Por Edson Moura
Embora
recentemente os criacionistas tenham tentado retratar a sua perspectiva
como sendo puramente secular e científica (numa tentativa desesperada
de legislar e introduzir em sala de aula), dentro de suas próprias
fileiras eles sempre foram muito transparentes no que diz respeito à sua
base religiosa (teísta) para sua "ciência", e nunca esconderam sua
crença de que, em todos os lugares em que existem conflitos entre a
ciência e a Bíblia, a ciência tem que ser rejeitada a Priori. Explico:
"Estudantes
das ciências biológicas (e eles realmente existem Edu, neste ponto você
está certo) que acreditam na Bíblia, ou numa teoria criacionista,
possuem a priori um guia para suas interpretaçôes dos dados disponíveis,
qual é este guia?: o registro da Criação Divina contido no livro do
Gênesis" (Robert Kofahl e Kelly Segraves)
"
O estudante cristão das origens, aborda a evidência da GEOLOGIA e da
PALEONTOLOGIA com o registro bíblico em mente, obviamente, interpretando
esta essa evidência científica com os fatos divinamente revelados na
Bíblia" (Robert Kofahl e Kelly Segraves)
"
A "ciência da criação" começa com pressuposições completamente bíblicas
e interpreta os dados de toda a realidade, incluindo a ciência, dentro
desse enquadramento" (Donald Chittick, recebeu um Ph.D. em Física
Química da Universidade Estadual de Oregon em Corvallis, Oregon, e um
Bachelor of Science pela Universidade de Willamette em Salem, Oregon.
Seu currículo inclui o seguinte:
Presidente
da Divisão de Ciências Naturais da Universidade de Fox George em
Oregon, professor adjunto da química na Institute for Creation Research ,
em Dallas, e Professor Associado de Química da Universidade de Puget
Sound em Washington. Chittick é também um inventor ativo e recebeu
várias patentes para combustíveis alternativos e "instrução programada",
ou seja, homeschooling. Ele tem um membro da American Chemical Society ,
eo Creation Research Society )
"
Se a Bíblia é a palavra de Deus (e ela é) e se Jesus Cristo e o Criador
infalível e onisciente (e Ele é), então tem que se acreditar firmemente
que o mundo, e todas as coisas nele, foram criadas em 6 dias naturais e
que longas eras geológicas da história evolucionária realmente nunca
ocorreram" (Henry Morris no livro, Criacionismo científico de 1974,
página 251) Sobre este autor: Henry Madison Morris Ph.D (6 de outubro de
1918 — 25 de fevereiro de 2006) foi um líder cristão americano e um
defensor do Criacionismo. É um dos fundadores da Creation Research
Society e do Institute for Creation Research. É autor da famosa Bíblia
The New Defender's Study Bible que trata das questões criticas da fé de
um ponto de vista literal a partir do Criacionismo. Morris se graduou na
Universidade Rice com um bacharelado em engenharia civil em 1939.Em
1961, Morris e John C. Whitcomb escreveram o livro "Genesis Flood", que
advogava o Criacionismo e trata sobre o dilúvio universal bíblico e sua
geologia. Nele, citou uma influência de George McCready Price, um
professor Adventista do Sétimo Dia e defensor do Criacionismo no início
do século 20. Em 1963, Morris e nove outros fundaram a Creation Research
Society. Ele é considerado por muitos como "o pai da moderna ciência da
criação "
"É
porque a revelação bíblica é absolutamente autoritativa e clara, que os
fatos científicos corretamente interpretados, darão o mesmo testemunho
que os da Escritura." (Henry Morris no livro, Criacionismo científico
de 1974, página 15)
"É
mais produtivo encarar a Bíblia LITERALMENTE e depois interpretar os
fatos reais da ciência dentro do seu enquadramento de revelação." (Henry
Morris no livro, Aguas problemáticas da Evolução 1974, página 184)
"Embora
os criacionistas, na sua qualidade de cientistas, tenham que estudar
tão objetivamente quanto possível os dados reais da geologia, na nossa
qualidade de cristãos (pode-se ler...teístas) crentes na Bíblia também
temos que insistir que esses dados sejam correlacionados dentro do
enquadramento da revelação bíblica." (Henry Morris noTrimestral da
Sociedade de Pesquisa da Criação, 1974, página 173)
"Estamos
COMPLETAMENTE limitados àquilo que Deus achou por bem dizer-nos, e esta
informação é sua Palavra escrita. Este é nosso manual na Ciência da
Criação." (Henry Morris em Morris, 1966, pagina 114)
"
O cristão instruído sabe que as evidências para a completa inspiração
das Escrituras têm MUITO MAIS PESO do que as evidências para qualquer
FATO DA CIÊNCIA. Quando confrontado com o testemunho Bíblico consistente
sobre um dilúvio Universal, o crente TEM QUE ACEITÁ-LO COMO SENDO
INQUESTIONAVELMENTE VERDADEIRO." John Whitcomb. Sobre o autor: Whitcomb
era o filho de um oficial do exército. Ele viveu no norte da China entre
as idades de 3 e 6, e mais tarde frequentou a Escola McCallie em
Chattanooga, Tennessee . Ele estudou geologia histórica e paleontologia
por um ano e formou-se em 1948 com honras na antiga e história europeia.
Quem quiser saber mais sobre o autor, favor, procurem no Wikipedia
"A
evidência final e CONCLUSIVA contra a Evolução é o fato de a Bíblia a
negar. A Bíblia é a palavra de Deus. absolutamente inerrante e
verbalmente inspirada." O tal do Morris de novo
"A
única conclusão que concorda com a Bíblia é que Gênesis 1-11 é a
verdade histórica real, independentemente de quaisquer problemas
científicos ou CRONOLÓGICOS envolvidos." Mais uma vez o Morris, e não
esqueçam que ele é cientista, Geólogo.
Duane
Tolbert Gish (17 de fevereiro de 1921 - 5 de março de 2013[1] ) foi um
bioquímico americano e um dos membros mais proeminentes e francos do
movimento criacionista (na vertente "Criacionismo Biblicista").[2] Gish
foi ex-vice-presidente do Institute for Creation Research (ICR,
Instituto de Pesquisa da Criação) e autor de numerosas publicações sobre
o tema ciência da criação. Livro deste autor: "Os fósseis dizem não"
"Depois
de muitos anos de estudo intenso do problema das origens, tanto de um
ponto de vista bíblico, como do ponto de vista científico, estou
CONVENCIDO que os fatos da ciência declaram que a criação especial é a
única explicação lógica para as origens, "no princípio Deus criou" O tal
do Gish
Bom
Edu, vou dar uma paradinha por aqui, e espero que você leia com
atenção, reflita bem antes de querer usar "cientistas" que não são
cientistas, ou mesmo os antigos cientistas que ao trabalheres
determinado objeto, acabaram, mesmo sendo crentes, respondendo alguns
questionamentos acerca da origem do universo, o que não passou de um
acidente, ou seja, um efeito colateral de se pesquisar algo que poderá
culminar numa resposta a qual nem estávamos procurando. Como disse,
'provar que Deus não existe não é uma necessidade da ciência verdadeira,
mas sim uma consequência, assim como aconteceu com Roger Bacon
(1214-1294) o precursor do método científico, Robert Boyle, considerado
o fundador da Química Moderna, Issac Newton (1642-1727) é um dos
maiores gênios da História e um cristão amante da Palavra de Deus, John
Flamsteed (1646-1719), criador do primeiro catálogo de estrelas moderno,
e que era um cristão fervoroso, o pastor inglês Stephen Hales
(1677-1761) foi o primeiro a levar os métodos da Física para a Biologia.
Ele é considerado um dos maiores fisiologistas, químicos e inventores
do mundo, o pastor inglês John Mitchell (1724-1793) é considerado "O
pai da Sismologia" e o primeiro a considerar a existência de buracos
negros, isso cerca de 200 anos antes destes serem descobertos. Além de
fazer medições sensíveis da atividade abaixo da superfície da Terra, ele
organizou o primeiro experimento laboratorial para medir a força da
gravidade.
Esqueci
de mencionar o francês Georges Cuvier (1769-1832), fundador dos estudos
da Paleontologia e Anatomia Comparativa, foi, por exemplo, o homem que
primeiro dividiu os seres vivos em quatro categorias: vertebrados,
moluscos, articulados e radiados. Luterano e cristão apaixonado pela
Bíblia, ele realizou estudos que comprovaram que o Dilúvio Bíblico, dos
dias de Noé, realmente aconteceu. Cuvier foi forte opositor do
Darwinismo, ensinando que cada espécie havia sido especialmente criada
por Deus e que cada órgão tinha um propósito exclusivo para aquela
criatura. Creio que sem ele não teríamos chegado onde chegamos, mas é
isso mesmo, um acidente agradável, assim como a descoberta da
penicilina.