quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Princípios da reciprocidade no relacionamento



Por: Marcio Alves

Toda vez que nos relacionamos com o outro, estamos nos relacionando com Deus – pois Deus esta no outro – e com, e, em nós mesmo.

“O inferno são os outros”, afirma Jean-Paul Sartre.

Com toda licença a Jean-Paul Sartre, mas quero re-significar sua frase, dizendo:

“O inferno sou eu para os outros”

Os nossos maiores problemas – tirando as tragédias naturais e acidentais – advêm do relacionamento com o “outro”.

Jesus como ninguém, falou e nos ensinou princípios de se conviver com o próximo.

Inclusive um texto – em minha opinião – destorcido e empobrecido pela unanimidade evangélica, é o de Mateus capítulo 7:

“Não julgueis, para que não sejais julgados”.

“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.

A interpretação comumente aceita é de que, o “não julgueis para não serdes julgado”, esta relacionado com Deus.

Ou seja, devemos nos cuidar para não julgar os outros, para não sermos julgados e condenados por Deus ao inferno.

Mas eu acredito que, não é bem isso – ou nada disso – de que Jesus se referia.

Aqui, Jesus dá uma aula de princípios e valores relacionamentais:

1-"Não julgueis para não serdes julgados":

Não é uma ameaça divina, mas sim uma constatação.

Se julgarmos os outros, os outros nos julgarão.

Não devemos tentar enquadrar, modelar, padronizar os outros dentro de nossas “medidas morais”.

Ou seja, é de um relacionamento com base na reciprocidade.

Se quisermos ser amados, temos que primeiro amar.

Se quisermos ser recebidos bem, temos que primeiro receber bem.

Se quisermos amizade, temos que ofertar amizade.

Se quisermos carinho, temos que dar carinho.

Se quisermos ser compreendidos, temos que primeiro compreender.

Se quisermos ser perdoados, temos que primeiro perdoar.

2-“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?”

Antes de olharmos para o defeito das outras pessoas, devemos fazer uma introspecção, e analisarmos a nossa vida.

Podemos estar apontando para o argueiro do nosso próximo, sendo que em nossos olhos está uma trave.

Muitas vezes em nossas acusações contra o outro, corremos o sério risco de sermos injustos, pois se não praticamos aquele determinado erro, fazemos outros.

Não podemos nos relacionar com os outros na base da justiça retributiva, do “toma lá da cá”, mas antes do perdão, se não transformaremos a vida dos outros em um inferno e por conseqüência a nossa também.

Pois ninguém vive individualmente, estamos todos interligados, influenciando e sendo influenciados.

Antes de olharmos para os outros, devemos fazer o constante exercício de olharmos para nós primeiro.

3-“Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.

Interessante não é mesmo?!

Apesar de todo relacionamento esta fundamentado na reciprocidade, e, antes de querer mudar as pessoas, precisamos mudar a nós mesmos, porém......Jesus nos ensina, que precisamos “tirar o argueiro do olho do nosso irmão”

Achei fantástico este principio.

O que Jesus esta querendo nos ensinar aqui – em minha opinião – é de que, quando formos tirar o argueiro do olho do nosso próximo, devemos sempre ir a partir da nossa própria experiência – daí a expressão; tirar primeiro a trave do meu olho, para daí e a partir daí, e só daí, tirar o do meu próximo.

Porque ensinamos o que sabemos, mas reproduzimos o que somos.

Em um aconselhamento, não adianta ir com o monte de versículos bíblicos, frases feitas, chavões religiosos, mas antes, temos que aconselhar a partir das nossas próprias experiências.

Exemplo clássico disso é o perdão.

Como posso ensinar aqueles que estão a minha volta o que diz a bíblia sobre perdão, se eu nunca experimentei?

Não seria isto covardia de minha parte?

Aplicar sobre a pessoa aquilo que nunca vivi?

E mais ainda, que autoridade eu tenho, para falar de algo que não pratiquei?

Se não vivi, ou vivo tal experiência na prática da minha vida, eu não posso ensinar para as pessoas qualquer conceito teórico.

É muito fácil e cômodo falar daquilo que nunca passei, pois afinal, só sabe o que é perdão, quem já teve que perdoar.

O discipulado de Jesus, não sé dá com cursinho bíblico, mas é feito no chão da existência humana.

4- “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem”.

Saber a hora de falar, esperar o momento certo para dizer é uma arte da comunicação.

Que principio maravilhoso!

Muitas vezes, o que temos para falar é tão especial, que se falarmos antes do tempo, ou se a pessoa não estiver preparada para ouvir e entender, corremos o sério risco de lançar pérolas aos porcos.

Portanto, não basta como falar e o que falar, tem que saber também a hora de falar.

Em síntese, a regra de ouro do relacionamento pessoal é:

“O que quereis que vos faça os homens, fazeis vós também”.

Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.


29 comentários:

  1. Muito bom os textos ..parabens!!!
    Gostei muito desta frase..“O inferno sou eu para os outros”
    Afinal vcs são de que seita ? rsrsr

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  2. Fala "corinthiano!", Essas férias não acabam nunca é?Rsss

    Até que enfim hein pastor, resolveu dar o ar da graça.Kkkkkkk

    Nem te falo de que seita somos, só sei que ela "Seita"o próximo, "seita" a vida,"seita" o relacionamento e mais importante...ela ACEITA DEUS.

    Abração pastor!

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  3. Marcio Alves, você conseguiu de forma excepcional, derrubar uma das frases mais fortes do Sartre. Estou satisfeito com sua ousadia, embora não ache que devas pedir desculpas para o Jean Paul, pois ele já não está presente.Como você bem pode constatar, Sartre imortalizou-se falando uma das maiores besteiras que se tem notícias.

    Apenas não admiro sua forma de escrita, muitos espaços entre as frases, acabam fazendo os leitores mais dispersos, desligarem-se do sentido no parágrafo.Sugiro que escreva cinco ou seis linhas, aí então pule mais duas.
    É apenas uma sugestão!

    Outra coisa, preste mais atenção aos erros ortográficos, pois seu texto está repleto deles. Esses erros quando são pela digitação, são até perdoáveis, mas quando se repetem demais, demonstra uma certa falta de preocupação com a nossa língua portuguesa, que em minha opinião, é a única coisa que temos obrigação de sermos perfeitos.

    Evite confiar no "Word", ele é o maior vilão da atualidade.

    Ass. Nureda Somu

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  4. Diante de um mundo cada vez mais competitivo falar de relacionamento, parece coisa para os fracos e covardes.

    Apesar que nos tempos de Jesus, notava-se que ele não era aceito porque veio falar de amor perdão ao próximo abrir mão dos direitos á fim de ceder ao outro.

    Relacionamento em todas as esferas é ceder é favorecer, sem pensar em receber algo em troca.

    Jesus é o maior exemplo de relacionamento.
    Se doou pela humanidade.

    Abraços amigaveis.

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  5. O Sergião, finalmente você deu o “ar” da graça em nossa “sala do pensamento”. Rsrsrsrsrsrs

    Como bem disse o Edson, essas férias parassem ser não de um mês, mas de um ano!
    Volta logo pastor!!!!!

    Abraços da seita da “confraria dos pensadores fora da gaiola”. rsrsrsrs

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  6. Márcio, depois do comentário do tal de Nureda, tomei a liberdade de corrigir o texto tá?

    Cara chato meu! Achei que ele só ia pegar no pé do Gresder.

    Mas de qualquer forma, acho que ele tem razão em alguns pontos.

    "Prestar mais atenção"

    "Não confiar no 'word'"

    Afinal sócio, escrever é coisa séria. Rsss...tira os risos!

    O seu txto ficou ótimo irmão, vai ao encontro de tudo aquilo que a gente vem experimentando na blogosfera.

    Abração!

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  7. Caramba Marcio! Faltou um "E" na palavra texto, será que o cara vai criticar? Kkkkkkkk

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  8. Caro Nureda (se de fato você é você. RS) permita-me ter a ousadia de discordar de você, pois eu não acho que Sartre disse besteira ao dizer dizendo que “o inferno são os outros” – muito embora, eu tenha re-interpretado e re-inventado a minha frase em cima da dele, não quer dizer que eu discorde dele completamente.


    Concordo e discordo ao mesmo tempo.
    Eu concordo no sentido de ser o relacionamento com o “outro” muito complexo, pois de fato, nossos grandes problemas – tirando os problemas acidentais e naturais – advêm do relacionamento com o outro.
    Como é difícil se relacionar com as pessoas, pois cada pessoa é um universo de idéias e sentimentos.


    Mas em contrapartida, muito dos muitos problemas das muitas pessoas com seus muitos relacionamentos, possuem sua gênese em nós mesmos!
    Daí a minha frase “o inferno sou eu para os outros”.
    Resolveríamos grande parte dos problemas relacionamentais, se procurássemos ter e fazer em e de nós, o que gostaríamos que os outros tivessem e fizessem por nós.


    Ou seja, ao invés de sermos as vitimas, e de ficar esperando passivamente pelo outro, tomemos nós as atitudes necessárias para um relacionamento sadio e duradouro!


    (Você percebeu caro Nureda, neste meu comentário, como eu aprendi a não dar muitos espaçamentos entre as frases? Rsrrs)


    Outrossim, de fato, não escrevo tão bem as palavras do nosso vernáculo, sou dependente viciado do World. A lógica é simples, se com o World eu escrevo assim, imagina sem ele. Rsrsrsrsrs


    (Falei tanto do Gresder, que estou cometendo tantos erros quando ele. Rsrrsrrs)


    Abraço e volte sempre – independente de quem sejas! rsrsrs


    EDSON!!!! Me salva do Nureda!!! Corrigi logo minha postagem!!!!!!

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  9. Jair, esta sua frase no final do seu comentário resume bem tudo que tentei dizer sobre relacionamento:

    Sua fala: "Jesus é o maior exemplo de relacionamento".

    Tanto com suas atitudes, como também com seus preciosos ensinamentos.

    Abraços

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  10. "Se não vivi, ou vivo tal experiência na prática da minha vida, eu não posso ensinar para as pessoas qualquer conceito teórico". Esta foi a frase que mais me chamou atenção no seu texto e que vem ao encontro de parte do nosso diálogo telefônico doutro dia.

    De fato, é fácil estipularmos normas cuja real implicação na vida das pessoas nós é totalmente desconhecida. Ou seja: é fácil querer tirar o cisco que não está no meu olho mas está no do meu irmão, pois a dor que essa limpeza poderá causar será totalmente ignorada por mim, enquanto que a purificação do meu olho eu teria que sente na pele.

    Grande abraço

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  11. Bela re-interpretação marcinho: eu sou o inferno dos outros!!!! Mas o Sartre também estava certo ao dizer que o inferno são os outros. Relacionamento pode ser uma reciprocidade infernal heeeeee

    Concordo com suas análises do texto bíblico, mas não creio que o amor que Jesus pregou seja assim tão meloso, incondicional. Ele também disse que sua mensagem iria colocar mãe contra filha, pai contra filho, irmão contra irmão. Famílias se dividiriam. E se levarmos em conta como a família era importante para o judeu, podemos ver o impacto dessas palavras. E não poderia ser diferente visto a radicalidade da sua proposta de Reino de deus, diferente de tudo que existia no imaginário judaico.

    abração

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  12. Gostei Márcio, principalmente por estar trocando muitas idéias com Deus nesses últimos meses e dias sobre relacionamentos..., parece que tem algo ainda que Ele quer me falar que não to entendendo muito bem.
    Esses princípios, se seguidos a risca, no mínimo trazem paz..., não vejo motivos pra não praticá-los. É claro que em minha vida de críticas e honestidas comigo mesmo não posso me alegrar por estar dentro deles..., mas luto comigo mesmo pra sarar meus relacionamentos pela prática.
    Mas, o que mais me fascina no exemplo de Jesus é que Ele veio mostrar algo ainda mais excelente que esse princípio da reciprocidade..., como rabino que trazia novas interpretações sobre a lei e os profetas ele trouxe um novo jugo (nome dado ao pensamento que um rabino judeu trazia interpretando as escrituras) pra que carregássemos o do amor incondicional. Ele mesmo não se relacionava com os outros porque esperava algo em troca, mas porque ele amou, e só..., e, apesar de saber que o princípio da reciprocidade traz enormes benefícios para os relacionamentos, curando diversos deles, quero ir além, e perseguir o modelo incondicional...
    Não sou sacro, e não quero ser orgulhoso não..., só percebo que tem relacionamentos que só são curados com o princípio da incondicionalidade...
    De qualquer jeito, mais um ótimo texto!!!
    Abração rapaz!!

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Prezado Márcio


    Esse seu significante texto me fez lembrar Martin Buber, no seu livro ─ “Eu e TU”, onde ele fala da reciprocidade do relacionamento.

    É dele essa construção maravilhosa:

    “Se eu sou eu porque eu sou eu, e tu és tu porque tu és tu ─ então, eu sou eu e tu és tu”.

    “Mas, se eu sou eu porque tu és tu, e tu és tu porque eu sou eu ─ então, nem eu sou eu nem tu és tu”.


    Não sei se você, Márcio, concorda com o Judeu hassídico Buber


    Abçs,

    Levi B. Santos

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  15. Marcinho, vou deixar aqui para o tal nureda o que postei lá no Gresder:

    Nureda, quem é você? se realmente sua intenção é tão somente corrigir os textos postados, quem foi que te pediu tal coisa?

    Suas argumentações são muito bem feitas e significativas. Concordo com você quando diz que um autor subjetivo não deve exigir que seus leitores sejam capazes de decifrar sua subjetividade.

    Mas subjetividade e objetividade na escrita, como você bem sabe, são normais dependendo da forma literária em que você escreve. Ninguém aceitaria que um jornalista escrevesse subjetivamente um fato concreto ocorrido em algum lugar, ainda que muitos o façam; aliás, é possível total objetividade ao escrever?

    A mesma objetividade não seria normal num texto poético, visto que a poesia é a linguagem da alma e do coração.

    Todos nós da "Confraria" que você chamou de coisa de menino, mas que de fato é apenas uma brincadeira de homens-meninos que não têm vergonha de serem felizes, todos nós escrevemos principalmente sobre temas subjetivos, visto que são temas de fé, e não há objetividade na fé, nem mesmo na teologia que se pretende ser uma racionalização da fé.

    Então, como você disse que não vai comentar sobre a subjetividade da fé, cai fora, rapaz, vai perturbar a vida de outro!!!

    Se você de fato não é invenção de alguns de nós (não acredito que seja), então revele-se. Mostra a tua cara, ou então pega tua mala e vai fazer crítica literária nos quintos dos infernos.

    Será que Neruda é o Wagner-barba-de-arão?????

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  16. PÔ Eduardo!!
    Você me xingar de Nureda, Neruda ou Neradu!
    Sacanagem irmão.
    Nós refletimos basicamente sobre teologia, ele não conhece teologia!

    Então N,N,N. Vai se ....!

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  17. Amigo Isaias


    Sem perceber, postei um texto que aborda muitas das muitíssimas questões que conversamos por esses dias.
    Um em especial é esta minha frase que você destacou e comentou complementando-a, de modo brilhante.


    Pois de fato, as pessoas não percebem, principalmente os evangélicos, que é muito fácil e desonesto também, ensinar cobrando das pessoas, conceitos teóricos, não vivenciados no dia-a-dia.


    Por isto, fiz-me um pacto comigo mesmo: “Não aconselharei se não vivi ou vivo as experiências do outro”.
    Neste sentido, a bíblia para mim, não tem nenhum sentido, pois o maior sentido é o sentido da praticabilidade da nossa existência!


    Abraços

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  18. Eduardo Medeiros, não tive “ainda” a oportunidade de visitar o teu blog, seria um dos próximos de minha lista. Mas certamente não seria tão agressivo contigo, como foi comigo. O único que eu questionei foi o Esdras Gregório, e você já sabe o por quê.

    Quanto ao seu ríspido comentário, “vá fazer crítica no quinto dos infernos”, é exatamente o que estou fazendo, pois o “Quinto dos infernos” foi o nome dado ao nosso Brasil pelos portugueses quando aqui chegaram. Provavelmente não aparecerei por lá, não por falta de vontade, e sim, por receio de não ser compreendido.

    Não sei se o teu blog tem aprovação de comentários, assim como o do Wagner, pois não seria justo, eu escrever um comentário analisando tua escrita, e você não aprová-la. Isto é um ato de covardia, pois ao que me parece, a aprovação só existe para que o dono do blog tenha tempo para preparar um argumento, o que seria covardia, por que ele teria chance de pesquisar até mesmo na internet, o que descaracterizaria o blog como “sala de pensamento”.

    Odeio quando os meninos que aqui trafegam, ficam citando os grandes filósofos e autores contemporâneos. Isto denota que na verdade não são pensadores e sim plagiadores, pois um pensador é reconhecido exatamente por pensar seus pensamentos e não pensamentos dos outros.

    Os filósofos do passado trabalharam arduamente, alguns beiraram e outros chegaram à loucura, como você bem sabe. Hoje em dia alguns vivem recitando “frases feitas” somente para impressionar os leitores, que acham que isso é ter conteúdo. Não acho isso!

    Dou um ponto para o Esdras pela criatividade com que escreve, apesar dos erros gramaticais, mas quando a mensagem é subliminar e subjetiva, o cerne do significado fica restrito somente ao autor, por isso critiquei o “comentário” desdenhoso do Esdras, e não seu texto.

    Posso ver que os amigos desse menino chamado Esdras,estão empenhados em defendê-lo, acho tudo isso muito bonito, mas o Esdras que é meu alvo, não deu as caras ainda. Acabou colocando outro texto, só para levantar uma nuvem de fumaça, evadindo-se assim de minhas solicitações de resposta. Lamentável!

    Obrigado!
    Ass. Nureda Somu

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  19. Ô Nureda, Neruda

    A tua opinião sobre como deve ser o blog de outra pessoa não me interessa.

    Se você não sabe, nos blogs mais visitados, todos eles têm moderação de comentários, exatamente para não dar voz à gente intrusa e que nos fazem perder tempo desviando-nos do foco e propósito, como é o seu caso.

    Eu poderia citar alguns nomes de blogs até premiados, onde têm moderação de comentários, e nem por isso são chamados de covardes pelos milhares de visitantes que recebem.

    Outra coisa é dar vós a quem não entende sobre os assuntos tratados no blog. Meu “amigo”, você é soberbo, infantil, babaca e está no lugar errado e na hora errada. Você sim é covarde porque se utiliza da tua formação para denegrir o texto de outras pessoas, falando de forma irônica quando erramos e etc.

    Se fosse eu, aconselharia aos outros peneirarem gente BABACA como você, que desvia o foco e que não quer aprender sobre coisas que fazem parte da nossa realidade.

    Jesus sempre teve problema com fariseus, sempre teve pessoas que o interrogavam não por estarem ávidas ao ensino, mas sim para questioná-lo; ele não só se fechou para essa gente, como também não deu nenhuma explicação. Essa gente diz que me ama, mas os seus corações estão longe de mim.

    Com respeito a você, outro dito da bíblia: Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.
    Não estou te chamando de porco, estou dizendo que você tem o espírito de porco e como tal e segundo Jesus, não posso perder tempo com gente como você.

    Procura o teu caminho e a tua gente.

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  20. Ô Nureda, pelo menos a bronca que eu te dei serviu pra você mostrar sua cara, se é que de fato, é você mesmo.

    E o problema é o seguinte: quem te pediu análise literária? Você chegou intrometendo-se nos textos do Gresder/Esdras e do márcio, apenas querendo criticar o estilo e os erros de cada um e não o conteúdo do texto.

    Esse é o problema: alguém te pediu para ser revisor de texto????

    Meu blog não tem bloqueio nenhum, só vejo os comentários quando são postados. Se quiser visitá-lo, fique à vontade, mas não para comentar sobre minha escrita, pois não preciso de revisor, mas se quiser comentar as ideias, seja bem-vindo.

    E quem disse que citar pensadores do passado denota falta de pensamento próprio?? Da onde vem essa soberba toda???

    Por acaso você formou-se sem ler ou citar autores que vieram antes de você? Você foi capaz de escrever uma monografia, uma dissertação ou uma tese que seja, citando apenas o que você pensa??

    Olha, de novo: vai fazer análise de texto não solicitado na...bom, deixa prá lá, não sou assim tão mal educado.

    OI marcinho, desculpa essa conversa aqui na tua sala.

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  21. EDUARDO, WAGNER e NUREDA

    Podem ficar a vontade para "digladiarem" aqui nesta "sala do pensamento".

    Infelizmente eu não vou poder participar pois tenho uma ilustre visita aqui em casa. (para não falar "bendito" Gresder)

    Inclusive devido a isto, estou ausente das outras "salas dos pensamentos".

    Abraços e boa discussão. (no bom sentido da frase)

    Se sintam em vossas "salas dos pensamentos".

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  22. Caro senhor Nureda

    Em um concílio aqui em Sampa, com alguns integrantes da “confraria dos pensadores fora da gaiola”, chegamos a conclusão de que você não é você um de nós, mas você é somente você de você mesmo.

    Não importando se de fato seja uma personagem fictício, ou verdadeiro.
    Nós; Gresder, Edson e Marcio, pedimos-lhe desculpas se, em dado momento lhe ofendemos, pois pensamos ser você um de nós. Desta forma, como podes observar, gostamos muito de brincar de “xingar” o outro um de nós.

    NureTa Somu, seja bem vindo em nome de todos da “confraria dos pensadores fora da gaiola”.

    Fique a vontade para comentar discordando ou concordando conosco, pois queremos enriquecer as nossas “salas dos pensamentos” com sua capacidade e potencialidade de argumentação analítica literária.

    Lembrando que, o que realmente importa para nós todos, é a essencialidade do texto, não sua forma de escrita. O importante não é a forma de pensar corretamente, mas antes a de se viver vivendo uma vida vivida com vida abundante.

    Desde já, lhe esclareço que todos nós, gostamos muito de brincar – como já podes observar – então se prepare, pois a nossa teologia de nós mesmos é de rua mesmo, sendo feita no nosso chão da existência, e melhor ainda, de maneira descontraída, fazendo amigos, que no final, é o que verdadeiramente importa.

    Portanto, se prepare, pois o nosso dialeto é informal, sendo uma “bagunça” teológica, onde trocamos idéias serias e responsáveis ao mesmo tempo em que nos divertimos, com nossas “brigas” e “discussões” saudáveis e espontâneas.

    Em outras palavras, prepare-se, pois você já faz parte mesmo que seja de maneira inconsciente, mas concreta das nossas discussões, então não ligue se em algum momento pegarmos pesado com você, pois todo peso é leve e divertido, não constituindo uma agressão, mas trocas de “elogios”.

    A não ser que Nureda somus nós mesmos ou nós mesmos somus Nureda Somu mesmo, mesmo não sendo somu nós, se sendo somente Nureda somu tu mesmo.

    De Gresder, Edson e Marcio.

    Abraços

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  23. Não faz mal perguntar:

    Como Gresder está se virando para dar conta de tantos personagens? (rsrsrsrs)

    Gresder, será que você está igual a Shakespeare,dominando como ninguém as falas de muitos personagens?

    Será o teatro, a sua grande cartada nesse momento? (kkkkkkkk)

    Abçs,
    Levi B. Santos

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  24. Mestre Levi

    O Gresder esta aqui comigo na minha casa, e por coincidência o NUREDA não apareceu também.
    Será que isto significa alguma coisa???
    Ou é minha fértil imaginação de desconfiar do Gresder??

    Vamos ver Levi, eu vou ficar na cola do Gresder, não vou deixar ele nem respirar, e vamos ver se o tal de NUREDA vai aparecer por esses dias que o Gresder esta aqui.

    A mentira pode demorar de se descoberta, mas um dia a verdade sempre aparece. Rsrsrsrs

    Abraços

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  25. Nureda por favor apareça pois os caras estão pensando que eu estou sustentando três personagens sem contar comigo mesmo, mas pelo que parece o Nureda é o Eduardo que quer ter o direito de ter dois personagens assim como eu, pois ele que competir comigo, para ver quem é o cara mais f... da blogferra.

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  26. Caríssimos Eduardo Medeiros, Esdras Gregório, Marcio Alves, Edson Moura, Leví Bronzeado, Wagner e Cia Ltda.

    Gostaria de publicamente, retratar-me pelos comentários um tanto quanto maldosos que fiz aos jovens pensadores desta CONFRARIA. No início, achei que o Esdras era um garoto mimado, que precisava ser adorado pelos seus leitores (ainda acho um pouco). Percebi que as discussões acaloradas nesta s salas não passavam de brincadeiras para descontrair, pois os temas abordados são muitíssimos delicados.

    Se sou um homem de verdade ou uma personagem, vocês nunca irão saber. Talvez nem precisem saber disso. Apenas não percam tempo tentando trazer a publico, uma pessoa que prefere não identificar-se. Posso ser uma mulher reprimida ou um pastor evangélico revoltado com a teologia. Ou até mesmo o japonês que provavelmente vocês já viram no perfil.

    Uma coisa é certa: Eu sou um ser vivo e sempre assinarei meus comentários com meu nome verdadeiro, ou seja, aquele que recebi na pia batismal (dos tempos de catolicismo de minha mãe).

    Sei que não fui convidado para rever textos de vocês, e se preferem permanecer com os erros que são mais vícios de linguagem que erros propriamente dito, tudo bem,não mais criticarei.

    Agora discutir teologia, não sei se seria uma boa idéia, pois dificilmente sou vencido em meus debates com os velhos professores de ciências da religião daqui. Quanto ao conteúdo dos textos, farei minha análise e comentarei de forma suave para não ofendê-los.

    Gresder, certamente você não sou eu.

    Eduardo, seu último comentário deixou implícito que você sou eu.

    wagner, não fique zangado, você é um dos maiores comentaristas da CONFRARIA.

    MarTio, meu nome não é NureTa, parem com esses erros propositais por favor.

    Obrigado!
    Nureda Somu

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  27. Nureda você é o maior presente é enigma que recebemos estes últimos dias.

    Não só isso como, o nosso calcanhar de Aquiles, pois você nos quebraste de tal forma que não conseguimos definir quem você é. Pois você sabe de um geito nos excitar e nos confundir com maestria, como um julgamento divino sobre nossas ireverencias teologias.

    As veses pensamos ser você um de nos, ao mesmo tempo que também pemsamos ser você um totalmente outro.

    Mas afinal seja quem for você, você é muito bem recebido, mas daqui pra frente AGUENTA, pois quer queira ou não, vove já é um de nos.

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  28. Nureda, minha bronca já está dada, e como você mudou o tom e a galera já te recebeu de braços abertos...seja bem-vindo!

    Se você sou eu, fico lisonjeado, pois você escreve muito bem e eu tento fazer a mesma coisa, ainda que não com todo o seu estilo purista.

    Mas uma coisinha que você ainda não entendeu: Entre nós não há competição nenhuma, como você insinuou em

    "Agora discutir teologia, não sei se seria uma boa idéia, pois dificilmente sou vencido em meus debates com os velhos professores de ciências da religião daqui"

    Se você viu competição é por que ainda não nos conhece bem, pois todos somos sim, vaidosos, queremos ser admirados, queremos pensar fora dos padrões teológicos cristãos tradicionais; mas tudo isso é por que somos Humanos, demasiadamente humanos (como disse o Gresder uma vez).

    Mas não há entre nós competição. Há construção. Eu aprendo com esses caras, trocamos ideias e fazemos "teologia de rua" como diz o Marcinho. Cometemos alguns erros de escrita sim, pois isso, até o limite do tolerável, é tolerável rssss

    Mas a cabeça dessa galera é o mais importante para mim e todas são privilegiadas, não no tamanho, mas no conteúdo, e não é um erro gramatical ou de sintaxe que diminue o brilho desses pensadores.

    Vai lá conhecer a minha sala do pensamento, pois se você conhece teologia na mesma medida que escreve tão bem, queremos você por perto.

    viu, eu sou um cara amigo, sensível e boa praça. Desculpe a bronca inicial, mas é que você chegou muito "Romário" por aqui: folgado e se sentido o "cara".

    abraços

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  29. Olá Marcinho,

    Acho que agora cheguei ao aconchego do meu lar e volei para confraria. rsrs

    Incrível que nossa mensagem em BH para missionários, seminaristas e pastores, foi exatamente sobre a coerência em viver o que ministramos aos outros.

    Não tenho mesmo o que comentar sobre o seu texto, entendo que assimilamos de forma correta os ensinamentos de Jesus.

    Para mim, Satre como outros filósofos, não são os donos da verdade...

    Você é bem sensível e também racional.
    Beijão.

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