Por: Marcio Alves
Sem dúvida, umas das maneiras mais profundas que temos, para nos relacionar com Deus, é a oração.
Já dizia um poeta que: “A oração é o respirar da alma”, logo se deixamos de orar, nossa alma vai definhando.
Perdemos a sensibilidade do Espírito de Deus, não passamos de mortos-vivos.
Alguém já disse que; Aqueles que não lêem, não têm vantagem nenhuma sobre os analfabetos. Parafraseando esta frase, podemos dizer que; A pessoa que não ora, não leva vantagem sobre os ateus.
Porque vive indiferente a Deus.De que adianta crermos na existência de Deus, se não o buscamos?
Qual a diferença de uma pessoa que crer em Deus, mas não o busca, para uma pessoa ateia? Nenhuma! Os dois vivem como se Deus não existisse.
Agora, junto á oração, existe um outro conceito indispensável, a saber; a Fé.
Fé e oração estão tão intensamente ligadas , que podemos afirmar que são irmãs gêmeas. Portanto uma pessoa que ora, já pressupõe-se que ela tenha fé. Como poderá orar à Deus, sem fé? Se ora é porque tem fé, e se tem fé é porque ora.
O apóstolo Tiago diz que; a fé sem as obras é morta, logo uma demonstração concreta da fé, é a oração. Por isso, toda oração por mais simples que seja e desacreditada, é uma oração da fé.
Muitos acreditam que as pessoas não recebem bênçãos de Deus por que não oram, e se orou e continuou não recebendo, e porque o fez sem fé. Simples não é? Não, não é tão simples assim.
Como disse e volto a frisar: “Toda oração é um ato de fé.”
Mas se a oração esta ligada automaticamente a fé, por que muitos oram e não recebem o que pediram?
Acredito que isso aconteça, porque o conceito mais popular de oração da fé, está equivocado.
No senso comum evangélico, a oração da fé, é um instrumento que “move o braço de Deus”. Que impulsiona Deus, a fazer o que desejamos.
Digamos que, Deus esteja lá no seu altíssimo trono, estático, frio e indiferente à raça humana, então o crente tem que orar para ver se mexe com Deus, cutucando-o com a fé.
É como dizer, que a oração da fé, é uma imensa vara que bate na árvore (Deus), até cair o fruto (benção) que queremos.
Este conceito transforma Deus, em um mero ídolo, que esta esperando ser agradado e convencido a abençoar. Uma força que temos que manipular a nosso favor. Isto eu chamo de feitiçaria evangélica, pois manipulação de poderes é coisa de feiticeiro. O pior é que, essa é exatamente a idéia, que a maioria das pessoas nutrem de Deus.
Exemplificando é mais ou menos assim: “Clássico entre São Paulo e Corinthians. Deus esta lá em seu trono assistindo. O São Paulo faz um gol, ai os Corintianos começam a roer unhas e orar para que Deus vire o placar. Deus atende, e o Corinthians vira o jogo, mas o São paulinos também oram e Deus fica numa situação complicada, Pra quem Ele dá a vitória? Conclusão; é por isso que tem esses placares, 1 x 0, 2 x 1, 3 x 2, 4 x 3. Porque na medida que as pessoas vão orando com mais fé e em número maior, Deus vai atendendo.
Achou este exemplo ridículo? Um imenso absurdo?
Então por que as pessoas oram pedindo emprego?
E se tiver apenas uma vaga para dois concorrentes?
E se os dois concorrentes forem crentes?
Deus vai dar para o que orar com mais fé?
Ou vai dar para o que tiver mais intercessores?
Digamos que concorrendo a uma vaga de emprego, tenha dois crentes, um da assembléia e outro da mundial. O assembleiano tem 10 intercessores, o da Mundial conseguiu mobilizar uns 230 para oração. Já era o assembleiano. O pior é quando o crente “A” arruma 50 intercessores sem fé, ai o outro que é o “B”, conseguiu apenas 4, mas 4 de fé, já era, o emprego é do B, porque vale mais um, com pouco intercessores que tenham fé, do que um, com muitos intercessores sem fé.
Este conceito é sem lógica, não possui coerência bíblica, é pior, não possui amor nenhum.
Como posso acreditar que se eu orar, Deus vai me dar um emprego, casa, carro ou celular, enquanto tem milhões passando fome, sem ter o que comer? É porque eu orei com fé, e os milhões não? Quer dizer que Deus é funcional? Precisa de um empurrãozinho nosso para agir? Então Ele (Deus) é débil no seu amor? Dá emprego para o crente, porque orou, mas deixa outras bilhões á própria sorte, porque não oraram?
Passamos a outro exemplo, só que agora muito mais grave, pois vejamos:
Uma mãe nos corredores de um hospital, desesperada, com um filho na u.t.i. O médico vem até ela e diz que o seu filho vai morrer. Então ela sai do hospital e se dirigi até á uma igreja, lá ela bombardeia o céu com muita oração. E Deus fica olhando, inerte, dizendo: “Se orar com mais fé, eu salvo a criança, ou se arrumar muitos intercessores, eu cedo, e dou a cura.”
É claro que acredito que Deus cura, mas acreditar que Deus curou porque se orou com mais fé ou porque orou muito, é desacreditar no Deus da graça. E por quê? Ora, se foi a força ou quantidade da oração que fez Deus agir, já não é mais graça, e sim mérito pessoal. Afinal, Deus fez porque orou. E se não tivesse orado? Deus deixaria de dar a cura, porque não houve oração? Esta imagem de Deus, não se parece com o homem? Afinal de contas nós somos assim, só ajudamos quem aos nossos olhos merece.
Concordo com um filósofo – o qual não recordo-me, o seu nome – que disse: “Rejeite qualquer conceito de um Deus, que seja menor que você”. Ou seja, um deus mesquinho, interesseiro que só ajuda os “seus filhos”, abrindo porta de emprego, ou salvando do perigo, para deixar o resto da humanidade sem socorros, é pior do que eu, pois mesmo eu sendo pecador, não tenho coragem de pedir qualquer bem material pra mim, enquanto tiver crianças morrendo sem ter o que comer, ou morrendo de câncer e AIDS.
Algumas implicações em acreditar que; a oração da fé move o braço de Deus:
1- Arrogância:
Este conceito gera nos corações, uma soberba tão grande, o de achar que nós temos o controle remoto – que é a oração da fé – que dirige Deus, ao nosso favor. Faz de Deus, um ser tão pequeno, que vive para servir os nossos caprichos. E do ser humano um arrogante que, se senti no direito de mandar em Deus. De dizer o que ele deve ou não fazer. E ainda nos transforma em diabo, pois toda busca de poder, é luciferiana na sua essência. Foi o Diabo, que primeiro buscou o poder de estar acima de Deus.
2- Rebeldia em forma de piedade:
Rebeldia porque a pessoa quer por que quer, que Deus de o que ela quer, o mais rápido que puder.
E em forma de piedade, pois transforma essa rebeldia em oração.
3- Paranóia:
Lembra do exemplo citado acima da mãe? Se ela acreditar realmente que, a sua oração tem o poder de decidir a vida de seu filho. E porventura, se o mesmo vier a falecer, como fica essa mãe? Ela vai se culpar pelo resto da vida, pensando que se tivesse orado com mais fé ou com mais determinação, seu filho não teria morrido. Isso é colocar sobre os ombros uma responsabilidade que não é nossa. Ninguém, absolutamente ninguém, nem o papa, pastor, apostolo, igreja ou religião controla Deus.
Concluo com uma ilustração do Rubem Alves, que acredito resumir e explicar este texto. Para poder entender melhor essa ilustração, tenha em mente que: 1- O galo, digamos somos nós, crentes. 2- O sol é um símbolo de Deus. 3- O cantar do galo, é a oração da fé.
Com isso em mente, leia e reflita nessa ilustração:
“Você conhece a estória do galo que cantava para fazer nascer o sol? Pois havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”. Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhos, disse: “Eu não disse?”. Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora. E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, que não cantasse. A partir desse dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.” (Autor: Rubem Alves)
Devemos cantar (orar) não para fazer o sol (Deus) nascer (operar) – porque ele nasce com ou sem nós cantarmos – mas porque ele já nasceu e morreu por nós. Deus já se agradou de nós em Cristo, portanto, não há sacrifícios, ofertas, campanhas a fazer! A oração da Fé é um tributo, reverência ao Deus de amor, bondade e justiça, que faz com que o seu sol e chuva venha sobre os bons e maus.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Sem dúvida, umas das maneiras mais profundas que temos, para nos relacionar com Deus, é a oração.
Já dizia um poeta que: “A oração é o respirar da alma”, logo se deixamos de orar, nossa alma vai definhando.
Perdemos a sensibilidade do Espírito de Deus, não passamos de mortos-vivos.
Alguém já disse que; Aqueles que não lêem, não têm vantagem nenhuma sobre os analfabetos. Parafraseando esta frase, podemos dizer que; A pessoa que não ora, não leva vantagem sobre os ateus.
Porque vive indiferente a Deus.De que adianta crermos na existência de Deus, se não o buscamos?
Qual a diferença de uma pessoa que crer em Deus, mas não o busca, para uma pessoa ateia? Nenhuma! Os dois vivem como se Deus não existisse.
Agora, junto á oração, existe um outro conceito indispensável, a saber; a Fé.
Fé e oração estão tão intensamente ligadas , que podemos afirmar que são irmãs gêmeas. Portanto uma pessoa que ora, já pressupõe-se que ela tenha fé. Como poderá orar à Deus, sem fé? Se ora é porque tem fé, e se tem fé é porque ora.
O apóstolo Tiago diz que; a fé sem as obras é morta, logo uma demonstração concreta da fé, é a oração. Por isso, toda oração por mais simples que seja e desacreditada, é uma oração da fé.
Muitos acreditam que as pessoas não recebem bênçãos de Deus por que não oram, e se orou e continuou não recebendo, e porque o fez sem fé. Simples não é? Não, não é tão simples assim.
Como disse e volto a frisar: “Toda oração é um ato de fé.”
Mas se a oração esta ligada automaticamente a fé, por que muitos oram e não recebem o que pediram?
Acredito que isso aconteça, porque o conceito mais popular de oração da fé, está equivocado.
No senso comum evangélico, a oração da fé, é um instrumento que “move o braço de Deus”. Que impulsiona Deus, a fazer o que desejamos.
Digamos que, Deus esteja lá no seu altíssimo trono, estático, frio e indiferente à raça humana, então o crente tem que orar para ver se mexe com Deus, cutucando-o com a fé.
É como dizer, que a oração da fé, é uma imensa vara que bate na árvore (Deus), até cair o fruto (benção) que queremos.
Este conceito transforma Deus, em um mero ídolo, que esta esperando ser agradado e convencido a abençoar. Uma força que temos que manipular a nosso favor. Isto eu chamo de feitiçaria evangélica, pois manipulação de poderes é coisa de feiticeiro. O pior é que, essa é exatamente a idéia, que a maioria das pessoas nutrem de Deus.
Exemplificando é mais ou menos assim: “Clássico entre São Paulo e Corinthians. Deus esta lá em seu trono assistindo. O São Paulo faz um gol, ai os Corintianos começam a roer unhas e orar para que Deus vire o placar. Deus atende, e o Corinthians vira o jogo, mas o São paulinos também oram e Deus fica numa situação complicada, Pra quem Ele dá a vitória? Conclusão; é por isso que tem esses placares, 1 x 0, 2 x 1, 3 x 2, 4 x 3. Porque na medida que as pessoas vão orando com mais fé e em número maior, Deus vai atendendo.
Achou este exemplo ridículo? Um imenso absurdo?
Então por que as pessoas oram pedindo emprego?
E se tiver apenas uma vaga para dois concorrentes?
E se os dois concorrentes forem crentes?
Deus vai dar para o que orar com mais fé?
Ou vai dar para o que tiver mais intercessores?
Digamos que concorrendo a uma vaga de emprego, tenha dois crentes, um da assembléia e outro da mundial. O assembleiano tem 10 intercessores, o da Mundial conseguiu mobilizar uns 230 para oração. Já era o assembleiano. O pior é quando o crente “A” arruma 50 intercessores sem fé, ai o outro que é o “B”, conseguiu apenas 4, mas 4 de fé, já era, o emprego é do B, porque vale mais um, com pouco intercessores que tenham fé, do que um, com muitos intercessores sem fé.
Este conceito é sem lógica, não possui coerência bíblica, é pior, não possui amor nenhum.
Como posso acreditar que se eu orar, Deus vai me dar um emprego, casa, carro ou celular, enquanto tem milhões passando fome, sem ter o que comer? É porque eu orei com fé, e os milhões não? Quer dizer que Deus é funcional? Precisa de um empurrãozinho nosso para agir? Então Ele (Deus) é débil no seu amor? Dá emprego para o crente, porque orou, mas deixa outras bilhões á própria sorte, porque não oraram?
Passamos a outro exemplo, só que agora muito mais grave, pois vejamos:
Uma mãe nos corredores de um hospital, desesperada, com um filho na u.t.i. O médico vem até ela e diz que o seu filho vai morrer. Então ela sai do hospital e se dirigi até á uma igreja, lá ela bombardeia o céu com muita oração. E Deus fica olhando, inerte, dizendo: “Se orar com mais fé, eu salvo a criança, ou se arrumar muitos intercessores, eu cedo, e dou a cura.”
É claro que acredito que Deus cura, mas acreditar que Deus curou porque se orou com mais fé ou porque orou muito, é desacreditar no Deus da graça. E por quê? Ora, se foi a força ou quantidade da oração que fez Deus agir, já não é mais graça, e sim mérito pessoal. Afinal, Deus fez porque orou. E se não tivesse orado? Deus deixaria de dar a cura, porque não houve oração? Esta imagem de Deus, não se parece com o homem? Afinal de contas nós somos assim, só ajudamos quem aos nossos olhos merece.
Concordo com um filósofo – o qual não recordo-me, o seu nome – que disse: “Rejeite qualquer conceito de um Deus, que seja menor que você”. Ou seja, um deus mesquinho, interesseiro que só ajuda os “seus filhos”, abrindo porta de emprego, ou salvando do perigo, para deixar o resto da humanidade sem socorros, é pior do que eu, pois mesmo eu sendo pecador, não tenho coragem de pedir qualquer bem material pra mim, enquanto tiver crianças morrendo sem ter o que comer, ou morrendo de câncer e AIDS.
Algumas implicações em acreditar que; a oração da fé move o braço de Deus:
1- Arrogância:
Este conceito gera nos corações, uma soberba tão grande, o de achar que nós temos o controle remoto – que é a oração da fé – que dirige Deus, ao nosso favor. Faz de Deus, um ser tão pequeno, que vive para servir os nossos caprichos. E do ser humano um arrogante que, se senti no direito de mandar em Deus. De dizer o que ele deve ou não fazer. E ainda nos transforma em diabo, pois toda busca de poder, é luciferiana na sua essência. Foi o Diabo, que primeiro buscou o poder de estar acima de Deus.
2- Rebeldia em forma de piedade:
Rebeldia porque a pessoa quer por que quer, que Deus de o que ela quer, o mais rápido que puder.
E em forma de piedade, pois transforma essa rebeldia em oração.
3- Paranóia:
Lembra do exemplo citado acima da mãe? Se ela acreditar realmente que, a sua oração tem o poder de decidir a vida de seu filho. E porventura, se o mesmo vier a falecer, como fica essa mãe? Ela vai se culpar pelo resto da vida, pensando que se tivesse orado com mais fé ou com mais determinação, seu filho não teria morrido. Isso é colocar sobre os ombros uma responsabilidade que não é nossa. Ninguém, absolutamente ninguém, nem o papa, pastor, apostolo, igreja ou religião controla Deus.
Concluo com uma ilustração do Rubem Alves, que acredito resumir e explicar este texto. Para poder entender melhor essa ilustração, tenha em mente que: 1- O galo, digamos somos nós, crentes. 2- O sol é um símbolo de Deus. 3- O cantar do galo, é a oração da fé.
Com isso em mente, leia e reflita nessa ilustração:
“Você conhece a estória do galo que cantava para fazer nascer o sol? Pois havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”. Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhos, disse: “Eu não disse?”. Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora. E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, que não cantasse. A partir desse dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.” (Autor: Rubem Alves)
Devemos cantar (orar) não para fazer o sol (Deus) nascer (operar) – porque ele nasce com ou sem nós cantarmos – mas porque ele já nasceu e morreu por nós. Deus já se agradou de nós em Cristo, portanto, não há sacrifícios, ofertas, campanhas a fazer! A oração da Fé é um tributo, reverência ao Deus de amor, bondade e justiça, que faz com que o seu sol e chuva venha sobre os bons e maus.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Parabéns, Márcio. Texto muito importante para uma fé coerente e equilibrada. Sugiro colocar um ponto de interrogação no título. Abração.
ResponderExcluirObrigado Rogério, pela sua ilustre participação, que serviu para enriquecer ainda mais este blog.
ResponderExcluirSeguindo sua dica, já coloquei um ponto de interrogação.......para que não surge dúvidas, e nem um desavisado, por causa do tema, queira distorcer o que originalmente foi minha idéia.
Um abração.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Muito obrigado Marcus Vinicius, pelo seu extraordinário comentário........pois é, essa é a nossa bandeira e o grande propósito desse blog......ir na contramão do sistema religioso “evangélico”, que encabresta e manipula, fazendo dos crentes meros fantoches e robozinhos, que mais estão preocupados em repetir conceitos engessados do que disposto a repensar-los.
ResponderExcluirVerdadeira é a frase do Martin Luther King Jr, que diz: “Todo cristão que aceita cegamente as opiniões da maioria e segue, por medo ou timidez, o caminho da conveniência ou da aprovação social torna-se mentalmente e espiritualmente num escravo”.
Um abração.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Muito Bom, escrito de maneira leve e bem humorada, provando que podemos combater o Evangelho falcificado sem brutalidade e sem violência, pois temos a mente de Cristo que disse "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração."
ResponderExcluirCaro Jair, não só podemos como devemos combater o falso evangelho, porém, sempre que tiver que confrontar, devemos fazer lho em amor e respeito para com as pessoas. Porque o grande propósito de confrontar uma pessoa, está em ajuda lá, abrindo os seus olhos para a realidade.
ResponderExcluirUm abraço.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Oi Márcio, tudo bem? Li seu texto e ele pipocou várias interrogações no meu cérebro pretensamente pensante como uma teia de aranha. Um fio puxando o outro...
ResponderExcluirSomente alguns pontos:
1 - Antes de mais nada, creio, devemos definir para que serve a oração. E qual oração. Não é novidade para quem pode ver que as orações dos crentes em geral são totalmente utilitarista. Faz de Deus um caixa eletrônico. Então, o que é orar?
2 - A fé é uma das mais poderosas armas do nosso espírito, ou alma, ou psiqué, seja lá como queiram chamar. Agora mesmo estou lendo uma matéria da revista Corpo e Mente sobre a comprovação científica de doentes que se curam apenas pela fé, independentemente da religião que professam.
Eu sei que isso soa bem herético para os mais ortodoxos, afinal, se a cura é recebida em nome de Jesus, é de Deus, mas se for obtida em nome, digamos, de Budha, é do diabo.
3 - Concordo inteiramente com você que esse tipo de oração que você cita é totalmente ilusória e faz de Deus um ser, como você disse, mesquinho, um ídolo, um deus menor que um homem.
4 - Como disse no item 2, estão comprovando cientificamente os benefícios da fé para o ser humano. Nossas teologias terão que mais cedo ou mais tarde, considerar todas as implicações da pesquisa.
Não vale simplificar: se é um crente evangélico que pede com fé e recebe, foi Deus que deu, se foi um padre "idólatra", ou um kardecista, ou um budista, ou qualquer outro, foi o diabo-enganador que realizou o milagre.
Perguntaram ao grande teólogo Paul Tillich se ele ainda orava muito e ele respondeu que ultimamente, só meditava.
Ás vezes, a melhor oração é o silêncio diante do Mistério.
Abraços calorosos
Amigo Eduardo Medeiros, entrando nessa dialética, para juntos pensarmos, e re-pensarmos alguns dos pressupostos teológicos, vamos juntos fortalecer essas nossas percepções.
ResponderExcluirMas antes, quero fazer algumas considerações iniciais:
1-Não gosto de responder, mas sim de perguntar.
Acho que as respostas fecham às portas do conhecimento, pondo limites, castrando a mente humana, já as perguntas abrem dimensões cada vez mais profundas.
Este é o grande problema com a teologia sistemática. Variam os autores, mas a teologia é a mesma, tradicional é verdade, mas engessada.
2-Como afirmei no outro texto, e assumo: “Tenho mais dúvidas do que percepções, mais percepções do que certezas”.
Quanto mais sei, mais sei que não sei, porque na verdade não sei se sei o que sei.
Portanto, conte comigo, para duvidar, questionar e intuir alguns pressupostos.
3-O que passo a responder são conceitos pensados e repensados, e, portanto, abertos para reformulações.
Possíveis respostas:
1-O que é orar? E por que orar?
Oração como bem definiu Paul Tillich, é a meditação, reflexão diante do grande mistério.......Deus.
Quando perguntaram a Madre Tereza de Calcutá, o que Deus falava para ela, quando orava, o que ela respondeu: “Deus não fala, só escuta”, ao que replicaram: “Bem, o que você fala com Deus?”, o que respondeu: “Eu também não falo. Só escuto.”
Ao contrário do que muita gente pensa, o silêncio também é uma oração.
Mas arisco dar outras interpretações, que respondem o como e o porquê da oração:
Oração como disciplina espiritual. Que busca intimidade, relacionamento, comunhão, santidade, confissão, agradecimento, verdade, adoração, a glória de Cristo e não a realização de meus desejos, mas dos desejos de Deus.
Oração como terapia da alma. Onde – como diz a bíblia – lançamos sobre Deus toda nossa ansiedade, sendo um desabafo, como um grande amigo nosso, onde abrimos o nosso coração, e falamos, falamos e falamos........
Oração como encontro consigo mesmo. Jesus disse que a boca fala do que o coração esta cheio, logo a nossa oração revela o nosso caráter, nos desnuda diante de nós mesmos.
2-Talvez o mais polêmico e incompreensível seja mesmo o assunto de milagres. Por isso minha ousadia de fazer uma postagem sobre a temática.
Como expus naquele texto, acredito como foi e é comprovado cientificamente, nos processos naturais do organismo, em reverter os processos de doenças. Principalmente, unindo-se isto a Fé e esperança dos pacientes.
Sabe-se que, em quadros clínicos de pacientes com enfermidades graves, mostra-se melhora, pacientes mais alegres, esperançosos, já em contrapartida, nos tristes e desesperançosos, a doença se desenvolveu mais rápido e com mais gravidade.
Por isso que é fácil para os pretensos “apóstolos”, realizarem "aparentes milagres", em ambientes religiosos. Quero ver (e desejo) promoverem curas em hospitais do câncer, em clinicas de aidéticos, na AACD.
Ou seja, não é o poder da fé ou da mente em si mesma, mas o efeito, dos mesmos, que faz com que o nosso organismo – que é vivo – produza uma reação contra as doenças.
Só uma ressalva:
Embora você tenha levantado 4 pontos, minhas intuições foram 2pontos, devido o 2 ponto ser idêntico ao 4 ponto. Já o seu 3 ponto, foi uma concordância com o que escrevi, achei desnecessário acrescentar mais alguma coisa.
Um grande abraço e até breve.
Obs: Assim que poder, vou ler e comentar um texto do seu blog.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Jóia rara, caro irmão. Tenho comentado todo esse assunto com colegas crentes e alguns me olham meio de lado e nariz torcido. Pensava que estava sozinho nessa luta, e que o virus evangelico parecia imune a sã doutrina, mas vejo que não. Realmente conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Indicarei o seu blog para varios amigos visitarem.
ResponderExcluirUm abraço, e continue a luta.
Obrigado Gilson, pela força..........
ResponderExcluirUm abraço
Excelente mensagem caro Marcio, aproveito pra deixar um pouquinho do que eu penso sobre o assunto.
ResponderExcluirNa minha visão por mais que orar não exerça influencia se o pedido é ou não atendido. O simples fato de estar orando é um reconhecimento de sua necessidade de Deus. Quando se pede algo para Deus é o mesmo que dizer pra Ele que não pode viver sozinho e que se precisa tê-lo por perto. Oração além de sinal de fé é sinal de humildade e reconhecimento. Orar é traduzir os sentimentos que se tem no coração em palavras. Alguém que orar por causa de um ente querido que esteja na UTI, por exemplo, está depositando os sentimentos nas mãos de Deus, conversar com Deus é também expor os sofrimentos e angustias de sua alma. Mesmo que ser curado ou não, ou receber um emprego ou não, estejam de baixo de uma lei que não é regida por orar ou não, ou de repente orar mais, pedir pra Deus em oração é edificante e sadio da mesma forma, não pela benção que se almeja, mas pelas conseqüências diretas de conversar com Deus em sua vida. A oração não move o braço de Deus. Mas o "simples" fato de orar traz benefícios pra alma muito alem do que receber o que se pediu, já que pedir ou não, não tem influencia nas coisas darem certo. ( Perdoe-me pelo excesso de "ou não" rs )
Abraço
Amigo CALEBE
ResponderExcluirEmbora ainda não conheça o que você pensa – e nem você conhece como e o que eu penso – este seu comentário eu concordo plenamente, pois a oração de fato não muda e nem influencia Deus, mas muda e influencia a nós, sendo assim, a oração é muito mais uma terapia da alma do que qualquer outra coisa, pois quando falamos com Deus estamos desabafando e limpando a chaminé da nossa alma.
Abraços e volte sempre meu amigo
Oi ,gostei.
ResponderExcluirDisse Madre Teresa de Calcutar:
"Aprende-se a orar,orando".Marcio meu irmão:
Com fé ou sem fé,Deus está no trono.Mas,por outro lado sem fé é impossível agradar a Deus,sacou?Hebreus 11:6.Nos evagenlhos Jesus curou gente sem fé,e curou gente com fé,é só conferir,exemplo: o homem paralítico que desceu pelo telhado.Quem tinha fé? O homem ou os seus amigos?
Oia nós aki otra vez!
ResponderExcluirMarcio escreveu:
"Este conceito transforma Deus, em um mero ídolo, que esta esperando ser agradado e convencido a abençoar. Uma força que temos que manipular a nosso favor. Isto eu chamo de feitiçaria evangélica, pois manipulação de poderes é coisa de feiticeiro. O pior é que, essa é exatamente a idéia, que a maioria das pessoas nutrem de Deus."
Tito comentou:Concordo com vc,sem bajulação.
Feitiçaria é obra da carne,e oração na carne tem o DNA da feitiçaria.Manipulação é algo parecido em querer ser Deus ou igual a Deus,é coisa do 'coisa ruim',e Jesus não teve por usurpação ser igual a Deus,tá? Filipenses 2:5,11,então tá.Que Deus não deixe esse tipo de oração me dominar,xô coisa ruim.Oração da propina,oração da 'fé',oração no grito,oração dando porrada no pulpito,e outras / é feitiçaria "evangélica".Concordo.tá? Então tá.
tito o brother from brasília.
Oia eu de novo:
ResponderExcluirLendo alguns comentários no seu blog irmão Marcio,vejo que a oração é um tema que devemos levar a sério.Orar,como orar ,pedir e o que pedir? Chuck Pierce esteve em Brasília,e fez comentário sobre uma nova maneira de adorar a Deus,e uma nova maneira de orar.Cantai ao Senhor um cântico NOVO,e nós continuamos com a velha cantilena,a orações tradicionais,eclesiásticas,o que aprendemos com os + velhos e até hoje continuamos orando a mesmice,sem dar um passo de fé e ousadia na maneira de orar melhor,melhorando...O conceito de oração nosso é arcaico,carnal,sem vida,presunçoso.Orar é caminhar com Deus.com.br
Copiou? Então tá.
tito,brother from brasília.
Isso aqui é um blog cristão?? Parece mais alguem querendo justificar "coisas"
ResponderExcluirAinda estou procurando base bíblica pra justificar sua palavras😒
ResponderExcluir