sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O sabor de um ato generoso


Pode até ser que não exista BONDADE pura, sem interesse, como próprio fim em si mesma, bondade pela bondade, mas cá pra nós: quando praticada com intenção de agradar, de ajudar, mesmo que no fundo seja pelo prazer e bem-estar que o ato de bondade consciente, desejado, buscando, trás, é muito “gostoso”.
Faz um bem danado pra alma. Redime um pouco nossa alma manchada pelo pecado, pelo mau moral, pelo individualismo, egocentrismo.
Quando digo “ato consciente e intencional de bondade”, me refiro a bondade praticada não por constrangimento – como quando você está distraído, e um mendigo vem, e te pede uma esmola, e você acaba dando pra ele não encher o seu “saco” – ou por coerção – quando fazemos porque sentimos na “obrigação”, seja espiritual (“Deus quem mandou”), ou familiar (“ele é meu parente”) – mas antes, quando você deseja mesmo ajudar, quando parte de você, do seu intimo, querer praticar o bem.
No fim, a pessoa que é mais ajudada concretamente em um ato de bondade, pode ser quem a recebe, mas a principal beneficiada na alma é de quem parte o ato bondoso.

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