segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"Mistérios, meu ultimo esconderijo."

Deus está com seus dias contados, é o que penso. Um dos poucos esconderijos que ele ainda possui é justamente aquele que tornou-se alvo do exame científico. Os mistérios atribuídos a Deus pela falácia da complexidade irredutível, ou seja, se uma coisa é por demais complexa para que a entendamos, logo, fora projetada por Deus. 

Ao longo dos anos muitos se calaram, pois soavam absurdas demais suas teorias sobre a evolução dos organismos. Se existe algo que esses propagadores da teoria do "design inteligente" deveriam fazer é apelar, com lágrimas nos olhos, aos cientistas menos preocupados com a explicação do inexplicável dizendo assim: 

 _Se vocês não entendem como as coisas funcionam, não há problemas, simplesmente esqueçam tudo e digam que Deus as criou. Vocês não fazem a menor ideia de como um impulso nervoso funciona? Tudo bem! Não entendem como as lembranças se fixam em nossos cérebros? Excelente! A fotossíntese é um fenômeno absurdamente complexo? Maravilha! Por favor, não saiam trabalhando em cima do problema, apenas desistam e apelem a Deus. Caro cientista, não estudem seus mistérios. Tragam seus mistérios à nós, pois podemos usá-los. Não desperdicem suas ignorâncias pesquisando por aí. Precisamos dessas preciosas lacunas para usarmos como último refúgio de Deus". 

Santo Agostinho disse de forma bem clara: "Existe outra forma de tentação, ainda mais perigosa. É a doença da curiosidade. É ela que nos leva a tentar descobrir os segredos da natureza, segredos estes que estão além de nossa capacidade de compreensão, que nada nos podem dar e que nenhum homem deveria tentar descobrir" 
 Noreda Somu Tossan