Por: Marcio Alves
Quero dar inicio aqui a um possível debate no campo dos argumentos, que mais será uma troca de idéias, onde o maior objetivo será aprender uns com os outros, nessa rede de amigos virtuais.
Convido a comentar a temática, expondo suas idéias, os grandes teólogos e filósofos de toda blogosfera:
Levi Bronzeado, Eduardo Medeiros, José Lima, Gresder Sil, Edson Moura, Kadu, Isaias Medeiros, Ednelson Coelho, Wagner, Jair Santos, Ivo Fernandes, entre tantos outros, e qualquer anônimo que seja apaixonado pela reflexão teológica e filosófica.
Começo indagando:
Qual a verdadeira proposta de Jesus?
Será que foi fundar mais uma religião, dentre tantas outras existentes?
Quero dar o ponta pé inicial, expondo minha opinião:
Mas já cogitando a hipótese de estar equivocado, pois como diz meu amigo Wagner: “Eu sei que nada sei”.
Partindo da premissa que esteja equivocado em minhas leituras, se há uma religião de Jesus, ela deve-ser entendida como:
“Uma religião para além da religiosidade”, “Uma religião sem religiosidades” ou ainda, ”Uma religião a-religiosa”.
Acredito, entendo e interpreto que Jesus não veio fundar uma nova religião, ou pior ainda, perpetuar a religião Judaica.
Pois de fato, o Cristianismo – se é que existiu o cristianismo como “cristianismo” no ideário de Jesus – de Cristo é singular, saindo do Judaísmo, mas rompendo com o mesmo.
A proposta de Jesus transcende e vai além dos limites da religiosidade das religiões existentes.
Na verdade, Jesus contraria o que de mais essencial, sublime e sagrado existe em todas as religiões existentes – inclusive no cristianismo – sacrifícios, templos e sacerdotes.
Ou seja, ele desacramentaliza a religião, a deixa fútil, sem qualquer valor.
Em muitas ocasiões, Jesus quando cura ou liberta alguém, ele não chama para segui-lo, mas diz para ir embora... ”vai em Paz e não peques mais”.
Inúmeras vezes, Jesus quebra a tradição religiosa, cultural e social do seu povo.
O maior exemplo disto, (para não citar todos) é o da mulher samaritana.
Quantas violações, Jesus não comete só aqui:
Conversando sozinho com uma mulher de procedência duvidosa, Samaritana, em um poço, em um horário em que somente as mulheres vinham pegar água.....
É em Jesus, o conceito e proposta singular que não se encontra em nenhuma religião que já existiu, a saber; a graça unilateral de Deus.
Todas as religiões conseguem se perpetuar através da lógica de causa e efeito, justiça retributiva, obediência-benção, desobediência-maldição.
Inclusive no próprio judaísmo.
Que pena que os crentes interpretam a frase: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, como liberdade apenas do pecado, pois tal frase dita por Cristo é muito mais abrangente e rica de significados, nos mostrando a total liberdade, inclusive liberdade que liberta da escravidão religiosa.
A mensagem do Reino de Deus não é uma mera mensagem religiosa.
Inclusive em Cristo, o caminho para o Reino é um paradoxo contrario a lógica da religião, pois os pobres, injustiçados, fracos e oprimidos já são do Reino sem precisar ser religioso.
Talvez fosse nas bocas dos profetas, que imaginava um reino de poder e triunfo, de um Deus poderoso que iria reger com varas de ferro todas as nações e povos.
Mas na boca de Jesus, ela perde o seu significado escatológico do ainda não e do só depois, e do lá, de poder e magia, para simplesmente e poderosamente significar, no aqui e agora, a inclusão social dos pobres, excluídos e marginalizados – pelo menos, na minha ótica.
Em qualquer lugar, tempo e sociedade que houver resgate da dignidade e inclusão social, mesmo que seja ateia, sem religião ou crença, ali esta o Reino de Jesus.
Pois fomos chamados por Deus, não para abraçar um credo religioso, dogmas e exclusivismos religiosos que nos separa do outro, mas o ideal magno do Reino, que é a implantação da justiça em um mundo injusto.
Alias o relacionamento com Deus é muito mais do que ir ao culto, dar ofertas, orar, ouvir um sermão, cantar alguns hinos e depois, se desligar e voltar para a vida.
Se os judeus adoravam a Deus em dias, horas e lugares especiais, nós somos convocados a adorar a Deus todos os dias, em todas as horas e em qualquer lugar, fazendo qualquer coisa.
De sorte que o cristianismo deveria ser chamado de:
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Como escrevi no comentário do cordel do Edson, voltei da praia tão bronzeado quanto o Levi...
ResponderExcluir"Qual a verdadeira proposta de Jesus?"
Respondo sem medo de errar: Implantar o Reino de Deus. Agora, o quê e o como, são outros quinhentos...
Não tenho respostas para o quê e para o como. Minha resposta seria somente uma no meio de centenas de outras de biblistas que pesquisam o tema.
Não há como descolar a religião de Jesus para fazê-lo "cristão" ou a-religioso. Chamar um judeu no primeiro século de a-religioso era a mesma coisa de xingar a sua mãe.
Quem disse que Jesus foi contra o Templo, os sacrifícios e os sacerdotes? Seus próprios pais o circuncidaram ao oitavo dia e sacrificaram uma pomba no templo. Nunca li ele dizendo que isso foi um equívoco.
No meu entender, Jesus queria trazer à tona, a essência do Templo ("minha casa será chamada casa de oração"); isso por acaso é desprezar o templo? Ou antes é querer que ele volte a significar o que deveria significar?
A sua briga com sacerdotes e fariseus não era que ele fosse de encontro à religiosidade em si, mas tão somente contra uma certa religiosidade que privilegiava o exterior e a letra fria da Lei.
Quando Jesus fala de "Escrituras" ele está se referindo ao AT ao qual lia nas sinagogas.
Quando ele diz: "ouvistes o que foi dito", quase sempre se refere a pendulicários que os homens pusseram na Lei e na sua aplicação pura e simples que levava o homem à escravidão da Lei e não, à essência da Lei.
Mateus, que escreveu a partir de uma ótica judaica registra a frase de Jesus: "não penseis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim abolir, mas cumprir".
O problema de Jesus com fariseus e assemelhados, era porque não cumpriam o que ensinavam, ou porque invalidavam a lei com seus próprios argumentos casuísticos, ou porque não eram capazes de deixar a letra fria e dura da Lei, sem conhecer o "espírito" da Lei.
Bem, essa argumentação toda foi feita a partir do Jesus "real", histórico, e não do Jesus teologizado pós pascal que também encontramos em diversos pontos dos Evangelhos.
Enfim, a discussão é muito boa, talvez, mesmo, essencial para nós.
A sua frase
ResponderExcluir"A mensagem do Reino de Deus não é uma mera mensagem religiosa.
Inclusive em Cristo, o caminho para o Reino é um paradoxo contrario a lógica da religião, pois os pobres, injustiçados, fracos e oprimidos já são do Reino sem precisar ser religioso.
Talvez fosse nas bocas dos profetas, que imaginava um reino de poder e triunfo, de um Deus poderoso que iria reger com varas de ferro todas as nações e povos.
Mas na boca de Jesus, ela perde o seu significado escatológico do ainda não e do só depois, e do lá, de poder e magia, para simplesmente e poderosamente significar, no aqui e agora, a inclusão social dos pobres, excluídos e marginalizados – pelo menos, na minha ótica."
Posso concordar até com você que a mensagem do Reino não é "apenas" meramente religiosa, mas sem dúvida nenhuma, era de alguma forma religiosa.
A mensagem do Reino não perde na boca de Jesus o sentido escatológico, pelo contrário, Jesus leva às últimas consequências o teor escatológico do Reino, fazendo em si mesmo e nas obras que realizava, o início do Reino.
Concordo em parte com o que você diz
"Pois fomos chamados por Deus, não para abraçar um credo religioso, dogmas e exclusivismos religiosos que nos separa do outro, mas o ideal magno do Reino, que é a implantação da justiça em um mundo injusto."
Não creio que fomos "chamados por Deus", nós é que "chamamos por ele" e isso só pode ser realizado por meio religiosos. O ideal do Reino é nosso, é a esperança humana por justiça e paz, e por ser um tema "religioso" foi construído e pensado de formas diversas nos profetas. O Original em Jesus foi a coragem de implantá-lo no "peito e na raça".
O ideal magno do Reino que tão bem você colocou não está dissociado necessariamente do religioso, aliás, o próprio tema "Reino de Deus" é um tema religioso, seja nos profetas, seja em Jesus, ainda que neste, o tema fosse "real" e necessário; era um projeto para a "realidade" e não para um futuro escatológico. O futuro escatológico em Jesus é trazido para o "meio de vós" ou para "dentro de vós"; e porque o projeto do Reino é esperança humana é que Jesus o inaugura com seus atos e palavras.
Ele não esperou que Deus inaugurasse o Reino, ele se antecipou e cortou a fita...
Ainda
"Inúmeras vezes, Jesus quebra a tradição religiosa, cultural e social do seu povo."
É verdade. Mas quebrar tradições não é necessariamente a mesma coisa que destruir a religiosidade.
Jesus põe em primeiro plano sempre a pessoa, o ser, relativizando a letra da Lei. Ele também quebrou diversas vezes a guarda do sábado, pondo o sábado na perspectiva certa: "o homem não foi feito por causa do sábado, mas o sábado foi feito para o homem".
Mas não vejo que as reinterpretações que Jesus fez tivessem a intenção de acabar com a religiosidade do seu povo, mas tão somente, pôr essa religiosidade no caminho certo: De encontro ao Reino que ele mesmo inaugurara.
Este tema é empolgante mesmo, que bom que você o sugeriu.
abraços
Malditos sejas Eduardo Medeiros, pela pertubação em que você me ocasionas, não me deixando trabalhar em paz!!! Rsrsrsrsrs
ResponderExcluirSe continuar assim, vou ser mandado embora logo, logo, e com isto, você vai ter que arrumar uma vaguinha ai no seu trampo de marinheiro. Rsrsrsrs
Novamente meu caro Eduardo, você chegou chegando, quebrando tudo, deixa um pouquinho para os outros comentarem também. Rsrsrsrs
Como você comentou duas vezes seguidas, e os seus comentarios são verdadeiros tratados teologicos, e por enquanto, devido estar aqui no meu serviço, contra-argumentarei o seu primeiro comentário.
Sua fala: “Seus próprios pais o circuncidaram ao oitavo dia e sacrificaram uma pomba no templo”.
Minha resposta: Exatamente isto, foram os seus pais, e além disto ele era judeu.
Sua fala: “No meu entender, Jesus queria trazer à tona, a essência do Templo ("minha casa será chamada casa de oração"); isso por acaso é desprezar o templo?”
Minha resposta: Devemos atentar ao contexto do fato, pois de fato, Jesus disse o que disse, pois os vendilhões do templo estavam mercatilizando, mas é bom lembrar, caro amigo, que na passagem da mulher samaritana, em que Jesus é interpelado pela mesma sobre o lugar sagrado para adoração, ao que ele respondeu, que nem em jerusalem – leia se templo – e nem no monte gerizi, mas os verdadeiros adoradores adorariam em espirito e em verdade, ou seja, em qualquel lugar – portanto, ele desacramentaliza o templo!
Sua fala: “Mateus, que escreveu a partir de uma ótica judaica registra a frase de Jesus: "não penseis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim abolir, mas cumprir".
Minha resposta: Primeiro, quem cumpriu? E segundo o que cumpriu?
A lei mosaica era dividida em três aspectos:
1-Lei moral
2-Lei cerimonial
3-Lei civil
Ou seja, a lei que tem conexão com a religião, é a lei Cerimonial, de sacrificios e rituais.
Não há menção na boca de Cristo, que devemos observar rituais, sacrificios, pelo contrário, Ele se contrapos as cerimonias religiosas.
(A única seria o batismo, mas como ato de iniciação e não de continuo ritualismo religioso, e ainda sim, é algo irrelevante, pois o mesmo, não pedia o tempo todo, para as pessoas se batizarem.)
Alguns exemplos em que Jesus desdenha dos rituais sagrados do judaismo:
As aguas da purificação: Transformou em vinho.
O templo: Desdenhou dizendo que derrubaria o mesmo e reconstruiria em 3 dias.
Moisés: Disse que era maior do que o próprio.
O mana no deserto: Disse que era o verdadeiro pão vivo que descia do céu.
Sabado: Curou e colheu espigas.
A purificação da agua: Deixa os seus discipulos comerem sem levar a mão.
E outros muitos exemplos.
Em relação ao evangelho escrito por Mateus, você mesmo matou a charada, dizendo que: “Mateus, que escreveu a partir de uma ótica judaica”.
Paro por aqui, pois preciso trabalhar um pouquinho, depois, assim que chegar em casa, com mais tempo, eu analiso o seu outro comentário.
Abraços
Obs: Eu tive o privilégio de conversar pessoalmente via telefone com o mestre carinhoso e meigo Levi, e com o bagunceiro e malandro Gresder, mas ainda quero falar contigo, me envia o seu numero de telefone por e-mail.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Concordo com o autor. Jesus jamais "receitou dogmas", ensinou coisas de homens ou descumpriu qualquer das leis vigentes, sejam as de César ou de Deus. Cumpriu toda a Lei, não como se fora obrigação ou fardo (ou dar exemplo, como alguns dizem) mas porque a lei é boa e os que discordam disso tem algum problema com ela. Mas entendo que tudo foi cumprido em Cristo. Vou exemplificar: Profeta, Rei e Sacerdote eram unções especificas no VT e apontavam para Ele.
ResponderExcluirHoje na nova aliança não temos mais profetas, sacerdotes e menos ainda reis (a não ser em alguns países por causa de sua forma de governo), mesmo que alguns ainda tenham a cara de pau de se auto intitular “profetas ou sacerdotes de deus”. Se os tivermos e eu estiver cometendo um erro de interpretação das Escrituras onde estariam então os reis em nosso meio (se bem que alguns lideres ultrapassam essa idéia de longe).
Na nova aliança Deus nos provê de dons do Espírito Santo, em vez de profeta, há o dom de profetizar, que não é exclusivo de A ou B e sim é repartido de acordo com a necessidade da igreja. Se alguém defender a idéia de que há sim profetas hoje na igreja em função das profecias, pergunto então se alguém recebeu o dom de curar, seria ele curandeiro? O da palavra de sabedoria, seria o sabichão? O de discernimento de espírito, seria um caça fantasmas? Os dons não são para glorificar a quem foram doados (não sei por quanto tempo) mas sim para glorificar a Deus.
O grande problema hoje, nas “religiões evangélicas” (se é que isso existe) é a clonagem de passagens, como se isso fosse reproduzir o momento mágico e solucionar o problema atual em pauta.
Nem tudo o que o próprio Jesus fez ou falou pode ser reproduzido ou clonado em nossos dias. Por exemplo, no episodio dos leprosos, depois de curados, só um voltou para agradecer, e Jesus lhe disse não foram dez os doentes e apenas um voltou para agradecer? E complementou: “vai ao sacerdote e apresenta a oferta que esta determinada na lei de Moises”. Será que o próprio Jesus, hoje, faria isso, ou repetiria a mesma frase?
Pedro e João pediram para o aleijado fazer isso depois de ter sido curado?
Isso nos mostra que Ele estava em meio a própria transição da Lei para a Graça. Enquanto na Lei fazia o que era próprio da lei, não a transgredindo, após isso, jamais poderia transgredir a graça de Deus.
O religioso sempre visualiza o dogma, a receita, o método, o sacrifício, as estruturas, as formas, as tradições, os costumes (mesmos que estes sejam questionáveis). O servo, o que é espiritual, vê a Graça, Misericórdia e o grande Amor de Deus por nós, pecadores. E segundo Paulo, dos quais sou o principal.
Graça e Paz em Jesus.
Acredito que a igreja (cristianismo) seja apenas o recipiente da Palavra e não o lugar exclusivo em que a redenção humana acontece. Tudo o que Deus usou ate agora para transmitir sua vontade foi veiculo humano e falível a começar com os profetas, escrituras e igreja, que naturalmente não tem valor em si mesmo, mas somente como portador da mensagem. O que me leva a crer que o cristianismo é ou deveria ser o responsável por transmitir e guardar essa revelação e não o ambiente em que ela acontece, pois de fato existe a maravilhosa possibilidade de se viver essa verdade da palavra fora do cristianismo.
ResponderExcluirPortanto a mensagem de Jesus é universal e a-cristianimo, ou seja: também esta fora do cristianismo, mas não que exista verdade inerente em outras religiões, pois que não existe em nem uma, a não ser na pessoa a qual Deus escolheu revelar Sua face. Os cristãos são iguais a todos as outras pessoas desta terra, mas Cristo é infinitamente superior a tudo o que historia humana universal pode produzir.
Se a sua mensagem não puder ser entendida a outras pessoas, mas elas na pequenez do seu entendimento a cumprirem pela sua consciência, a graça de Deus também repousa abundante sobre os tais. Eu não acredito no ecumenismo e nem mo valor de outras religiões, mas unicamente na graça do cordeiro que salva muito alem das fronteiras religiosas do cristianismo.
Prezado Marcio
ResponderExcluirTodos nós somos religiosos, entendendo por religião (religare), a nossa relação com o que é transcendente.
Agora, a tal da religiosidade é a negação do próprio Deus, por que ela tenta o tempo todo aprisionar o Divino em regras normas doutrinas e outras frescuras normatizadas.
De certa forma a negação de Deus começou no tempo de Paulo, que no ardor de defender os pressupostos cristãos inventou a doutrina. Paulo era um radical da lei e transformou-se em um radical da religiosidade. Aliás, aí reside o perigo de todo indivíduo radical (uma vez Flamengo sempre flamengo). De radical da direita para radical da esquerda.
Os que praticavam a religiosidade judaica, sem sombra de dúvida, viam no Jesus , um sujeito a-religioso.
Anime-se Gresder, Jesus foi um a-religioso, um blasfemador, possuído pelo demônio, um herege, um traidor do Judaísmo. Naquele tempo já se discutia muito religião, pois veja o que Tiago exclamou indignado: “ a verdadeira religião pura e imaculada para com Deus é essa: visitar os órfãos e as viúvas em suas aflições, e guardar-se da corrupção do mundo”.
A verdadeira religião parte de dentro da gente. Deus jamais será encontrado se for objeto de busca lá fora. A experiência do Sagrado, intangível e extraordinariamente inspiradora é a glória do que chamamos de religião, e se transforma em vergonha e escárnio quando faz de seus mitos e doutrinas meios violentos contra aqueles que não se submetem aos seus desígnios.
Paul Tillich disse, em seu magnífico Livro - “Teologia da Cultura”: “Quando dizemos que a religião é um dos aspectos do espírito humano, queremos dizer que quando olhamos o espírito humano, a partir de certo ponto de vista, ele se apresenta a nós, religioso”.
Uma coisa devemos como seres finitos ter em mente: “a nossa resistência de base racional pode nos cegar para a evidência da experiência religiosa que, na sua multiplicidade de formas, às vezes, pode nos dar a impressão de ser coisa de louco ou de alienado. (rsrsrs)
Com licença nobres pensadores, estão construindo uma creche e um abrigo para idoso aqui na minha cidade, eu não vou lá ajudar aquele povo porque lá só tem católicos e espiritas! Que bom exemplo que eu estou sendo como cristão não acham!? As religiões são muito importante,meu pai se converteu na assembléia de Deus o pastor proibia a gente até de assistir televisão, meu pai viu opressão e foi para a metodista. Em casa recebiamos missionários de todas as denomições até católicos. A Assembléia (a do pastor opressor )foi que eu com 8 anos ouvi a pregação de um missionário pregar baseado nos dois mandamentos de Cristo: "Amar à Deus sobre todas às coisas e ao próximo como a si mesmo".
ResponderExcluirNo meu modo de pensar acredito que as religiões são importantes desde não sejam formadas para.
Quanto a certas religiões serem contra o ecumenismo é simples. Não querem perder seus membros para outras religiões o que significaria perder o poder temporal. A lógica do cristianismo está exatamente em seguir a cristo. E seguir a Cristo não é viver isolado. Como os que não conhecem conhecerão a Jesus , se ficarmos entre quatro paredes.
As religiões são importantes desde que não atrapalhem o trabalho de Deus. Espero que me entendam.
Sua fala: “Posso concordar até com você que a mensagem do Reino não é "apenas" meramente religiosa, mas sem dúvida nenhuma, era de alguma forma religiosa”.
ResponderExcluirMinha resposta: É na visão messiânica-onipotente-ufanista dos evangélicos, que buscam através de projetos megalomaníacos implantarem o “reino” que nada mais é do que abrir templos e mais templos, conquistar horários nobres em canais televisivos e radiofônicos, fazendo proselitismo, atraindo pessoas para a sua “verdade”, e por último, conquistar o mundo para “Jesus”.
Na visão de Jesus não, pois o reino, assim ele afirma, não vem com aparência exterior, mas esta dentro de cada um de nós, pois antes de fazer justiça e praticar o amor, nós temos que sentir dentro de nós essa justiça e amor.
Sua fala: “A mensagem do Reino não perde na boca de Jesus o sentido escatológico, pelo contrário, Jesus leva às últimas consequências o teor escatológico do Reino, fazendo em si mesmo e nas obras que realizava, o início do Reino”.
Minha resposta: É exatamente isto que penso, nisto não há discordância, pois quando afirmo que o reino é para aqui, ao invés de ser lá em um futuro distante, afirmo que começa em Jesus e nas suas obras, e nós como seus seguidores, devemos dar continuidade, ao invés de sentarmos, cruzarmos os braços e deixarmos que Deus venha com o seu poder e força impor o seu reino, que contrariando essa lógica é um reino de amor, paz e justiça.
Sua fala: “Não creio que fomos "chamados por Deus", nós é que "chamamos por ele" e isso só pode ser realizado por meio religiosos”.
Minha resposta: Discordo totalmente desta sua frase, pois é justamente o inverso, ou deveria ser, pois em Mateus 25, Jesus disse que Deus clama e pede socorro, através dos pobres e excluídos, daí a frase de Jesus: “tive fome e me deste de comer” ou seja, somos chamados por Deus.
Em relação ao chamarmos por ele, é a infantilidade e alienação dos evangélicos que acostumaram a ver em Deus, um bobão que sempre esta pronto para dar o que desejamos, como se fossemos eternas crianças mimadas.
Sua fala: “O ideal do Reino é nosso, é a esperança humana por justiça e paz, e por ser um tema "religioso" foi construído e pensado de formas diversas nos profetas. O Original em Jesus foi a coragem de implantá-lo no "peito e na raça".
Minha resposta: Perfeito a parte do ideal do reino ser nosso. É por isso que não gosto e me resigno a pensar esperando que Deus dessa do céu e venha implantar o reino. É nosso o dever de praticar a justiça, melhorando o mundo para os nossos semelhantes.
Pode ter sido religioso nas cabeças dos profetas, que esperava um messias patriota que viesse apenas e exclusivamente salvar o seu povo, mas Jesus teve – como disse você – a originalidade e bravura de implantá-lo ainda em seu tempo.
Sua fala: “o próprio tema "Reino de Deus" é um tema religioso, seja nos profetas, seja em Jesus, ainda que neste, o tema fosse "real" e necessário; era um projeto para a "realidade" e não para um futuro escatológico”.
Minha resposta: Justamente isto, em Jesus o tema deixa de ser religiosamente fantasioso e futurístico para ser realidade já, trazida para o chão da existência humana.
Sua fala: “Mas quebrar tradições não é necessariamente a mesma coisa que destruir a religiosidade”.
Minha resposta: Como não? Pois a religiosidade é construída por tradições, quebre as tradições e você estará quebrando a religiosidade, pois toda religião é constituída de tradições, e estas muitas vezes milenares.
Agora eu fico só aqui, esperando o que vem daí................
Abraços
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Puxa, que vacilo, esqueci de mencionar o nome do herege para que eu me dirijo, esse comentário acima é para o Eduardo. Rsrssrsrs
ResponderExcluirAbraços novamente!
Prezado Gilson, senti a sua ausência da nossa “sala do pensamento” e seus comentários lúcidos.
ResponderExcluirSua frase: “Jesus jamais receitou dogmas” se encaixa perfeitamente em meu texto.
Pois de fato, os dogmas da ortodoxalatria, dos guardiões da reta doutrina, são meras produções humanas, e o nosso maior erro foi, interpretar Jesus pelos dogmas da religião, ao invés de jogar fora, e ficar com o que Jesus disse, fez e é.
Esta frase sua então: “O religioso sempre visualiza o dogma, a receita, o método, o sacrifício, as estruturas, as formas, as tradições, os costumes (mesmos que estes sejam questionáveis). O servo, o que é espiritual, vê a Graça, Misericórdia e o grande Amor de Deus por nós, pecadores. E segundo Paulo, dos quais sou o principal”.
Fabuloso! Não há mais nada há acrescentar!
Eis ai, a diferença entre religião e Jesus!
Abraços e volte sempre
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Gresder, eu estava contigo quando contra-argumentava o Eduardo e ainda permaneço.
ResponderExcluirSua fala: “existe a maravilhosa possibilidade de se viver essa verdade da palavra fora do cristianismo”.
Minha resposta: O Cristianismo como religião é produção humana, mas Cristo revelação de Deus, é universal e a-religioso, portanto, mesmo não sendo “cristão” é possível, e as vezes se é, muito mais cristão do que o próprio cristão, pois ser seguidor de Cristo, não é saber meias dúzias de “verdades”, decorar a “reta doutrina”, mas antes, ser seguidor de suas atitudes.
Por isso, que Tomaz de Aquino disse o que disse: “Há Cristãos que vivem como ímpios, e há ímpios que vivem como Cristãos”.
Qual é o essencial, crer corretamente, ou viver corretamente?
Por isso que para Jesus o “bom” é o samaritano que estende as mãos para ajudar o caído, do que os religiosos que vinham de Jerusalém, portanto do culto, e passaram de largo pelo caminho.
Sua fala: “Eu não acredito no ecumenismo e nem mo valor de outras religiões, mas unicamente na graça do cordeiro que salva muito alem das fronteiras religiosas do cristianismo”.
ALELUIA!!!!
Graças ao Deus da graça que graciosamente salva pela sua graça de graça o homem sem graça!
Não são as religiões intermediarias entre Deus e os homens, mas unicamente Cristo que abrindo o caminho sendo o caminho que caminha em direção ao homem.
Abraços
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Mestre Levi
ResponderExcluirDe fato, querendo ou não, temos um pouco de religião, pois a religião saiu de dentro de nosso subjetivo ser, é a busca insaciável do homem pelo transcendente, não conseguindo mais conviver com essa interioridade do ser, exteriorizou, codificou e engessou, ai o problema começou.
Pois a verdadeira religião – partido da premissa, da religião como desejo ardente e incontrolável pela transcendência – é aquela que esta impregnada em nossa consciência, portanto, não podendo ser padronizada e universalizada e aplicável aos outros, pois cada um deve fazer a busca não externa, mas interna, olhando para dentro de si, tentando encontrar na sua essência a Deus.
Sua fala: “Os que praticavam a religiosidade judaica, sem sombra de dúvida, viam no Jesus , um sujeito a-religioso.
Anime-se Gresder, Jesus foi um a-religioso, um blasfemador, possuído pelo demônio, um herege, um traidor do Judaísmo”.
Minha resposta: Esta sua frase poderia ser acrescentada ao meu texto, Jesus nem de longe se parece com um religioso.
E finalmente, Tiago entendeu perfeitamente o espírito Cristão.
Então deixemos que responda:
Amigo Tiago, qual a verdadeira proposta de Jesus para toda religião existente no mundo, que busca fazer a vontade de Deus?
= Em minha opinião, amigo Marcio, eu acho que a verdadeira religião pura e imaculada para com Deus é essa: visitar os órfãos e as viúvas em suas aflições, e guardar-se da corrupção do mundo.
Abraços a o mestre Levi e a o Apostolo Tiago. Rsrsrsrs
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Obrigado amigo Edilson Trekking, pela sua contribuição, volte sempre.
ResponderExcluirSua fala resume o problema existente em toda religião exclusivista: “estão construindo uma creche e um abrigo para idoso aqui na minha cidade, eu não vou lá ajudar aquele povo porque lá só tem católicos e espiritas!”.
Precisamos urgentemente – principalmente os crentes, que só enxergam os outros como filhos do diabo – reaprender a conviver e respeitar ou outros, os diferentes, pois a “verdade” não é propriedade de nenhuma religião, e nem muito menos Deus é!
Abraços
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Ô Marcinhoooooo deixa de usar o nome do meu blog indevidamente sem minha permissão...heeeee
ResponderExcluirBem, vamos por os pingos nos is.
Primeiro: Não gosto de dogmas e doutrinas fechadas. Daí eu não gostar de comida enlatada...
Quando eu analiso a religiosidade de Jesus, o faço dentro do seu próprio mundo e visão de mundo, que não tem como negar que era "religioso".
Religião para mim é simplesmente o assombro diante da vida e do universo e poder sentir e ver que a criação possui uma "alma" que a movimenta que chamamos de Deus.
Mas é evidente que esse pensamento não era o de Jesus. Para ele, Deus era o Deus do povo judeu que se revelou nos atos poderosos registrados no AT.
Que fique claro, portanto, que não sou "religioso" no sentido de guardar dogmas e doutrinas, sou religioso em consequência do espanto. rsss
Religião para mim e ter a mente, o coração e o espírito aberto para o mistério da vida;
Religião para mim é saber que não estou "fora" da criação, mas que eu também sou feito do mesmo material das estrelas (alguém já disse isso, mas não lembro quem);
Religião para mim é não ter certeza alguma de quem é Deus, mas ter a plena certeza que alguma coisa que poderia ser chamada de "deus" habita minha psiqué e minha alma;
Religião para mim é parar com essa besteira (no meu entender) de reduzir "A verdade" aos canônes do Cristianismo;
e não adiante vir com essa outra besteira de dizer que o cristianismo não é a verdade, mas Jesus sim; ora, ora, por acaso é no budismo que Jesus é adorado? no hinduísmo? Não, no cristianismo histórico ao qual todos nós pertencemos.
Bom, chega, eu teria mais umas 200 frases sobre o "que é religião para mim"...
Vamos às tréplicas rsssss
ResponderExcluir1 - Sobre a circuncisão de Jesus você falou e não disse nada rssssss como assim "exatamente isto.."?? Ô Marcinhoooo, se os pais de Jesus eram judeus, Jesus também o era, logo, ele tinha uma religião.
2 - Sobre a mulher samaritana. Vou te contar um segredo Marcinho, não conta prá ninguém. Muita coisa que pusseram na boca de Jesus é bem provável que ele nunca tenha dito; são o que os teólogos chamam de "teolegúmenos", ou seja, interpretações teológicas feitas a posteriori e introduzidas no texto como confissão de fé da comunidade a que pertence.
Senão como conciliar a limpeza que Jesus fez do templo em Mateus com o desprezo pelo templo em João?
Todo o relato da passagem da mulher samaritana é construção joanina (não aparece nos sinóticos); e podemos ver isso claramente nos símbolos que o texto trás e que uma leitura superficial e sem levar em conta certos detalhes históricos não consegue perceber.
Mas não vou me alongar nos detalhes da passagem pois levaria muito tempo; vou ver se consigo escrever uma postagem sobre isso ok?
...
Continuando esse diálogo que já estou vendo vai se estender até o centésimo comentário rssss
ResponderExcluir3 - Sobre a Lei cerimonial, moral e civil. Meu amigo, quem faz a divisão da torah judaica em três são os teólogos cristãos que querem de qualquer maneira ver nela, o cumprimento do seu Jesus cristianizado.
Então a sua afirmação de que a lei que tem conexão com a religião é a cerimonial é questionável, pois a vida do israelita era toda permeada pela torah divina.
Mas não descarto a possibilidade de diferenciar os três aspectos da Torah segundo uma hermenêutica cristã.
4 - você disse que Jesus se contrapôs às cerimônias religiosas, menos a do batismo, mas que ainda assim, era algo irrelevante.
Meu amigo, era tão irrelevante que Jesus fez questão de passar por ele! Todos os exemplos que você cita como sendo atitude desdenhosa de Jesus pela lei na verdade era uma atitude de amor à lei, pois se é que ele desdenhou, desdenhou de uma certa aplicação da lei que não produzia vida e só servia para pesar os ombros dos homens com extensos mandamentos tipo "preto no branco".
Veja que eu estou raciocinando a partir não do que eu penso sobre a lei, mas sim, como Jesus deve ter pensado.
5 - Você não captou o que eu quis dizer quando disse que somos nós que chamamos por Deus. Na verdade eu me expliquei mal, vou tentar ser mais claro.
É que eu não acho válida a doutrina da Revelação divina (veja que eu disse "válida" e não "errada", "equivocada" ou coisa parecida); a Revelação no meu entender só se processa subjetivamente, nas experiências que os homens da Bíblia tiveram do seu Deus.
Você acredita, ou melhor dizendo, acha válido o argumento de que Deus "em pessoa" apareceu a Abraão e a Moisés?
Daí eu ter dito que somos nós que "chamamos" por Deus, nesse sentido falei; o seu exemplo de Deus nos chamar pelas bocas dos excluídos é perfeita.
6 - Você não concordou comigo quando eu disse que quebrar tradições não é necessariamente quebrar a religiosidade; você diz que a religiosidade é construída por tradições, e isto é somente em parte, verdadeiro.
Quem constrói as tradições não é a religiosidade (conforme a defini lá em cima) e sim, a religião intitucionalizada.
Eu sou um homem nesse sentido bem religioso (conforme defini lá em cima), apesar de não me ater a tradições e dogmas; no entanto, isso também não me impede de valorizar os símbolos que nós construímos para chegarmos ao divino.
Bem..acho que por enquanto é isso.
Abraços seu maldito teólogo que me obriga a cansar meus poucos neurônios para esquematizar tudo isso rssssss
ô Gresderrrr, meu negócio agora é contigo, meu véio...
ResponderExcluirVejo profundos paradoxos nas tuas falas. Tipo
"de fato existe a maravilhosa possibilidade de se viver essa verdade da palavra fora do cristianismo";
"a mensagem de Jesus é universal e a-cristianismo".
O que exatamente você quer dizer com a primeira fala? que eu apesar de ser hindu posso seguir a Jesus? porque se eu tiver que sair do hinduísmo para ser seguidor de Jesus, sua frase é um paradoxo.
Mas como você diz que a mensagem de Jesus é universal? o que isso quer dizer? que ela pode ser acolhida em qualquer credo religioso ou que todos os homens devam deixar as suas confissões religiosas para aceitar a mensagem universal de Jesus?
pois também seria um paradoxo, visto que a única tradição religiosa que tem em Jesus o seu Deus, é o cristianismo, ainda que seja a-religioso.
bom, perguntar não ofende...ainda que você abomine o método socrático da maiêutica do Marcinho rssss
Sócrates foi denunciado por ateísmo...bom, se perguntar e questionar é ateísmo, eu e o marcinho somos ateus!!!
heeeeeeee
Ô Leviiii também tenho algo contra ti, ó mestre da poética e da prosa...
ResponderExcluirÉ Gresder, o mestre tem que ser tratado de modo difenciado pelos seus belos cabelos brancos rssssss
Olha Levizinho, eu concordo com tua bela frase de que "a tal religião é a negação do próprio Deus"; é isso mesmo, por isso não tenho religião, mas sou religioso no sentido que já expliquei aí em cima.
Concordo que os judeus da época de Jesus viam-no como alguém que não se encaixava no esquema em que a elite religiosa de Israel usava para manter seus próprios privilégios, tanto que o entregaram aos romanos para ser morto.
Mas o fato de Jesus não se adequar aos esquemas do judaísmo do seu tempo não quer dizer que ele fosse a-religioso; ele foi a-religioso em contraposição àquela religiosidade castradora, dominadora, que os já citados da elite religiosa impuseram ao seu povo.
Jesus quis desconstruir a religião judaica para depois reconstruí-la sob bases que valorizassem a vida e o homem, e não o poder e a opressão. Ou seja, nesse sentido, ele era mesmo um blasfemo, pois queria como você disse, que a verdadeira religião partisse de dentro e não de cima e de fora, das instâncias do poder.
Bem, posso estar certo...ou errado, rssss
abraços
ô Marcinhooo, maldito sejas de novo por me obrigares a ficar mais de 2 horas costurando esses comentários!!!!
ResponderExcluirChega!!! vou voltar para as minhas leituras de Freud e Jung, pois ainda tenho que escrever a última parte do artigo do "Deus-imagem"
Note que a circuncisão era necessária, Jesus para ter aceitação dos Judeus, precisou se submeter à circuncisão assim como mais tarde ao batismo de João, e não por causa dos pais.
ResponderExcluirImplantar o Reino? Qual a visão de reino? O que as outras religiões pensam? Quem está com a verdade?
Fala-se o tempo todo por aqui sobre nós não sermos os únicos detentores da revelação. Abrimos espaço para que as outras expressões da transcendência sejam manifestações legítimas. Falamos sobre a incapacidade de conhecer a essência do Cristo e do cristianismo. Não se sabe nem se existiu cristianismo e se Cristo é exatamente a pessoa descrita pelas referências que temos.
Quem disse que a mensagem era essa? Quem disse que o Jesus é exatamente esse? Quem disse que os evangelhos são somente os quatro? Como posso afirmar qualquer coisa sobre reino? Que reino? Quem disse que a palavra que temos é a PALAVRA?
As bibliotecas queimadas, os textos originais que não temos conhecimento?
Se for falar de uma religião que tem princípios de vida maravilhosos, leia o Baghavaguita.
Como disse Leonardo Boff:
Espiritualidade é toda atividade a humana.
É o projeto humano orientado para a reprodução, promoção e defesa da vida.
Andar segundo o Espírito produz gestos e atitudes que expandem a vida.
Andar segundo a carne é viver a vida ao redor do egoísmo, num projeto humano centrado apenas em si mesmo, incessível a vida e as tribulações dos outros.
Andar segundo a carne implica em degradar a vida de si próprio e oprimir a vida dos outros.
Nessa perspectiva a verdadeira oposição na espiritualidade cristã, não é entre corpo e alma, mas entre a vida e a morte.
Concordo com o Levi e o Eduardo em seu último comentário. Esses sim são comentários a – religiosos.
Apenas com uma certeza,
Estou procurando explicação do lado de fora aquilo que já é certeza do lado de dentro.
Um abraço
Meu querido amigo Marcio:
ResponderExcluirCreio que Jesus Cristo não veio estabelecer uma nova religião; Partindo do principio que a religião serve para impor limites aos homens e naturalmente tal religiosidade vai causar as divisões, as guerras, desunião, ciúmes, orgulho e outros males. Quem não segue a minha religião não serve.
Ao ler a história de José (do Egito), é notável que na maior instituição criada por Deus que é família já havia está divisão (entendendo hoje que religião nada mais é que viver em família). Os irmãos de José não aceitavam o fato de seu pai Jacó amar, não digo amar mais ter um carinho especial por José á ponto de lhe preparar uma túnica diferente. O fim da historia todos conhecem. De quem é a culpa, tenho certeza que não é de Deus.
Jesus vem ensinar o Amor, resgatar o relacionamento entre os seres humanos e finalmente o relacionamento com Deus. Deixando claro que o Pai nos amou primeiro.
Os religiosos não entenderam e mataram Jesus e continuam não entendendo que religião é viver em família. Filho matando pai, filha contra mão, irmão contra irmão e todos tem um objetivo ser melhor que o outro.
Esse Herege me tira do serio, é pior que o meu pai, a gente fala uma coisa ele entende outra, pois não consegue evoluir o raciocínio para coisas não pensadas ainda por ele. Ta parecendo o brilho da luz das estrelas, a qual vemos atrasado, pois esse moço ( Pois é vaidoso como um adolescente) fica me chamando de paradoxal, pra não dizer logo de uma vês que sou contraditório, mas ele não sai do lugar, como é que ele vai me entender sendo que eu estou a anos luz na frente dele...hahaha
ResponderExcluirVamos lá seu velho gaga, e é bom você se cuidar pois o Wagner esta se saído um herege herético muito mais impiedoso do que você, pois você coloca os símbolos no lugar dos mitos, e ate agora ele só esta desmitologisando sem colocar algo atraente no lugar.
Quando eu falo que não existe valor intrínseco em outras religiões, mas que existe salvação fora do cristianismo, eu quero dizer simplesmente que se a mente de um homem não entender o Evangelho, mas no seu coração e consciência (aprendi isso com Paulo) ele viver os princípios universais de Jesus, é óbvio que ele tem Deus nesta vida presente e talvez na futura. (caso realmente exista outra vida, pois eu to é achando que o cara lá de cima vai deletar a gente, e colocar outros no lugar, pra mim ta beleza, estou satisfeito com o que vi e senti em Deus nesta terra, só tenho curiosidade do futuro, mas eu supero)
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ResponderExcluirDessa maneira eu vou tomar até ceia no domingo. Estou quase me convertendo nesse blog de crente.
ResponderExcluirQue salvação dentro do cristianismo? Eu quero dizer que talvez haja salvação no cristianismo.
Não entende o evangelho! Que evangelho? O construido pela igreja? prefiro o Upanishad de pelo menos 4000 anos.
Que Paulo! Todo mundo sabe que os escritos de Paulo são posteriores a ele mesmo.
Você fala de Romanos quando o suposto Paulo falou sobre a salvação daquele que não tem consciência da lei. Esquece esse troço meu amigo, vê se encontra salvação em outro lugar.
Abandona logo essa ingrata (igreja) Você está que nem o Oséias, a mulher corneava ele, mas ele continuava amando a ingrata. Chuta logo ela que haverá libertação nesta casa. ALELUIA!!
Deu até vontade de ir no banheiro.
Um abraço convertido
Eduardinho, depois continuamos com o nosso caloroso e gostoso debate, mas como tenho que levantar bem cedo amanhã pra trabalhar, vou comentar apenas um comentário, que não posso deixar passar, que pertence a um herege que tem conseguido superar até o que era o maior dos hereges (Eduardo), WAGNER seu herege herético. Rsrsrsrsrs
ResponderExcluirFinalmente você mostrou as suas afiadas “garras”, seu comentário foi uma destruição total!
Você foi ao âmago, na fonte do debate, afinal de contas, como sabemos o que sabemos ser o que sabemos?
Você conseguiu acabar com o debate, seu estraga prazeres! Rsrrsrs
Alias, você esta usando minha tática infalível dos questionamentos, vou te processar por roubar meus direitos autorais pensantes! Rsrsrsrs
A resposta as suas perguntas é NÃO SEI! NÃO POSSO SABER! NUNCA SABEREI!
Mas eu fico com sua última e brilhante frase: “Estou procurando explicação do lado de fora aquilo que já é certeza do lado de dentro”.
Eureca! Eis a resposta para as suas indagações!
O grande conflito milenar das teologias se dá por causa do interior exteriorizado, pois queremos que nossa “verdade” seja “verdadeira verdade” para os outros, e isto é um erro, pois a nossa “verdade” é “verdade” para nós, pois qualquer “verdade” tem que ter o chão da subjetividade interior individual singularizada na consciência conhecida e crida por cada indivíduo!
Estamos buscando na fonte errada a “verdadeira verdade”, pois a “verdade-verdade” não esta nos dogmas, doutrinas e teologias, mas no mais profundo do nosso porão existencial existente!
Então amigo Wagner, não somente é possível crer, como precisamos crer na crença da alma, interiorizada e escrita nas taboas do nosso coração!
Abraços e obrigado por abrilhantar com o seu brilhantismo comentário brilhoso, esse brilhante debate!
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Meu amigo, Que lindo, muito lindo, está tudo lindo, Gil é lindo, Betânea é linda, Gal é linda, Eu sô lindo, Eduardo é lindo hehe, Gresder é lindo rsrsrs.
ResponderExcluirAgora você é lindo mesmo. Cara você está crescendo!! Rapaz no meio de Crente é muito difícil!
Estamos quase nos entendendo, que lindo!!!
Obs. Não é resposta para as minhas indagações, é o caminho que eu estou te revelando. Mas ainda não chegou lá.
Você ainda vai reclinar no meu peito e eu vou te ajudar a chegar.
Um abraço e boa noite
Wagner que lindeza é essa mais linda lindeza. Rsrsrsrs
ResponderExcluirCara estamos chegando lá, pois teologia tem que ser que nem é a poesia, leve, solta, interiorizada, com cores, vidas, cheiros e sabores, como um belo e lindo jardim!
Neste momento de inspiração, passa na minha cabeça-coração, que Deus deve ser como é o amor, não podemos explicar, mas apenas e poderosamente significamente sentir no sentido da nossa existencia.
Deus é como a imensidão no mar, não podemos e não conseguimos colocar em nossa canequinha.
Deus é o resplendor do sol do meio-dia, que ofusca nossa luz artificialmente produzida com lanternas da teologia.
Deus é como o céu, podemos inventar foguetes para viajar pelo espaço, mas nunca conseguiremos desbravar a infinitude do azul estrelar.
Em fim, Deus é Deus, apenas crido e sentido!
Abraços meu amigo
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Ô seu paradoxal-contraditório!!! tá bom assim? heeee
ResponderExcluirô Gresder, eu entendo muito bem o que você está dizendo, talvez a sua mente muito poética não esteja alcançando a concretude do que eu digo.
E o que digo é que tanto você como o Paulo estabelecem como padrão "Cristo" ou "Lei".
A validade para a tal "salvação fora" só é válida se o indivíduo de outra religião manifestar em si o padrão "cristão".
Ou seja, isso é uma espécie de sofisma, aliás por você denunciado nos pentecostais.
Mostra-se "aberto", "universal", desde que a experiência do outro seja a sua (ainda que inconsciente, ou no coração) que por sua vez, crê que seja a experiência válida segundo Paulo ou Cristo.
Ô Gresder, quando tu ia comprar a farinha, eu já tinha feito o bolo....heeeeeeeee
e cito aqui o Marcinho, que nesse parágrafo concorda comigo:
"O grande conflito milenar das teologias se dá por causa do interior exteriorizado, pois queremos que nossa “verdade” seja “verdadeira verdade” para os outros, e isto é um erro, pois a nossa “verdade” é “verdade” para nós, pois qualquer “verdade” tem que ter o chão da subjetividade interior individual singularizada na consciência conhecida e crida por cada indivíduo!"
beijinhos. E não sai do sério não rapaz, melhore os argumentos.
Concordo contigo Eduardo, e já estou revendo meus conceitos nesse emaranhado de heresias que é, as nossas trocas de ideias.
ResponderExcluirEstamos caminhando a passos largos, - ao menos para o nosso grupo, acho que todos aqui devem concordar – para a destruição total da religiosidade, restando a “religião” como sede transcendental pelo infinito Deus, no interior de cada um de nós.
Vamos prosseguir, rumo a o tão sonhado sonho utopico de sermos, vivermos, fazermos , sentirmos e existirmos segundo tão somente nossa consciencia!
Adeus a padronização universal e castradora da moral, ideal, verdade, religião e espiritualidade maseificada do individo!
Eduardo, Gresder, Levi, Edson e Wagner, estamos crescendo, deixando de ser meninos e virando adultos!
ALELUIA!
Abraços
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Olá Marcio, paz seja contigo!
ResponderExcluirBenção de blog hein!
Parabéns meu irmão, que Deus continuete abençoando grandemente, asim como todos que pasarem por aqui também.
Feliz 2010!
Obrigao pelas suas palavras, meu amigo "amigo de Cristo", fique a vontade, pois aqui nesta "sala do pensamento", ela é toda nossa, não é mesmo Eduardinho! rsrsrsrs
ResponderExcluirAbraços
É isso aí Márcio, estamos caminhando para uma espiritualidade verdadeiramente interior, onde Deus não seja um produto comercializável, onde Deus não tenha a cara de denominação e nem de igreja.
ResponderExcluirEvidente que isso não me impedirá de continuar apreciando a teologia e os símbolos da linguagem espiritual; mas sem nenhuma pretensão de dizer que Deus é assim e está acabado; continuo apreciando o falar de Deus como exercício intelectual e espiritual, mas tendo a certeza que tudo isso é relativizado diante do Deus que não está lá no além sentado no trono, olhando tudo o que eu faço de errado e anotando tudo para o dia do juízo, mas que habita nas profundezas do meu ser e não se preocupa se eu tomo cerveja ou se eu danço rock.
A nossa "Sala" é isso aí. Um lugar onde quem fugiu da gaiola (vide a postagem do Wagner) pode enfim, exercitar o voo.
Sabe Eduardo uma coisa eu sou e não abro mão: exclusivista.
ResponderExcluirQuando eu tinha dezessete anos eu me apaixonei por Jesus de tal forma que tudo que fosse possível para eu fazer para segui-lo eu faria. Durante muito tempo a minha oração era de que eu desistiria de qualquer sonho, se eu em algum momento amasse qualquer coisa ou ser mais do que a Jesus. E em toda essa minha caminhada eu nunca deixar de me emocionar por amar assim e sentir esse amor imergir o meu ser, de forma que ate agora neste exato momento eu sinto isso a reciprocidade desse amor me inundar. Eu devo o homem que me torno a cada dia ao adolescente e jovem completamente apaixonado por esse Deus da bíblia, e não quero e não vou frustrar esse garoto que ainda existe em mim.
Fazer uma abertura que não tenha Cristo como absoluto é o mesmo que negá-lo totalmente, pois Ele mesmo pede aos que podem ouvir (os que têm ouvidos ouçam) exclusividade (quem amar alguém mais do que a mim, não é digno de mim... e ninguém vem ao Pai a não ser por mim). Ate agora em toda a minha caminhada eu nunca mudei, apenas amadureci o que estava latente em mim, portanto eu sempre acreditei com convicção e não somente acredito com o meu entendimento, e quanto também quero acreditar com a minha vontade livre: que Cristo é o paradigma de toda a humanidade.
Pensar diferente é diluir a fé em cristo tanto como desrespeitar as outras religiões, pois essa mistura que se faz das crenças não passa de uma contradição que anula a individualidade e identidade exclusivista de cada crença.
Não anulo o valor de outras religiões, não faço proselitismo para ninguém se tornar cristão, respeito à fé de outras pessoas, me sinto afetivamente irmanado com toda a humanidade de forma que tenho imenso prazer em ler ateus e livros milenares de outras religiões como os que o Wagner citou aqui. E acredito que Deus é tão justo e generoso que eu não preciso me preocupar com a salvação de tais pessoas, pois pela graça soberana apresentada em Jesus, milhares viram do oriente (hinduísmo,Islamismo etc.) e sentaram a mesa com Abraão e os profetas antes dos cristãos ocidentais, não pela sua fé mas pela sua consciência, pois nem todos podem ouvir (entender) o evangelho, mas para quem tem ouvidos ouçam: “Deus pode ter outras palavras para outros mundos, mas para esse mundo a sua palavra e Jesus”*
* não me lembro do autor da frase.
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ResponderExcluirMarcio!!
ResponderExcluirEstou chorando.
Tenho que respeitar o Gresder pelo seu fundamentalismo e sua ordodoxia declarada. Eu sempre soube disso, pensei que seria mais difícil provar, mas como ele é membro da Assembléia e não de uma Presbiteriana por exemplo, eu sabia que tinha um crentão dentro de todo esse discurso pseudo-liberal.
Que o Jesus dos crentes nos acompanhe! Viu seu maldito herege Eduardo, seu questionador incrédulo Marcio, e outros.
Eu não me incluo porque também sou crente hahahaha
Um abraço seus hereges e a PAZ DO SENHOR Gresder
Eduardinho foi um imenso prazer conhecer-lo pessoalmente via telefone.
ResponderExcluirJá foi o Gresder, Levi, você e agora finalmente por último tem que ser o WAGNER.
Wagninho – como te chamou o Gresder – ou barba de Arão – como te chama o Eduardo – me envia o seu número por telefone, para nós batermos um papo, falow mano?????
Falaste tudo Eduardinho, tirando a parte da cerveja e o rock, pois minha religião não permite. Kkkkkkkkkkkk
Viva a liberdade de se viver o viver a vida vivida!
Abraços
Wagner meu camarada, foi realmente emocionante o comentário desabafo do Gresder, tanto que não ouso comentar.
ResponderExcluirAgora Wagner, me responda uma coisa..........
Você pregava? Não vai me dizer que você era pastor ou coisa deste tipo, ou era? Caso seja positiva a resposta, vou te levar um dia para pregar na minha igreja – digo, onde eu congrego.
Tu devia ser um daqueles pregadores pentecostais fogo puro, que arrebata multidões, tais como Marco Feliciano, Abilio Santana, Takaiama ou Napoleão Falcão, não é verdade? Rsrsrsr
Abraços pentecostais.
Como você já disse, vamos por partes.
ResponderExcluirO meu telefone está no blog no link de venda de livros.
Pregava não ainda prego!
Era Pastor não ainda sou!
Com relação ao fogo, era só circo, agora é a vera. Não ajudo à Deus em nada.
Fica tranquilo que apesar de não ser ortodoxo, tenho ética para não ser escândalo para a instituição local.
Um abraço
De qual igreja você é???
ResponderExcluirVocê pastoreia nela???
Você cobra quanto para pregar???
Você faz milagre, se não, não adianta????
Você faz revelação do tipo; "Deus manda te dizer.."????
Você é do tipo que só vem se for para se hospedar em hoteis cinco estrelas???
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Abraços
Como um cara que fala o que falo posso estar preocupado com isso. É uma incoerência.
ResponderExcluirMas se você quiser eu sei fabricar tudo isso.
Eu trabalho com livros, eu só levo livros,CD,s e Dvd,s e mais nada. NÃO COBRO NADA. Levo somente a Palavra.
Um abraço milagroso
Só que antes de você pregar na igreja do Márcio você vai ter que ler o meu livro pois lá eles não aceitam sofistas vendilhões do templo como os da tua raça...
ResponderExcluirQue isso Gresder!
ResponderExcluirEu não cobro nada.
Só levo meus livros porque é esse o meu trabalho. O Eduardo já comprou muitos livros comigo.
Mesmo assim não me glorio em orar trez vezes ao dia e nem de dar o dízimo de tudo, mas bato no peito dizendo miserável homem que sou!
um abraço
Gresder o Wagner é que nem nós, pentecostal até o tutano...........
ResponderExcluirOh gloria.........
abraços
Rapaz..., cheguei que cheguei tarde demais!!
ResponderExcluir41 comentários??? Como é q vou entrar nesse mar??
Ah, mar é minha inspiração agora..., férias, praia..., nada de internet há algum tempo!! Só alegria!!
Ainda nem consegui ler todos os comentários..., o povinho inteligente viu?
Márcio, queridão..., vou ter internet disponível só no próximo domingo, por isso acho que vou me esquivar dessa "loucura" de debate..., embora meus dedos cocem pra escrever, meu bolso não aguenta o preço abusivo da lan house daqui, afinal, sou só um missionariozinho!!
Brigado pela consideração ao achar que sou digno desse debate..., abraços!!!
Mano Kadu estava sentido sua ausência, pensava que não viria mais para a nossa “sala do pensamento” para trocarmos idéias sobre esta importante temática.
ResponderExcluirFique tranqüilo, quando você voltar de suas férias ainda dá para você deixar a sua opinião, nem que seja, só para nós dois dialogarmos.
Embora tenhamos divergências em algumas idéias, reconheço que você tem ótimos argumentos validos.
Descanse bem, curta bastante e relaxe..........
Abraços
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Wagner fiquei muito feliz em você não levar a mau o meu comentário, pois confesso que fiquei arrependido de fazer uma brincadeira de tão mau gosto com algo que é sua profissão/vocação.
ResponderExcluirAbraços arrependidos
Eu sei irmão.
ResponderExcluirVamos preservar isso, porque religião separa muita gente, e nós ainda temos um pouco desse demônio dentro da gente.
Se você quiser depois eu levo turma para expulsar o bicho.
um abraço
O Gresderzinho pedindo desculpazinhas?? Deus existe mesmo!!!!!!
ResponderExcluirOlha, rapaz, tua confissão de fé era a mesma que eu tinha com a tua idade. Meu amor por Jesus ainda é o mesmo, mas minha compreensão da sua obra e pessoa mudaram bastante. Isso não invalida a minha fé.
E eu não falei em "misturar religiões". Quero ver em cada uma delas, com seus modos de ver Deus de formas tão diversas, algo da cultura humana, da busca de todos nós pela nossa fonte.
E toda busca é válida. Se eu dizer que Jesus é o único e absoluto caminho para Deus, automaticamente, eu invalido todo o resto.
E esse jeitinho que você dá para "trazer os do oriente" é apenas uma tentativa de uma fé exclusivista como a sua mas que pensa, em resolver o que no fundo, você percebe como dificuldade, ou seja, o dogma fundamentalista:
Quem seguir Jesus está salvo, quem não o segue está condenado.
O cristianismo não é o centro do mundo espiritual. Nem Jesus o é. Assim creio.
* * * * * *
Ô Wagnerrrrrr comprei muitos livros contigo? fala a verdade seu barbudo: você me levou à falência várias vezes heeeeee
* * * * *
Marcinho, seu mulequinho: o Gresder tava certo - tu és um moleque mesmo com essa vozsinha de menino rsssssss
Abração!!
Ah! pode ficar tranquilo, que o pastor Wagner é um respeitado pregador dualista: quando entre amigos, ele é o mais dos hereges, quando pregando em alguma igreja, é o maior dos pentecostais do retété.
Fogo neles!!!
Concordo que o cristianismo não é o centro do mundo espiritual, mas jesus não é só o centro espiritual do mundo como de todo o universo, pois ele é o cordeiro morto desde antes de todos o séculos, mas isso não signeifica que a pessoa tem que aceitar e seguir a jesus, a graça é escandalosa pois o pai sairá a precura dos inválidos manco coxos e vagabundos para Seiar a mesa no lugar dos convidados. Isso não é jeitinho de encaixar, antes pelo contrario são inúmeras passagens do evangelho que dão abertura para fora da fé tendo a graça do cordeiro como centro.( esse raciocínio será um post um dia)
ResponderExcluirParabéns a todos os pensadores. O nivel do debate é ótimo. Estou aprendendo muito com vocês . Obrigado Marcio Alves por ter nos brindado com excelente reflexão.
ResponderExcluirCheguei gente...um pouco (pra não dizer muito)atrasado mas estou aqui!
ResponderExcluirFiquei de fora desse "combate" porque queria ver até onde iria a tolerância de vocês uns com os outros, confesso que fiquei felicíssimo com o resultado, pois embora as opiniões sejam divergentes na maioria das vezes, acabou-se por criar um laço muito mais resistente entre nós todos.
Fizemos novos amigos...quem diria...amigos frutos de discussões teológicas! Rsss (Ah se Lutero pudesse ver isso!
Dificilmente isso acontece hoje em dia. Acredito (E “pelamordedeus” Wagner...não me encha de perguntas) era esse a idéia inicial da religião só que o homem desvirtuou esse objetivo e transformou a religião em algo que atenda as suas próprias vontades, fazendo dela política e usando dela para explorar a ingenuidade das pessoas, assim como aconteceu no holocausto em que a igreja alemã apoiava Hitler, eu na inquisição católica.
Jesus religa o homem a Deus, simplesmente ligando um homem ao outro num relacionamento fraterno.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai se não for por mim. Jesus disse isso, o caminho para Deus é Jesus e não religião (viu Edu...eu concordo com o Gresder) Rss
Quero dizer a todos que contribuíram com seus comentários muito bem desenvolvidos e que por fim afloraram em mim uma nova visão do cristianismo.
Fica um recado para todos os “teólogos hereges da blogosfera”:
“Quando o indivíduo se acha tão maduro, ao ponto de não precisar mais sentar-se para aprender...seu próximo estágio é apodrecer”
Abraços heréticos a todos os novos irmãos!
Edsom amigo
ResponderExcluirNão vou te fazer nenhuma pergunta
Não vou te fazer nenhuma pergunta
Não vou te fazer nenhuma pergunta
Não vou te fazer nenhuma pergunta hhhhhuuuuummmmmmmmmmmm
Nem uma questãozinha?
Poxa
Um abraço divergente então
Wagner...obrigado por acatatr ao meu pedido. Mas se vc não questionar, não tem graça!Rsss
ResponderExcluirEntão retiro o que disse tá mano?
Garanto a você: Qualquer pergunta que fizeres, darte-ei uma resposta.
Abraço agradecido!
Bom, então vou escrever também um texto sobre a exclusividade de jesus como caminho para deus. Gresder, creio que a interpretação da parábola é contraditória. Paradoxal.
ResponderExcluirpergunto: se Jesus é o único caminho para deus, o cordeiro morto desde a fundação do mundo (símbolos, símbolos...) mas deus pela sua graça vai chamar a todos os outros homens para o seu reino, prá que Jesus teve que morrer como sacríficio vicário?
Edson, alguns dos meus melhores amigos aqui do Rio não pensam como eu...e eu adoro isso rssss
Acontece Dudusinho que a sua mente é romântica é por isso acredita que para Jesus ser o centro, a historia tinha que ser perfeita e com um final feliz onde todos em todos os lugares e épocas pudessem entender perfeitamente o evangelho e os convertidos seriam indiscutivelmente superiores, e como nessa sua cachola idealista romântica cheia de símbolos redondos e geometricamente perfeito você não vê isso, daí você rejeita o cristocentrismo.
ResponderExcluirMas acontece quem Deus sempre foi muito humano, no velho e no novo testamento e por isso não existe essa perfeição toda que você esperava, daí que Deus como um bom Brasileiro que ele é, ele da um jeitinho de salvar os outros cuja mensagem não chegou, não foi entendida e não teve êxito.
Graça e paz!
ResponderExcluirVimos, agradecer sua atenção dados ao nosso blog e oferecer o selo de 2 mil visitas.
No amor de Cristo
ibca
Meu amigo Gresder, para mim Jesus nunca foi o centro de nada universal. Para mim a história não tinha que ter final feliz. eu lhe disse isso?
ResponderExcluirNem a mensagem de Jesus era universal...lembra de uma frase onde ele diz: "eu vim buscar as ovelhas perdidas da casa de Israel"? e para a mulher sírio-Fenícia ele se espanta e diz: "oh mulher, nem em Israel encontrei tanta fé". Ou seja, Jesus estava centrado no seu povo.
O responsável por universalisar a mensagem de Jesus, que na verdade, era uma mensagem de Jesus segundo sua visão, foi o teu irmão Paulo de Tarso.
Logo, Jesus não pode ser o centro universal de salvação. E isso não tem nada a ver com simbolismo, tem a ver com hermenêutica.
o seu segundo parágrafo eu poderia chamar de teologia hilariante: deus brasileiro dando jeitinho?? Ah, entendi, é um símbolo né? Bom, se assim você crê, então, creia. Não vou discutir mais sua fé. Não discuto fé.
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