Por: Marcio Alves
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha efêmera e insignificante vida, arriscaria mais, permitir-me-ia até errar mais, sem neuroses e sem culpas, sem os fantasmas da perfeição, tendo como regra de culpa, a culpa por não ter vivido mais intensamente. Teria a simples, sabia e humilde consciência do que o que faço aqui nesta vida, aqui se esvai e termina, não se tendo mais nada para levar daqui, portanto, viver o aqui como única e singular realidade vivida e pensada de que tudo que realmente importa é o aqui, e que o lá e depois não passa de uma ilusão fantasiada da não aceitação de que somos finitos.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, não tentaria ser tão perfeito, pois perfeição só existe nos sonhos mais delirantes, lembrar-me-ia que sou humano, portanto sujeito aos erros e defeitos. Lembraria que as nossas escolhas nunca são erradas nelas mesmas, pois são escolhas, mas sempre são analisadas do ponto de vista do resultado final, que na verdade não poder ser minuciosamente determinado, pois a vida com suas contingências esta para além de ser controlada.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, não a levaria tão a sério, abriria mão de tentar resolver os problemas impossíveis de serem resolvidos, aceitaria minha impotência diante das circunstâncias da vida, não me obrigaria sempre aos deveres antes dos prazeres. Buscaria os objetivos da vida não pela posse de alcançá-los e deter-los, mas pelo prazer, sentido e significado do percurso que eles nos oferecem enquanto se caminha atrás deles.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, viajaria muito mais, contemplaria muito mais vezes o sol se por, olharia inebriado as estrelas da imensidão do céu azul, entraria e nadaria no mar a noite, deixaria os pingos da chuva me molharem sem buscar proteção, leria mais avidamente poemas, poesias e romances, ficaria horas e horas papeando com os amigos, sem se preocupar se a conversa esta sendo produtiva, pois o que importa mesmo é o estar com os amigos. Correria com os pés descalços pela praia em suas douradas areias. Brincaria com as crianças, aprenderia aos pés dos mais idosos, amaria mais uma vez minha amada com amores eternos.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, teria problemas reais, ao invés de problemas imaginários, não tentaria antecipar os percalços da vida, nem muito menos prever dores e sofrimentos, não iria mais sofrer antecipadamente com problemas que talvez nem viessem acontecer, seria mais irresponsável, não tentaria inutilmente controlar o tempo todo, minha vida.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, aproveitaria cada face da vida, sem tentar ser o que ainda não sou e negando o que já sou e fui sendo pelas trilhas da existência, cobraria menos de mim, seria criança quando criança, seria jovem quando jovem, e adulto quando for realmente um adulto, andaria horas e horas de bicicleta com meus amigos, jogaria bola com a molecada, tomaria sorvete até sentir dor de barriga, não limitaria a vida a ser simplesmente uma mera produção mecânica, fria e calculista em busca de resultados, faria coisas insignificantes, tentaria focalizar mais os pequenos momentos da vida do que os grandes, pois a vida é feita muito mais dos pequenos, e são estes que se tornam grandes devido o valor que damos a eles.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, viveria de tal modo que não viesse nunca me arrepender de não ter vivido, mas como não posso voltar o relógio do passado, me resta então aproveitar os anos que ainda tenho pela frente, que se não forem tragados pela morte prematura, serão com toda certeza pela velhice. Vou a partir de agora mesmo, viver os momentos que ainda me restam, de tal maneira que se depois da morte eu pudesse escolher em voltar ou não a viver a mesma vida, em todos os seus detalhes, com toda sua dor e prazer, alegria e tristeza, optaria sem pestanejar em viver.
Pois só assim, terei a plena consciência de que não fui simplesmente, em todo momento, vivido pela vida, mas antes também, a vivi!
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha efêmera e insignificante vida, arriscaria mais, permitir-me-ia até errar mais, sem neuroses e sem culpas, sem os fantasmas da perfeição, tendo como regra de culpa, a culpa por não ter vivido mais intensamente. Teria a simples, sabia e humilde consciência do que o que faço aqui nesta vida, aqui se esvai e termina, não se tendo mais nada para levar daqui, portanto, viver o aqui como única e singular realidade vivida e pensada de que tudo que realmente importa é o aqui, e que o lá e depois não passa de uma ilusão fantasiada da não aceitação de que somos finitos.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, não tentaria ser tão perfeito, pois perfeição só existe nos sonhos mais delirantes, lembrar-me-ia que sou humano, portanto sujeito aos erros e defeitos. Lembraria que as nossas escolhas nunca são erradas nelas mesmas, pois são escolhas, mas sempre são analisadas do ponto de vista do resultado final, que na verdade não poder ser minuciosamente determinado, pois a vida com suas contingências esta para além de ser controlada.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, não a levaria tão a sério, abriria mão de tentar resolver os problemas impossíveis de serem resolvidos, aceitaria minha impotência diante das circunstâncias da vida, não me obrigaria sempre aos deveres antes dos prazeres. Buscaria os objetivos da vida não pela posse de alcançá-los e deter-los, mas pelo prazer, sentido e significado do percurso que eles nos oferecem enquanto se caminha atrás deles.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, viajaria muito mais, contemplaria muito mais vezes o sol se por, olharia inebriado as estrelas da imensidão do céu azul, entraria e nadaria no mar a noite, deixaria os pingos da chuva me molharem sem buscar proteção, leria mais avidamente poemas, poesias e romances, ficaria horas e horas papeando com os amigos, sem se preocupar se a conversa esta sendo produtiva, pois o que importa mesmo é o estar com os amigos. Correria com os pés descalços pela praia em suas douradas areias. Brincaria com as crianças, aprenderia aos pés dos mais idosos, amaria mais uma vez minha amada com amores eternos.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, teria problemas reais, ao invés de problemas imaginários, não tentaria antecipar os percalços da vida, nem muito menos prever dores e sofrimentos, não iria mais sofrer antecipadamente com problemas que talvez nem viessem acontecer, seria mais irresponsável, não tentaria inutilmente controlar o tempo todo, minha vida.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, aproveitaria cada face da vida, sem tentar ser o que ainda não sou e negando o que já sou e fui sendo pelas trilhas da existência, cobraria menos de mim, seria criança quando criança, seria jovem quando jovem, e adulto quando for realmente um adulto, andaria horas e horas de bicicleta com meus amigos, jogaria bola com a molecada, tomaria sorvete até sentir dor de barriga, não limitaria a vida a ser simplesmente uma mera produção mecânica, fria e calculista em busca de resultados, faria coisas insignificantes, tentaria focalizar mais os pequenos momentos da vida do que os grandes, pois a vida é feita muito mais dos pequenos, e são estes que se tornam grandes devido o valor que damos a eles.
Se eu pudesse voltar novamente a viver a minha vida, viveria de tal modo que não viesse nunca me arrepender de não ter vivido, mas como não posso voltar o relógio do passado, me resta então aproveitar os anos que ainda tenho pela frente, que se não forem tragados pela morte prematura, serão com toda certeza pela velhice. Vou a partir de agora mesmo, viver os momentos que ainda me restam, de tal maneira que se depois da morte eu pudesse escolher em voltar ou não a viver a mesma vida, em todos os seus detalhes, com toda sua dor e prazer, alegria e tristeza, optaria sem pestanejar em viver.
Pois só assim, terei a plena consciência de que não fui simplesmente, em todo momento, vivido pela vida, mas antes também, a vivi!
Então Márcio, maca um dia para você vir aqui e m casa ou eu na sua rsrs
ResponderExcluirGresder, pode esquecer... O Marcito está vivendo a vida...
ResponderExcluirEle prefere acreditar no cimento porque sabe que um dia virá a ser concreto.
Rsrsrs
Deixando as brincadeiras de lado, Marcito seu texto é verdadeiro, além de belo.
ResponderExcluirTemos que viver a vida, aproveitar cada milessimo de segundos...
Isso explica o seu sumiço... o sumiço seu, do meio da pláteia, que está lá apenas para assistir...
Parabéns pel texto.
Ah, outra coisa. Desucpa por comentar aqui... Esqueci que estou proibido de comentar.
ResponderExcluirSabe como é né... Sentir profunda saudade nostalgica dos amigos, sabendo que os dois é o mesmo que um.
Abraçoss
Pode deixar GRESDER, assim que minha mulher viajar de novo para o mato grosso, nós marcamos para você vir aqui em casa.....
ResponderExcluirAgora seu viado, pode ir tratando de fazer aqueles ultra-hiper-super-mega-master comentários em cima do meu texto, ainda mais agora, que eu só estou postando uma vez por mês. rsrsrsrsrsrs
HUBNER
ResponderExcluirAntes de responder aos seus comentários, vou copiar eles e colar no google para ver se não são plagios. rsrsrsrsrsrs
abraços amigão
e desculpa meeuss eros de potugues é que estou digitando de meu aipone aqui da faculdade. kkkkkkkkkkkkk
Marcito,
ResponderExcluirEngraçadinhooOOooOooo...
cara para de me enviar atualizações do seu blog por favor chiner_so@hotmail.com
ResponderExcluirPelo que percebi em outros textos teus e neste, enfim, você é adepto da filosofia do Zéca Pagodinho, "deixa a vida me levar vida leva eu".
ResponderExcluirVocê tem todo o direito de viver e se deixar levar pela vida, aliás, penso que mais você é levado pela vida do que leva a vida.Me parece alguém à deriva que não quer ser achado, se é isso mesmo, se é este teu objetivo, vai fundo.
É claro que você não pensou nisso sozinho, o Jorge Luis Borges é que tem um poema chamado "INSTANTES", que outros atribuem a Nadine Stair. O que você faz é praticamente uma extensão desse poema, e que o Rubem Alves toma como ponto de partida para o seu livro "SE EU PUDESSE VIVER MINHA VIDA NOVAMENTE...".
Uma questão fundamental Márcio, que penso ser importante ressaltar em teu texto é que, me parece, posso estar errado, mas você foi um dia refém da crença em um além, e esta crença te impedia de produzir algo, de deixar um legado, de pensar que o que você faz aqui têm um peso grande para quem vem depois, já que o que importava mesmo era chegar ao céu, claro depois da morte.
Agora, como você entende que chegou à maturidade, que não mais é refém dessa crença rudimentar num porvir, num mundo supranatural, que é só isso aqui e ponto final, os remos podem ser abandonados e pra onde soprar o vento teu barco irá, sem qualquer preocupação, pois, o sorvete, a bolinha com os amigos, o bate-papo, etc, é onde reside todo o sentido da vida.
Meu caro, você, se é que pensa assim, só tentou sofisticar o discurso, mas a irresponsabilidade para com a vida continua a mesma. Nos dois casos você é refém. No primeiro, seguia aquilo que o Nietzsche chama de "platonismo para as massas", no segundo, e este é pior ainda basta ler os existencialistas do começo do século XX, você é adepto de um positivismo hedonista,que qualquer um que tenha um pingo de bom senso sabe ser um fracasso enquanto proposta de vida e de conceito filosófico.
Talvez você não saiba, mas, os dois métodos estão falidos.
Mas é isso aí, se é assim que pensa - não digo acredita, pois crença é coisa de gente intelectualmente atrasada - vai fundo, mesmo que esse fundo, no fundo seja raso.
abç.
Alex Carrari
Marcio, já tenha por grande honra eu ter lido seu texto....
ResponderExcluirMe identifiquei tanto com o seu texto que postei nos meus blogs, com o seu nome e seu endereço eletrônico.
ResponderExcluirAgi quase na íntegra como está escrito em seu texto, só desisti no último parágrafo.
Mas como sempre digo, repetindo o que alguém já falou: "viver valeu, valeu viver."
http://draglauciacarneiro.blogspot.com/
http://neguinhapaixao.blogspot.com/
http://glaucianunes43.wordpress.com/
CADA QUAL TEM, E PROCURA PARA SI PROPRIO OQUE ACREDITA. TER E ESTAR , SAO APENAS LAPSOS DE MOMENTOS QUE O PROPRIO SER ABSORVE NA CONDIÇÃO HUMANA. VOCE TEM OQUE VOCE ACREDITA. POREM SUA MELANCOLIA E SUA NECROPSIA MORAL DE IDEIAS E PENSAMNETOS TE LEVARAO AO SEU MUNDO PARALELO, SEU UNIVERSO PARTICULAR.SUA REALIDADE CONTRADIZ AO ADVENTO DE TODOS OS PENSAMNETOS HUMANO QUE A PROPROA SOCIEDADE ENCINOU A SER.REFLETINDO DE DENTRO PARA FORA, VOCE PODE ESTAR NO VAZIO DE UM PRECIPICIO QUE NAO SABE O PORQUE DE SALTAR.COMO UM GATILHO PRONTO A EXPLODIR.VIVENDO E VIVÊNCIANDO A CURA DO ''MAL''. QUAL MAL SE NAO SABEMOS AO CERTO OQUE QUEREMOS. SO SEI QUE O SIMPLES DA VIDA E VIVER . E O BOM DE VIVER É ESTAR VIVO SEM RAZAO SEM MOTIVOS. APENAS TENDO A CERTEZA QUE A EXPLICAÇAÕ ESTA EM TUDO ...A PERFEIÇÃO ESTA AO REDOR DOS OLHOS. SO UM SER QUE NAO TEM RACÍOCINIO PODE CRER QUE NAO EXISTE NADA.
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