quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Esquizofrenia reversa (um transtorno cibernético)


Um caso curioso, mas que servirá de laboratório para desenvolver minha nova teoria psicológica pós-moderna. Conhecemos a esquizofrenia clássica, mas, se não conhecem, vou dar uma pincelada aqui: A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la. Não há argumento nem bom senso que a convença do contrário.Pois bem, mas o caso de meus dois amigos, Marcio Alves e Esdras Gregório é justamente o oposto disso, ou seja, eles caminham por um mundo onde pessoas que de fato existem possam não existir, alegando com veemência que eu seria o criador de tais personagens. Loucura? Não! Obviamente eles estão acometidos pela E.R.M.V.C.R.S (Esquizofrenia Reversa do Mundo Virtual Causada por Redes Sociais, neologismo meu).

Longe de querer me defender das acusações, (até porque eu já tentei fazer de inúmeras maneiras) vejo aí uma possibilidade de explorar o transtorno para que possa assim, colaborar para um desenvolvimento saudável do cérebro de ambos. E que nome daremos a este tratamento? Não preciso criar nada, já existe um nome, e é, Neuróbica.

O nome sugere uma aeróbica para os Neurônios e a base é bem simples: a neuróbica é uma forma dinâmica de exercícios para o cérebro, projetada, essencialmente, para deixa-lo mais ágil e saudável. Dar ao cérebro, sempre que possível, uma atividade extra, evitando assim que a rotina diária acomode e destrua as sinapses. Estes exercícios acabam criando novos e diferentes padrões de atividades nos neurônios no cérebro.

Lembro que uma vez, um desses meus amigos, o Esdras, disse-me que não queria mais ler nada, que já estava satisfeito com o que sabia, ou com o que já havia lido, (o que julgo um grande erro), caracterizando assim uma preguiça mental funcional. Sabemos (sei), que 80% do nosso dia a dia é ocupado por rotinas comuns, que, apesar de terem a vantagem reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito nocivo: limitam o cérebro. Essa repetição de padrões vai, aos poucos, diminuindo ou atrofiando as conexões sinápticas, que como sabemos (sei), precisam de “incentivo” para prosperar. A redução das sinapses neurais, com o passar dos anos, vai limitando a velocidade de raciocínio e começam a surgir falhas na memória das pessoas que não investiram bem em seus cérebros. (fato já constatado em minhas duas cobaias, quero dizer...amigos)

Mas onde quero chegar com este discurso técnico? Simples: Duas perguntas me Vêm à mente: Deixo-os mergulhados em suas dúvidas, acreditando ser eu mesmo o criador de suas musas cibernéticas, ou revelo à eles que tudo não passa de uma grande brincadeira (brincadeira nada, meu trabalho um dia será defendido em teses de doutorado) inventada por mim, apenas para fazer com  que eles parem se se preocupar com seus corpos sarados e comecem a se preocupar com o que realmente interessa para o ser humano, que é, a saúde de seus cérebros? Desgastando um pouco mais o adágio, “Mente sã, corpo são”.

Ou também revelo a eles que não sou eu o inventor das invenções inventadas por suas mentes brilhantes, e que as pessoas que se correspondem com eles por meio de E-mails, Facebook , MSN e Celular existem de verdade, e eu só aproveitei o ensejo para tirar uma com a cara dos dois otários, cabaços e carentes de atenção, revelando assim, que, além de Noreda e Provocador, eu também sou o “Aproveitador”...aproveitador das oportunidades que os trouxas me deram com a desconfiança. Hahahahaha (sorriso psicopata)

Edson Noreda Provocador kah

25 comentários:

  1. Olá.
    Muito bom,adorei a postagem e tudo mais, parabéns.
    Estarei por aqui sempre que possível.
    Até mais

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