Por: Marcio Alves
Inicio esta postagem com uma pergunta: Deus – ser absoluto – pode ser compreendido pela lógica humana?
No senso comum evangélico, a resposta á esta pergunta seria (ou é); não!
Inclusive quando as pessoas não conseguem ter argumentos suficientes para contradizer uma possível “heresia”, então partem para o desprezo. Daí dizer que não é possível entender Deus, através da lógica. Ou quando não consegue explicar algo, já remetem para o mistério. Isto é muito broxante para quem pensa. Mas dizer isto é uma verdadeira castração de uma mente ávida pensante, que procura organizar as idéias de dentro de uma lógica.
Mas o que é lógica?
O dicionário define assim o termo “lógica”: “A lógica (do grego clássico λογική logos, que significa palavra, pensamento, idéia, argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.”
O teólogo e filosofo Elienai, define assim o termo “lógica”: “A lógica é qualquer construção lingüística que busca organizar nossa compreensão de mundo. Ninguém pensa sem palavras. Ninguém fala sem uma lógica. Uma palavra só é linguagem, e não ruído, porque significa algo. E só significa porque está conectada a outras palavras e sentidos que compõem um esquema conceitual, ou um paradigma, ou uma lógica, ou ainda, uma visão de mundo. Sequer dizemos ‘Deus’ sem uma lógica”.
A partir do momento que você fala, escreve, pensa, isto já é uma lógica.
Claro que nossa mente é limitada, e logo toda lógica é limitada. Não tendo por objetivo dissecar Deus. Mas antes, organizar as idéias a partir do que Deus nos permitiu conhecer. Nenhuma lógica, por mais lógica que seja, consegue definir totalmente Deus. Dentro dessa lógica, há lógica com mais lógica, e lógica com menos lógica.
Partindo disso, a lógica é a seguinte: Se Deus não pode ser entendido por nossa lógica, então deixemos de buscar, estudar, refletir e até falar sobre Deus.
Porém, reconheço que:
1 – Toda e qualquer teologia – inclusive a minha – são frágeis percepções, condenadas às eternas reformulações.
2-Admito o valor e contribuição intrínsecos da teologia sistemática – o qual, em minha opinião, está engessada, e, portanto, não consegue responder as novas perguntas que tem surgido (pelo menos, não de formar satisfatória) – que em tempos passados, foi muito útil para dialogar com a cultura helenista.
3-Toda e qualquer lógica, não consegue e nem conseguirá definir absolutamente Deus.
4-Que todo pressuposto a favor da dês-lógica, parte da seguinte premissa teológica e filosófica:
“Se Deus é absoluto, e a nossa mente é limitada, logo, Deus não pode ser compreendido por uma lógica”.
Reconheço a veracidade de tal argumento.
Para a filosofia, isso seria um argumento irrefutável.
Menos para o Deus da bíblia.
A bíblia nos revela que Deus – ser absoluto – se relativiza.
Vou repetir: “Deus – ser absoluto – se relativiza”.
São três (3) as grandes provas disso:
1-A própria bíblia é um exemplo disso, pois Deus, para ser entendido por nós, seres finitos e limitados, “desce” ao mesmo nível de nossa compreensão, por isso que a bíblia é uma linguagem humana. Portanto, o era isto, ou Deus teria de nos transcender, nos tornando deuses, para dialogarmos e relacionarmos com Ele. Mas isto não pode ser feito, porque só há um Deus.
2-Os relatos da bíblia nos mostra Deus, se relativizando para relacionar conosco. Aquelas expressões de Deus, que a teologia clássica, vai nos explicar que; não passam de antropomorfismo, são na verdade, o jeito como Deus se relaciona conosco.
3-E finalmente, a maior de todas as revelações – a saber – Jesus Cristo, a chave hermenêutica da revelação de Deus. Em Jesus, Deus “desce” ao mais baixo nível, se esvazia do exercício de sua divindade – eu disse exercício, e não natureza – come e bebe com os pecadores, sente medo, fome, sede e frio e até morre. Deus se auto-limita, para podermos relacionar com Ele.
Imagine a cena, eu com o meu filho de apenas dois anos. Tentar impor a minha força e o meu intelecto, ele não conseguiria me entender e seria esmagado por minha força. Assim é Deus, se fosse relacionar-se conosco em termos de poder absoluto, seriamos esmagados, e não conseguiríamos entender Deus.
Daí a minha critica a concepção tradicional de Deus, defendida e difundida pelos evangélicos, embasada na filosofia grega de Agostinho.
Na filosofia, Deus é um ser transcendental inacessível absoluto que controla a tudo e a todos.
Isto em parte é verdade – em parte, porque Deus é onipotente, mas a grande questão não é, se Deus é ou não é onipotente, mas sim, em como Deus utiliza o seu poder.
Acredito e entendo pelas escrituras, que Deus esvaziou-se do exercício do seu todo-poder, limitando-se, para ter um relacionamento verdadeiro conosco.
Por isso é que Paulo vai nos dizer que: ”Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.”(1 Co 1 v 22-23)
Em todas as culturas – principalmente a helênica – nem um deus morreu por mãos humanas, como o nosso Deus.
Há historias de deuses que foram mortos, mas por outros deuses mais poderosos do que eles.
Daí a pregação do Cristo-homem-Deus ser morto por mãos humanas, ter sido uma loucura para os romanos e mentes da época – e ainda é.
Paradoxalmente, Deus é Deus para além de Deus, mas se fez conhecido por nós.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Reconheço a veracidade de tal argumento.
Para a filosofia, isso seria um argumento irrefutável.
Menos para o Deus da bíblia.
A bíblia nos revela que Deus – ser absoluto – se relativiza.
Vou repetir: “Deus – ser absoluto – se relativiza”.
São três (3) as grandes provas disso:
1-A própria bíblia é um exemplo disso, pois Deus, para ser entendido por nós, seres finitos e limitados, “desce” ao mesmo nível de nossa compreensão, por isso que a bíblia é uma linguagem humana. Portanto, o era isto, ou Deus teria de nos transcender, nos tornando deuses, para dialogarmos e relacionarmos com Ele. Mas isto não pode ser feito, porque só há um Deus.
2-Os relatos da bíblia nos mostra Deus, se relativizando para relacionar conosco. Aquelas expressões de Deus, que a teologia clássica, vai nos explicar que; não passam de antropomorfismo, são na verdade, o jeito como Deus se relaciona conosco.
3-E finalmente, a maior de todas as revelações – a saber – Jesus Cristo, a chave hermenêutica da revelação de Deus. Em Jesus, Deus “desce” ao mais baixo nível, se esvazia do exercício de sua divindade – eu disse exercício, e não natureza – come e bebe com os pecadores, sente medo, fome, sede e frio e até morre. Deus se auto-limita, para podermos relacionar com Ele.
Imagine a cena, eu com o meu filho de apenas dois anos. Tentar impor a minha força e o meu intelecto, ele não conseguiria me entender e seria esmagado por minha força. Assim é Deus, se fosse relacionar-se conosco em termos de poder absoluto, seriamos esmagados, e não conseguiríamos entender Deus.
Daí a minha critica a concepção tradicional de Deus, defendida e difundida pelos evangélicos, embasada na filosofia grega de Agostinho.
Na filosofia, Deus é um ser transcendental inacessível absoluto que controla a tudo e a todos.
Isto em parte é verdade – em parte, porque Deus é onipotente, mas a grande questão não é, se Deus é ou não é onipotente, mas sim, em como Deus utiliza o seu poder.
Acredito e entendo pelas escrituras, que Deus esvaziou-se do exercício do seu todo-poder, limitando-se, para ter um relacionamento verdadeiro conosco.
Por isso é que Paulo vai nos dizer que: ”Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.”(1 Co 1 v 22-23)
Em todas as culturas – principalmente a helênica – nem um deus morreu por mãos humanas, como o nosso Deus.
Há historias de deuses que foram mortos, mas por outros deuses mais poderosos do que eles.
Daí a pregação do Cristo-homem-Deus ser morto por mãos humanas, ter sido uma loucura para os romanos e mentes da época – e ainda é.
Paradoxalmente, Deus é Deus para além de Deus, mas se fez conhecido por nós.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Olá Marcio Alves, eu sou Jaqueline, sou membra da ICGE, você recentemente visitou o blog da minha igreja e passou a segui-lo, mas aquele blog é na verdade um blog de teste(como sempre é recomendado), o blog original da igreja é esse www.icgeracaoeleita.org
ResponderExcluirGostariamos muito que participasse no blog original, eu já estou te seguindo... Abraços e muito obrigada pela atenção e carinho, juntos levaremos a Palavra de Cristo, a todos que estão cativos, estaremos orando por você e por seu ministério. Graça e Paz!!!
Olá Jaqueline, obrigado por avisar-me.....também já estou seguindo o seu blog.
ResponderExcluirEsse é a nossa grande finalidade........o de levar a palavra de Deus e o Deus da palavra de forma reflexiva e coerente com a nossa realidade.
Um grande abraço.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
E aí, Márcio, beleza? como é que vão as coisas?
ResponderExcluirExcelente artigo, permita-me expor o meu modo de ver tudo isso (teoria= "modos de ver").
Olha, eu creio que todas as crises da teologia têm origem exatamente por querer se estabelecer sobre o manto da lógica filosófica.
O problema da teologia é querer esquematizar o agir de Deus, o falar de Deus, o pensar de Deus. Existe coisa mais estapafúrdia do que essas novas frases pseudo-espirituais tipo "eu sonho os sonhos de Deus"?. É até poético, mas não quer dizer absolutamente nada.
Eu sou junguiano nesse aspecto. Creio que Deus é uma imagem na nossa psiqué, impresso desde o primeiro momento em que o homem se fez homem.
É essa imagem que é projetada nas religiões como símbolos, imagens e mitos. E só assim podemos falar de Deus - por imagem que não reflete de forma alguma o que ele é ou sente, ou faz.
Por isso eu concordo contigo, Teologia Sistemática é o cúmulo do absurdo resultante do pensamento grego de tudo sistematizar. E nós embarcamos nessa onda e decretamos o que Deus é.
Também não concordo com a Revelação como entendida pela teologia, pois se Deus se revelou de forma inequívoca, por que já nas Escrituras temos olhares diferentes sobre o agir de Deus?
O Deus da monarquia davídica é o "senhor dos Exércitos", é aquele que fez de Davi o soberano ideal, que estabelece para sempre a dinastia real a partir desse idealizado rei. Mas cadê a dinastia davídica? Ela se perdeu na poeira da história.
Deus não cumpriu suas promessas?
A teologia cristã dispensacionalista faz o pior e põe Jesus como o legítimo sucessor do trono de Davi a ser estabelecido no tempo escatológico, quando então ele estará assentado no trono governando todas as nações.
Aqui fica impossível desenvolver a ideia, então resumindo, eu direi que Deus se revelou na psiqué humana, pois é lá, na nossa mais obscura interioridade, que Deus emerge como ideia primordial.
Daí termos construído milhões de modos, de figuras, de símbolos e de mitos, para nos relacionarmos com o Deus-imagem da psiqué, pois Deus-mesmo, esse não pode estar contido em linguagem humana concreta, pois nossos frágeis códigos linguísticos não podem contê-lo nem dizê-lo concretamente.
Então, é a partir das imagens e símbolos cristãos que eu me aproximo de Deus sem nunca querer esgotar as possibilidades de outros terem seus próprios caminhos simbólicos para encontrá-lo.
Jung escreveu que não cria em Deus por que ele sabia que Deus existia. Quem sabe, não precisa crer.
Até mais e continue nos estimulando com artigos tão interessantes.
Abraços calorosos
Eduardo seu desigrejado e desvirado o pessoal aqui é crente, e não vira lata como eu e tu. Bom... Como vocês já sabem que não se perde um comentário, vou aproveitar e caprichar para poder postar depois lá no blog:
ResponderExcluirCom a cabeça cheia de planos e compromisso sentamos, calculamos e, sintetizamos nossos passos. Mas tudo isso consciente de que tais planos, tabelas e listas são dissolvidas pela imprevisibilidade do tempo e do acaso. Mas o que então nos remete á tal catalogação das idéias e metas que mos vem à mente?
Não! Não é somente a necessidade da lógica do cérebro de enquadrar e fechar as coisas em seus devidos lugares. Mas antes de tudo é uma necessidade de paz mental. Sim! Queremos resolver as coisas aqui dentro da nossa cachola para estarmos em paz para prosseguir adiante.
E Ele, muito mais do que nos, sabe disso, por isso ele não nos deixa perdidos pensando que Ele possa ser uma Coisa, uma ameba ambulante, antes Ele se identifica, tem identidade. E por mais que toda teologia seja insuficiente carecemos dela.
Hoje a teologia moderna e contemporânea faz uma abertura fora da teologia ortodoxa a fim de satisfazer uma necessidade de entendimento mais exigente com a realidade, sendo a Neo-ortodoxa e a Liberal as duas principais. A abertura da teologia liberal vai alem dos muros da Revelação e do cristianismo estendendo um leque que abraça outra possibilidade de identidade do divino e nodos de redenção em outras religiões.
Já a teologia Neo-ortodoxa por mais que bate de frente com a doutrina ortodoxa e fundamentalista faz a sua abertura e ruptura dentro da fé do cristianismo, explorando o ate o seu limite. O Deus dos Teólogos Neo-ortodoxos ainda é o Deus de Abraão Isaque e Jacó. Tal Deus não é um camaleão sem pé e sem cabeça sem caras e bocas que se amolda a crença do homem, mas um Deus que diz de si mesmo: Eu Sou o que Sou, e aminha imagem e semelhança reside no homem que criei.
Portanto Deus é condescendente, permite ser teologisado, mesmo que de forma muito precária e “em parte, como enigma”, pois entende a nossa fraqueza de querer fechar as coisas em lógica, e por mais que possamos vislumbrar resquícios de sua verdade em outros Deuses, a sua ultima e cabal revelação aos homens esta em seu Filho.
Amigos Eduardo Medeiros e Gresder Sil, é uma grande honra para nós (eu e o Edson) vossa participação no nosso blog. Que sempre carrega em si, muita riqueza literária-filosófica-teológica-poética.
ResponderExcluirMas vamos lá, com essa árdua tarefa de tentar comentar ao mesmo tempo, os vossos argumentos tão profundos.
1-Como disse o Frei Beto: “Todo ponto de vista é vista de um ponto”.
Portanto, deixemos as certezas absolutas e inequívocas para a ortodoxalatria, e admitamos – como todos nós temos admitidos – que toda teologia é provisória.
2-Deixo claro no texto supracitado, que: “Toda e qualquer lógica, não consegue e nem conseguirá definir absolutamente Deus.”
Portanto todo esforço humano de sistematizar Deus em uma caixa conceitual é uma arrogância que beira a loucura.
3-Nós não somente parecemos com Deus – imago dei – como em determinadas situações Deus se parece conosco.
Na bíblia, quantas vezes Deus não tinha falado que faria ou deixaria de fazer é depois se arrependeu e literalmente voltou a trás nas suas palavras?
Leia você mesmo os textos bíblicos: Gn 6 v 6 / Ex 32 v 14 / 1 Sm 15 v 35 / 2 Sm 24 v 16 e etc.
4-Embora imagens, mitos, símbolos e figuras – como bem expressou você, Eduardo – são uma representação de Deus, em que podemos nos relacionar e entender, a maior de todas e última revelação de Deus é Jesus Cristo – como bem disse o Gresder.
5-Até Jesus, Deus era apenas um conceito abstrato – muitas vezes distorcido e incompreensível.
Mas em Cristo, Deus se fez conhecido por nós.
O que para filosofia era impossível, Deus o torno possível.
Pois, para compreender Deus, teríamos de virar deuses, mas Deus fez o caminho inverso ao “descer” e se revelar plena e satisfatoriamente através do verbo encarnado.
É por isso que Paulo vai nos dizer que:
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;” (Cl 2 v 9)
E outra vez, a bíblia vai nos dizer: “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,”
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1 v 1,3)
Quando fazemos uma leitura atenta dos evangelhos, percebemos que a ênfase do mesmo não recai em um Jesus divino, mas o contrário, num Deus-humano, pois diversas vezes, Jesus referia-se a si mesmo como filho do homem.
A revelação de Jesus é de tamanha loucura que por isso eu creio. Não poderia ser elaborada por uma mente humana, que sempre projeta um Deus imenso-divino-poderoso, que está acima de nós.
Ai vem os evangelhos e paradoxalmente nos diz que Deus se fez homem, que pode ser tocado, abraçado, rejeitado, morto, que venho para servir e não para ser servido pelos homens.
Em síntese – citado o item 1 – podemos fazer teologia de dos pontos.
De cima para baixo, ou de baixo para cima.
Do ponto de vista de cima para baixo, Deus é invisível, inacessível, todo-poderoso, criador, imutável, misterioso e apático.
Do ponto de vista de baixo para cima, Deus é visível, acessível, fraco, homem, mutável, conhecido e compassivo.
Olhar do ponto de vista de baixo para cima é olhar para a cruz, e ver (concreto, não abstrato) o tamanho do Amor de Deus por nós.
Lembrando que a mais alvissareira noticia de todas, não é que Jesus tem a “cara” de Deus, mas o inverso, a saber; nós temos um Deus nos céus que tem a “cara” de Jesus.
“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14 v 8-9)
Eu prefiro o Deus-homem revelado nos evangelhos, mesmo que frágil do que ao Deus-deus dos filósofos e teólogos.
Ao Deus esvaziado o meu tributo.
Um grande abraço.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Gresder,
ResponderExcluirVira lata eu? Pô, não dá pra ser pelo menos um chuaua?
Prezados amigos, quando essa trindade se reúne, a coisa fica branca!! (por que tem sempre que ficar preta??? rs).
Mas eu me posto bem quetinho, lá no vértice da trindade, pois de lá, posso absorver o pensamento e os conceitos bem elaborados de Greser e Márcio.
Melhor dizendo, tô fora da tal trindade, é muita pretensão da minha parte, fiquemos portanto com um dueto.
Gresder e Márcio: Eu sou cristão. Acho a ideia da humanização de Deus em Jesus, o símbolo mais poderosos que existe.
Mas para mim, ainda é um símbolo, ainda que nele eu tenha fé. É evidente que precisamos da teologia, desde que a teologia seja aberta, como bem disse o Márcio.
Abraços calorosos para todos
O dueto ficaria melhor desta forma:
ResponderExcluirEdson mourad e Gresder: Verdadeiros gigantes da teologia aberta e conservadores liberais ou liberais conservadores. rsrsrsrsrsrs
Eduardo e Marcio: Os heréticos da blogosfera. rsrsrsrs
Agora Eduardo, só uma coisa entre nós aqui: Você é apaixonado por símbolos, figuras, mitos e fabulas não é mesmo? rsrsrsrsrsrsrs
Quase todos os comentários que você escreveu – claro, dos quais li – faz referencia a simbologia – claro de novo, com muita peculiaridade e propriedade.
Caramba Eduardo! Você ainda se considera um Cristão mesmo formulando – digamos – conceitos tão “heréticos”, imagina se não o fosse! rsrsrsrsrsrs
Um grande abraço
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.