sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Por que é tão difícil, as vezes, tomar uma decisão?


"como tá DIFÍCIL DECIDIR!". Quem nunca já se sentiu assim. Como se estivesse numa "sinuca de bico", entre a "cruz e a espada", acuado, numa decisão difícil de tomar.
Mas isso ocorre, não somente em situações ruins, mas também, em boas situações, onde temos que escolher entre opções igualmente boas.
Dessa forma, penso, que todas nossas escolhas pode se enquadrar, em três grandes tipos de "categorias", por assim dizer. Vem comigo em mais uma reflexão.
Há momentos em que teremos que optarmos entre uma escolha BOA e RUIM (primeira "categoria" de escolha). Esta, a meu ver, é a decisão mais fácil das que temos que tomar. Por, geralmente, envolver de um lado benefícios e de outro, malefícios, não há muito (ou quase nada) o que escolher.
Porém, há também decisões que envolve "menor redução de danos" - entre uma opção RUIM e outro RUIM (segunda "categoria" de escolha).
É a famosa frase de que entre perder os dedos e os anéis, optamos por perder os anéis. Esta, se não é a mais complicada, é de longe a situação mais desagradável - o tal do "você prefere morrer de tiro ou de faca?".
Entretanto, é na última "categoria" de escolha, que reside a maior complexidade: a de ter que escolher entre um BOA e BOA (terceira "categoria").
Talvez você diga "essa também é moleza, afinal, escolher entre duas coisas boas é maravilha". Temo que não seja tão fácil e simples assim.
Toda escolha pressupõe ganho e perda. O problema reside na perda: o que estamos perdendo quando escolhemos?
Outro ponto a se considerar - que não vou aprofundar, por não "caber" aqui - é a questão de escolher entre um BEM e outro BEM, entrando assim numa verdadeira "areia movediça".
Lembrei agora do filme "As pontes de Madison", onde uma mulher casada, e com filhos, se apaixona por um homem que decide ir para outro país, e agora, ela tem que escolher entre seu casamento (e família), e seu amante (de ir embora com ele).
Enfim, escolha fácil mesmo é a chamada de "escolha falsa", onde você pensa que escolheu, mas no fundo você não escolheu, de alguma forma você foi "obrigado" por algo maior que você a "escolher".
Há também a escolha de não escolher, de deixar (esperando) que as coisas tome o rumo e decidam por si próprias, mas até isso é uma escolha: a escolha de não escolher.

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