sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quem é o anticristo?




Erra, e erra feio quem pensa que o maior inimigo dos evangélicos sejam os ateus. Nem mesmo os céticos, os questionadores, os seus críticos mais ferozes chegam se quer perto de ser o maior inimigo dos crentes. Também pensou errado, quem pensou ser as outras religiões o maior inimigo dos evangélicos.
Sem dúvida, o maior de todos os inimigos, aquele que consegue por em "xeque" os crentes, desacreditando os mesmos, são... nada mais nada menos do que eles próprios!
Isso mesmo que você leu. Os crentes com suas "crentices" acabam sendo seus próprios e maiores caluniadores, pois a "arma" mais destrutiva contra qualquer crença é EXPOR ELA AO RIDÍCULO.
Nisso os crentes (principalmente os pentecostais e neopentecostais) são "mestres" em fazer: fazem da sua própria crença um "circo", um "espetáculo" de "show" de horrores.
Coitados daqueles crentes que são sinceros em suas crenças: Paga literalmente o "mico" por causa dos seus "irmãos" sem noção.
Por isso o "senhor" Google que "sabe" tudo, que é o "Mister M" do conhecimento, é de longe, o mais indicado para nos dizer quem é, afinal, o grande e temível ANTICRISTO, líder das crentices dos crentes. Veja o resultado da pesquisa no google para a palavra "anticristo" na foto abaixo.


Deus não dá a minima pra sua vidinha


Não adianta "chorar" com o que ei de dizer agora: Não, Deus não tem um “plano” para a tua vida, e nem você é especial para Deus, pro Universo, pra Natureza, pra Energia ou seja lá mais o que inventemos – e o Universo, lamento te informar, ele não conspira ao teu favor como mentem descaradamente os gurus da autoajuda - e como (pateticamente) queremos (precisamos?) desesperadamente acreditar.
Inclusive, o cosmo, não somente não esta ao teu lado, como é completamente indiferente a você, aos teus problemas, a tua vida e ao que você faz dela - pode "espernear" a vontade: Nem eu e nem o universo damos a mínima pra seu "chilique" - sim, hoje eu to do "mal"(rsrss).
E ai, vai encarar, mesmo assim a existência? Ou vai fingir que não sabe de nada, que não é com você, e nem que ao menos tem uma leve suspeita ou sensação de que a vida é você por você mesmo?
De que tirando umas quatro ou cinco pessoas no máximo, você não faz diferença alguma pro mundo? Que o mundo inteiro esta completamente alheio a você? De que o mundo não para porque você esta sofrendo? De que não somente não tens importância em vida, como que depois da (tua) morte não haverá lembranças de você, porque os que lembram também, morreram e com elas o teu "nome", história, memória e existência será apagada pra sempre da terra?
Peguei pesado demais agora né? rss mas isso pode ser pavoroso, terrível, (e, é) reconheço, mas pode ser também libertador: Podemos viver a vida sem aquele "peso", sem aquela cobrança obcecada (e infantil) de sucesso, de triunfo. Sem a mania (delirante) de grandeza, que torna o ser humano patético.
Nesse sentido, somente levo a serio os trágicos (gregos) com sua visão trágica (realista?) da vida, do mundo, do ser humano. Prefiro a companhia de um Shakespeare, de um Dostoievski e suas "ácidas" e "indigestas" visões do humano como um animal que se debate em angústia de sua própria finitude, esmagado pelo peso da existência, do que um risível (e infatilizante) livro dos gurus da felicidade.
Mas como eu sou "eu" e você é "você", fique a vontade com suas fantasias, com suas ilusões, com seus delírios de ser especial, de ser escolhido por Deus - ainda que seja pra sofrer miseravelmente -, de se achar importante, que o mundo chorará por sua morte, que se lembrará pra sempre de você.
E os deuses se existirem, são como na clássica e sabia concepção grega: Deuses que no enfado de serem deuses, criou o humano para seu divertimento - como bobós na corte do Olimpo. Que no seus sadismos fez o homem consciente de sua miséria existencial e finitude, em um mundo cheio de sofrimentos.
De fato: Viver não é coisa pra covarde. De uma de duas possibilidades: Ou somos corajosos - dai uma das maiores virtudes para os gregos ser a coragem - escolhendo viver a vida com coragem, mesmo em meio ao sofrimento real ou como possibilidade, ou então, somos ou nos tornamos, seres patéticos que acreditam ter o "rei" na barriga, que nasceu para o sucesso e a felicidade, enriquecendo assim, os gurus da auto-ajuda.

"Eu te amo?"


Quando dizemos “eu te amo”, há quem (ou, o que) realmente amamos? Dito de outra forma: quando declaramos nosso amor, a quem (ou, o que) nos dirigimos?
Lendo Freud (fundador da psicanálise), Nietzsche (filósofo) e Pascal (filósofo cristão), - só “peso pesados” - cheguei alguns possíveis “palpites”, que talvez, desagradem alguns “românticos” de plantão – se estiver amando então, vixi, nem se fala: pode acabar ficando “chateado” comigo.
Primeira possibilidade (baseado em Pascal): amamos nunca a pessoa "em si", sua "essência", por assim dizer – ou como diz alguns: (mentirosos?) o “eu” "interior" da pessoa – mas sim os seus "atributos": "gostosa" – ela me excita; "bonita" – ela me encanta; "carinhosa" e "atenciosa" – ela me cativa; "fiel" e "companheira" – ela ganhou minha confiança e admiração; e assim, podemos (se procurarmos) encontrar mais atributos.
O que fica evidente aqui, no pensamento pascaliano sobre esse aspecto do amor, é que amamos os "atributos" da pessoa, que na maioria das vezes, nos toca, nos afeta, o que segundo Espinosa (outro "peso" "pesado") se dá, por sermos seres movidos por afetos, nos relacionando, em um mundo que constantemente nos afeta – seja causando alegria (aumento da potência de agir), seja nos entristecendo (diminuição da potência de agir).
Segunda possibilidade (baseado em Nietzsche): amamos nunca a pessoa, mas os "sentimentos" de amor, ou seja, não gostamos diretamente da pessoa, mas da sensação agradável, prazerosa que ela nos provoca, sendo assim, gostamos de "gostar", amamos "amar".
Talvez aqui, você possa me perguntar: se é assim, porque não abandonamos a pessoa na primeira irritação ou tristeza que ela nos cause?
Talvez, porque sabemos que foi um episódio isolado de tristeza provocado por nosso amado (ou amada)? Sendo que no fundo, sabemos, esperamos e até acreditamos, que logo ele (ou ela) voltará nos alegrar?
Agora, quando se torna recorrente o desagrado, a tristeza, as brigas, o amor pode acabar – ou na verdade, o que acaba é nossa fonte de amor, que passa a ser fonte de tristeza.
Terceira possibilidade (baseado em Nietzsche): amamos porque acreditamos ou nos relacionamos como se o outro fosse nosso "objeto" de amor, ou seja, por puro egoísmo de podermos chamar de “meu” - "meu" filho; "meu" esposo (ou esposa); "meus" amigos; "meu" namorado (ou namorada); "meu" pai e "minha" mãe e etc.
Amamos então porque é "nosso": "nossa" propriedade, "nosso" objeto - aqui, a palavra "minha conquista", nunca revelou tamanho desejo de "posse".
Quarta, quinta e sexta possibilidades (baseado em Freud): amamos, não o outro, mas aquilo que vemos de nós refletido nele. Complicou? Então “descomplico”: amamos as qualidades que julgamos ter de nós no outro, que no fundo, são as nossas - aqui, não são os "opostos que se atraem", mas os "iguais".
Amamos também (quinta) as qualidades que nós não temos, mas que o outro tem, e que portanto, preenche nossa falta de alguma forma. Exemplo: gostaria de ser muito intelectual, então arrumo um parceiro (ou parceira) intelectual que suprirá este meu desejo, sendo uma espécie de extensão nossa - onde "falhei" em ser, o outro "conseguiu".
E, amamos (sexta) não o outro, mas um ideal que carregamos e projetamos no outro. Na verdade, amamos o ser "idealizado" e "fantasiado" por nós - o problema é que se idealizarmos muito o outro, ele pode (como irá) nos decepcionar, pois entre o ideal que imaginamos e a realidade do ser em "carne e osso" que se apresenta, há um abismo.
Abro um parênteses aqui, pra dizer, que pode ser que haja o amor por carência. Neste caso, seria, talvez, uma espécie de amor “negativo”, marcado principalmente pela falta, pela necessidade de ter alguém, de ficar com alguém, mas não vou aprofundar nele. Apenas cito-o, como possibilidade.
Para terminar: o que todas às definições têm em comum? 
O fato de não amarmos alguém por ser este ser o “alguém”, ou dito de outra forma: não amamos ninguém por “ele mesmo” - por sua causa "própria". Ou seja, amamos (quase) tudo "na" ou "da" pessoa, menos a "pessoa".

E isto, desde o amor por "condições" – amo ele por ser meu filho –, passando por seus "atributos" – amo sua inteligência, seu caráter, sua beleza, sua força, seu poder, suas poses – chegando até por "narcisismo" – amo ele porque vejo nele minha própria imagem (Narciso) refletida.
E ae, com qual amor você tem amado os seus? Será que podemos amar com vários amores várias pessoas? Ou ainda: o tipo (escolha) de amor dependerá de nós? Deixo para tua reflexão, até porque, cansei de pensar (rss) por hoje.

O grande enigma da existência


Um dos grandes enigmas da existência pra mim, é a bondade (ou , o “bem”, se preferirem): existe mesmo, como realidade concreta no mundo ou é apenas uma invenção humana, mera abstração, apenas uma palavra criada em nosso vocabulário?
Acho risível, beirando a uma explicação de “jardim de infância”, dizer, simploriamente, que o mal é pura e simplesmente o contrário do bem, pois tenho a sensação de que o mal, ah, o mal, o conhecemos tão clara, inequívoca e objetivamente, que nos soa até muito familiar – diria eu, familiar até “demais”.
Bastar sair de casa, conversar com um vizinho, ouvir rádio, assistir TV e acessar a internet para ver, de maneira escancarada, todo o mal, que como um vírus, nos contamina, se alastrando pelos quatro cantos da terra, se estendendo até os seres humanos.
Uma prova cabal e corriqueira de maldade é olharmos para uma criança “inocente”, “pura”: nela, a maldade impera em toda sua “crueza” - no sentido, de “crua”, sem a polidez (hipocrisia?) social, na sua ainda “indomável” e “indomesticável”, “natureza” “selvagem”.
Ou seja: a maldade na criança é uma maldade “pura”, sem a sofisticação "maquiavélica" do adulto – a criança não “pensa” nos prós e contras, calculando as vantagens e desvantagens de suas ações, como por exemplo, de não dividir o brinquedo ou lanche com outra criança, como nós adultos.
Comparo o ato de bondade a um ato de heroísmo, de pura coragem: praticar o bem “sem olhar a quem” ou o que receberá em troca, é um verdadeiro gesto sublime de coragem num mundo onde reina a covardia e o mal, onde um, alimenta o outro, e vice-versa.
A bem da verdade, penso, que o verdadeiro e maior milagre em nosso mundo, é o de encontrarmos, e assim, podermos tranquilamente afirmar sem sombra de dúvida, o que é o bem, a bondade, e o amor totalmente desinteressado.
Tanto é, que não há dúvidas de que, quando tal gesto se manifestar diante de nós, saberemos que estamos diante de um daqueles milagres raríssimos em nosso mundo, daqueles momentos únicos, que devem ser eternizados.
Enfim, o mal, este conheço muito bem, tanto dentro como fora de mim, mas agora, o bem, há, este tem sérias dúvidas se existe mesmo.
Como diria o Apostolo Paulo “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço". Por isso, rasgo minha roupa, bato no meu peito, e grito “miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte”.

Os direitos autorais do cristianismo são de Paulo, Apostolo


O Apóstolo Paulo pra mim, é de longe, não somente o maior expoente do Cristianismo, como seu maior defensor, pois podemos perceber, na frase dita por ele, que o "evangelho é loucura para os gregos", sendo os gregos, o berço da sabedoria e da civilização ocidental, que ele aqui estava protegendo o cristianismo com um dos seus maiores argumentos sofistas: os gregos, mesmo com toda sabedoria, não são capazes de entender a "lógica" do evangelho, e portanto, o erro esta neles, que usam o meio errado (razão) para se chegar a Cristo - detalhe: Para falar isto ele usou a sua própria razão, ou seja, partiu da razão, usando a razão para anular a própria razão!
Com isso, Paulo brinda o "seu" Cristo de qualquer argumento, por mais racional e poderoso contrário a fé cristã que possa ser - Paulo também foi o maior sistematizador da Fé cristã, e o principal responsável por adaptar o platonismo (filosofia de Platão) ao evangelho, construindo um edifício filosófico-teológico irretocável.
Conclui, que Paulo foi o maior e mais completo cristão (o "cara") de todos! O grande mestre e criador do cristianismo, que reunia em si, os principais atributos de um grande líder e fundador de qualquer religião, a saber: Construtor/Criador (sistematizou a fé cristã usando o platonismo); Defensor (elaborou defensas inabaláveis da fé cristã); Testemunha do "poder" de "seu" Cristo, que o transformou de "perseguidor a perseguido"; e seu maior propagador (graças a ele, o "evangelho" foi anunciado aos "gentios").

"Eu sou, eu sou egoísta!"


Penso que o egoísmo é a grande base por excelência da maior parte do mal moral praticado no mundo.
Explico: não é que o homem sempre pratique algum mal ao seu próximo por simples e puro prazer em ver o outro se dando mal - pode até ser, que de vez em quando, alguém pratique por puro prazer em fazer sofrer o outro sofrer, mas não é a "regra" geral.
Antes, o humano busca para si todo bem possível – seja este “bem”, o prazer, a sensação de alívio, de alegria, de encontrar sentido, de bem-estar, de conseguir alguma vantagem, como até mesmo, de escapar de algum prejuízo, sofrimento e dor.
Nesse sentido, Epicuro (filósofo grego) tinha razão ao dizer que o ser humano busca o prazer e foge da dor.
Ou seja: ou buscamos em tudo que fazemos algum tipo de prazer, de sucesso, de felicidade ou, no mínimo, buscamos fugir da dor, sofrimento e punição.
Entretanto, na vida, não conseguimos viver o tempo todo por cima da “carne fresca” (como diz um ditado popular). Ora estamos por cima, razoavelmente bem, e por isso, podemos dedicar-nos a fazermos o que desejamos, mas, ora estamos por “baixo”, mal, por assim dizer, e buscamos algum tipo de alivio ou compensação na dor, perda ou sofrimento.
Por exemplo, pensemos na doença: quando estamos muito enfermos, não conseguimos pensar em satisfação dos nossos desejos, mas antes, nos ocupamos em como aliviar e sarar nossa doença.
Mas, voltando para a idéia lá no começo do texto, de que todo mal moral (ou em sua maior parte) advém de sermos egoístas. Acompanhe comigo meu raciocínio, usando dois outra grandes pensadores da humanidade:
Se somos regidos pelo “principio do prazer” (Freud, pai da psicanálise), mas ao mesmo tempo temos medo (Hobbes, filósofo) de sofrer, de sermos punidos, logo segue, que tudo que fazemos, fazemos para alcançar algum sentido, alegria ou prazer, ou para escapar de algum tipo de sofrimento.
"Mas onde entra o mal", você pode estar se perguntando. Respondo: tudo que atravessa nosso caminho, que sentimos como ameaça de atrapalhar, como impedimento de nosso prazer, desejo e objetivo, não hesitamos de tirar do nosso caminho, porém, desde que não venhamos nos dar mal (medo de perder ou sofrer alguma consequência).
Em outras palavras: tudo no mundo é “meio”, “instrumento”, “ponte”, para alcançarmos ou o nosso bem, prazer, felicidade e sentido, ou para escaparmos, nos esquivarmos de represálias, de castigos, punições e terríveis consequências.
E isto, desde uma esmola que damos a um mendigo – pelo prazer de nos sentirmos (ser do) “bem”, ou por cumprir uma vontade que acreditamos ser “divina”, ou por alguma recompensa seja espiritual ou até um simples prazer por não estarmos na mesma situação – chegando até em casos extremos, onde nossa vida, nosso interesse, está, por assim dizer, na “reta”.
Como exemplo (ou “lição de casa”) deixo para reflexão, qualquer filme sobre o nazismo: lá, veremos, julgaremos e odiaremos não somente aqueles (alemães) que praticaram o mal (extermínio de judeus, gays e outros grupos), mas também, o cidadão comum, que por medo de ser punido e/ou por desejo de receber algum benefício, colaborava com o nazismo, entregando aqueles, que eles procuravam matar.
Ou seja, se formos honestos, nos veremos nessas situações "limites", nós, nossa família, as pessoas que amamos e o restante do mundo, onde entre entregar, colaborando com o nazismo, salvando assim, nossa pele, como da nossa família ou nos arriscarmos (e arriscarmos nossa família) a proteger os perseguidos pelo nazismo, optamos quase sempre, pela primeira atitude.
No fundo, no fundo, só fazemos o “bem” com total entrega e intensidade, para aqueles que amamos, justamente porque os amamos, ou seja, por puro egoísmo, ainda que seja o egoísmo de amar – amamos aqueles que são nossos.

Posso escolher em ser gay, e depois deixar de ser?


Sexo para além de todo esse marketing construído entorno da "teoria de gênero", do "politicamente correto" de dizer que é "escolha", "preferência" - e que deve ser apresentado às "opções" para a criança, ensinando-a sobre as "preferências" sexuais - penso que sexo é muito mais que uma simples questão de "gosto".
Como se sexo fosse apenas uma escolha que se faz, igual a um daqueles "produtos" que compramos numa prateleira de supermercado, ou, como abrir a geladeira e optar entre um suco ou refrigerante.
Sexo, para além desse "bla-bla-bla" de gosto que as "teorias de gêneros" das "ciências sociais" e alguns movimentos de GLBT querem empurrar "goela" abaixo na gente, é uma questão de CONDIÇÃO: a pessoa "nasce" e não se "torna" - claro que sempre há "exceções", como aquelas que devido alguma experiência traumática (abuso e violência sexual), como também, aquelas que gostam de uma "promiscuidade".
Inclusive, o homossexualismo existe até no reino animal, ou seja, confirmando a hipótese de que o homossexualismo é tão natural como o ser hetero - por mais que os moralistas de plantão (religiosos em suas maiorias) queiram "provar" o contrário, pois se não, teriam que rever os primeiros capítulos do gênese, admitindo que Deus fez macho, fêmea e gay (lesbica).
Enfim, sexo é "condição", estando para além de um mero "gosto", é desejo carnal, primitivo, fisiológico. Tesão incontrolável. Então, não se preocupe se tua filha gosta de jogar bola, brincar de carrinho, ou, se teu filho gosta (tem curiosidade) de bonecas, pois não será isto que o fará mais homem (ou gay) ou menos homem (ou gay).

O problema em pensar demais para tomar decisões


ATENÇÃO, ATENÇÃO: Pensar demais antes de fazer qualquer escolha, pode "complicar" ainda mais, a já complicada escolha, como causar uma baita dor de cabeça!
Frases do tipo: "Meus Deus! Preciso tomar uma decisão, mas qual decisão devo tomar?", "Quanto mais penso, mais fica difícil escolher. Por quê hein?". São escutadas diversas vezes.
Quem nunca esteve alguma vez nessa situação, de se perguntar, por qual escolha fazer, por qual caminho trilhar, por qual decisão tomar? Penso que todos nós já experimentamos alguma vez, em algum grau os conflitos de toda escolha.
O que ocorre é que, quanto maior lucidez tivermos (usarmos) na hora de decidir, quanto maior for a nossa consciência dos conflitos que acarretam o ato de escolher, quanto mais pensarmos nas consequências das escolhas, maior será a complexidade e dificuldade para escolher, decidir na vida.
Nesse sentido, se gastarmos tempo, energia, pensando e calculando, as infinitas possibilidades e seus inúmeros desdobramentos, podemos nunca "sair" do lugar, além de ter bastante "dor de cabeça", e isto, tanto no sentido "simbólico", como no sentido "literal"
Pois para cada uma escolha que fazemos, uma porção de outras são negadas, descartadas, jogadas fora. Para cada "sim" dado, um sem números de "não" incluídos no "pacote" do "sim" vem juntos.
Some-se a isso, o fato de que apenas sabemos as consequências "negativas" das decisões tomadas, dos percalços dos caminhos já trilhados por nós, sendo todos os outros, com suas probabilidades, sempre vistas somente seus pontos positivo. O que pode gerar em nós, a ilusão (injusta) de que escolhemos errados.
Exemplo: uma jovem opta por ser professora. Ao longo desse caminho escolhido, ela, investe em curso, conhece pessoas, e tem oportunidades. Sendo que durante o caminho, ela vai colher coisas boas e ruins - como em toda escolha - mas, fica a pensar e até desejar, outra profissão, se vendo nessa outra escolha. Vendo nela só consequências boas.
Qual a sensação que ela passa a ter da sua escolha real? Que se equivocou, que não era bem o que ela queria, que se pudesse, faria outro curso, para trabalhar em outra profissão.
Dai podemos concluir, que toda escolha pressupõe a não escolha de todo o restante de opções. Ou seja, escolher trás angústia, pela complexidade e dificuldade que se é, de fazer escolhas, como também, por suas possíveis consequências.
Enfim, quanto mais pensarmos em qual decisão devemos tomar, e em suas múltiplas consequências, as pessoas que serão afetadas, e de quais possibilidades teremos que abrir mão, mas difícil será para decidirmos, e muito mais ficaremos torcendo pra que as coisas tome seu próprio rumo, decidindo por nós - o que não deixa de ser uma "escolha", ainda que seja a "escolha" de não escolher, e portanto, de não (ou "fazer") fazer nada.

Será que é mesmo necessário saber viver?


"É preciso saber viver", diz uma música do grupo musical "Titãs", que carrega em seu título, essa mesma frase.
"E qual é o problema dessa música?", talvez você pode me perguntar. E eu respondo: Com a música nada! Pelo contrário, gosto muito da música e dos "Titãs".
A bem da verdade, a música em questão é muito bonita, com suas letras poéticas e reflexivas. Mas, na parte em que fala, que é necessário saber viver, embora o contexto dessa música dêe sentido a frase, penso que éjustamente o oposto: é preciso saber MORRER.
Aliás: saber morrer não exatamente, pois para isto não precisamos de nenhum tipo de aprendizado e esforço: Como diz uma frase popular "para morrer, basta estar vivo!" - e isto, em todos os sentidos.
Mas sim, saber COMO morrer - claro, partindo do princípio de que a verdadeira arte na vida, não é apenas (como) viver, mas (também) em como morrer: aceitando x negando; conscientizando x alienando-se; resignando x lutando; ou, um pouco de um, um pouco de outro.
E, por quê "saber morrer"? Acompanhe comigo, este meu raciocínio: ora, se pra cada dia vivido é igualmente um dia a menos para se viver, se viver é um constante processo lento e gradual de morte, se nosso corpo e vida, vão declinando ao passar do anos, logo, segue-se que, saber viver é saber (também) morrer.
Mas como saber "morrer"? Essa é a grande questão (e que vale a pena) a ser respondida, a meu ver. Nesse sentido, compete a cada um encontrar/fazer sua própria resposta.
"Personalização de sentido" é o que proponho. Uma forma singular de cada pessoa fazer da sua vida única. Mesmo que haja caminhos "determinados" - uns chamaram de "Deus", outros, de "Acaso", outros ainda de "Destino" - ainda sim é possível "personaliza", por mais "mínimo" que seja nossas ações e escolhas.
Nesse sentido, a frase que mais sintetizaria esse meu texto é o famoso pensamento Sartreano de que "não importa o que a vida - com sua biologia, psiquismo, aleatoriedade, contingências, acasos, divindades, condições socioeconômicas, sócio-históricas e etc. - fez de você, o importante mesmo é o que você faz (e fará) com o que a vida fez de você".
Portanto, é preciso saber viver/morrer "personalizadamente", pois se tenho uma coisa que ninguém fará no teu lugar, por você, é viver/morrer.

Por um mundo melhor?


Vou chegar "dando" logo uma "voadora" com os dois "pés" no "peito": arrisco dizer que toda ideologia - não importa qual seja, o que anuncia, e nem porque anuncia - de "Um mundo melhor" é uma falácia desonesta e intolerante.
"Falácia" porque parte de algo "individual" para o "universal", de uma "minoria" privilegiada, dominadora - que auto-intitulam-se "autoridade", "especialista" de uma vida "melhor", de uma suposta exclusividade de "qualidade de vida" - para uma "maioria" desfavorecida, dominada, massa de manobra.
"Desonestidade" porque, mesmo sabendo disso, grande parte dos "intelectuais", "vendem" a suposta ideia de um "mundo melhor", usando este tipo de "ideologia", não somente como prerrogativa de saberem o que é melhor para todos - o que coloca "todo mundo" num mesmo "saco" - detendo se assim, sutilmente, o poder através do "discurso" de uma "qualidade (padronizada) de vida", como também, de passarem uma imagem de "bonzinhos", gente do "bem".
Isto porque, vende muito bem - basta olhar o sucesso dos livros de auto-ajuda. Dá ibope - cara "legal", porque fala o que o povo quer ouvir.
E, "intolerância", porque transformam um suposto ideal, em "regra", em "lei", num "padrão" de vida imposto como "bom", "saudável", "higiênico" e "humano". Os que não aderem, estão condenados a serem mal visto, tidos como pessoas de "mal" hábitos, de "atrasados".
Nesse sentido, deixamos de crer em Deus, nas religiões, nas crenças, e passamos a ter Fé na ciência, na medicina, na razão.
Deixamos de confessar ao padre, de ouvir o sermão do pastor, de meditar com o sacerdote, para seguir a "orientação" (leia-se "obediência") ao nutricionista, escutando os conselhos do médico, idolatrando os gurus da auto-ajuda.
Prefiro como companhia os profetas do passado, corajosos, sem "papas na língua", que gritavam nas ruas, denunciando os pecados do povo, inclusive dos Reis, a esses falsos "mestres" de uma vida "sustentável", de uma maior "qualidade de vida".
Prefiro a companhia das grandes tradições milenares das religiões mais antigas, que ensinavam o quanto o humano é miserável pecador, do que ler uma pagina se quer, de um livro de auto-ajuda.
Enfim, prefiro ser "anti" (social, ideologia, dogmas, padrões universais) do que ser desonesto comigo mesmo, contrário a minha consciência, e meu jeito de caminhar na e pela vida.
Prefiro me assentar a "roda dos escarnecedores, beberrões, ímpios, sujos, viciados, deprimidos" - como Jesus que foi acusador de andar com prostitutas e ladrões -, pois estes são autênticos (e tem consciência) de suas misérias existências, e não irão querer jamais, empurrar em minha "goela abaixo", seus estilos de uma suposta qualidade de vida - pois eles reconhecem, que os seus caminhos não são indicados para se trilhar, se relacionando comigo, não de cima de um "pedestal", desqualificando minha forma de viver a vida, mas antes, respeitando e até legitimando meus próprios caminhos.

A religião está condenada a extinção?


"A religião está condenada a extinção", quem nunca já ouviu este tipo de frase?
Será possível mesmo, chegarmos ao ponto de acabarmos de vez com a religião no mundo? Ou será isto, só mais um daqueles sonhos (delirantes) "messiânicos" dos céticos, ateus, humanistas e afins? - de todos aqueles que culpam a religião por todo mal e atraso cientifico no mundo.
Penso que pode ser justamente o contrário: segundo dados, a porcentagem de filhos por mulheres religiosas - principalmente as fundamentalistas (as mais "fanáticas" por assim dizer) - é 2,1 contra (incríveis) 0,5 das mulheres ditas seculares - sem religião.
O que isto significa? Que se continuarmos nesse ritmo, a religião será, não somente mantida, como inevitavelmente, crescerá em grande escala - as mulheradas seculares podem transar mais (será?), gozarem mais (as vezes desconfio de que seja o contrário), mas na hora de terem filhos, são as religiosas que sobressaem.
As religiões agradecem ao pensamento (pós) moderno por toda forma de pensamento (crença) - seja pela defesa do aborto, seja pela emancipação da mulher, seja pela critica a família entre outros - que de alguma forma contribui para a diminuição de filhos dos não religiosos.
Afinal, pra quê ter (constituir) família não é mesmo? - antes que me pergunte, sim, estou sendo sarcástico.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Você acha que você é livre mesmo?


Penso que a liberdade “verdadeira” - no sentido de não ser ilusória, autoenganosa – passa pela tomada de consciência de que somos, em um certo nível, “escravos”.
Parece paradoxal (e, é), mas aqui, a grande virada de "chave", está em reconhecer nossos próprios limites, nossas próprias amarras, e assim, podermos verdadeiramente agir, dentro dos limites do nosso próprio "cárcere".
Posso aqui citar, inúmeros exemplos de prisões: somos prisioneiros de nossos próprios afetos - não se escolhe não amar que você ama; somos prisioneiros de nossa biologia – mesmo que queiramos, não podemos, por mera decisão (e sem equipamento) voar, pois nossa constituição anatômica não permite; psicanaliticamente falando, somos prisioneiros do nosso inconsciente – fazemos coisas alegando ser por um motivo, mas inconscientemente, fazemos por outro; prisioneiros da nossa situação socioeconômica – posso desejar (e fazer planos) de morar em Paris, mas se for pobre e estiver desempregado, não posso ir; prisioneiros das nossas leis morais – por mais, que às vezes, possa querer descer a “lenha” em uma pessoa que me irrita, sei que não devo (e não “posso”) fazer, pois sofrerem punição; enfim, os exemplos são inúmeros.
Inclusive, somos prisioneiros de nossas próprias escolhas: podemos ser "livres" - num certo sentido bem restrito da palavra - para escolhermos, mas não somos livres para escolher o que queremos ou não colher das suas inevitáveis (e incontroláveis) consequências.
Mas ai você pode me perguntar: já entendi perfeitamente que não somos tão livres assim como imaginava, pelo contrário, somos e muito, presos, mas onde é que entra a liberdade ai?
Respondo dizendo que, dentro dos limites impostos – pela sociedade, vida, religião, , circunstâncias – podemos agir com certa liberdade:
não posso voar, então invento meios de poder voar; não posso agir contra um afeto, então uso outro afeto mais forte para contrapor o outro afeto; posso não escolher como e se serei afetado pelo outro, mas posso escolher como vou reagir a essa afetação; posso não ter dinheiro no momento para morar em Paris, mas posso fazer planos de um dia poder ir lá morar ou de viajar para conhecer; e etc.
Portanto, não posso escolher as escolhas pelas quais posso escolher, mas posso escolher dentre as escolhas que irão surgindo no meu caminho, qual escolha quero fazer.
Se me é "dado" escolher entre "A" e "B", somente posso escolher entre "A" e "B": não tenho como criar uma escolha que não existe como possibilidade para escolher.
Enfim: quanto mais tenho consciência das prisões que me prendem, mais aumenta minhas possibilidades de ter um pouco mais de liberdade para me mover dentro dela. Só quem conhece seus próprios limites, suas próprias possibilidades, é que tem mais chance de ser (um pouco) livre.

Fascismos nossos de cada dia


“Todos somos fascistas”.
“Ei! Pera ae! Eu não!” Você diz. E eu reafirmo que sim, somos. A diferença está em que não matamos (ainda) por causa de uma (nossa) ideologia.
Toda vez que você quer convencer o outro de sua verdade, estilo, gosto, preferência, valor, empurrando goela abaixo no outro, você está se comportando como um fascista.
O que está por trás de toda tentativa de imposição (convencimento) é a pretensa (arrogância) de que sabemos o que é o melhor, não apenas para nós, mas para os outros. E isto, desde crenças religiosas, passando por valores, e até gosto.
Nesse sentido, pense um pouco em sua vida cotidiana, em suas relações com outras pessoas, e repare, que (quase) a todo momento, você tenta, persuadir o outro do que é bom para (você) ele – como também, sempre há pessoas que lhe constrangem aceitar o que ela acha que é melhor para você.
Aqui, mas do que nunca, somos totalmente autoreferentes: partimos de nós, de nossa experiência de vida, de nossas preferências, de nossas inclinações, de nossos afetos, desejos, pensamentos, para aconselhar, opinar, indicar e até “mandar” de forma sutil.
Lembrando que aqui, não está em jogo a questão de apenas ser rude, grosso, de querer impor ao outro a força a sua opinião, mas antes, de querer que o outro queira o que você quer, que ele goste do que você gosta, que ele pense o que e como você pense, mesmo que ainda seja por amor – este motivo último, talvez seja o pior, pois quando amamos, ai queremos porque queremos, custe o que custar, que o outro, amado por nós, aceite o que nós queremos e achamos ser para ele o melhor.
O "pequeno" detalhe é que ele só não sabe que você sabe, o que é melhor para ele - é como se o "espírito" de nossa mãe, se apoderasse do outro (ou, de nós), anulando nossa vontade, impondo-se a dele (ou nossa), como se disse "eu sei o que é bom e que é ruim" pra você.

Polêmicas sobre sexo anal: você curte?


SEXO ANAL. Querem saber uma visão bem interessante (instigante) sobre SEXO ANAL? Então vem comigo – isto se você não for um daqueles chatos (e falsos?) moralistas de plantão, pois se não, corre o risco de se “escandalizar” (mentira, você sabe e muito sobre o assunto, pensa que não sei? rss) – que vou tentar refletir em poucas linhas, a partir de agora – infelizmente, como o facebook é pra pessoas “rasas” e “superficiais”, tenho sempre que tentar (embora as veze não consiga) ser “raso” e “superficial” nos meus “mini” textos, tentando manter um mínimo de coerência e reflexão possível.
Segundo o excelente livro que estou lendo “Guia politicamente incorreto do sexo” – que por sinal, é um livro “delicioso” de ler (assim como o sexo rsss) – a questão do sexo anal, passou no mínimo, por três grandes questões e momentos:
Primeiro momento: o sexo anal (e oral), já foi uma questão de metafísica: era praticado por alguns filósofos e seus discípulos como um jeito de protestar contra os deuses, que segundo eles, eram perversos, pois teriam criado um mundo caótico de muito sofrimento. Praticando o sexo anal e oral, eles não contribuiriam com esses deuses perversos, para propagar e manter seus genes no mundo.
Segundo momento: foi muito praticado nos anos 70 pelas meninas que naquele época, por causa da repressão ainda sexual, tinham que casar virgem, onde encontraram no sexo anal (e oral) uma forma de satisfazerem sem no entanto, quebrarem o “cabaço” e seu (corno) futuro esposo não saber.
Terceiro momento: hoje em dia, para fazer sexo anal, as meninas estão mais exigente, pois na maioria das vezes, o sujeito, mesmo que consiga transar no primeiro encontro (ou nos primeiros encontros), precisa de maior tempo e intimidade, para conseguir conquistar o “fundinho” (fazendo um trocadilho aqui) do “coração” das meninas.
Ou seja, sexo anal, que foi uma questão de metafísica, passando por um jeito de enganar os pais (e o futuro marido), agora se tornou “sagrado” – e por isso, mais prazeroso rsss – exigindo dos homens, maior investimento na parceira e relação.

Qual a utilidade do Facebook?


Por quê (ou para quê) escrevo e posto no face? Para não ficar só comigo meus pensamentos. Para, de certa forma, me libertar dos meus pensamentos pensados.
Para compartilhar no público o que sinto e penso no privado. Para provocar e instigar nos outros a reflexão. Para gerar e criar polêmica.
Para alimentar minha vaidade e orgulho intelectual - pode soar arrogante, mas sim, eu "me acho" inteligente.
Para reforçar o que sei e o que penso. Para por a prova os meus conhecimentos. Para que o mesmo seja criticado, questionado, argumentado, refletido.
Para preencher minha necessidade de escrever. Para satisfazer o desejo de escrever. Por puro prazer e alegria de criar ao menos uma frase que seja.
Para guardar meus pensamentos no lugar mais seguro que existe: na "nuvem" da internet. Para organizar meus próprios pensamentos.
Porque escrever é o que eu mais faço de melhor. Porque escrever é minha obsessão. Enfim, meus textos dão testemunho dos meus pensamentos mais íntimos, de quem sou e estou sendo, do que era e do que me tornarei.
Porque escrever é o meu "destino", e o Facebook, apenas um meio para isso - antes, escrevia nos blogs, hoje, como o blog ficou obsoleto por causa das redes sociais, migrei pra cá, pois afinal, não escrevo pra acadêmicos, mas pra pessoas comuns (como eu), que todos os dias acordam cedo para trabalhar; tem de levar seus filhos doentes aos médicos; que no final do mês tem de pagar a conta; enfim, que vive a vida em seu mais banal, cruel e verdadeiro sentido real.
Escrevo porque estou nesse mesmo barco que todos, e o postar o que escrevo é a forma que encontrei mais significativa de dizer, que somos todos humanos, demasiados humanos.

A nova síndrome da mulher


Todas as mulheres bonitas e gostosas “sofrem” da “Síndrome de Eva” (“Síndrome” que acabei de inventar agora hahaha). “Síndrome de Eva”, se refere ao mito do paraíso no Genesis, de Adão e Eva. Neste relato, Adão, vendo que sua companheira havia comido do fruto proibido por Deus, e, que, portanto, seria expulsa do paraíso e consequentemente da sua vida, escolhe, conscientemente, entre ficar no paraíso com Deus e sem Eva, ou, ser expulso do paraíso com Eva e sem Deus, opta, pelo último.
Moral do mito de Adão e Eva: uma mulher bonita e gostosa (se for inteligente, feminina, daquelas que tem orgulho de ser mulher, de ser vista e adorada como objeto de desejo do homem, então, é a perfeição) vence até Deus numa disputa pelo desejo do homem.
Ou seja, nós, pobres homens, estamos condenados a fazer tudo, mover céus e terra pela mulher, se necessário for, escolher entre o (novo) paraíso do céu com Deus e seus anjos, numa cidade com ruas de ouro e de cristal, mas sem, nossa mulher desejada, ou, ir para o inferno, com (e por causa de) a mulher, escolhemos o último, pois o sentido último do universo para o homem (hetero) está debaixo das saias de uma linda mulher.
Somente os gays é que estão livres dessa “condenação”. Somente eles é que escapam do poderoso feitiço de “Eva” e de sua “Síndrome” – o objeto mais desejado de todos pelo homem – pois, por causa da mulher, Reis perderam suas coroas, cidades inteiras foram devastadas, milhares de pessoas foram mortas, reinos entraram em guerra, e ainda hoje, se não se perde mais a vida – o que há restrição, pois vemos muitos casos de assassinatos envolvendo traições por causa de mulher – se perde a alma. Parafraseado a frase bíblica: o que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a mulher desejada.

Papinho furado feminista


A nova moda (obsessão mesmo) das ciências sociais, como a pedagogia, é ensinar que SEXO não é condição natural, mas uma “construção de gênero”, que pode ser escolhida, assim, livremente a bel-prazer, a vontade.
Os pais deveriam acompanhar melhor o ensinamento escolar sobre a sexualidade aos seus filhos, pois, não existe escola sem partido, como querem nos convencer essa nova modinha contemporânea. Tudo que é ensinando, o é, ou direta e abertamente, ou, (pior) escondido sobre o manto de alguma ideologia disfarçada de neutralidade.
O que está em jogo, pais e responsáveis, com o ensino para as crianças de que sexo não é condição, mas sim escolha, opção, preferência – ou qualquer outro termo usado por esses enganadores (de si, e/ou de outros) – não é o combate (legitimo) ao preconceito contra gays, mas sim, de que os meninos não devem ser meninos, que precisão ser delicados, sensíveis, para não serem “machistas” (leia-se “homens”) e que meninas não devem amar os meninos para não serem “oprimidas” (leia-se deixar de ser “mulher”), eliminando assim, a imprescindível riqueza das diferenças em ser homem e mulher.
Portanto, não confie cegamente no que as escolas com seus professores ensinam sobre sexualidade para seus filhos, pois, muitas vezes o que está por trás desses ensinamentos ideológicos de “construção de gênero”, é ou, na melhor das hipóteses, a “boa vontade” de quem pensa o que foi ensinado para pensar (formação nas ciências sociais) e assim, ensinar, ou, na pior das hipóteses, são gentes feias, mal amadas, indesejadas, ressentidas, e que por isso, inconscientemente, cega as suas próprias motivações egoístas mais profundas, não percebe que está a serviço de uma ideologia que prega a aniquilação da humanidade dividida entre homens e mulheres, “construindo” um novo ser humano: o “transnada”, misturo de nada com nada, ou seja, sem o sexo como condição natural.
Pobres de nós daqui a 100 anos, se essa “modinha” teórica continua, pois teremos de um lado, os homens com medo de se aproximarem (desejarem, amarem, “cantarem”) das mulheres, , pois serão chamados de “machistas”, preconceituosos, e, do outro lado, as mulheres “emancipadas”, feministas, serão chamadas de "oprimidas" ao se entregarem ao desejo (e dominação sexual) do homem, se tornando assim, solitárias, mal amadas (“mal comidas”), e por isso, ressentidas.

É certo fazer o errado mesmo pelo motivo certo?


“Os fins justificam os meios”, você com certeza deve ter escutado ou dita alguma vez essa frase, no sentido de, ou por justificarem a você, por causa de uma determinada ação, ou, você mesmo deve ter usado para justificar a si mesmo a tua ação.
Ou seja, pelo resultado final, vale tudo: trapacear no jogo; esconder a verdade; mentir; ser desonesto; enganar; trair; sacanear os outros; passar a perna; falsificar; trair e uma porção de outros "meios" para se alcançar um determinado "fim" – dai a expressão “os meios” (quaisquer) como justificativa para o "fim".
Saiba que essa frase é tida (e conhecida) como uma ideia “maquiavélica” - "faço" ("topo") qualquer coisa pelo meu objetivo. Mas, tanto a frase quanto o pensamento de Maquiavél (autor da frase e do livro “O príncipe”) foram distorcidas, sendo atualmente usado como uma expressão de uma pessoa “maquiavélica”.
Isto é: pessoas que usam de todos os tipos de artificios, sejam legais como ilegais, visando somente, alcançar uma meta. Dai a expressão “maquiavélica” estar sendo tomada (injustamente) no estrito sentido pejorativo.
Na verdade, o que ocorreu com a frase e o pensamento de Maquiavel, foi ter sido tirado do seu contexto, pois o livro que ele escreveu, (o qual eu li) foi muito mais uma análise das suas observações (da sua época) do que propriamente ideais a se seguir.
Ou seja: era como ele via a busca (e manutenção) do poder dos príncipes e reis da sua época, contexto e realidade, do que uma idealização, de que como deveriam (ou devemos) nos comportar.
Diante disso tudo, temos dois caminhos a seguir. Um, seria o de planejamos um objetivo, construindo uma meta, procurando atingir, custe o que custar, o alvo, mesmo que para isso, tenhamos que utilizar de meios desonestos e até impensados (pois o que vale é conquistar o objetivo final).
O outro, é o de fazemos dos próprios meios, nosso grande objetivo, focando assim não mais nos resultados, mas no "processo", colhendo resultados até mesmo imprevistos.
A primeira opção, é chamada de pensamento (pessoas) “utilitarista” ou “maquiavélico” - como bem foi explicado lá em cima. Inclusive, o utilitarismo se tornou uma corrente filosófica, bastante popular e difundida atualmente, mesmo para aqueles que nunca ouviram falar, acabam por praticar a tal filosofia.
Fazemos tudo (e mais um pouco) por aquilo que desejamos obter, não medindo esforços ou meios para alcançar nossos objetivos. Tal pensamento, é muito forte. Diria até, que é, o pensamento mais dominante.
Podemos encontrar nos livros de autoajuda, nas propagandas de marketing, nos banners das empresas (“foco no resultado”), nos programas escolares, nas reuniões de empresas, nos cultos, crenças e pregações dos crentes (“venha buscar o teu milagre”), e até mesmo, nos bate papos informais das rodas de amigos e amigas. Ou seja, tornou-se febre em nosso meio.
O outro caminho que temos como possibilidade, é o de buscarmos os meios pelos próprios meios. Isto é: fazermos coisas por elas mesmas, no sentido, de o “fim” ser o próprio “meio”!
Uma coisa, por exemplo, que não canso de falar, principalmente quando alguém vem querer dar uma de “especialista” em como criar meus filhos, é de viver o ser pai nas minhas relações com eles, como próprio fim, ou seja, brinco com eles, converso com eles, saio com eles, estou com eles, pelo prazer, sentido e afeto que tenho de estar com eles sempre no sentido presente.
Nesse sentido, não uso minha relação para com eles, pensando em resultados finais, desde “educar para a vida” - a maior educação que dou a eles, é meu exemplo, portanto, “preocupo” “apenas” em estar com eles, e amar eles, e me relacionar com eles – e até, pensando de que quando ficar velho, eles cuidem de mim – faço o que faço pelo que faço, por amar a eles e ponto, não quero, como não acho, que eles tem uma “divida” comigo, pois eles não são responsáveis pela minha escolha, responsabilidade e dedicação, como também, gratidão não deve (ou não deveria) “amarrar” ninguém a ninguém.
Nietzsche falava coisa parecida. Segundo o filósofo, uma ação, escolha e atitude deviam valer a pena por si mesma, até porque, não temos controle sobre o resultado final, pois há inúmeras causas atuando no mundo, para além da nossa intervenção.
Portanto, nossas escolhas, de "meios para os fins" ou de "fins nos próprios meios", esta diretamente ligada a nossa postura e crença no mundo: busco agir por prazer e alegria no próprio agir, sendo o resultado, algo secundário e como consequência, ou, o interesse pelo objetivo final é que deve orientar meu agir no mundo, prevalecendo sempre sobre a ética e valores, e assim, foda-se as pessoas, as relações e a ética?
Você decide, pois afinal, sua "cabeça, seu guia, sua sentença". Tal crenças e valores, tais objetivos e métodos. Dito de outra forma: você age no mundo e nas relações conforme suas crenças e valores.

Quando não vale a pena discutir?


Penso que exista dois níveis de discórdia: um, se dando no campo da razão, e, outro, desenrolando-se no campo da emoção. O primeiro, simples de resolver, fácil de se entrar em acordo, o segundo, muito delicado e extremamente problemático, de difícil concordância.
No primeiro, o desentendimento é de nível lógico: caminhamos por estradas racionais, lógicas e coerentes, com pouco ou nenhuma emoção. Um exemplo disso, são as contas que fazemos de quanto temos que pagar - afinal, não precisa de emoção para se chegar ao resultado de uma operação matemática ou para executar um serviço braçal.
Já na segunda, as contendas emocionais, são vivenciadas no campo dos sentimentos, envolvendo sensações e emoções, com razão ou pouco razão. Exemplo disso, são as discussões, em sua maioria, de casais, brigas de amigos e etc.
Embora ambos envolvam tanto razão como a emoção, há mais razão nas discussões de cunho estritamente lógicos, e, emoções nas discussões emotivas.
Isto se dá, por conta dos diferentes fatores envolvidos (e usados) nos debates: os pautados na razão, podem ou não, conter algum grau de emoção, a depender das pessoas envolvidas, das circunstancias e das motivações.
Já as que são baseadas muito mais nas emoções, está envolvido, não apenas aspectos (secundários) racionais, mas, principalmente, questões ligadas as emoções, como crenças, valores, sentimentos e sentidos.
Ou seja, no segundo nível, o sujeito vive a discordância com o outro, como se fosse a própria vida que estive em "cheque", sendo "ameaçada", e não apenas os argumentos utilizados para justificar e defender essas mesmas emoções.
Portanto, nas próximas vezes em que estiver debatendo com outras pessoas, pergunte antes de continuar, se o que elas estão defendendo são apenas ideias mesmos, assuntos dos quais se pode discordar, ou se são crenças, valores e sentidos pessoais, diria até íntimos, vividos como fazendo parte da própria existência.
Em caso afirmativo, não vale a pena o desgaste todo envolvido, para no final perceber, que foi também inútil, pois no domínio das emoções, qualquer argumento é mera "desculpa" para justificar (e aprofundar) crenças vividas no emocionar.

Quem é a pessoa que você esta se relacionando mesmo?


Não relacionamos com nenhuma pessoa por “ela mesma”, mas antes com “crenças” que temos sobre ela - como se às crenças fosse "óculos" pelos quais usamos para enxergar, não somente o mundo, a vida, mas às pessoas próximas a nós.
Quando digo que relacionamos com “crenças” que temos sobre às pessoas, refiro às “ideias” que temos sobre elas, às que mais percebemos (focamos) em seus gestos, atitudes e comportamentos.
Isto significa, que a depender da “crença” que temos sobre determinada pessoa, assim será nossa interpretação dela e tudo que ela fizer, e mais do que isso: agiremos em conformidade com essa interpretação sobre o outro.
Vou dar um exemplo para tornar mais claro o que estou dizendo. Pense em alguém que você acredita (crença) que seja ("é") egoísta. No dia em que ela fizer algo que contradiga essa sua percepção (interpretação) de que ela é egoísta, você não irá acreditar (crença) de que ela fez por generosidade.
Por isso é que Jesus nos evangelhos, manda perguntar "o que os homens dizem ser ele (Jesus)", pois o mestre da galileia, sabia que nossas crenças sobre as pessoas são importantes: elas refletem como nos relacionamos com o outro.
Mas qual o problema nisso? Talvez, você me pergunte. E eu respondo: “problema” nas crenças serem interpretações, não há nenhuma, mas… há sempre um “mas” na história… se às ideias que tivermos sobre o outro, forem “negativas”, “más”, passaremos agir com desconfiança, com certa “agressividade”, rejeitando e até evitando o outro.
Ou seja, tal qual às crenças que temos sobre o outro, tal qual será nossa relação para com o outro. Por isso, devemos cuidar, sempre questionando nossas crenças, pois afinal, elas não passam disto: crenças, suposições, na maioria das vezes baseadas numa avaliação nem sempre “objetivamente” fundada (apenas) na realidade, mas antes, em nossa percepção, e por isso, subjetividade.