O processo da descrença ou do dês-religiosamento, ocorre em todo homem ou mulher, que um dia resolve se arriscar corajosamente a olhar por cima da cerca religiosa que a prende e impede de saber que o seu quintal não é o único a ter grama verde, que existem outros mundos além do seu.
Porém, este processo não acontece da noite para o dia, mas pelo contrario, são anos de um processo lento e até muitas vezes demorado, de desconstrução daquilo que um dia se acreditou como verdade única e absoluta.
E, esse mesmo processo de dês-religiosamento, passa por 5 fases distintas e ordenadas, porém interligadas, onde o sujeito religioso mesmo se vendo como um mesmo ser, só que vivendo de maneiras diferentes em diferentes realidades.
São elas:
1- Confrontação (ou questionamento)
Esta primeira fase é a mais importante, pois será a mola propulsora que realizará concretamente o processo de dês-religiosamento, pois sempre o aprender e decorar idéias serão muito mais fácies do que propriamente se desfazer dessas mesmas idéias.
Ele passa a ver que a realidade vivida por ele é diferente da crida através de sua crença, onde não mais aceita explicações infantis e ilusórios dos porquês de tantas contradições entre sua crença e o mundo onde ele vive, sente, respira e vê.
Além do mais, só percebe o quanto sua crença é boba e infantil quando olha para a crença do outro religioso, que assim como ele, pensa que a única verdadeira e a sua, e que as demais são todas enganosas e falsas.
Mais isto não ocorre por acaso, nem cai do céu, ou simplesmente o sujeito dormiu crente e acordou no outro dia cético, mas antes, se dá no individuo que sente que as verdades de sua crença são muito pequenas e insatisfatórias para o tamanho de sua mente questionadora e pensante, e para um universo infinito de possibilidades lógicas e argumentativas.
2- Negação (ou fuga)
É o estagio onde a pessoa mais sofre, onde ela literalmente agoniza, porém, isto também dependerá e muito do grau de devoção que ela se entregou a religião e seus mecanismos, e de sua estrutura emocional, psíquica, social e biológica.
Nessa fase também é onde o sujeito religioso mais se vê confuso, ora desacreditando na sua crença, ora reafirmando a mesma, mas sempre desejando em seu coração que ela seja verdade ou que o conhecimento para qual a sua mente despertou, tivesse continuado adormecido.
Essa fase é a mais decisiva de todas, onde a pessoa escolhe continuar mantendo os passos firmes, rumo ao total dês-religiosamento, ou, simplesmente fecha seus olhas para a realidade negando tudo que ouviu, viu e pensou até aquele momento, se lançando no abismo escuro da fé.
3- Revolta (ou depressão)
Esta fase só pode realmente passar por ela que já viveu e ultrapassou as primeiras fases básicas do processo de dês-religiosamento.
O sujeito antes religioso, já nesta fase não acredita mais em nada ou quase nada de sua antes fé e religiosidade, passando agora a viver uma vida muito perigosa, pois poderá se entregar da mesma forma que outrora tinha se entregado para a religião, só que agora, para os vícios deste mundo.
Portanto, é a face que se tem que tomar maior cuidado, pois a pessoa pode acabar se autodestruindo e até mesmo prejudicando as outras pessoas que nada tiveram haver com sua então crida e fanática vida de religiosa.
Mas também é a fase de maior tristeza, podendo se chegar até na depressão, pois passará a descrer que sua vida tinha um propósito já determinado por Deus, entrando no vazio da existência, onde se entregará aos vícios que o desejo de preencher o vazio e a falta de sentido deixado pela religião lhe trouxe.
4- Conformismo (ou aceitação)
É a fase que o sujeito cansado de brigar contra Deus e o mundo, religião e fé, chegará, pois não verá outra alternativa se não aceitar o fato de que as crenças são invenções humanas, onde até Deus é uma possibilidade e não uma certeza como antes suponha e cria.
5- Maturidade (ou responsabilidade)
É a última fase, que o tempo para se chegar dependerá do tempo de digestão de cada sujeito religioso.
Passará a viver a vida pelo fato de viver, já que aqui venho, sem pedir ou escolher para nascer, tentará viver a sua vida da melhor maneira possível, tentando também fazer da vida das pessoas que amam, uma vida igualmente boa.
Só pode chegar nesta fase quem já passou pela crise existencial religiosa, pois esta, não é somente uma crise como todos os seres humanos passam, mas uma crise que somente o religioso de verdade, aquele que se entregou de corpo e alma para a religião, experimenta e vive.
Portanto, só poderá dizer “Deus não existe” ou “toda religião é ilusão e infantilidade” quem uma vez já disse “Deus existe” e “minha religião é única e verdadeira”!
Por: Marcio Alves
Observação: Texto escrito e embasado não em livros produzidos por pensadores de escrivaninhas, mas baseado na própria experiência do autor e da observação cuidadosa e analítica que ele teve sobre outras pessoas e até amigos, igualmente religiosas que passaram pelas mesmas fases, diferenciando apenas, na reação de cada um.
Porém, este processo não acontece da noite para o dia, mas pelo contrario, são anos de um processo lento e até muitas vezes demorado, de desconstrução daquilo que um dia se acreditou como verdade única e absoluta.
E, esse mesmo processo de dês-religiosamento, passa por 5 fases distintas e ordenadas, porém interligadas, onde o sujeito religioso mesmo se vendo como um mesmo ser, só que vivendo de maneiras diferentes em diferentes realidades.
São elas:
1- Confrontação (ou questionamento)
Esta primeira fase é a mais importante, pois será a mola propulsora que realizará concretamente o processo de dês-religiosamento, pois sempre o aprender e decorar idéias serão muito mais fácies do que propriamente se desfazer dessas mesmas idéias.
Ele passa a ver que a realidade vivida por ele é diferente da crida através de sua crença, onde não mais aceita explicações infantis e ilusórios dos porquês de tantas contradições entre sua crença e o mundo onde ele vive, sente, respira e vê.
Além do mais, só percebe o quanto sua crença é boba e infantil quando olha para a crença do outro religioso, que assim como ele, pensa que a única verdadeira e a sua, e que as demais são todas enganosas e falsas.
Mais isto não ocorre por acaso, nem cai do céu, ou simplesmente o sujeito dormiu crente e acordou no outro dia cético, mas antes, se dá no individuo que sente que as verdades de sua crença são muito pequenas e insatisfatórias para o tamanho de sua mente questionadora e pensante, e para um universo infinito de possibilidades lógicas e argumentativas.
2- Negação (ou fuga)
É o estagio onde a pessoa mais sofre, onde ela literalmente agoniza, porém, isto também dependerá e muito do grau de devoção que ela se entregou a religião e seus mecanismos, e de sua estrutura emocional, psíquica, social e biológica.
Nessa fase também é onde o sujeito religioso mais se vê confuso, ora desacreditando na sua crença, ora reafirmando a mesma, mas sempre desejando em seu coração que ela seja verdade ou que o conhecimento para qual a sua mente despertou, tivesse continuado adormecido.
Essa fase é a mais decisiva de todas, onde a pessoa escolhe continuar mantendo os passos firmes, rumo ao total dês-religiosamento, ou, simplesmente fecha seus olhas para a realidade negando tudo que ouviu, viu e pensou até aquele momento, se lançando no abismo escuro da fé.
3- Revolta (ou depressão)
Esta fase só pode realmente passar por ela que já viveu e ultrapassou as primeiras fases básicas do processo de dês-religiosamento.
O sujeito antes religioso, já nesta fase não acredita mais em nada ou quase nada de sua antes fé e religiosidade, passando agora a viver uma vida muito perigosa, pois poderá se entregar da mesma forma que outrora tinha se entregado para a religião, só que agora, para os vícios deste mundo.
Portanto, é a face que se tem que tomar maior cuidado, pois a pessoa pode acabar se autodestruindo e até mesmo prejudicando as outras pessoas que nada tiveram haver com sua então crida e fanática vida de religiosa.
Mas também é a fase de maior tristeza, podendo se chegar até na depressão, pois passará a descrer que sua vida tinha um propósito já determinado por Deus, entrando no vazio da existência, onde se entregará aos vícios que o desejo de preencher o vazio e a falta de sentido deixado pela religião lhe trouxe.
4- Conformismo (ou aceitação)
É a fase que o sujeito cansado de brigar contra Deus e o mundo, religião e fé, chegará, pois não verá outra alternativa se não aceitar o fato de que as crenças são invenções humanas, onde até Deus é uma possibilidade e não uma certeza como antes suponha e cria.
5- Maturidade (ou responsabilidade)
É a última fase, que o tempo para se chegar dependerá do tempo de digestão de cada sujeito religioso.
Passará a viver a vida pelo fato de viver, já que aqui venho, sem pedir ou escolher para nascer, tentará viver a sua vida da melhor maneira possível, tentando também fazer da vida das pessoas que amam, uma vida igualmente boa.
Só pode chegar nesta fase quem já passou pela crise existencial religiosa, pois esta, não é somente uma crise como todos os seres humanos passam, mas uma crise que somente o religioso de verdade, aquele que se entregou de corpo e alma para a religião, experimenta e vive.
Portanto, só poderá dizer “Deus não existe” ou “toda religião é ilusão e infantilidade” quem uma vez já disse “Deus existe” e “minha religião é única e verdadeira”!
Por: Marcio Alves
Observação: Texto escrito e embasado não em livros produzidos por pensadores de escrivaninhas, mas baseado na própria experiência do autor e da observação cuidadosa e analítica que ele teve sobre outras pessoas e até amigos, igualmente religiosas que passaram pelas mesmas fases, diferenciando apenas, na reação de cada um.
Marcinho, valeu por ser o primeiro a ir dar uma olhada no botequim do edu...rss
ResponderExcluirolha, você realmente escreveu um texto muito bom mostrando mais ou menos o que pode de fato ocorrer com um crente cuja cabeça inquiridora não aceita de olhos fechados as crenças que lhe deram como verdade absoluta.
mas diz, a principal fonte de pesquisa foi você mesmo, né? e aí, já chegou na fase 5?
Eu posso dizer que passei por alguns momentos citados como o confrontamento, mas digo com sinceridade que não passei nem pela negação ou revolta.
Para mim, foi tudo muito natural pois a minha primeira fase começou muito cedo e veio evoluindo aos poucos sem atropelos, decepções ou fugas. Muitas vezes o que senti mesmo foi alívio ao ler alguma obra que me abria novos horizontes em relação à fé. Aí eu dizia para mim mesmo: "ah, claro, bem que eu desconfiava que não podia ser assim..."
Mas quanto mais eu questionei minhas crenças, minha teologia, minha espiritualidade, mas eu compreendia como essa dimensão é importante para nosso ser.
O Levi sempre comenta inteligentemente os novos significados que o sentimento religioso agora produz em nós.
Eu tento mostrar também a importância do sentimento religioso sem a mesma maestria mas no que posso compreender.
Quem de fato chegou à maturidade espiritual sabe que lutar com Deus é entrar na luta mais vã que pode existir, pelo motivo nem sempre aceito e compreendido que lutar contra Deus é lutar contra o mais íntimo do nosso ser.
abraços
MARCIO
ResponderExcluirPor incrível que pareça um simbólico texto postado há poucas horas lá no “Ensaios & Prosas” está em sintonia com o que você postou aqui, ou seja, o que escrevi lá é de certa forma uma réplica ao seu racional ensaio.
Na seção de comentário do meu blog há um adendo em que eu faço uma dedicação do ensaio a todos nós que, em certos momentos, pensamos que estamos livres do “sentimento religioso”.
O tema que você ventilou é praticamente o mesmo ao que me debrucei. Só que fiz uma abordagem pelo lado psicanalítico que diz que o campo da “realidade” nunca deixará de ser invadido pelo campo do imaginário. Esse campo simbólico é ancorado pelo “sentimento religioso”.
Ás vezes, as nossas racionalizações de tão atraentes, podem até querer embotar esse nobre sentimento, mas isso é só por instantes, pois o sentimento não morre, ele está sempre sendo senhor indubitável presente em nossos diálogos e em nossos monólogos.
Quando os nossos ditos brotados da superabundância racional se extinguem, lá está ele a nos dizer: “Homem, eu sou o que sou!”
“De que adianta negar esse sentimento, se o “Velho Artista” ou “Pai simbólico” quando bem quer, se apodera de nós, fazendo vibrar as cordas desse instrumento musical humano, denominado CORAÇÃO, retirando dele emoções mudas e secretas”.
“A música do abismo de nossa psique, que sentimos como um espírito que vem de muito além e alça vôo, deixa frutos em nós, bem depois que os sons de alvoroço da razão silencia”.
Abçs religiosos
DUZINHO
ResponderExcluirA grande ênfase do meu texto recai não em pessoas que dês do inicio de sua tal falada conversão, já tinha o seu pé atrás, desconfiando que algumas ou todas verdades tidas como absolutas pela sua crença, podia não ser tão verdadeiras assim, mas antes, sobre pessoas que acreditaram mesmo, e que mantiveram durante muito tempo de suas vidas uma vida religiosa dedicada a sua religião, como se esta fosse uma verdade inquestionável, mas que o passar dos anos, foi lentamente questionando e pensando, pensando e questionando todo escopo de sua crença, chegando ao final, numa conclusão inevitável:
Sua crença, sua fé, como sua religiosidade, não passaram de invenções criadas a partir da própria experiência humana.
Para você entender a dimensão do que estou a falar no meu texto, vou lhe dar um exemplo verídico:
Meu til, que por razões éticas não irei falar o seu nome aqui, ele é crente do tipo antigo, há pelo menos 50 anos, crendo que toda sua crença é real e a única verdadeira mesmo.
Em um desses dias, estava a conversar com ele, onde ele começou a me perguntar algumas coisas, então eu resolvi abrir um pouco do jogo com ele, pois para mim, um grande sinal de que a pessoa está preparada é a sua curiosidade em saber e de questionar.
Mas me enganei, pois ele me disse que o que ele acreditava era real como o ar que ele respirava, e que ele não perdeu 50 anos de sua vida, vivendo uma mentira, pois a única razão de ele continuar indo para a igreja, e de ser “bonzinho” para com as pessoas era por causa da recompensa celestial e medo do castigo do inferno, que se isto não fossem verdades, ele tinha jogado toda a sua vida na lata do lixo, pois viveu até aquele momento numa “santidade” ilusória.
Ao que eu respondi para ele: “Se sua crença é o motivo de você ser bom pai, bom marido e um excelente cidadão, pois então, continue acreditando nela, para o bem da sociedade”.
Ou seja DUZINHO, são pessoas como essa (a do meu til), e como vários amigos meus, que assim como ele, tinham se entregando de alma para a sua religião, mas que depois de passado muito tempo dentro desse paradigma, achando o mesmo ser uma absoluta verdade, mas que agora descrêem em tudo ou quase tudo de sua antes fé, é que estou a falar.
Agora, você tocou em um ponto que também é igualmente decisivo, o qual eu resume em uma só frase que é: “me diga o que você esta lendo, e eu lhe direi que és!”.
Já reparou que geralmente um religioso fanático só lê livros de sua religião?
Onde ele é proibido e até mesmo tem medo de ler outros livros que talvez venham confrontar a sua fé?
Pois é, isto é uma prova de que as crenças não se sustentam por elas mesmas, mas precisão de todo um sistema de mecanismo de segurança para garantir a sua credibilidade e sustentabilidade na cabeça do sujeito.
Abraços mano!
LEVI
ResponderExcluirEstamos todos em sintonia, pois a experiência da fé cristã é o que nós todos temos em comum em nossas vidas.
Um dia desses, minha esposa me perguntou:
“Bem, se você não acredita mais em nada da crença cristã, porque você continua escrevendo e falando sobre ela ainda?”
Eu lhe respondi então, e até dei o exemplo de você LEVI, que o cristianismo faz parte de nossa historia, não há como fugir disto, principalmente, pessoas como nós, que dês de crianças fomos criados no seio desta mãe que é a igreja, e do nosso pai celestial.
E na medida em que vamos envelhecendo, vamos ficando cadê vez mais nostálgicos, pois nossas vidas é um caminhar sempre para trás, onde retornamos ao inicio de nossas vidas, ao fazermos isto, advinha quem está sempre lá, quando de vez enquanto estamos a re-viver através de nossas lembranças o nosso passado-passado mas não morto? A antiga e velha “mãe” igreja e nosso “pai” deus, sempre esperando-nos de braços abertos para nos receber. Rsrsrsrssrsrsrs
Tudo que somos hoje, somos, porque fomos um dia crentes, e não estou a falar de bom caratismo, pois existem muitas pessoas de um ótimo e solido caráter e que nunca foram religiosas, mas, estou a dizer que o que nós somos tem haver com nossa historia escrita até aqui, nossa identidade, nossa subjetividade foi tecida no ventre da santa “mãe” igreja, e no braços eternos do “pai” deus.
Portanto, não há como negar isto, pois se negarmos, estaremos negando nossa própria historia.
E meu maior exemplo de conformismo, de que não adianta lutar e negar nossa antes experiência religiosa, é você mesmo LEVI, pois no auge dos seus 65 anos (é isto mesmo ou estou enganado? Rsrsrs), você escreve sobre os mesmos assuntos de fé e sentimento religioso de que nós, com pouco tempo de descrença escrevemos, só que sempre abordando e trazendo luz com outro ponto de vista.
Abraços
É.... Não é de se estranhar o item “questionamentos” aqui nesta postagem... Jesus também foi questionado e muito...
ResponderExcluir(João 8:13) - Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
(Lucas 5:21) - E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?
(Lucas 5:30) - E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Paulo já advertiu à Timóteo e à Igreja sobre APOSTASIA. Negação e abandono da FÉ:
(I Timóteo 4:1) - Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão ALGUNS DA FÉ, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios...
Jesus foi bastante claro em relação a isto:
DISSE JESUS:
(Mateus 10:32-33) - Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.
Mas ele Paulo tinha convicção daquilo que cria e orientava o seu discípulo Timóteo com as seguintes palavras:
(II Timóteo 1:12) - Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
Quanto à revolta... Isto retrata muito bem a revolta que tiveram contra Jesus... O meu SENHOR....
(Mateus 27:22-66) - Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.
Conformar segundo o mundo. Aconselho: Não faça isto... Digo à Igreja...
(Romanos 12:2) - E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Quanto à maturidade...
(I Corintios 1:23-25) - Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
No mais... Um abraço a todos e QUE DEUS OS ABENÇOE...
É isso mesmo meu caro Marcio, estou no ocaso da vida com 65 anos de idade e ainda não pude me livrar ou fugir da realidade incognoscível desse nobre sentimento que compele o homem a denominá-lo de Divino, pois o sente como relativamente irresistível.
ResponderExcluir“A ciência emprega o termo “inconsciente”, admitindo desse modo que não sabe nada sobre ele, pois não pode saber nada sobre a substância da psique, quando o único meio de conhecer algo é a psique.
“A validade de termos como 'Demônios' e 'Deus' não, podem ser nem afirmada nem negada” - disse JUNG, no seu livro - O Mito do Significado
.
O grande X da questão é que os sistemas religiosos fazem uma leitura equivocada dos afetos psíquicos que estão em aparentes oposições. Ao invés de fazer a síntese entre os opostos (mal e bem) eles procuram separar o joio do trigo de dentro de nós mesmos e, fazendo isso projetam no outro sistema religioso o “mal” que habita em cada um, individualmente.
O V.T. narra figuradamente a expulsão do “mal” que fazia parte do UNO. Já no N.T. há a figura de Cristo indo em busca daquilo que foi supostamente expulso do céu de nossa psique, para reintegrá-lo numa SÍNTESE.
Sobre essa síntese, o livro do Apocalipse, fala. Diz que “chegará o tempo em que o Lobo conviverá em paz com o cordeiro”. Isso significa dizer que em nível simbólico, os nossos afetos contraditórios ou ambíguos podem de certa forma ser apaziguados por um Pai simbólico misericordioso, e mais sensível às nossas mazelas existenciais.
Abraços fraternos
(por e-mail)
ResponderExcluirEU GOSTO DO OUTRO EVANGELHO. Amado Pr. Marcio: EU só acrditarei em um DEUS que soubesse dançar - Nietzsche. o que nasceu prmeiro?: Afilosofia ou a Religião?. o seu argumento tem a coragem de mostrar aspectos que nem sempre os teólogos e religiosos estão interessados em destacar; DES-RELIGIOSAMENTO. Existem vários conceitos ligados a religião ou a religião nos lmites da simples razão, que falam de da formação do HOMO RELIGIOSUS, que venho afirmar "a linguagem da religião é fundamentalmente si´mbólica". Esse tema vamos costurar muitos vestidos de noiva, por tenha paci~encia use um facão e vamos entrar na mata. HALLELUJAH. MARANATHA. abraço de jesus.!!!!!!
Marcinho, eu tive sim um período em que eu cri de todo coração nas doutrinas centrais da fé cristã. Eu era um pregador, futuro promissor pastor, e tinha sim uma visão fundamentalista.
ResponderExcluirMas como eu disse, o processo de desreligiosamento foi gradual exatamente porque não me ative somente às leituras devocionais e fundamentalista.
VIDA NO ESPIRITO
ResponderExcluirSeja muito bem vindo em nossa sala do pensamento.
Primeiramente, eu lhe pergunto se você já passou pela primeira fase descrita nesta postagem, ou seja, você já alguma vez ousou parar um pouco e questionar a sua própria crença???
Em segundo lugar, você não consegue pensar por si só??
É necessário ser um papagaio que mais decorou versículos e agora vive repetindo os mesmos, do que propriamente uma pessoa que pensa e conclui a partir de seus próprios pensamentos e analises??
Abraços e volte sempre.
LEVI
ResponderExcluirMuitas das vezes, a religião com sua repressão ao mal, acaba por impedir que o sujeito religioso consiga se enxergar a si mesmo, pois não existe autoconhecimento verdadeiro sem que nós vejamos os “demonios” que habitam em nós.
Portanto, a falsa virtude e moralidade que a igreja tanto prega com seus sermões de santidade, impedem que nós venhamos conhecer e entrar em contanto com o “mal” que existe em todos nós, a qual Jung chamou de “sombras”, impedindo desta forma, a síntese tão bem explicada por você, pois os nossos “demônios” interiores, não são simplesmente expulsados com a negação de que eles não existem, mas antes precisam ser integrados e assim domados pela nossa completude.
Abraços
JOÃO RIBEIRO
ResponderExcluirObrigado por você gostar tanto assim do nosso “outro evangelho”, apenas uma correção: eu não sou pastor como descreveste, agora, imagina seu fosse, e pregasse tudo àquilo que neste blog escrevo, acho que não ficaria ninguém na igreja. Rsrsrsrssss
Você citou a frase de Nietzsche de que “só acreditaria em um Deus que soubesse dançar”, então eu lhe pergunto: você sabe o que Nietzsche quis dizer com esta frase???
Agora, com relação a sua pergunta: “o que nasceu primeiro? A religião ou filosofia?”
Esta é bem abfácil de responder:
Primeiro nasceu a religião, como forma de explicar os fenômenos até em tal desconhecidos pelo homem primitivo, que por não ter a tecnologia cientifica que temos hoje, explicava tudo com a criação dos deuses e seus mitos.
Só depois é que venho a filosofia, e hoje, estamos vivendo na era do cientificismo, ou seja, fica difícil continuar sendo religioso, quando você passa pela filosofia e depois pela ciência, pois não há mais razão de pra que se acreditar em um deus.
Abraços e volte sempre.
DUZINHO
ResponderExcluirOk, já que você um dia se entregou de tal maneira para a religião, acreditando em tudo, como você reagiu quando começou a cair coluna por coluna de suas crenças???
Hoje, se você pudesse voltar e acreditar como você acreditava antes, você voltaria???
Em algum momento houve em você, arrependimento de ter adquirido conhecimento???
Você não acha que enquanto nós estamos num lugar cômodo e privilegiado, tentando encontrar significados simbólicos nos mitos e símbolos construídos pela religião, há milhões que estão se entregando aos mesmos como se fosse reais e literais, e se de repente soubessem que apenas são simbólicos e mitos muitas das suas crenças, eles não teriam suas vidas completamente mudadas, porque então não falar para algumas dessas pessoas, quando tivermos chance????
Abraços
Marcinho,
ResponderExcluirBem, você se baseou em sua experiência. Nunca esqueçamos o Chico: Amanhã há de ser outro dia..." Quem sabe,
"Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar" rsrs (eu amo esta letra e a música também).
Existem aqueles que também olharam para o quintal não só do vizinho, mas para muito além da vizinhança. Andaram também por muitos caminhos como você andou, mas ao contrário de você, descobrindo que a religiosidade estava matando o que havia de mais belo e real dentro deles: DEUS! Então, largaram mão dos dogmas humanos, dos medos, das incoerências e abraçaram o indescritível, e não têem dúvidas de que Ele é. E por terem conhecido uma ínfima parte dEle O amam com todo o coração e buscam conhecê-Lo mais e mais.
Beijos querido.
GUIOMAR
ResponderExcluirComo podemos conhecer Deus, se ele é “inconhecivel”??
Engraçado que a parte de deus que nós conhecemos é a parte que nós imaginamos dele, mas toda vez que entramos em questões complicadas como “se deus é todo poderoso e amoroso, porque deixa a humanidade sofrendo”, vamos logo jogando para o colo do mistério, porque será???
Como podemos dizer que deus nos ama, se não sabemos qual é a dimensão deste amor, pois nós conhecemos o que é amor humano, mas amor divino???
Como podemos dizer que nós nos relacionamos com deus, pois para se relacionar é preciso ser igual na natureza, pois imaginamos nós nos relacionando com o gato, são duas naturezas diferentes, portanto, para haver um relacionamento com deus, ou nós temos que nos tornar deuses, ou deus têm que ser humano...???
GUIOMAR, meus questionamentos são para fazer você pensar.
Abraços
Marcito:
ResponderExcluirFiquei entristecida por ver o quanto você deve ter sofrido, mas como ferrenha anti-religião que sou, parabenizo-o por ter saído do "cercado".
Estas experiências foram o que você escolheu para esta vida, alguma razão de haver para isso.
Parabenizo-o também porque tudo leva a crer que você atingiu o que chama de "maturidade", pois o vejo como pessoa íntegra.
Esse deus das religiões judaico-islã-cristãs é uma invenção humana e de muito mau gosto. Daí não convencer àqueles que usam o cérebro para pensar e não simplesmente para decorar citações bíblicas.
Se você está feliz descrendo num Criador, continue assim ou se algum dia quiser conhecer um outro tipo de conhecimento, vá atrás, porque vale a pena.
grande abraço
Atena,
ResponderExcluir"Esse deus das religiões judaico-islã-cristãs é uma invenção humana e de muito mau gosto. Daí não convencer àqueles que usam o cérebro para pensar e não simplesmente para decorar citações bíblicas"
Veja como sua cabeça está fechada. Você só concebe pensante o ser que pensa oomo você.
As idéias antagônicas servem também para revelar quem é quem.
Abraço.
Marcinho,
ResponderExcluirNós não conhecemos Deus em sua plenitude porque ainda estamos neste corpo corruptível. Podemos, no entanto, nos relacionar com Ele na medida em que o buscamos. No entanto, Ele respeita a nossa liberdade de querer ou não, nos relacionarmos com Ele.
Você acredita que se conhece o Deus da imaginação. É um direito seu. Eu acredito em um Deus real, que me ouve e fala comigo. Eu tenho todos os motivos para crer assim.
Não jogo o sofrimento da humanidade ou o inexplicável para o colo do mistério. Já expus várias vezes em comentários para você, que é palpável que as catástrofes se dão pelo fato de que o próprio homem está destruindo a natureza. Temos provas dos geológos e afins sobre este fato.
A dimensão do amor de Deus por nós, revelou-se na cruz do calvário e tem se revelado dia a dia através das suas misericórdias que se renovam sobre nós. O amor de Deus muitas vezes se revela através do próprio ser humano. E quantas vezes pessoas se sentiram amadas por Deus e cuidadas, quando não havia a quem recorrer...
Eu não preciso ser deus para me comunicar com Ele. Ele nos criou e conhece perfeitamente a nossa natureza humana e sabe como se comunicar com a gente. O lindo é que Ele vem até nós, assim como os pais vão ao seu bebê que não sabe comunicar as suas necessidades a não ser através do choro, que muitas vezes não os leva a um entendimento claro da carência do seu filhinho. Deus que nos fez segundo a sua imagem, conforme a sua semelhança, entende perfeitamente como funciona o nosso espírito, que é a faculdade de comunicarmo-nos com o mundo espiritual, e se relaciona conosco segundo as nossas necessidades.
A nossa tendência é limitar Deus à nossa capacidade humana. Ele é o criador e não tem limites de poder, entendimento ou qualquer outra coisa. Ele É.
Beijão.
A paz Irmão tem um bom tempo que não via sua foto. Mais o seu blog está sendo apresentado no meus blog que eu aderi! Estamos fazendo propaganda de seu blog em todos os meus blogs que são cinco! Será um prazer ter a vizita do Irmão e ter como seguidor dos meus blogs, Que ainda não conhece!!
ResponderExcluirMarcio,existe uma diferença fundamental entre nós dois em relação à religião. Você se tornou inimigo dela e eu, não. Por isso, não tive crises tão intensas assim. Apenas aprendi a linguagem da religião que é a simbólica pois ela trata de entidades metafísicas e de sentimentos subjetivos.
ResponderExcluirnão acho que os que seguem o cristianismo estão iludidos, ou perdidos, ou enganados, ou não tem cérebro como deselegantemente disse a ATENA, pois eu poderia dizer o mesma da crença dela. Existem milhares de doutores e mestres nas mais diversas áreas do saber que são cristãs.
cada um se relaciona com Deus da maneira que lhe seja significativa. A GUIOMAR é uma apaixonada por esse DEus e caminha com ele como se fosse um amigo. Essa também era a maneira que eu gostava de me relacionar com Deus. não há nenhum problema nisso. a religião cumpre uma função psiquica que nenhuma outra filosofia ou ciência é capaz de cumprir: o nosso sentimento de dependência.
É triste, mas temos que seguir em frente, parece que este assunto do “desreligiosizar” é sua fissura como para mim é o tema Jesus, sinal de que você leva serio este acontecimento em sua vida. Digo mais ainda: ao escrever sobre isso você demonstra mais preocupação real com o fato de “se ser não sendo mais” religioso do que o fato dos religiosos serem não sendo de fato religiosos essenciais, coisa que eles não percebem, pois é nós que se preocupamos com o inferno, é nós que se preocupamos com o céu, com a coerência da fé, com a honestidade da crença, enquanto eles não pensam nisso para não chegarem as nossas conclusões.
ResponderExcluirOu seja: somos muito mais religiosos por que estamos dando explicação para aqueles que quiserem saber a razão de nossa descrença como você explica passo a passo em seu artigo.
É triste acordar e não crer mais em um deus pessoal para nós orarmos mesmo que seja em pensamento balbuciando algumas palavras de gratidão. Mas isso não foi culpa nossa aconteceu naturalmente, agora já não sentimos mais a tal da presença do Deus de Abrão Isaque e Jacó, e nem mais devemos deprimir-se por isso, pois o único deus possível o deus-deus, não precisa e não sente carência por nós, e sim é nós que achamos ou sentimos tal carência de um super protetor que nós ama.
A mim me resta agora só à certeza racional de plena possibilidade de um Deus eternamente Desconhecido, com a fria sensação de que comunhão com o Eterno, somente agora por via da comunhão com a vida na e pela vida (como você diz) e não uma comunhão particular, já que ele não se apresenta mais a minha psique como ser pessoal
(Via e-mail)
ResponderExcluirAcho que o fim do processo é mesmo maturidade e responsabilidade, pois não podemos simplesmente descambar (moralmente) para a fútil satisfação de nossos desejos e nem viver somente de simples coNtemplação da existência...
A VIDA ( e a MORTE) é pra mim um mistério e continuará sendo até minha morte... rsrs
Afinal este é um dos motivos que nos faz filosofar...a nossa consciência de vida e certeza de morte!!
Não posso nem dizer que serei um dia niilista (detesto rótulos prontos, somos uma gama de coisas e pedaços de idéias, não uma "coisa ou outra") ou se retornarei a algum tipo de crença de novo...
Mantenho a humildade diante do "mixtério" da existência e vou seguindo...
(enviado por e-mail)
ResponderExcluirkkkkk....
nossa!! que fim trágico!
terapia para desenganados de tudo, que não acreditam mais em nada. Mas em etapas vagarosas e doloridas de desfalecimento! kkkkk....
É melhor sucumbir logo né. E sofrer menos.
Que triste!!
(enviado por e-mail)
ResponderExcluirMárcio, boa tarde!
Deus não é religião. Deus fala na Palavra dEle para olharmos para o alto(isto quer dizer: quando olhamos para as circunstâncias da vida entramos em choque, porque não obedecemos o Senhor quando Ele fala para olharmos para Ele.
Márcio, Ele fala no salmo 27, para entregarmos o nosso caminho a Ele, Ele vai cuidar de todas as áreas da nossa vida. Ele sempre nos adverte do perigo. Ele falou também que no mundo teriamos aflições, mas era para termos bom ânimo que venceriamos,é só confiar nEle.
Márcio Ele de ama e o seu amor é tão por ti.
ATENA
ResponderExcluirApesar de ter tido muitas experiências negativas com a religião, não posso cometer a injustiça de jogar o “bebê junto com a água suja”, ou seja, me arrependo de muitas coisas que fiz e de outras tantas que deixei de fazer por causa da religião, mas se pudesse voltar atrás teria tidos as mesmas experiências, sabe por quê?
Porque se hoje eu posso falar com propriedade que a religião não passa de ilusão, é graças, justamente, a minha experiência no passado com a mesma.
Além do mais, tenho uma visão mais ampla da vida, pois vivi os dois lados da mesma moeda: religioso e místico, e anti-religião e ceticismo.
Hoje posso não ver com bons olhos, pois estou em outra fase, as experiências religiosas, mas antes, eu as via com outros olhos, pois todo religioso acha que não é religioso, e só da conta de que era, quando deixa de o ser.
Abraços
GUIOMAR
ResponderExcluirInteressante o seu comentário, dele eu cheguei a duas conclusões:
Primeiro: Deus entende o ser humano, mas o ser humano não entende a deus....por que será heim???
Engraçado que Deus possui características de um ser não existente, como invisibilidade, imaterial, espiritual, incompreensível, transcendental, inexplicável, infinito e etc...
Segundo: Os religiosos afirmam a existência de um Deus pessoal, por uma forte convicção e experiência interna também pessoal, mas que não se dá para comprovar com evidencias externas e concretas.
Ou seja, elas acreditam por que querem acreditar e não porque existem provas irrefutáveis e concretas em nossa realidade física.
Pensem comigo:
Não é necessário ter fé para acreditar na teoria da relatividade, pois ela é uma evidencia, mas já deus e o mundo espiritual é preciso fé....porque será???
MARIA
ResponderExcluirA paz do “sinhô” para você também.
Obrigado pela visita, porém, ficaria muito mais contente se você pelos desse o “trabalho” de ler o meu texto e comentasse o mesmo, do que viesse aqui fazer propagandas do seu blog.
Abraços
DUZINHO
ResponderExcluirO problema da religião é que a maior parte dos religiosos não vêem sua religião como símbolo e mito, antes mito e símbolo e a crença dos outros!
Você não gostou do que a ATENA disse?
Pois para mim, ela disse a mais pura verdade mesmo......não foi o próprio kierkegaard que dá há entender, na sua obra “temor e tremor”, que a fé induz ao pavor, porque além de não contar com o apoio da razão, não raro exige que se vá além dela e se abrace o absurdo e contraditório.
Ou seja, a fé é ilógica, irracional e absurda, portanto, o oposto da racionalidade.
Só que a ironia desses grandes pensadores cristãos é que os mesmos usaram e usam a razão para explicarem a fé, seja para dizer que ela tem lógica, ou, no caso de alguns, como Kierkegaard, que ela é inexplicável e “inintedida”. Rsrsrsrsrsrsrs
Vou lhe dar um exemplo, ou melhor, vou lhe fazer uma pergunta, para avaliarmos a questão da fé em deus, para vê até que ponto ela é racional:
Racionalmente é aceitável crer até que provem que não existe deus, ou não crer até que provem que ele existe???
Abraços
GRESDER
ResponderExcluirNão tenho mais tempo, preciso agora ir me arrumar para trabalhar, depois eu comento seu comentário.....
Brincadeirinha....rsrsrsrsrsrs
Mas falando serio agora, vou responder bem rapidinho o seu comentário, pois preciso mesmo me arrumar para ir trabalhar, tinha quer ir no bar do DUZINHO, mas nem vai dá.....
Primeiramente, este blog é um blog religioso, mesmo sendo anti-religioso, então não dá para falar de futebol, sexo, jogos ou paisagem, apesar de me esforça para às vezes trazer um texto com um teor diferente do propósito deste blog, que se diga de passagem, não era no inicio para escrever contra a religião, mas a favor, só que o blog tomou rumos diferentes do planejado no inicio.
(Este blog entrou para historia da blogosfera, como primeiro blog real em que os seus autores foram sendo transformados em tempo real. Rsrsrsrsrs)
Então não sou tão doente assim pela religião, como se pode deduzir com razão e lógica.
Mas em parte você tem razão, quando diz que o tema é importante para mim, pois como eu disse uma vez, em uma postagem antiga minha, eu não faço filosofia por simples diversão e prazer, mas antes para correr risco, para questionar minhas próprias crenças e valores.
Agora você acertou na “mosca”, pois geralmente os religiosos não pensam nas questões racionais que levantamos, por medo de perderem suas fé, pois a crença anda lado a lado com o medo, que por sua vez é irmão gêmeo do desejo, pois o desejo é um dispositivo dos nossos mecanismos de defensas, para lidarmos com o medo.
Por exemplo: O religioso tem medo do mundo que é contingencial, sente insegurança diante da vida que é ariscada, então logo ele deseja através de sua imaginação um deus super protetor que irá lhe proteger neste mesmo mundo inseguro.
Agora eu tenho que discordar neste ponto de você, onde você diz que “É triste acordar e não crer mais em um deus pessoal para nós orarmos”.
Minha resposta: será que é mesmo GRESDER??? Ou não será que é libertador???
Claro que com a liberdade, vem a responsabilidade, que por sua vez trás angustia, que por sua vez, trás um pouco de insegurança, mas como é bom, acordar de manhã e se preocupar em só viver a vida, sem a expectativa ilusória de salvação ou condenação eterna, sem um deus com seu super olho a nos seguir 24 horas por dia, você não acha???
Aos demais comentáristas e comentários, depois eu respondo, pois agora tenho que ir trabalhar. (ala hubner. rsrsrsrsrs)
ResponderExcluirMarcito:
ResponderExcluirVamos ver se estamos usando a mesma semântica. Eu sou contra religiões no sentido de organizações, cultos, etc. criados pelo homem e não no sentido de religare (ao Criador).
Eu não sou uma pessoa religiosa porque não sigo nenhuma religião, no entanto busco o conhecimento espiritual, que é totalmente diferente de religião formal.
Com o conhecimento que já consegui até agora considero a crença num Criador não racional e aí concordo com os que assim se manifestaram. Aprendi que a Fonte não se pensa, conhece ou raciocina-se a respeito. Está totalmente fora dos parcos limites do nosso cérebro e não é com o mental que nós a encontraremos e sim com o sentimento.
Eu sei que existem pessoas cultas e inteligentíssimas e que são religiosas e creem no que diz a bíblia, mas reitero que não estão pensando no sentido de refletir e se dar conta das incongruências que vocês céticos, agnósticos ou ateus tão bem apontam.
Ficou mais claro, meu amigo?
MARCIO,
ResponderExcluirQuando somos bebês é como se a nossa mente fosse uma folha em branco. Cabem aos nossos pais, familiares e demais pessoas ao nosso redor EDITAR tudo o que será "escrito" nesta folha em branco.
Imagine uma coisa..
Será que já nascemos com medo de barata..ratos..e outros insetos anti-higiênicos?
Na verdade, não é a dimensão do inseto e/ou animal que nos provoca pânico..mas a dimensão que criamos destes bichos em nossa mente.
Mas com certeza, esta dimensão aterrorizante foi EDITADA e gravada em nossa mente, devido à alguma cena vista por nós mesmos..como no caso, em que a mãe ou pai deu um teatro escandaloso ao ver um destes pobres seres entrando em casa.
Na verdade..todo este processo de des-religiosamento nem precisaria existir..se lá no início tudo fosse editado em nossa mente.
O que nos incomoda nem é dimensão da presença de deus..ou a dimensão da ilusão alienadora das pessoas...mas o que nos incomoda..é a DIMENSÃO que criamos em nossa mente de tudo isso.
E um conflito..gera outros conflitos...
Parabéns pela relevante a pesquisa.
Abraços amigo!
Marcinho,
ResponderExcluirSe nós tívessemos a compreensão exata de Deus, seriamos iguais a Ele, mas temos a revelação suficiente para caminharmos com Ele.
Quanto as suas características, elas são próprias da sua divindade, mas em nada nos torna separados dEle. A não ser que assim, o queiramos.
Para mim e para milhares de pessoas, Ele não é uma realidade apenas interna, porque Ele se exterioriza através de nós mesmos, quando vivenciamos Ele. Por outro lado podemos experienciar atuações externas dEle. Disso eu não tenho dúvidas.
A teoria da relatividad: O que é terreno é terreno, não precisa de olhos espirituais. Temos um espírito, que é a nossa faculdade de nos comunicarmos com o mundo espiritual.
Te amo Marcio. Beijão.
Atena,
ResponderExcluirRecebi o recado. Entendi, e respeito sua visão e concordo com parte dela plenamente.
Beijo. Está no nome do meu filho, mas é Guiomar. N sei porque a troca rsrs
EDUARDO WILIAN
ResponderExcluirFalou e disse.........maturidade não cai do céu no nosso colo, há uma longa caminhada até chegar lá.......acho mesmo ser sempre o equilíbrio a maior de todas as virtudes.
Agora em relação a retornar um dia algum tipo de crença, não acho viável, visto todas as crenças limitarem nossos pensamentos.
Abraços
ALAN
ResponderExcluirTriste mesmo é viver na ilusão, o dês-religiosamento propõe uma desilusão que no começo pode ser lenta, difícil e dolorosa, mas com o tempo é mesmo o melhor caminho para se viver, pois nos mostra a vida tal como ela é, e não como desejaríamos ou imaginamos que fosse.
Abraços
IGREJA BATISTA (Qual é o seu nome??)
ResponderExcluirEu sei, eu sei, que todas as religiões são religiões, menos a sua, pois a sua, só a sua, que é revelada e dada por “deus”, não é mesmo???
É lógico que quando olhamos para a vida tal como ela é, nós entramos em choque com a realidade nua e crua, e por isso, muitos religiosos como você, preferem fechar os olhos para esta realidade, e confiar no amiguinho imaginável que ele vai nos proteger e cuidar de nós.
Abraços
ATENA
ResponderExcluirSua frase que eu faço questão de copiar e colar aqui: “Com o conhecimento que já consegui até agora considero a crença num Criador não racional e aí concordo com os que assim se manifestaram. Aprendi que a Fonte não se pensa, conhece ou raciocina-se a respeito. Está totalmente fora dos parcos limites do nosso cérebro e não é com o mental que nós a encontraremos e sim com o sentimento”.
Minha resposta: Isso não seria desonestidade intelectual? Um ser que nós não podemos pensar, conhecer ou raciocinar a respeito (como você mesmo disse), como podemos dizer que ainda sim existe??
Por causa do sentimento???
(desculpe a comparação) Se pessoas afirmarem que existem espíritos dos dinossauros andando pela terra, mais não podem provar com provas concretas, e nem com argumentos racionais, mas apenas porque elas SENTEM esses mesmos espíritos, nós deveríamos acreditar, mesmo que para isto tivéssemos que anular nosso intelecto???
(Você acreditaria?)
ATENA, se nós céticos dizemos que não acreditamos em deus, (repare que eu disse “não acreditar”, que é diferente de dizer “não existe”) estamos sendo honestos com a compreensão que temos, sei que é pequena e limitada, tudo bem, porém, é a que temos, portanto, não devemos acreditar em algo que não se pode explicar, entender e nem muitos menos provar empiricamente que existe.
Para você pensar:
A inexistência de provas de Deus (ou fonte como você mesmo diz), não é a prova da inexistência de Deus??
Mais uma coisa:
(esta pergunta eu fiz para o DUZINHO, mas como ele não me respondeu, eu passo a você. Rsrsrsrs)
Racionalmente é aceitável crer até que provem que não existe deus, ou não crer até que provem que ele existe???
Aguardo suas respostas as minhas indagações.......(e não adianta pular algumas para responder outras...estarei de olho em você. Rsrsrsrss)
Abraços
PAULINHA
ResponderExcluirParabéns pelo seu importantíssimo e esclarecedor comentário!
(Eu iria fazer perguntas a você, mas quando li o seu comentário...infelizmente não há o que perguntar e nem discordar. Rsrsrsrsrs)
De fato é verdade....se nós pegássemos uma criança, e desde pequena lhe omitíssemos a palavra “Deus” de sua cabecinha, e ainda lhe ensinássemos que tudo veio, por exemplo, da teoria da evolução, com toda certeza ela não acreditaria, se mais tarde viéssemos falar de “Deus” para ela, portanto, a crença como os valores não nascem em nós, são herdados do meio em que vivemos.
GUIOMAR
ResponderExcluirSua fala: “Se nós tívessemos a compreensão exata de Deus, seriamos iguais a Ele, mas temos a revelação suficiente para caminharmos com Ele”.
Minha resposta: De qual revelação você está a falar????
Sua fala: “Quanto as suas características, elas são próprias da sua divindade, mas em nada nos torna separados dEle. A não ser que assim, o queiramos.”
Minha resposta: Quer dizer que “invisibilidade, imaterial, espiritual, incompreensível, transcendental, inexplicável” são características de Deus???
Faltou apenas nesta lista as características de “INEXISTENTE”.......srsrsrsrss
Pois um “ser” que não se pode ver, compreender e pegar, para quê precisa ainda existir??
Quer dizer que mesmo que nós não vemos, compreendemos e não pegamos em deus, mesmo assim ele existe??? Então todas as esquisitices (como ET,s, fadas, duendes, monstros, fantasmas e etc.) que muitos “loucos” acreditam que existe, mesmo sem provas, também é justificável, haja vista, essas esquisitices, apesar de não serem provadas, as pessoas que acreditam terem firmes convicções que elas existam???
Sua fala: “A teoria da relatividad: O que é terreno é terreno, não precisa de olhos espirituais. Temos um espírito, que é a nossa faculdade de nos comunicarmos com o mundo espiritual.”
Minha resposta: Temos um espírito??? Como você pode afirmar isto, ou através de quê você pode afirmar ou provar isto????
Abraços
Marcinho do meu coração, olhar esta foto tua com este bebê gostoso e pensar no que tu escreves... As vezes faço isto.
ResponderExcluirDeus se revela pelas coisas criadas, pela palavra,(Bíblia) e diretamente ao meu coração. A bíblia só tem sentido para mim quando ela fala ao meu coração através da leitura dela.
Aliás tem muitos escritores que me tocam a alma, embora eu não os conheça e até acredito que exisitiram e que foram eles mesmo que escreveram.
Tu sentes um montão de coisas que não podes explicar... Imagina se tua mulher duvidasse que tu realmente a amas, mesmo que tu tentasses provar com ações, ela não acreditasse mais no teu amor?
Será que a ciência te ajudaria provar teu sentimento e te ajudaria nesta batalha?
Com meu corpo corruptível, como já falei, eu não posso ver Deus, mas além terra estaremos com Ele e O veremos como Ele é.
Agora, como já disse me comunico com o Espírito, através do meu espírito.
Nosso corpo é apenas uma casa, não é certo? O que nos leva a agir, a sentir, pensar, etc? Você já viu? A ciência vai mostrar um crânio e milhares de outros aparatos e sabemos que eles funcionam conforme a ciência diz. Por que? Eu não tenho outra explicação para tudo isto. Embora eu não veja o comando deles, mas acredito que eles comandam...
Marcinho, se tu decidires, vais ter experiências com Deus que não vão te decepcionar. Tem que ser tu e Ele, sem interferências.
Beijão.
Marcito:
ResponderExcluirAff. Você dá um trabalho...rsrsrs
Intelecto, razão, raciocínio, pensamentos ... Todos fruto do mental que está sujeito a:
- conteúdos inconscientes (cada bixo raro, que salve-se quem puder),
- consciente e inconsciente coletivo, (mais lixo)
- condicionamentos que vem desde a infância,
- crenças as mais diversas e que não são nossas, foram transmitidas,
- pré-julgamentos e pré-conceitos,
- conhecimento adquirido de outros humanos que também estão sujeitos aos mesmos limites, etc. e etc.
Me diga: o quão confiável é o mental? Contaminado por toda sorte de lixo?
O mental pode estar certo algumas vezes, mas em outras, totalmente enganado. Agora, os sentimentos, estes não mentem jamais. Com seu mental você pode até analisar um sentimento e ACHAR que ele está errado, mas no fundo você sempre sabe a verdade sobre seus sentimentos.
Provas, como o cético quer, é uma demanda do mental e não prova nada às vezes, pois o requerente da prova pode ou não aceitá-la devido às limitações de seu próprio mental. Ex: o planeta inteiro, ou quase, assistiu a chegada do homem na Lua, no entanto ainda existem pessoas que dizem ser mentira. Você encontra, inclusive, “provas” na internet que é tudo uma farsa dos americanos. E aí?
Quem está com a verdadeira prova? O que é verdadeiro? Existe verdade absoluta? Aonde? Ninguém sabe estas respostas, mas poderemos sempre reconhecer a verdade de nossos sentimentos (não confundir com emoções).
Entendeu? Por isso sentimentos são 100% mais confiáveis do que pensamentos ou intelecto.
Quanto à última pergunta: como a razão não é parâmetro 100% confiável, acreditar ou não no Criador torna-se uma questão de procurar conhecê-lo através do sentimento. Ou não procurar também. Cada um sabe onde lhe aperta o sapato e o Criador não está nem um pouco preocupado se você acredita nele ou não.
Ufa, cansei a minha beleza! rsrs
Marcinho,
ResponderExcluirIsso..isso..isso..!!!
Hoje sou uma ótima debatedora...mas o "problema" é que aprendi a escapar dos teus questionamentos prolixos..rs ..
Não dou mais espaço..rs
Beijão querido. O teu complemento ao meu comentário ficou ótimo!
GUIOMAR
ResponderExcluirMas o que tem haver meu filho com o que eu escrevo?
Não entendi......poderia explicar melhor????
Você disse que deus se revela pelas coisas criadas, mas, no entanto, com o surgimento da teoria da evolução, essa tese de que foi deus quem tudo criou, passou a ser questionada, até porque, se foi deus quem criou o universo, de onde deus veio......do nada???
Outra coisa, deus supostamente criou toda essa imensidão, possivelmente infinita, de universo, para somente gerar vida aqui na terra, isto não seria uma falta imensa de sabedoria??? (claro, partido da premissa de sua existência)
Já na suposta revelação deus na bíblia, isto também pode ser facilmente contestada, pois se realmente deus se revelou na bíblia, nós temos um problema:
O deus “revelado” no velho testamento é incompatível com a “revelação” em Jesus, pois enquanto o deus do velho testamento era sanguinário, “mandando” os hebreus matarem todos os seus inimigos, não perdoando ninguém, inclusive até idosos e crianças, Jesus aparece e diz para nós perdoarmos e amarmos nossos inimigos como a nós mesmos, porque – disse ele – “o meu pai que estás no céu faz chover e levantar o sol sobre injustos e justos.
Já em relação a revelação de deus recebida em seu coração, não prova nada, assim como o estuprador (esqueci o seu nome agora) que disse que estuprou uma criança porque deus tinha mandado em seu coração, ele a estuprar....o que eu quero dizer é que uma forte, por mais forte que seja, convicção interna de algo, não prova que seja verdadeiro ou real externamente.
A diferença gritante entre o meu amor pela minha esposa e o “amor” de deus por você, é que embora o amor seja um sentimento que não dê para provar, pelos menos a pessoa (no caso eu) que diz amar existe, já deus.....
Outra coisa, ele pode até existir, mas quem garante que ele realmente nos ame???
Derrepente e se deus for um grande sádico que esta se divertido de nossas desgraças???
Uma ultima questão para fazer você pensar GUIOMAR:
(espero que você responda TODAS as minhas questões que levantei, não adianta fugir tá? Rsrsrsrsrsr)
Se o que somos está contido em nossa alma, sendo o nosso corpo apenas uma vestimenta, porque então, quando a pessoa bate a cabeça e sofre traumatismo, ela pode perder a memória e até mudar sua personalidade???
Abraços
ATENA
ResponderExcluirDesculpe pelo trabalho que dou para você e para as outras pessoas com as minhas indagações, mas é que eu sou por natureza um questionador pensante. Rsrsrsrsrsrs
Muito bom seu comentário, digno de uma psicóloga. Hehehehehehe
Já que não dá para confiar no intelecto, e temos que confiar no sentimento, me diz ai:
As crianças por serem seres geralmente ingênuos, acreditam no papai Noel e em todos os contos de fadas, e se SENTEM feliz por isso, quer dizer que isso provar que exista mesmo???
Foi mais ou menos a questão que levantei para GUIOMAR, que um estuprador SENTIU que deus lhe mandará estuprar uma criança, esse sentimento torna verdadeiro e real seu ato???
ATENA, eu concordo totalmente contigo quando diz o que disse sobre o mental e suas influencias, porém, em tudo que fazemos procuramos ser lógicos, (e, isto já é uma lógica. Rsrsrsrs), portanto, queiramos ou não, mesmo sendo limitado na razão, o mapa que nos direcionar nossas vidas chama-se RAZÃO e não sentimentos.
Por exemplo:
Você seria a favor de um prisioneiro ser torturado??
Claro que não, não é mesmo....nossos sentimentos de bondade não permitiram tal ato de crueldade.
Mas, e se for para salvar 100 crianças da morte??
Ai sim, não é mesmo??? Mesmo que isso seja contra nosso sentimento de não matar alguém, porém, racionalmente é o melhor a se fazer.
Inclusive, para você ter chegado a conclusão de que os sentimentos são mais confiáveis do que a própria razão, você usou o quê, para PENSAR nisto???
Oras, ATENA, a razão é sempre o que prevalece, seja quando decidimos ser guiado por ela, ou mesmo quando decidimos não sermos guiado por ela, pois para toda ação é preciso antes o pensar.
Quem age sem pensar ou não pensa no que esta fazendo é no mínimo louco e deve ser internado no manicômio...sem ofensas tá?? Rsrsrsrsrs
Abraços
Marcinho,
ResponderExcluirTeu filho não tem nada com o que tu escreves, mas olhando os dois, nunca imaginaria que você tivese questionamentos tão sérios. Coisa da minha cabeça... rsrsrs
Você acha que fujo de algum questão? Não fujo, nem sempre consigo um racíocinio... Você sabe o problema que tenho na cabeça né? Já citei na confraria.
1 - A evolução não contraria em nada a existência de Deus. Eu não sei quais as provas da teoria da evolução. Não vou jamais descartá-la, mas sou criacionista.
Se Deus tivesse explicação, não seria Deus. Ele não teve príncipio e não terá fim. Nós humanos, na nossa limitação, não podendo compreender isto preferimos então, descartar.
2 - Poxa Marcinho, acho que afirmar isto é procurar pôr Deus como réu, de qualquer modo, num tribunal. Gente! Que mundo lindo, abundante, espaçoso, quanto à ser explorado, descoberto, desfrutado. Meu amigo, acho que nós nos acostumamos a desigualdade social e só nos conformamos se não tem sobras. Veja as casinhas que o governo constrói. rsrsrs
3 - Realmente o Deus do VT me deixa com mil interrogações. Por outro lado, perebo que Ele tentou de diversas formas levar o homem a viver uma vida sensata, de paz, etc., até a vinda de Jesus que levou sobre Si os nossos pecados para que encontrássemo uma vida abundante. O que não siginifica sem dores.
4 - Peraí amigo. Sabemos bem discernir o que é um psicopata dizendo ter uma revelação de Deus ou mesmo outra pessoa qualquer que diga algo que não tenha coerência com o amor de Deus e os seus mandamentos. O reultado das convicções fortes, vão declarar por si da onde procederam.
5 - Eu também, como você, já pensei muitas vezes, que Deus poderia ser exatamente, um grande sádico se divertindo conosco. No entanto, vendo a história da humanidade, como o homem vem destruindo o mundo lindo em que vivemos, como o ódio domina monstruosamente o coração de muitos, eu não tenho dúvidas que o verdadeiro mal da terra é o próprio homem quando ele escolhe destruir. Deus criou o mundo e disse ao homem para sujeitá-lo a si. No entanto, querido, mais que isto é o fato de que eu O tenho tão presente, já vivi tantas intervenções sobrenaturais dEle na minha vida e de tantas outras pessoas que conheço, que não tenho dúvidas que Ele nos ama. Sei também que a "nossa leve e momentânea tribulação, produz eterno peso de glória". Sim! leve diante do que vamos desfrutar na eternidade.
6- A pessoa pode perder a memória e mudar a personalidade, mas isto não impede que o espírito dela continue a se comunicar com o Espírito de Deus. Você reforça a teoria de que o espírito é a faculdade que temos de nos comunicar com o mundo espiritual. Interessante que nem mesmo os loucos erram o caminho. E disto eu não tenho dúvidas, pois trabalhei com muitos que vítimas do vício de drogas, ficaram loucos, mas nunca esqueciam de Jesus, mesmo segundo a compreensão deles.
Beijos meu amigão.
Bom, foi você que pediu......
ResponderExcluirUma característica que observo bastante em pessoas que tem opiniões muito sedimentadas é distorcer os argumentos do outro. Assim fica mais fácil contrargumentar, pois sempre haverá mais um contrargumento para acrescentar. E isso vai ad infinitum.
“As crianças por serem seres geralmente ingênuos, acreditam no papai Noel e em todos os contos de fadas, e se SENTEM feliz por isso, quer dizer que isso provar que exista mesmo???”
Aqui você não está usando o raciocínio lógico. Está confundindo alhos com bugalhos.
Eu falei em sentir o Criador, não falei que tudo o que se sente existe.
“Foi mais ou menos a questão que levantei para GUIOMAR, que um estuprador SENTIU que deus lhe mandará estuprar uma criança, esse sentimento torna verdadeiro e real seu ato???”
Um estuprador não “sente” que deus lhe mandou, ele pode: imaginar, delirar, ouvir ou pensar que deus lhe deu tal ordem.
“o mapa que nos direcionar nossas vidas chama-se RAZÃO e não sentimentos.”
A maior parte da humanidade é comandada pelas emoções (não sentimentos) e poucos, pela razão. Não vou explicar isto porque dá um livro.
“para toda ação é preciso antes o pensar.”
Nem toda ação é precedida pelo pensamento (racional), grande parte é pelas emoções e boa parte pela imaginação (pensamento criativo).
Aff. rsrsrs
"Racionalmente é aceitável crer até que provem que não existe deus, ou não crer até que provem que ele existe???"
ResponderExcluirmarcio, essa tua pergunta não tem lógica nenhuma.
a existência de um "criador" não é algo irracional. existir uma entidade ou uma causa para o universo não é nada irracional, é bem lógica. lembre-se que as primeiras questões da filosfia são: Quem somos, de onde viemos, para onde iremos?
agora, acreditar no deus construído pelas religiões, é sim irracional, mas é como disse Athena, sentimental e que traz sentido à vida de quem crê.
para quem crê, a crença é racional e não adianta tu ficar falando o contrário, pois essa compreensão que nós chegamos não é para todos, assim como a fé não é de todos.
deixa de papo e vai lá tomar uns gorós no meu botequim...heeeee
GUIOMAR
ResponderExcluirOs questionamentos são angustiantes e fazem parte de nossa humanidade.
1-Se deus não teve inicio, isto não encerra a questão, pois o mesmo argumento se pode usar para dizer que o universo não teve inicio mas sempre existiu, vindo depois as transformações que são chamadas de evolução.
2-Na questão de pormos deus no tribunal, não vou falar sobre isto agora, pois isto vou abordar em futuro poster. Rsrsrsrs
3-O deus do velho testamento não passa da imagem projetada do homem daquela epoca, daí ele ser barbaro e sanguinario, coisas do espirito daquela epoca.
Se o veho testamento fosse escrito hoje, com toda certeza o deus barbaro e sanguinario sairia de cena, para dar lugar a um deus humanitario e amoroso.
4-O que esta em questão aqui, não é a atitude de amor ou violencia, mas sim a convicção forte de que deus mandou, ou seja, se é incoerente acreditar em um estuprador que diz fazer as coisas que fazem por uma convicção interior de deus, também o é, a convicção interior de que deus existe.
5-Por algum momento você já pensou ou questionou a hipotese de não haver eternidade depois da morte?
6-Aqui você não entendeu minha colocação, que era a seguinte:
Se a crença cristã diz que nossa personalidade, lembrança, inteligencia e sentimentos vem da alma, e se é comprovado cientificamente que quando a pessoa bate com a cabeça sofrendo traumatismo, ele pode perder sua memoria, e até mudar sua personalidade, segue-se que:
Ou não temos alma, ou que nossa alma não é tão importante assim......entendeu????
Abraços
ATENA
ResponderExcluirVocê esta certa que o debate entre opiniões diferentes é praticamente infinito, todavia, podemos por um momento rejeitar a opinião do outro, por todos nós termos pré-conceitos que são pós-conceitos também, mas depois, que todos nós vamos ficar remoendo as ideias de outrem, isto vamos, e por isso, é tão significativo os debates, pois todo nós temos pontos de vistas que são vistas de varios pontos, que por sua vez são sentidos e pensados de varias formas.
A questão principal é que mesmo que venhamos SENTIR o “criador” isto de maneira alguma legitima sua real existencia no mundo, pois a grande maioria das pessoas acreditam na existencia de deus, porque querem acreditar, ou seja, já de antemão determinam que venham sentir o “criador”.
Se por um lado o cetico pode “bloquear” o sentir o criador, por outro, o mistico ou religioso com toda certeza estará inclinado e aberto a sentir, portanto não existe intenção ou sentimento também igualmente puros sem nenhuma influencia.
Abraços
DUZINHO
ResponderExcluirComo não???
A inexistencia de provas não são provas da inexistencia de deus???
Para se crer em deus é preciso mais do que razão, é preciso fé, mas agora, para não crer, não é necessario ter fé, mas apenas se usar a razão.
Na minha pergunta que fiz a você, o sentido dela é totalmente racional e logico, pois estava querendo dizer que:
O mais racional e logico é não crer até que provem que determinada crença exista, e não acrediar até que provem que ela não exista, pois até é possivel provar algo que realmente exista mas que ainda não se provou, mas agora, provar que não existe algo que realmente não existe é impossivel, ilogico e irracional, portanto, a razão sempre é preferivel a não crença em deus, mas a fé, sempre é o oposto da mesma.
Marcinho,
ResponderExcluir1 - O universo não é Deus, não é um ser pensante.
2 - Quanto ao Deus do AT não tenho cacife para falar sobre Ele. Históriadores erram, podem ter interpretações próprias...No entanto, continuo pesquisando e buscando entender o que nos foi transmitido. O AT é rico, tem muito a nos dizer.
3 - Aí depende da sua concepção sobre Deus.
4 - Já questionei sim, muitas vezes, mas nenhum argumento foi mais forte do que o crédito que dou aos ensinamentos de Jesus e de muitos escritores bíblico, também da convicçao inabalável que tenho no meu coração, e da presença de Deus tão real na minha vida.
Além de tudo isto, as profecias escatológicas estão se cumprindo. Quem tem olhos veja e ouvidos ouça.
5 - Eu entendi claramente. Só que eu te falei não de cérebro e sim de espírito, e este não pode ser alterado por pancadas externas.
Querido, não fico angustiada com os questionamentos, até mesmo porque já tive tantos deles esclarecidos. Fico angustiada com a apostasia. Principalmente quanto a procedência dos motivos.
Um beijão para você.
Não sou des religioso nem olho para quintal de visinhos. Sempre estive do outro lado assim que aprendi a ler e interpretar textos. A começar; A minha realidade sempre foi compatível com minha descrença. Nunca fui devoto e minha fé é clara e transparente. Não sou carneiro nem bode e nada além do meu EU determina minha existência e ela, minha existência,nunca passou por este tipo de crises. Eu cheguei a esta fase sem acreditar que religião alguma ou seus deuses sejam verdadeiros.
ResponderExcluirSem acinte.
Abraços.
23 de novembro de 2010 08:23
Almirando,
ResponderExcluirGostei da sua sinceridade.
Eu acredito realmente que a nossa realidade é compatível sempre com aquilo que cremos ou que esta realidade nos fará fortes para esta vida tão cheia, também, de dissabores. No caso, você crer que não existe "deuses". rsrs
Abraço.
Perdão! errei seu nome Altamirando.
ResponderExcluirGuiomar Barba, obrigado.
ResponderExcluirCom todas as letras. "Não acredito em Deuses".
Não acredito no Deus de Manitú, no Jainista, no Maniteísta, no Budista, no Confucionista, no Judáico, no Maometano, no Cristão nem em nenhum. Todos foram criados por sociedades que temiam o desconhecido e nenhum se sustenta quando esta sociedade se acultura.Nós fazemos nosso céu ou nosso inferno aqui e agora. O que acontece após a morte é uma incógnita que ninguém voltou para demonstrar.
Abraços.