É próprio da maioria dos sistemas religiosos, cometerem abusos, violência espiritual. Usando de manipulação e muitas vezes até de coerção. São duas, as palavras, que nós precisamos saber para podermos entender este tema.
1- ABUSO (VIOLÊNCIA) ESPIRITUAL: É o uso inadequado do poder. O problema não está no poder, mas sim, em como usar este poder.
As igrejas e/ou líderes, cometem abuso (violência), quando tentam manipular as pessoas.
2- MANIPULAR AS PESSOAS: É instrumentalizar, como se fossem mero objetos.
A novidade, que não é novidade, é que, os “evangélicos” estão cada vez mais, usando desta arma, para conseguir arrastar multidões para as suas igrejas. A lamentável lógica religiosa é a seguinte: “Quanto mais pessoas vierem á igreja, mais dinheiro se tem”.
Já de antemão quero esclarecer que:
1- Nem toda igreja e/ou líder comete violência espiritual.
2- E as igrejas e/ou líderes que usam deste artifício, não cometem o tempo todo, a todo o momento abuso espiritual.
3- Não quero que você saia da sua igreja, tenho outra proposta, que estarei dando no final da outra postagem: “Liberte-se da Manipulação dos “evangélicos”! (Parte I I)
Esclarecido possíveis dúvidas, vamos ao diagnóstico que visa responder a seguinte pergunta:
Eis a resposta:
Os 3 principais pilares da violência espiritual:
1- Controla as ações através de:
A- Medo.
Toda igreja que manipula seus membros, o faz através do medo.
Seja este medo qual for, desde o medo do devorador, que virá, se a pessoa não der (ou pagar como costumam usar hoje em dia) o dízimo, até mesmo o medo do inferno.
Apelos e chantagens emocionais tais como, se não orar, deixam de receber a benção, se quebrar a campanha, vem maldição, se não der o dízimo, o devorador – que segundo alguns líderes, é o diabo – vai devorar sua renda, (sendo que biblicamente, o devorador era um gafanhoto que devorava literalmente as plantações dos israelitas) se não vier à igreja, vai queimar eternamente no inferno, deixar de vir ao evangelismo – que muitas vezes, não passa de proselitismo – “Deus vai cobrar”, e muitos outros, (Você tem mais? Aceito sugestões!) não passa de manipulação pelo mecanismo do medo.
B- Ameaças:
Pestes, furacões, terremotos, maremotos, secas ou enchentes, que antes se pensavam que era a “ira de Deus”, hoje é sabido que não passava de fenômenos naturais. Inclusive, é possível através da tecnologia e da ciência, poder até prever alguns desses acontecimentos naturais.
Portanto o velho chavão: “Se você fizer ou deixar de fazer.......Deus vai pesar a mão”, não passa de manobra para domesticar as pessoas.
Não podemos pressionar as pessoas com medos, ameaças e culpas, mas antes, tentar conscientizá-las.
C- Culpa:
Culpa boa, é aquela culpa que vem da nossa consciência, que nos mostra que erramos e precisamos corrigir-nos.
A culpa como manipulação é aquela que vem externamente, seja da igreja ou sociedade, esta sim é má.
A culpa produzida pelo Espírito Santo brota de dentro para fora, e visa nossa restauração.
A culpa dos religiosos visa nossa condenação.
Esta arma é quase que infalível, porque, quem é que não tem pelo menos uma culpazinha no cartório? Ou como disse Jesus para aqueles homens que queriam apedrejar a mulher adúltera: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra.”
Por isso é fácil e indigno, manipular as pessoas através da culpa.
O Evangelho de Cristo veio para nos libertar de toda culpa e condenação, mas as “igrejas” vieram para nos prender.
(Continua..............)
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.