segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ainda é cedo


O nada que preenche o vazio na minha cabeça
decompõe as crenças de infância inchando minha visão.
O coração arde vermelho no nada totalmente branco
e continua sendo um vazio totalmente cheio de nada.

Meu pensamento é esculpido em pedra sabão
desejando crer numa seqüência para a eternidade.
O tempo se encarrega de mostrar que eu não falhei
e que ainda é muito cedo para compreender a origem do novo.

Deus está morto ...

Trancafiado numa floresta de ilusão milenar
brotam idéias semeadas na escuridão da uma mente ainda jovem.
Pensamentos tentam à todo momento ultrapassar o meu crânio
 ainda é cedo para entender as coisas que os velhos já se esqueceram.

Deus está morto...

Minha mente procura a luz em meio às lágrimas
O tremular do fogo que em minha garganta habita
queima permanentemente sem consumir minha tenra carne
e ainda não é tarde para expulsar a voz que clama por liberdade

Deus está morto ..

Meu cérebro parece um calabouço para fugitivos capturados
onde um pequeno golpe pode paralisar-me para sempre.
Por isso, do meu silêncio...grito silenciosamente
e ainda é não satisfaço o desejo de gritar alto.

Deus está morto...

Se em mim houvesse alma, ela tocaria os relâmpagos nas nuvens...
e inerte cairia na areia branca de uma praia qualquer...doce...sangrando.
Extirpando minha vontade de viver no espaço de um tempo
e ainda seria cedo para que o esclarecimento total me abraçasse.

Deus está morto ..

Ele caiu num abismo de palavras cegas...
e me disse para que não fosse ao seu funeral.
Os mortos não freqüentam cemitérios...somente os vivos
Pois ao chegar lá, certamente encontraria um caixão vazio...
cheio do nada que preencheu a vida de todos até aqui .

Deus está morto?



16 comentários:

  1. Belo e profundo poema, meu caro Noreda. E eu faço questão de destacar essa parte:

    “Ele caiu num abismo de palavras cegas...
    e me disse para que não fosse ao seu funeral.
    Os mortos não freqüentam cemitérios...somente os vivos
    Pois ao chegar lá, certamente encontraria um caixão vazio...
    cheio do nada que preencheu a vida de todos até aqui.
    Deus está morto?”

    Assim que li esse espetacular período, tive um “insight”, ou um momento de loucura.
    Ah se o LOUCO pudesse traduzir a linguagem desconexa e ao mesmo tempo límpida que sai do seu INCONSCIENTE!.

    Mas vamos lá. Esse desfecho aqui despertou muito a minha atenção:


    “Pois ao chegar lá, certamente encontraria um caixão vazio...
    cheio do nada que preencheu a vida de todos até aqui .
    Deus está morto?”

    Baseado no que os psicanalistas dizem sobre o INCONSCIENTE: “Não sabermos porque sentimos o que sentimos. Não sabemos porque escrevemos o que escrevemos” — vou me aventurar numa rápida análise sobre o trecho acima:

    “...Mas ao chegarem lá encontraram um caixão(SEPULCRO) vazio... cheio do nada(Ele não está mais aqui – mensagem divina) - que preencheu a vida de todos até aqui.

    LOGO, Deus não está morto (resposta a emblemática pergunta).”

    Como você bem disse, “escrever sobre o “Sepulcro Vazio” é cair num abismo de palavras cegas, pois lá dentro de nós ainda reina uma órdem do “Pai Simbólico”: “Não desdenhe o meu FUNERAL!!!”

    Será que não foste traído pela verdade latente do teu inconsciente cristão? (rsss)

    P.S.: É isso aí velho amigo Noreda, é na poesia que o poeta se desnuda, ao revelar o que está “em oculto” na alma, ou no inconsciente. A linguagem latente da escrita do poeta a gente vai buscar nas entrelinhas.

    MARAVILHOSA CONSTRUÇÃO, ESSA QUE SAIU DO TEU INCONSCIENTE. Parabéns!!!

    P.S (2): “Guarde com carinho essa poesia para ser revisitada daqui há dez anos — ‘AINDA É CEDO’ para ser totalmente interpretada”.

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  2. Edson,

    Caí num torpor... Queria te comentar usando o que escrevi ontem. Não sei se é uma poesia e não sei dizer com a beleza que você sabe, mas trouxe para fora o meu coração.

    Bjs.

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  3. ?
    Dias escuros, sombrios, sem brilho, vida moribunda.
    Mistérios, um mundo de interrogações repetidas.
    Escorrego de espaço, cuidadosa, sutil, medrosa.
    Tento perscrutar no túnel escuro se acolá brilha algum farol.
    Que esperança esta minha que teima em não se esvair.
    Esboço um sorriso nervoso, sinto tremer minhas mãos
    Meu coração está aos trotes, peço-lhe para silenciar.
    Não sei quanto tempo, quanto caminho ainda vou andar.
    Se haverá luz, se haverá vales, bosques, rios ou lama
    Quais as feras ocultas à espreita, se me vão enxergar
    Se enfrentarei a morte ou profundas feridas, ou se ilesa
    Continuarei teimosa em busca do meu destino
    Se neste meu caminhar no escuro, em pedregulhos
    Alguém me mandar parar, por certo estarei surda
    Não resolve gesticular, meus olhos estarão ocupados
    Em não perder de vista a escuridão, eles já vazam ela.
    Não tente me desviar ou tirar os obstáculos do caminho
    São eles que vão me vitalizar, deixe-me desenvolver.
    Se eu gritar, meu grito se imiscuirá no silêncio absoluto.
    Se lágrimas rolarem serão como gotas de chuva
    Lavando meu rosto para que se mantenha sem sinais
    Não quero me deter nestes costumes corriqueiros
    Que são apenas extravasamento do corpo cansado.
    Tenho medo de seguir. Não cogito sequer em retornar,
    Porque esta força curiosa, esta certeza de um segredo
    Submete meu medo à estranheza do prazer da conquista.


    Levi, me analise kkkkkkkkkk Abração.

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  4. Guiomar minha querida, que belo poema hein!? Estavas escondendo o jogo né?

    Levi, examina mesmo a Guiomar, e pode incluí-la no panteão de poetisas em estado latente, prontas para eclodir de seu casulo chamado "mundo".


    Parabéns Guiomar

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  5. Guiomar, eu fico imensamente feliz, apenas por saber que você ainda lê meus textos, e embora eles tenham um "Quê" de ceticismo, você ainda não desistiu de mim. rsss

    Obrigado por fazer parte deste espaço!

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  6. Leví, estou chegando agora da escola, e antes de entrar aqui no outro evangelho, dei uma passadinha lá no "Ensaios e Prosas", mas já lí seu comentário, e não deixei de reparar como você "malandramente" usa letras garrafais para salientas a palavra insconscinete.rsss

    Sem querer dar uma de Hubinho, eu preciso dormir agora pois, levanto Às 04:00, mas responderei ao comentário ainda amanhã.

    Valeu meu mano-véio.

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  7. Primeiramente, este é um dos poemas mais profundos que li ultimamente pela blogosfera. Digno e a altura dos grandes poemas do Levi. Vou repetir aqui meu último comentário lá no Levi.

    "Nós só fugimos daquilo que temos medo ou daquilo que não podemos suportar ou entender. Quando alguém diz enfaticamente que é cético demostra o seu medo do que não pode compreender com a razão.O cético é um escravo da razão. Vendeu sua alma ao racionalismo materialista e fechou os olhos para os processos espirituais que infestam nossa psiqué e sentimentos.
    Nietzsche, creio,negava o Deus que estava morto, que de fato morrera pelas mãos dos prórprios que diziam "cremos nele" mas jamais se livrou do medo de negar esse "Deus desconhecido" que habitava sua psiqué e num momento de puro desarmamento, deixou seu sentimento e espírito dominar sua escrita e nos presentou com essa obra-prima que é a sua confissão: quero me livrar de você, mas tenho medo de jamais conseguir fazê-lo, portanto, me rendo a ti"

    Amigo, não sei se meu comentário é pertinente em resposta ao teu poema. Enfim, é isso.

    abraços

    ah, o poema da Guiomar também é uma pérola.

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  8. Eduardo, você foi o grande "culpado" por este poema existir...isso mesmo! Você! Não por eu buscar no calabouço de meu intelecto inspiração para escrever e sim por acender um estopim que deflagrou este, que considero, um dos mais concisos, embora complexo, dos meus poemas.

    Quem vê de relance, pode até achar que a fonte de inspiração fora o poema do bigodudo alemão, mas não foi, a não ser pelo fato de eu usar a frase "Deus está morto" repetidas vezes, e está por sua vez, ter sido uma das mais famigeradas fala de Nietzsche.

    Diferentemente do que se afirma ser uma declaração de fé suprimida do filósofo, eu acredito que ele não quis passar esta idéia, mas meu argumentos ainda são fragilíssimos para poder refutar este tipo de arquivo, pois, eu nem mesmo conhecia o poema escrito por ele. (ato falho meu).

    Não tenho medo algum de viver sem Deus ou até mesmo afirmar sua inexistência.

    Esta sua fala não fala comigo:

    ""Nós só fugimos daquilo que temos medo ou daquilo que não podemos suportar ou entender. Quando alguém diz enfaticamente que é cético demonstra o seu medo do que não pode compreender com a razão.O cético é um escravo da razão. Vendeu sua alma ao racionalismo materialista e fechou os olhos para os processos espirituais que infestam nossa psiqué e sentimentos."

    Não me considero escravo do racionalismo, não tanto quanto um religioso também o é do transcendentalismo espiritual. E, se ambos vivemos bem assim, que vivamos em harmonia então, pois um dia tombaremos no mesmo túmulo frio...com ou sem Deus.

    Obrigado pela participação capitão....você ainda é fonte de inspiração para mim, e quando eu crescer e ficar "velho" quero ser como você!rss

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  9. Edson,
    kkkkkkkkkkk Me senti a própria poetisa.
    São momentos em que lateja o nosso coração...

    Quano ao seu ceticismo, o que me dói é a causa. Como começou a desilusão. É por que eu creio absolutamente em Deus, que não desisto de você, embora sei que Ele respeita o seu direito de querer ou não ouvi-LO. Vou continuar pondo você diante dEle e esperando.
    Beijão amigo e obrigada pelo incentivo.

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  10. Edu,

    Pérola, foi mais do que eu esperava. Você é tão racional. Poxa Edu, não vou deixar de por aqui meu coração, mas pode me analisar apenas racionalmente.
    Eu sou tua fã.
    Beijo.

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  11. Meu querido Edson Noreda.

    Assim como você, eu não tive medo nem temor de "matar o deus" das religiões. Também vivo muito bem sem esse deus construído pelos sistemas religiosos seja ele quem for, de Alá a Shiva, de Olorum a Javé. (deixemos o Nazareno fora dessa porque eu sei que ele nunca disse que era Deus).

    O que eu nunca vou conseguir matar é algo muito mais essencial que não pode ser morto porque faz parte da minha constituição como ser racional e consciente: o sentimento de dependência(tomando de empréstimo um termo de Schleiermacher); ou seja, o sentimento de dependência para algo além de mim mesmo.

    Isso não tem nada a ver com as teologias que construíram as caras de Deus, não tem nada a ver em ser evangélico ou mesmo cristão, tem a ver com o reconhecimento de que somos seres capazes de transcender a nós mesmos.

    Todos temos esse Sentimento, apesar de nem todos direcioná-lo para a religiosidade institucional. Até o ateu possui esse Sentimento. Mas ao invés de dizer: "amo a Deus, ele diz, "amo a vida e a sua incompreensível aleatoriedade."

    Eu só acredito que a forma mais dinâmica, mais visceral, mais "racional" de usá-la foi a invenção da religião. Se infelizmente a religião se debandou para o "lado negro", o culpado não é o Sentimento, e sim, o que construíram a partir dele.

    Deus não é culpado pelas infâmias que as religiões disseram sobre ele. Por isso meu Deus não tem nome, não tem cara, não tem regra, não tem teologia; ele só "existe" porque o Sentimento em mim existe. Mas não falo com ele(pois falar com ele é a mesma coisa que falar comigo), não presto culto a ele(pois ele não precisa de culto, não é egocêntrico.), não vejo a cara dele.

    interessante que o profeta Jeremias põe na boca de Javé o dito "quando eu vos tirei do Egito eu não lhes pedi culto..."(essa teologia "jereminiana" é incrível); outro caso interessante é o que Javé diz a Moisés: "não podes ver meu rosto e continuar vivendo, no entanto, passarei por ti de costas..."(isso também é incrível simbolicamente falando).

    De tudo isso, o que eu tenho a dizer é: viva bem sem Deus mas viva com amor e ética, isso é tudo o que basta para "Deus".

    Critique os sistemas religiosos que fazem da cara de Deus uma carranca horrível que uma criança não consegue olhar.

    Mas gostaria muito que você não renegasse nem matasse(mesmo porque você não consegueria) o Sentimento.

    abraços

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  12. Gui, pérola, sim. É verdade que eu sou muito racional mas não sou escravo da racionalidade; sou também tão emocional quanto sou racional. Sem portanto, desbancar para o sentimentalismo piegas. Sou equilibrado???? não, não sou, mas busco o equilíbrio sempre.

    Beijos

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  13. Eduzinho,

    Percebi sim, que você é bem sensível. Em tudo que você escreve percebo emoções e as vezes bem fortes, mas não posso negar que você tem uma capacidade de dissecar um texto, com bastante equilíbrio. Daí meu apelo. rsrs
    Beijo.

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  14. Eduardo, à medida que a nossa dialética avança, seus comentários vão se tornando fantásticos. Esse que você inspiradamente postou nessa sala, dever ser guardado para a posteridade.

    Desde longa data estamos dizendo e reforçando que o “sentimento religioso” nada tem a ver com a “religião de mercado”, tão propalada desde os tempos de Constantino.

    Tanto em textos postados como em comentários nos blogs amigos, tenho sido até chato demais, por insistir em querer interpretar o conceito de “inconsciente” como o determinante do sentimento religioso. Tenho talvez sido por demais inconveniente ao declarar que o inconsciente (palavra que ninguém mais suporta ouvir), não pode ser uma simples parte da mente individual. Ele, na verdade, para mim, se constitui em um poder que escapa ao meu controle.

    Só é possível considerar a voz desse “sentimento” se se admitir que o “eu consciente” não é tudo.

    Sentimo-nos impotentes ao admitir que o racional é um círculo menor contido em um maior que não sabemos seus limites. A experiência religiosa autêntica, se choca com o racional, porque ela é caracterizada pela submissão a um poder superior. A grande confusão reinante é quando se quer dar nome ao INDESCRITÍVEL. É contra o maniqueísmo de se dar nome ao inefável, que na verdade o ATEU se revolta e o nega, sem saber que, inconscientemente, através de sua NEGAÇÂO ele está sendo o maior defensor do “sentimento religioso”.

    Por não entender que esse fenômeno é necessário para o nosso equilíbrio psíquico, é que muitos adoraram animais, árvores, ídolos de ouro, etc. No começo da história das civilizações o homem percebia esse SENTIMENTO, era algo que vinha de fora.

    O anseio de se querer dar nome a“indescritível”, foi responsável pela criação dos diversos sistemas religiosos. Entretanto, sabemos hoje, que a grande questão não é a espécie de religião que se tem.

    O essencial não é dar tudo o que se tem de melhor para a Divindade, mas sim mergulhar profundamente no seu ser em si a fim de procurar entrar em contato com a parte de si mesmo que foi perdida.

    O homem do V. T. transferia tudo o que possuía a Deus, mas esse homem, hoje, pede que Ele devolva, pelo menos, parte do que lhe pertencia originariamente - (quem lê, entenda).

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  15. Levi, obrigado pelas palavras.

    Você nos brindou agora com uma revelação rsss

    "A experiência religiosa autêntica, se choca com o racional, porque ela é caracterizada pela submissão a um poder superior. A grande confusão reinante é quando se quer dar nome ao INDESCRITÍVEL. É contra o maniqueísmo de se dar nome ao inefável, que na verdade o ATEU se revolta e o nega, sem saber que, inconscientemente, através de sua NEGAÇÂO ele está sendo o maior defensor do “sentimento religioso”.

    Será que os "novos ateus" e os velhos também poderiam admitir tal processo inconsciente?

    sobre o seu "quem lê entenda", juro que estou me esforçando para captar vossa mensagem, mestre...rsssssss

    Edson, abraços

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  16. Edu, como sempre você se expressa muito bem quando o assunto é falar que é ateu sem se ser...parabéns. Mas como eu já disse em outros textos e comentários, eu não ataco diretamente o Deus da Bíblia, ou do Alcorão, ou de qualquer outra religião. Seria o equivalente a chutar um cachorro que já está morto.

    Pretendo parar de falar um pouco deste assunto nos próximos anos. Para mim, não existe deus algum, também não me restou nenhuma lembrança boa do tempo eu que acreditei...não apenas no deus Javé, mas também no Deus originador de tudo...ou do começador da Vida.

    Sei que tanto você quanto o Leví, querem acreditar...ou me fazer acreditar que existe um sentimento nostálgico que vez por outra sai de sua latência e aflora para a superfície de meu ser, digamos, "inconscientemente"...mas eu não posso deixá-los contentes com uma afirmação que não é verdade.

    Acredite! Não sinto saudades de meus tempos de crente. Olha para o passado e o que vejo lá atrás, vejo com os olhos do presente, e por este motivo, o que me causa é frustração. Mas não uma frustração porque era bom acreditar, e sim, porque tomo consciência do tempo que perdi da minha tão efêmera vida.

    É como se diz por aí: Podia ter amado mais...aceitado mais...ter visto o Sol se por mais vezes, pois na transitoriedade da existência, cada minuto deve-se ser aproveitado ao máximo.

    Olho para minha atual situação, e como diz o Leví, ESTOU muito feliz com minha incredulidade na transcendência. O que também pode ser chamado de SER feliz.

    Obrigado a todos você que me ajudaram a encontrar a porta de saída da gaiola...sei que existem perigos lá fora...mas é pra lá que eu quero voar. "Fiquem com Deus"...com toda a ambígüidade que este desejo pode carregar. rss

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