sábado, 25 de maio de 2013

A força simbólica da ceia cristã (Escrito por mim em 20/12/2009 e só agora publicado)







Por: Marcio Alves

A santa ceia, assim chamada pelos atuais e místicos evangélicos, influenciados pelo paganismo romano - pois a bíblia, não se refere à ceia como santa - subentende-se a sua sacralização como substancialmente a carne e sangue de Jesus. Porém, o mesmo compreendido e celebrado como símbolo do Deus-homem, homem-Deus, com grande festa, chamada de festa ágape pelos primeiros cristãos, sem a sina de pecador.

Festa esta, que foi "satanizada", e se revestiu de um ar de trevas, com medos e punições, re-lembra os pecados não confessados dos cristãos. Um ar fúnebre de tristeza e dor, re-memoriza as dores e sofrimentos do salvador, como punição dos nossos pecados. Impregnando o medo da ira do Deus-vingador, na alma pobre do mortal pecador.

Celebra a justiça e se esquece do amor sagrado do nosso eterno salvador. Que provou seu amor, vivendo nossa vida em meio à mais absurda dor. Sua morte prova a maldade e ruindade do coração pecador, mas sua ressurreição é a resposta a essa violência e dor.

Santa ceia, ceia santa, está no mais profundo abismo do ser, lá no intimo, está sua essência e vigor. Pães e vinhos são apenas pães e vinhos. O sagrado esta no profundo sentimento de admiração da vida do salvador. Portanto, toda refeição é santa e sagrada se celebrada em memória do nosso amado Senhor.

Salvador,  salvador, quero te amar todos os dias, celebrando cada momento a sua demonstração de amor, através das refeições com meus amigos, sem tristeza e dor, celebrando com o mais puro amor, aquela que era no principio a festa da solidariedade e amor, em comunhão fraternal de ajuda e perdão, sem condenação e juízo ao tal pecador.

Escrito por mim em 20/12/2009 e só agora publicado


2 comentários:

  1. A Ceia é uma celebração fantástica. Não deve ficar reduzida a um meto ritualismo e nem servir de instrumento de opressão religiosa-moral-institucional. É talvez a mais lúdica evangelização. É um momento de alegria e de re-significação dos valores da Igreja por mais que seja um antigo simbolismo da longa tradição eclesiástica. Acho importante uma congregação cristã continuar celebrando a Ceia ainda que muitos já nem compreendam bem o que sera o "cálice". E a celebração deve ser feita com muita alegria, sem incutir culpas e comemorando a liberdade e a memória de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

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  2. Amiguinho, a saudade tá grande, né? hehhhhh sei como é. mas o significado que você deu para a festa da comunhão dos antigos cristãos foi muito bacana. veja que já naqueles tempos, a galera zoava na celebração. uns cominam muito e deixavam outros sem comer (naqueles tempos tinha muita comida na "santa ceia") e se embriagavam (vinho era o que não faltava).
    mas o espírito da ceia é esse: celebrar a vida, a comunhão, a união entre irmãos e a união mística com Cristo.

    Marcinho, tô querendo dar uma levantada na CPFG levando de volta para lá os que hoje só escrevem sobre teologia no blog da L&M, que se você não lembra, eu criei por que lá na nossa confraria original não havia mais espaço para temas teológicos pela intolerância canina do Wolkrs e do Bill, e depois, do Edson. mas creio que é hora de voltarmos todos para a confraria original, e você(e o Edson também), espero, poderia ser mais participativo por lá com seus textos, sejam de que tema for. aproveita para escrever sobre psicologia, é um bom exercício de fixar o que você está aprendendo.

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