que realidade, embora o evento em si, seja factual, pois é constatado pela ciência que realmente houve um dilúvio, porém, as inúmeras estórias que são em diversas culturas contadas e recontadas, não passam de fabulas, ou será que imaginamos uma real possibilidade do “perfeito deus” ter de fato se arrependido de criar o homem, e, depois que o destrói, volta a se arrepender de novo, só que desta vez, por haver destruído o homem?
E a dramática e desumana estória (com “e”, e não com “h”) de Deus pedindo para Abraão sacrificar o seu único filho Isaque, como se fosse um animal, por causa de um estúpido teste, para saber se no final das contas, ele amava mesmo ou não Deus?
Oras, se isto for lido literalmente, nós temos um problema grave, pois isto revelaria um deus sádico, cruel e desumano, ou então, um Ser desprovido de inteligência e conhecimento prévio do futuro, pois não sabia Ele que é justamente “onisciente”, que Abraão o amava de verdade?
Então porque Ele precisava testar este amor?
E o caso lamentável de orgulho e exibicionismo da mais pura vaidade divina, que por causa de uma acusação inverídica do diabo, o soberano, déspota e arrogante “Deus”, resolve apostar com a vida de Jó, como se fosse um brinquedinho divino, que no final de tudo ainda, depois de delegar ao diabo poder total sobre Jó, que foi brutalmente destruído, tudo que tinha, não somente os bens materiais, mas também todos os seus filhos, ficando numa doença miserável, encontra-se com o criador, e vai simplesmente desabafar com Ele, e é, por isto, injustamente e duramente acusado pelo mesmo soberano, de disputar com Ele, quando nada sabe e nada entende?
Mas como haveria de entender, se nada viu e soube, e nem ainda se quer ficou sabendo, nem foi muito menos avisado?
E as dezenas de relatos das guerras e destruição, cometidos pelos Israelitas em nome de Deus?
Como explicar os genocídios e infanticídios que foram todos causados, por uma “motivação divina”, em que o povo Israelita se achou no direito, pois eram os escolhidos, em nome de Yavé, exterminar todos os outros povos em seu redor?
Percebe-se que é esta literalidade, glorificada e defendida com unhas e dentes pelos “guardiões da reta doutrina”, que precisamos jogar na lata do lixo, se ainda desejamos ler a bíblia sem repulsa e indignação, apenas contemplando com os olhos da alma, as suas belas e significativas metáforas, mitos e fabulas.
Mas não! A bíblia é colocada no mais alto pedestal, onde é idolatrada pelos evangélicos, tida como sagrada e reverenciada, igual ou até mesmo mais, do que o próprio Cristo ou/e Deus, podendo ser questionado tudo, menos a tal da “inspiração” e “inerrância” divina dos textos canônicos, tido como literais, daí a expressão ser mesmo o fundamentalismo xiita e talibanês dos crentes.
Mas não para por ai o meu ódio em relação à pretensa “palavra de deus”, tida como verdade absoluta do Cristianismo. Pois também no novo testamento, encontro mandamentos que são contrários a vida, como por exemplo, a demonização do corpo em favor da exaltação da alma, sendo tudo aquilo advindo e para o corpo, estigmatizado e considerado pecado, mas aquilo que for para alma é santo e puro!
Um deus avesso a vida, a alegria, a diversão e o mais delicioso prazer, com a promessa fantasiosa e alienante, de uma vida melhor no além, para o descanso da alma, mas em compensação em oposição ao corpo, que na linguagem cristã, para nada presta.
Sendo a liberdade humana restringida e limitada pelos cabrestos auto-impostos pelas inúmeras regras e mandamentos, como se a vida se resumisse a um mero comprimento de normas cinzentas e anti-alegres, onde o gozar o prazer na carne é o maior pecado, mas se esquecem que o que temos neste mundo é justamente o nosso corpo, e é com ele que podemos contar e devemos valorizar cada momento de nossa efêmera vida, não abrindo mão de nossa atual existência, por uma recompensa futura no céu que talvez não exista, e que seja apenas uma manobra política do império romano, para anestesiar o povo oprimido de sua época.
Falar em império romano, não é muito estranho ser justamente isto, que Jesus nos evangelhos, vai mais apoiar e incentivar, um total abandono por vingança, e um amor e perdão incondicional dado por aqueles que nos oprimem e nos tiranizam, ser direcionado a um povo pobre, injustiçado e indefeso pelo poder político do império?
Lembrando que o novo testamento como conhecemos hoje, foi justamente juntado e acabado pelo imperador Constantino, que talvez, pode ter adulterado muitas coisas nos mesmos, tentando levar vantagem sobre a massa oprimida por ele.
Pois sem duvida alguma, de todos os ensinamentos dados por Jesus, o mais estranho é o de amar incondicionalmente os inimigos, tiranos e assassinos, pois mesmo que se consiga tal atitude desumana, as pessoas seriam anestesiadas e impedidas de lutar, se preciso for, com suas próprias vidas, em pró de uma vida mais justa, e contra a opressora tirania.
É muito argucioso e pura esperteza mesmo, se de fato Constantino inventou e colocou na boca de Jesus, o sermão da montanha, pois tal ensinamento é uma apologia total em favor dos oprimidos, fracos e marginalizados, oferecendo aos mesmos, uma anestesia paralisante de revolta contra suas situações, sendo os mesmos levados a entender que aquilo justamente é o passaporte seguro para uma vida feliz no paraíso, mas lembrando, não é para aqui, sendo somente quando morrer, ou seja, domestica e inibi qualquer vontade de lutar contra a opressão.
Em fim, eu odeio este lado nefasto da bíblia, porém as suas profundas, significativas e ricas metáforas, fábulas, poesias, símbolos e estórias, minha mais verdadeira devoção!
Texto escrito e postado originalmente, por mim, no blog: http://cpfg.blogspot.com.br/2010/05/abominacao-sagrada-da-biblia.html em 25/03/2010
Com o titulo: A abominação “sagrada” da bíblia
Postagem esta que alcançou a incrível marca de 496 comentários, sendo até hoje a postagem mais comentada de todos os tempos daquele blog! Vale apena acessar e ler os comentários feitos nesta postagem!
domingo, 17 de junho de 2012
Não estava lá, mas posso imaginar
“Não estava lá, mas
posso imaginar”
A imagem de crianças com suas
canecas de ferro fundido nas mãos, implorando por um pouco de leite, ou
migalhas de pão, não me saem da cabeça. São imagens forjadas por minha mente,
eu sei, pois eu nunca presenciei tais fatos. Auschwitz-Birkenau, este é seu nome, e se, mesmo sem conhecê-la, consigo
sentir o terror invadir-me ao simples som de seu nome, posso imaginar o terror
que habitava os homens e mulheres que para lá foram levados.
Filosofia suja e empoeirada na existência
Por: Marcio Alves
Começo este meu texto com uma pergunta que será decisiva para
compreensão e sustentação do mesmo, responda com sinceridade meu caro leitor,
qual a pergunta mais importante para você: a) “Deus existe?” ou b) “Como tratar
da doença do meu filho (por exemplo)?”
domingo, 10 de junho de 2012
Este pastor eu recomendo!
Por: Marcio Alves
O termo “existencialismo” surgiu só em 1940 através da mídia
francesa da época, para designar aspectos sociais da vida francesa na qual os
intelectuais estavam intimamente ligados, principalmente, Jean Paul Sartre.
Porém, muito tempo antes, a concepção filosófica do
existencialismo já havia surgido através do grande filosofo e PASTOR
PROTESTANTE dinamarquês Soren A. Kierkegaard. (Que pastor fantástico!)
sábado, 2 de junho de 2012
Porque Sartre é tão “foda”
Por: Marcio Alves
É inegável o peso que Sartre tem para todo o pensamento psicológico, e, diante disto é que trago, apenas dando ênfase na área da psicologia, o porque que Sartre é tão foda.
É inegável o peso que Sartre tem para todo o pensamento psicológico, e, diante disto é que trago, apenas dando ênfase na área da psicologia, o porque que Sartre é tão foda.
Segundo o estudioso Schneider, as contribuições sartrianas foram,
sem duvida, de suma e real relevância, pois até aquele dado momento, a
psicologia estava muito presa ao mecanicismo e cientificismo, e o filosofo
Frances Jean-Paul Sartre (1905-1980) surge com sua feroz e contundente critica
e proposta de novos fundamentos aos modelos psicológicos já existentes daquela
época, e, isto, através da fundamentação na fenomenologia de Jaspers, Husserl e
Heidegger, mais a construção interdisciplinar entre marxismo, psicanálise e o
próprio existencialismo sartriano, o que será uma constante em toda sua obra,
apoiada em dois métodos principais para uma “psicologia existencial”; o
biográfico e o método progressivo-regressivo. (2008 p.289-291)